quarta-feira, 24 de março de 2021

Incêndio em campo de refugiados rohingya faz pelo menos sete mortos !

Pelo menos sete pessoas morreram na sequência de um incêndio num campo de refugiados rohingya no sudeste do Bangladesh e que se prolongou desde a tarde de segunda-feira até esta manhã.


O fogo começou por volta das 15h20 de segunda-feira no campo de refugiados localizado na zona de Balukhali, distrito de Cox’s Bazar, e só foi considerado extinto durante a madrugada de hoje, disse à agência EFE o chefe dos serviços de bombeiros, Shahadat Hossain. A mesma fonte disse que foram encontrados sete mortos.

Por outro lado, o comissário-adjunto para os refugiados, Mohammad Shamsud Douza, disse que o incêndio destruiu por completo entre 1000 e 1500 tendas e danificou milhares de refúgios precários ocupados pelos rohingya.

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), as chamas destruíram albergues, centros de saúde, pontos de distribuição de alimentos e outras instalações do campo.

Os refugiados disseram que um hospital de campanha oferecido pela Turquia ficou destruído, assim como os gabinetes de organizações não-governamentais, e que o fogo também atingiu casas próximas do campo.

Em janeiro, um incêndio num outro campo de refugiados destruiu 3500 instalações precárias feitas de bambu e plástico onde vivem os rohingya e, poucos dias depois, a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância denunciou um incêndio premeditado que destruiu quatro centros educativos.

No Bangladesh mantém-se a polémica sobre as intenções do Governo, que pretende instalar cerca de 10 mil rohingya na remota ilha de Bhasan Char, para descongestionar os campos, um processo que começou no passado mês de dezembro com o envio do primeiro grupo de 3500 pessoas. Neste momento, encontram-se na ilha 12.400 rohingya.

Mais de 738.000 rohingya refugiaram-se no sudeste do Bangladesh após as brutais perseguições por parte do Exército da Birmânia contra a minoria étnica muçulmana.

A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou as campanhas de violência contra os rohingya como uma ação de limpeza étnica e possível genocídio, que ainda está a ser investigado por instâncias internacionais.

Os ataques do Exército birmanês contra o povo rohingya ocorreram quando a líder da Liga Nacional para a Democracia, Aung San Suu Kyi, ocupava “de facto” o cargo de chefe do Governo do Myanmar.

Em fevereiro, o Exército prendeu a chefe do Governo, o Presidente e vários ministros e dirigentes do partido governamental, proclamando o estado de emergência e colocando no poder um grupo de generais.

Os militares tomaram o poder alegando irregularidades durante o processo eleitoral do ano passado, apesar de as autoridades eleitorais terem negado a existência de fraudes.

Desde o golpe militar, sucessivos protestos contra a atuação dos militares têm ocorrido diariamente em várias cidades de Myanmar, manifestações que têm sido fortemente reprimidas pelas forças de segurança.

Até ao momento, 250 pessoas morreram durante as manifestações e mais de 2600 pessoas foram detidas, de acordo com os dados da Associação de Auxílio aos Prisioneiros Políticos.

https://zap.aeiou.pt/incendio-campo-refugiados-rohingya-389546

 

terça-feira, 23 de março de 2021

Perto do Abismo - Incógnita sobre se Profecias de Rasputin se podem tornar realidade em 2021... !

Um amigo da família do último imperador russo Nicolau II foi uma das personalidades mais misteriosas da época. O mero fato de que um camponês comum conseguiu subjugar o imperador e sua comitiva à sua influência fala da considerável força emocional de Rasputin. As previsões do conselheiro do último imperador russo não foram datadas mas de acordo com historiadores podem ser relevantes para 2021.

Grigory Rasputin era uma pessoa misteriosa. Um simples camponês que alcançou grande influência na corte do último imperador da Rússia - Nicolau II. Houve muitos rumores misteriosos sobre ele durante sua vida e depois de sua estranha morte.

Mesmo agora, o nome de Rasputin evoca horror em muitos. Além disso ele deixou profecias sobre o futuro. Elas não foram datadas portanto há muitas maneiras de interpretá-las. No entanto muitos acreditam que alguns estão prevendo os eventos do ano em curso, 2021.

Sociedade no limite
 
“O amor vai desaparecer, as pessoas vão ficar à beira do abismo,”

O conselheiro do imperador alertou sobre a morte espiritual e moral do homem. A perda de valores e o enfraquecimento da fé levarão as pessoas à degradação, previu Rasputin.

Terceira Guerra Mundial - em breve?
 
Nas notas de Rasputin três cobras também eram frequentemente mencionadas que “se revezavam na destruição da humanidade” e causavam a morte sucessiva de muitos:

“A humanidade será esmagada pelos passos dos loucos os ignorantes ditarão leis aos sábios e as pessoas acreditarão naqueles que estão no poder.”

Aparentemente estamos falando de guerras mundiais duas das quais já deixaram sua marca histórica sangrenta.

Em apoio a essa teoria também é dito que as profecias de Vanga e Nostradamus também contêm indícios de algum tipo de desastre Mundial. O terceiro já vem em 2021?

Três reis em São Petersburgo
 
Rasputin também deixou mais uma previsão - muitos acreditam que ela antevê uma crise econômica que acontecerá em um futuro próximo:
 
- Um  príncipe sanguinário virá do oeste que vai escravizar pela riqueza e do leste outro príncipe que vai escravizar pela pobreza  - essas vagas previsões de Rasputin, segundo os especialistas estão destinadas a se concretizar nos próximos anos.
 
Aqueles que sobreviverem à Terceira Guerra Mundial segundo o místico serão “limpos espiritualmente” e “três reis” se encontrarão em São Petersburgo. Alguns acreditam que esses serão os profetas que após o Fim do Mundo irão preparar as pessoas para a vinda do novo Messias.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

Invasores do Capitólio podem ser acusados de sedição !

Em quase 250 anos de História, a sedição – um crime de conspiração para derrubar o Governo norte-americano – raramente foi invocada nos tribunais.

Alguns apoiantes do antigo Presidente Donald Trump que invadiram o Capitólio dos Estados Unidos podem vir a ser acusados de sedição, um crime de conspiração para derrubar o Governo.

“Pessoalmente, acredito que as provas apontam nesse sentido, e provavelmente são suficientes”, disse o principal responsável pelas investigações, Michael Sherwin, citado pelo The New York Times.

Foi numa entrevista ao programa 60 Minutes, da CBS, que Sherwin disse que Donald Trump “foi, de forma inequívoca, o íman que levou as pessoas a Washington D.C. no dia 6 de Janeiro”. “Agora, a questão é saber se ele é criminalmente responsável por tudo o que aconteceu durante a invasão.”

A última vez que os promotores federais apresentaram um caso de sedição foi em 2010, quando acusaram membros de uma milícia do Michigan de conspirar para provocar um conflito armado com o Governo.

Depois de terem sido absolvidos, o juiz disse que o Departamento de Justiça norte-americano não conseguiu provar adequadamente que os réus haviam feito um “acordo concreto para se opor à força ao Governo dos Estados Unidos”.

O estatuto da conspiração sediciosa define que quem conspirar para “se opor pela força à autoridade” do Governo ou usar a força “para prevenir, dificultar ou atrasar a execução de qualquer lei dos Estados Unidos” pode ser acusado de sedição.

De acordo com o Público, a entrevista à CBS, no domingo, aconteceu dois dias depois de Michael Sherwin ter deixado de liderar as investigações. Como é habitual nas transições de poder na Casa Branca, a Administração Biden nomeou outro responsável para liderar o gabinete de defesa do Governo norte-americano.

Até ao momento, o Departamento de Justiça apresentou acusações contra mais de 400 pessoas envolvidas na invasão do Capitólio, em Washington D.C..

A ser confirmada, a acusação de sedição poderá estar reservada para os membros de grupos radicais e milícias armadas como os Proud Boys, os Oath Keepers e os Three Percenters.

https://zap.aeiou.pt/invasores-capitolio-acusados-sedicao-389433

 

 

Supremacista branco agride homem de cadeira de rodas com mastro de bandeira nazi !

Um homem foi visto a agredir violentamente um casal, no qual um dos elementos se encontrava de cadeira de rodas. O incidente aconteceu no sábado durante uma manifestação pela liberdade em Calgary, no Canadá.


Identificado como nazi, o agressor foi visto a dar socos num homem que se encontrava de cadeira de rodas, tentando ainda agredir a sua esposa, que o acompanhava.

As imagens que andam a circular nas redes sociais mostram o agressor a vestir uma camisa branca onde se lê “Homem Cristão Branco Orgulhoso”. O homem foi mais tarde identificado como nazi, revela o Raw Story.

O incidente foi relatado pela vítima nas redes sociais: “Hoje lutei contra um nazi”, escreveu a vítima. “Para quem não sabe, hoje é o Dia Mundial do Orgulho Branco e os organizadores da manifestação pela liberdade de Calgary decidiram agir em solidariedade a esses eventos internacionais”.

O homem revela que confrontou o agressor e chamou-o nazi, sendo que nessa altura “ele decidiu agarrar a minha cabeça e depois tentou me empurrar”, explicou, acrescentando que “ele bateu-me três vezes”, sendo que este tentou também agredir a sua esposa.

“Ele decidiu transformar o mastro da bandeira numa arma”, escreveu o homem. Disse ainda que foi arrancado da cadeira de rodas.

O episódio está a causar indignação nas redes sociais, sendo que muitos utilizadores alegam que a polícia tentou acusar os presentes de agressão enquanto estes apenas se defendiam dos manifestantes.

https://zap.aeiou.pt/supremacista-branco-agride-homem-de-cadeira-de-rodas-com-o-mastro-da-bandeira-nazi-389314

 

Serviços de inteligência revelam que Irão ameaçou base do Exército em Washington !

O Irão ameaçou atacar uma base norte-americana em Washington e também o vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, revelou, este domingo, a agência Associated Press, que cita fontes dos serviços de inteligência dos Estados Unidos. A base em questão, Fort McNair, acolhe efetivos do Exército.


Segundo dois altos funcionários dos Serviços de Inteligência dos EUA, foram intercetadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA), em janeiro, comunicações que mostravam que a Guarda Revolucionária do Irão discutia a montagem de “ataques do tipo USS Cole” contra a base, referindo-se ao ataque suicida, em outubro de 2020, quando uma pequena embarcação se aproximou de um navio da marinha norte-americana, ao largo de Aden, no Iémen, e cuja explosão provocou a morte de 17 marinheiros.

As fontes da AP, que falaram sob condição de anonimato, também revelaram ameaças de matar o general Joseph M. Martin e planos de se infiltrar e vigiar a base. A base, uma das mais antigas do país, é a residência oficial do general Martin.

As ameaças são uma das razões pelas quais o Exército tem pressionado por mais segurança à volta do Fort McNair, que fica ao lado do movimentado distrito de Waterfront, em Washington.

Os líderes da cidade têm lutado contra o plano do Exército, de adicionar uma zona tampão a cerca de 75 a 100 metros da costa do canal de Washington, o que limitaria o acesso até metade da largura do movimentado canal que corre paralelamente ao rio Potomac.

O Pentágono, o Conselho Nacional de Segurança e a NSA não responderam ou recusaram-se a comentar quando contactados pela agência noticiosa.

Numa reunião em janeiro, através de meios digitais, para discutir as restrições propostas, o comandante do distrito militar de Washington, major-general do Exército, Omar Jones, citou “credíveis e específicas” ameaças contra militares que vivem na base.

A única ameaça específica à segurança foi a de um nadador que se aproximou da base e foi detido.

A conversa intercetada foi entre membros da elite da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irão, e centrou-se em possíveis opções militares para vingar a morte do general Qassem Soleimani, em Bagdad, em janeiro de 2020, disseram os dois funcionários dos serviços de inteligência.

Irão só regressa ao acordo nuclear se EUA anularem sanções

Também este domingo, o aiatola Ali Khamenei reiterou, a propósito do acordo nuclear, que o Irão estava pronto para retornar ao cumprimento total do acordo se Washington levantasse as suas sanções.

“A posição do país em relação ao acordo alcançado em Viena em 2015 foi claramente anunciada. Não há como nos desviarmos. A posição implica que os americanos levantem todas as sanções, e então verificaremos se foram de facto levantadas. Se realmente forem, retornaremos aos nossos compromissos”, disse o líder iraniano durante um discurso transmitido pela televisão por ocasião do Ano Novo iraniano.

Khamenei acrescentou que esta posição “é irrevogável”, confirmando o que já tinha anunciado em janeiro.

O Acordo de Viena prevê um alívio nas sanções internacionais ao Irão por troca de restrições no respetivo programa nuclear. Inclui ainda que sejam dadas garantias, verificadas pela ONU, que provem o cumprimento do acordado.

A denúncia do ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, do acordo em 2018 e o restabelecimento das sanções económicas pelos americanos contra Teerão, mergulharam o Irão numa recessão profunda.

Em resposta, o Irão começou, em 2019, a não cumprir alguns dos principais compromissos e, em particular, os sobre os limites impostos pelo acordo sobre atividades de enriquecimento de urânio.

A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca em janeiro, e os esforços para tentar colocar o acordo de Viena de volta em cima da mesa parecem estar em um impasse.

Para prosseguir com o levantamento das sanções, como solicitam os iranianos, Washington exige que Teerão retome a aplicação total e completa do texto.

“Não consideramos as promessas dos americanos verdadeiras. Dizer que o vão fazer no papel e depois manter as sanções na prática não é aceitável”, referiu Khamenei.

https://zap.aeiou.pt/irao-ameacou-base-washington-389351

 

Turquia abandona tratado europeu para prevenir violência contra mulheres !

A Turquia abandonou este fim de semana a Convenção de Istambul, um tratado pan-europeu para prevenir a violência contra as mulheres, assinado por 45 países há uma década.


A saída, anunciada no jornal oficial do Estado, foi tomada por decreto emitido pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que tinha assinado o mesmo tratado enquanto primeiro-ministro em 2011.

A Turquia estava entre o grupo de 14 Estados pioneiros, que assinaram a Convenção do Conselho da Europa sobre a prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica em Istambul, em maio desse ano.

O país eurasiático, que segundo os seus críticos nunca implementou a convenção, torna-se assim o primeiro Estado a abandonar o tratado, depois de ter sido, o primeiro a ratificá-lo.

A intenção do Governo turco de abandonar o tratado, liderado pelo partido islâmico AKP, provocou protestos em massa em várias cidades de todo o país no ano passado.

Erdogan disse em agosto de 2020 que se retiraria do acordo “se o povo o quisesse” e anunciou a sua intenção de criar um tratado próprio.

Grupos islâmicos conservadores pressionaram o AKP para esta retirada, considerando que alguns artigos têm um impacto negativo “na estrutura familiar” e vão contra os “valores nacionais”.

Estes grupos alegam que o texto promove a homossexualidade, utilizando o termo “orientação sexual”, e ataca os valores familiares, descrevendo as relações de “pessoas que vivem juntas” sem especificar se são casadas.

Dentro do próprio AKP, há representantes críticos do abandono do pacto, incluindo algumas deputadas e a KADEM, uma organização de mulheres próxima do partido e cuja vice-diretora é Sümeyye Erdogan, a filha do presidente.

A Turquia registou 284 assassinatos sexistas de mulheres em 2020, de acordo com estimativas de Bianet, uma ONG que tem vindo a recolher estes casos há uma década na ausência de números oficiais.

Para além da Turquia, recorde-se que a Polónia também já mostrou intenções de abandonar a Convenção de Istambul. A decisão foi anunciada pelo ministro da Justiça mas, face à pressão das instituições europeias, o partido no poder, Partido Lei e Justiça (PiS), recuou e garantiu que ainda não foi tomada nenhuma decisão.

https://zap.aeiou.pt/turquia-abandona-tratado-europeu-prevenir-violencia-mulheres-389202

 

“Caso clínico raro e incomum” - Mulher chora lágrimas de sangue durante menstruação !

A jovem de 25 anos dirigiu-se às urgência hospitalares quando percebeu que os seus olhos estavam a derramar lágrimas de sangue. O acontecimento coincidiu com o facto da mulher estar em período menstrual, sendo que este foi o segundo episódio nos últimos dois meses. O caso aconteceu na Índia.


O ciclo menstrual pode ser muito doloroso para muitas jovens e adultas, mas esta é a primeira vez que os médicos se deparam com uma situação assim.

Segundo o Live Science, por vezes a menstruação pode desencadear sangramento cíclico fora do útero. Esse sangramento incomum pode ser desencadeado por alterações hormonais e menstruação, de forma semelhante à endometriose.

Embora as lágrimas da mulher parecessem alarmantes, quando os médicos a examinaram, descobriram que os seus olhos não estavam com nenhum problema e as lágrimas de sangue não eram acompanhadas de dores de cabeça, tonturas ou outros sintomas de um problema de saúde.

Também não havia qualquer sinal de anormalidade na vias nasais, glândulas lacrimais ou nas próprias lágrimas de sangue, disseram os investigadores na revista BMJ Case Reports.

Após a análise, os médicos perceberam que a jovem estava com um problema menstrual onde existe um “sangramento cíclico em órgãos extrauterinos durante a menstruação”. Além dos olhos, esta situação pode causar sangramento do nariz, orelhas, pulmões, mamilos, intestinos “e até mesmo da pele”.

De acordo com os especialistas, alguns tipos de tecido ocular são afetados por alterações hormonais. Por exemplo, a curva e a espessura da córnea podem variar “durante as diferentes fases do período menstrual, gravidez e lactação”, o que também pode explicar por que razão a menstruação da mulher desencadeou um sangramento nos olhos.

Os médicos trataram a jovem com anticoncecionais orais e, após três meses de terapia hormonal não houve mais nenhum incidente de sangramento adicional.

“Este é um caso clínico raro e incomum”, referiram os médicos, acrescentando que não havia nada semelhante descrito em qualquer literatura científica recente.

No entanto, sublinham que são necessárias mais pesquisas para entender exatamente o que causou as lágrimas de sangue e para determinar como a condição pode ser tratada de forma eficaz a longo prazo.

https://zap.aeiou.pt/mulher-chora-lagrimas-sangue-389273

 

Máscaras e distanciamento social “podem durar anos”, defende epidemiologista britânica !

Mary Ramsay, epidemiologista que integra a Public Health England (agência de saúde pública britânica), acredita que as pessoas vão precisar de máscaras e de se distanciar socialmente durante vários anos até que voltemos à normalidade.


À BBC, a responsável do programa de vacinação do Reino Unido disse que é muito provável que o uso de máscara de proteção individual e medidas como o distanciamento físico vigorem durante alguns anos.

“As pessoas já se acostumaram a este tipo de restrições e podem continuar a viver com elas”, argumentou. “Acredito que essas medidas se prolonguem durante alguns anos, pelo menos até que outras partes do mundo estejam tão bem vacinadas quanto nós [Reino Unido], e com os números mais reduzidos também. Só aí poderemos voltar gradualmente a uma situação mais normal.”

Mary Ramsay referiu também que a retoma de grandes eventos, com várias aglomerações de pessoas, requer um planeamento cuidadoso e instruções claras.

No domingo, Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, disse que o país vacinou 873.784 pessoas no sábado, ultrapassando o recorde diário que tinha sido conseguido na sexta-feira. A média de vacinação no país foi de dez pessoas por segundo.​

No Reino Unido, o ritmo da vacinação é positivo, mas Ramsay alerta que “é importante que não haja um relaxamento muito rápido das medidas”. “Temos que ter muito cuidado antes que qualquer uma das restrições em vigor seja levantada.”

Ben Wallace, ministro da Defesa britânico, disse no domingo que é prematuro marcar férias de verão fora das ilhas britânicas, porque os turistas podem trazer variantes resistentes às vacinas das suas viagens ao estrangeiro e prejudicar os esforços da campanha de vacinação britânica.

Em fevereiro, um grupo de assessores científicos do Governo disse que será necessário “manter uma linha de base de políticas que reduzam a transmissão” durante algum tempo.

Entre as medidas destacadas pelos especialistas incluem-se testes e rastreamento contínuos, auto-isolamento e mensagens públicas que encorajam “ações voluntárias para reduzir riscos”.

https://zap.aeiou.pt/mascaras-distanciamento-social-anos-389128

 

 

segunda-feira, 22 de março de 2021

Sobre o Apocalipse na Terra...!


 https://www.ovnihoje.com/2021/03/20/apocalipse-na-terra-vamos-falar-calmamente-sobre-isso-asmr/

Repressão em Myanmar faz cada vez mais mortos ! TikTok bane propaganda e conteúdo violento !

Oito manifestantes birmaneses morreram no domingo em Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, após uma carga policial durante os protestos contra o golpe de Estado militar em Myanmar.


As manifestações têm sido diárias na Birmânia desde 1 de fevereiro, o dia em que os militares tomaram o poder. Até ao momento, 250 pessoas morreram durante as manifestações reprimidas pela polícia e pelo Exército e mais de 2.600 pessoas foram detidas, de acordo com os dados da Associação de Auxílio aos Prisioneiros Políticos (AAPP).

Os opositores ao golpe de Estado manifestam-se de dia e de noite em vários pontos da Birmânia.

Por volta das 16h30 de domingo (23h em Lisboa) foram ouvidos disparos de armas automáticas na cidade, junto do local onde decorriam os protestos. Oito pessoas foram abatidas e mais de 50 ficaram feridas, disse à France-Presse uma fonte hospitalar.

Em Rangum, os manifestantes voltaram a sair às ruas na manhã desta segunda-feira, depois de protestos que se realizaram durante o fim de semana.

Entretanto, a Austrália e o Canadá estão a prestar assistência consular a um casal de consultores australianos retidos nas casas onde se encontravam e que, aparentemente, foram impedidos de sair da residência no momento em que deviam deslocar-se para o aeroporto para abandonarem a Birmânia. Os ministérios dos Negócios Estrangeiros da Austrália e do Canadá ainda não comentaram o assunto.

BBC anuncia libertação do correspondente local

O canal britânico BBC anunciou esta segunda-feira a libertação do seu correspondente local em Myanmar, Aung Thura, que havia sido detido na sexta-feira. A BBC confirmou a libertação, mas não deu detalhes sobre a situação do jornalista, que foi detido por policias ou militares à paisana.

“O jornalista da BBC Aung Thura, que tinha sido detido, foi libertado na Birmânia poucos dias depois da sua prisão”, relataram alguns meios de comunicação britânicos, lembrando que o jornalista foi levado por homens não identificados na sexta-feira na capital, Naypyidaw.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 40 jornalistas foram detidos desde o golpe de estado em 1 de fevereiro, liderado pelo chefe do Exército e líder da atual junta militar, Min Aung Hlaing, que gerou protestos diários em todo o país para pedir o regresso da democracia.

No dia 8 de março, as autoridades anunciaram a revogação das licenças de cinco meios de comunicação: Myanmar Now, 7DayNews, Mizzima, DVB e Khit Thit Media, dificultando a cobertura dos protestos e da repressão militar.

Embora alguns meios de comunicação continuem a publicar notícias na Internet, todas as edições impressas independentes têm desaparecido desde o golpe militar, deixando Myanmar sem uma imprensa em papel livre pela primeira vez em quase uma década.

Alguns jornalistas continuam a reportar, embora com dificuldade devido às pressões das autoridades e limitações técnicas. A junta militar bloqueia a Internet todas as noites, removeu completamente os dados móveis e também censura as redes sociais Facebook e Twitter.

TikTok remove vídeos violentos de Myanmar

De acordo com o The Verge, o TikTok começou a banir contas de pessoas em Myanmar que publiquem conteúdo violento em apoio ao golpe de estado.

Segundo o Rest of World, soldados do governo em Myanmar publicaram centenas de vídeos no TikTok desde que os seus militares tomaram o poder em fevereiro. Os vídeos variam de propaganda tradicional pró-governo, desinformação destinada a confundir os manifestantes e a ameaças de soldados com armas.

A plataforma começou a moderar ativamente este tipo de contas, indicando que as contas só começaram a ver as publicações removidas no início de março.

O atraso a lidar com este tipo de conteúdo ter-se-á devido à falta de moderadores falantes de birmanês.

O objetivo desta medida é minimizar o eventual papel da empresa no conflito.

“A promoção de ódio, violência e desinformação não tem lugar nenhum no TikTok”, disse um porta-voz da empresa. “Quando identificamos a situação em rápida escalada em Myanmar, rapidamente expandimos os nossos recursos dedicados e intensificámos ainda mais os esforços para remover conteúdo violento. Banimos agressivamente várias contas e dispositivos que identificámos que promoviam conteúdo perigoso em grande escala”.

Ativistas e defensores dos direitos defendem que o uso do TikTok para espalhar propaganda do governo em Myanmar tem semelhanças com a forma como os militares do país usaram o Facebook para fomentar a violência e o discurso de ódio contra a minoria Rohingya do país no início dos anos 2010.

https://zap.aeiou.pt/repressao-em-myanmar-faz-cada-vez-mais-mortos-tiktok-remove-389196

 

“Mordaças” e peças censuradas - Jornalistas de Macau acusam governo chinês de controlo e pressão !

As denúncias feitas pelos jornalistas falam em “mordaças” e peças censuradas. Dizem ainda que recusam ser instrumentos de propaganda.


Em declarações ao jornal Público, Catarina Domingues, jornalista que já trabalhou na Teledifusão de Macau (TDM), estação pública, assume estar preocupada com a imposição de “mordaças” aos jornalistas no território que já foi administrado por Portugal.

Esta é uma entre vários jornalistas portugueses em Macau que têm denunciado pressões por parte das autoridades chinesas e diz notar-se uma “apatia e silêncio nos meios de comunicação social e do público em geral”.

As denúncias têm sido feitas, depois da rádio e televisão pública ter exigido aos jornalistas de língua portuguesa e inglesa que seguissem uma política editorial patriótica.

Ainda que a administração da TDM diga que tudo não passa de “especulações e rumores”, a própria Associação de Jornalistas de Macau, que representa jornalistas de língua chinesa, continua a sublinhar que os repórteres não são instrumentos de propaganda.

Também o Sindicato dos Jornalistas já reagiu manifestando “enorme preocupação” e “solidariedade” para com os jornalistas de língua portuguesa e inglesa da TDM.

A antiga presidente da Associação de Jornalistas de Macau, Connie Pang, assumiu que as pressões e controlo existem há mais de uma década e que por várias ocasiões, editores ou diretores receberam chamadas de membros do governo a queixarem-se de artigos, que em alguns casos resultou em peças censuradas.

Os jornalistas queixam-se que as pressões têm vindo a aumentar, principalmente desde os últimos acontecimentos em Hong Kong, onde tem havido protestos pró-democracia.

https://zap.aeiou.pt/jornalistas-macau-acusam-governo-chines-389062

 

Fungo mortal que circula em hospitais encontrado na natureza pela primeira vez !

Cientistas descobriram uma superbactéria mortal num remoto arquipélago indiano. Foi a primeira vez que este organismo multirresistente foi visto na natureza.


De acordo com o Live Science, trata-se do fungo Candida auris, que foi inicialmente descoberto num paciente no Japão, em 2009, e que rapidamente se espalhou por hospitais de todo o mundo.

Este micróbio pode causar infeções graves na corrente sanguínea dos pacientes, sobretudo nos que precisam de cateteres, tubos de alimentação ou tubos para os ajudar a respirar, segundo o site do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

O CDC destaca ainda que estas infeções podem ser difíceis de tratar porque o C. auris costuma ser resistente a vários antifúngicos e pode permanecer em superfícies, tanto que, em 2019, este organismo declarou-o uma “ameaça urgente” à saúde pública.

Anteriormente, cientistas já tinha levantado a hipótese de o aumento das temperaturas, devido às alterações climáticas, ter permitido que o C. auris se adaptasse a elas na natureza e, assim, ter feito com que saltasse para os humanos (cuja temperatura normal do corpo é geralmente muito alta para os fungos conseguirem sobreviver).

Com esta teoria em mente, uma equipa de investigadores analisou amostras do solo e da água de oito locais à volta das Ilhas Andamão, um arquipélago tropical remoto na Índia. Os cientistas isolaram a C. auris em dois: um pântano salgado onde ninguém vai e uma praia com alguma atividade humana.

Em comunicado, a equipa explicou que os fungos encontrados na praia eram todos multirresistentes e estavam mais relacionados com as estirpes vistas nos hospitais, em comparação com os descobertos no pântano.

Um dos isolados no pântano não era resistente aos medicamentos e cresceu mais lentamente em temperaturas altas comparativamente com os restantes.

Segundo Arturo Casadevall, chefe do departamento de Microbiologia e Imunologia Molecular da Universidade Johns Hopkins, a descoberta sugere que este exemplar pode ser uma estirpe “selvagem” do C. auris, ou seja, um que ainda não se adaptou às altas temperaturas corporais dos humanos e de outros mamíferos.

Este estudo, publicado a 16 de março na revista científica mBio, dá alguma força à hipótese do aquecimento global porque, antes de mais, o fungo foi identificado num ambiente natural. Além disso, este caso isolado “mais selvagem” pode ser uma espécie de elo perdido entre o fungo selvagem e aqueles que causam infeções nos hospitais.

Ainda assim, a pesquisa não prova que o C. auris vive naturalmente nas Ilhas Andamão, ou que se originou a partir deste local. É até possível que tenha sido introduzido por pessoas, sobretudo no local da praia.

Se algum dia se vier a comprovar que este fungo veio da natureza e que o aquecimento global foi um fator determinante na sua passagem para os humanos, os investigadores estão preocupados que mais patógenos como este possam dar o mesmo salto.

“Se esta ideia for validada… precisamos de começar a mapear mais estes patógenos que andam por aí para não sermos surpreendidos”, tal como aconteceu com o novo coronavírus, disse Casadevall.

https://zap.aeiou.pt/candida-auris-encontrado-natureza-388279

 

Sons misteriosos são ouvidos em todo o mundo durante o lockdown !

Sons misteriosos são ouvidos em todo o mundo durante o lockdown

Embora sons estranhos nos céus tenham sido ouvidos ao longo da história, o ano passado, durante o lockdown, parece ter sido um período em que os estrondos inexplicáveis aumentaram ​​- meteoros, OVNIs e até mesmo “o fim do mundo” foram todos nomeados como suspeitos

Sons misteriosos e inexplicáveis ​​são ouvidos em todo o mundo há séculos.

A cidade californiana de San Diego é a última a ser atormentada por sons estrondosos que os cientistas não conseguem explicar.

Embora os moradores locais tenham relatado um estranho tremor do solo acompanhando o som alto e estrondoso, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (Geological Survey) relatou que não houve nenhum terremoto ou outra atividade sísmica na área.

Após o primeiro estrondo, o Geological Survey postou que o fenômeno “pode ter sido um estrondo sônico”, acrescentando que tais ocorrências “não são muito incomuns” em San Diego.

Tem havido relatos crescentes de ruídos estranhos em todo o mundo durante o lockdown– nos EUA, México, Eslováquia, Itália, Brasil e Argentina.

Os sons são tão variados quanto generalizados: em Lakewood, Colorado (EUA), um som estridente bizarro foi descrito por um local como “como um trem em uma curva acentuada … talvez feedback de um rádio, trombetas ou baleias …”, enquanto um som ouvido por centenas de pessoas em Bratislava foi descrito como “a respiração de Darth Vader”.

Cerca de 4% das pessoas em todo o mundo dizem que podem ouvir um estranho ruído grave, conhecido por aqueles que o ouviram como The Taos Hum, ou apenas The Hum (O Zumbido).

O Zumbido foi atribuído ao tráfego, à poluição sonora geral e ao estresse da vida moderna, mas nenhuma causa definitiva foi identificada.

David Deming, um geocientista que é uma daquelas pessoas que relata ter ouvido o som estranho, informou que o centro do fenômeno parece estar no Reino Unido, onde O Zumbido tem sido relatado desde o início dos anos 1970.

Os primeiros relatórios parecem remontar à década de 1830.

O Dr. Glen MacPherson criou um mapa de relatórios do Zumbido, o que sugere que o som é ouvido em todo o mundo, com o número de relatórios correspondendo à densidade da população.

Quase todas as culturas têm um apelido para os sons inexplicáveis. Na Índia, as pessoas do Delta do Ganges os chamam de “armas Bansal”, enquanto no Japão os sons são chamados de “Yan”.

Na Bélgica, os sons inexplicáveis ​​do céu são chamados de “mistpouffers” or “fog burps” (arrotos de neblina”, nos EUA são “armas de Seneca”.

Sons misteriosos são ouvidos em todo o mundo durante o lockdown
Embora os estrondos sônicos de aeronaves militares expliquem alguns dos ruídos, os registros de voos militares não combinam com todos os relatórios. Crédito da imagem: depositphotos

Embora em muitos casos os sons sejam considerados como sendo gerados por pequenos terremotos, uma equipe da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill mapeou relatórios estranhos contra dados sísmicos e quase não encontrou correlação.

Um dos pesquisadores, Eli Bird, disse ao Live Science:

“De um modo geral, acreditamos que este seja um fenômeno atmosférico – não achamos que seja proveniente de atividade sísmica.

Presumimos que está se propagando pela atmosfera, e não pelo solo.”

Sons misteriosos são ouvidos em todo o mundo durante o lockdown
Mapeamento das ocorrências do Zumbido pelo mundo. Imagem: thehum.info

Mas estabelecer o que os sons não são não ajuda a determinar o que eles realmente são.

Embora alguns possam ser estrondos sônicos de aeronaves militares, os sons são muito frequentes e difundidos para que todos possam ser contabilizados dessa forma.

Outras explicações que foram apresentadas incluem tsunamis distantes, arrotos de metano do fundo do oceano e especulações mais estranhas, como a atividade de OVNIs e as trombetas de anjos alertando sobre o fim dos tempos.

Algumas das explosões podem ser explicadas por micro-meteoros explodindo quando atingem a atmosfera superior, mas os zumbidos, ruídos no fundo do mar e a respiração de Darth Vader desafiam qualquer explicação atual.

https://www.ovnihoje.com/2021/03/22/sons-misteriosos-sao-ouvidos-em-todo-o-mundo-durante-o-lockdown/

 

domingo, 21 de março de 2021

Policia Judiciária investiga portugueses envolvidos em plano para matar Presidente da Alemanha !

A Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ) tem colaborado com as autoridades alemãs no âmbito das investigações em torno de ameaças de morte ao Presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. Há portugueses implicados num alegado plano de atentado ao governante.


Estas ameaças de morte são atribuídas a um grupo de extrema-direita “com possíveis ligações a Portugal”, conforme avança o semanário Nascer do SOL.

As autoridades alemãs terão apelado à colaboração da PJ que, na passada quinta-feira, realizou várias buscas na Grande Lisboa relacionadas com estas suspeitas, ainda de acordo com o mesmo jornal.

A PJ terá seguido pistas relativas a “registos de tráfego electrónico de sites de grupos nacionalistas”, tendo assim localizado os suspeitos e efectuado “buscas às suas residências”, como atesta a mesma publicação.

Em causa podem estar ligações ao grupo Clandestinidade Nacional-Socialista, mais conhecido por NSU 2.0 que já esteve envolvido em vários atentados bombistas, entre 2000 e 2006, com motivações racistas.

O grupo teria sido desmantelado em 2011. Mas nos últimos anos surgiram suspeitas de que o NSU 2.0 teria enviado diversas ameaças de morte a políticos, advogados e instituições.

Também terão sido encontrados, nos últimos anos, “listas de inimigos” e esconderijos de armas entre grupos de extrema-direita na Alemanha. Além disso, vários agentes da polícia do país foram descobertos por estarem associados a este tipo de movimentos em grupos do WhatsApp.

As investigações em torno do alegado plano de atentado contra o Presidente alemão surgem no âmbito de uma crescente preocupação com o aumento da influência de grupos de extrema-direita no país. Estes grupos manterão ligações internacionais com cidadãos de diversos países e terão também ramificações em Portugal.

O terrorismo de movimentos de extrema-direita abala a Alemanha desde há décadas.

Num discurso a 26 de Setembro de 2020, Frank-Walter Steinmeier, eleito pelo Partido Social Democrata da Alemanha, fez referência a esse “fantasma” que persiste na cerimónia que assinalou o atentado bombista de 1980 no Oktoberfest, em Munique, que matou 30 pessoas e feriu 213, algumas das quais tiveram que amputar membros.

Foi o atentado terrorista mais letal na Alemanha, no pós-II Guerra Mundial, tendo sido cometido por um terrorista que morreu no ataque, com uma bomba artesanal.

Na sua intervenção em 2020, Steinmeier questionou se “as redes de extrema-direita não são levadas suficientemente a sério pelos investigadores criminais“, apontando que podem estar a ser “deliberadamente ignoradas”. Estas palavras podem reportar para o facto de terem sido encontradas ligações de alguns polícias a movimentos nazis.

https://zap.aeiou.pt/pj-investiga-portugueses-envolvidos-plano-matar-presidente-da-alemanha-388964

 

 

Acidente ou encobrimento ? Documentos secretos revelam a verdade sobre o estranho naufrágio do USS Thresher !

Uma coleção de documentos recentemente divulgados sobre o trágico naufrágio do submarino de ataque nuclear USS Thresher em 1963 confirma que a Marinha dos Estados Unidos não encobriu o misterioso acidente e que não houve um único evento ou erro que o tenha causado.


No ano passado, um comandante de submarino reformado venceu uma ação judicial que obrigava a Marinha a divulgar o relatório sobre o que aconteceu ao USS Thresher, que naufragou durante os testes de mergulho em abril de 1963, matando toda a tripulação de 129 pessoas. Desde então, a Marinha divulgou vários documentos que contam a história do naufrágio.

O USS Thresher foi o primeiro submarino de ataque com propulsão nuclear. A classe Thresher foi apenas a segunda a usar o novo casco em forma de lágrima projetado para maximizar a velocidade debaixo de água.

Ao contrário dos submarinos com propulsão convencional, os submarinos com propulsão nuclear conseguiam permanecer submersos indefinidamente e não exigiam um casco eficiente para navegar na superfície.

Os Threshers também foram os primeiros a usar a liga de aço HY-80, mais recente e mais forte. Os submarinos tinham 84 metros de comprimento, 4.369 toneladas debaixo de água e conseguiam fazer submersos durante mais de 30 nós.

Em 9 de abril de 1963, o USS Thresher estava a realizar testes de mergulho a 354 quilómetros a leste de Cape Cod. O submarino notificou os navios na superfície que monitorizavam os testes de que estava a encontrar “pequenas dificuldades” e que ia explodir os seus tanques de lastro para regressar à superfície.

Os técnicos de sonar relataram ter ouvido ruídos misteriosos de “ar a correr”, mas o submarino não conseguiu emergir.

O USS Thresher nunca voltou à superfície e, mais tarde, a Marinha encontrou o submarino em seis pedaços no fundo do Oceano Atlântico. Todos os 129 funcionários a bordo, incluindo 112 membros da tripulação e 17 contratados civis, morreram.

Muito foi especulado e muitas teorias foram propostas. Houve quem, por exemplo, culpasse, as soldas defeituosas que falharam durante os testes, causando um curto-circuito nos sistemas elétricos críticos do submarino e minando a sua energia.

O que aconteceu realmente ao USS Thresher?

A investigação da Marinha sobre o naufrágio permaneceu secreta durante décadas até que James Bryant, um comandante de submarino aposentado dos Estados Unidos que comandou três submarinos da classe Thresher, processou a Força em 2019.

Em 2020, um juiz concordou com Bryant, ordenando a desclassificação de 3.600 páginas de arquivos, que foram agora divulgadas pelo U.S. Naval Institute News.

Enquanto a investigação da Marinha culpou o naufrágio num cano de água do mar que falhou, Bryant e outros especialistas navais acreditam que os arquivos desclassificados mostram que houve vários fatores que criaram o acidente fatal.

De acordo com o painel de especialistas, citados pelo Popular Mechanics, a Marinha dos Estados Unidos estava com pressa para colocar o USS Thresher na frota para combater uma nova classe de submarinos nucleares soviéticos.

Uma expansão da frota de submarinos criou uma demanda por mais tripulações subtreinadas e há quem sugira que as tripulações foram para o mar sem o treino adequado. As próprias tripulações confiavam excessivamente nos sistemas, acreditando que era impossível que os submarinos com propulsão nuclear perdessem energia.

A Marinha disse oficialmente que um cano soldado incorretamente colapsou a bordo do navio, causando uma fuga de água do mar que acabou por causar um curto-circuito no sistema elétrico do navio. As tripulações não conseguiram alcançar o equipamento para impedir a inundação a tempo e os tanques de lastro não funcionaram corretamente.

O historiador naval Normal Friedman acredita que o treino inadequado exacerbou esses problemas, sendo que a tripulação foi incapaz de responder com rapidez suficiente para salvar o navio.

A perda do USS Thresher, bem como do USS Scorpion em 1968, levou a uma reformulação das práticas de treino e engenharia a bordo de submarinos nucleares da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha criou também uma agência especializada, o SUBSAFE, para supervisionar o projeto e a construção de submarinos para garantir que os submarinos pudessem emergir mesmo nas circunstâncias mais terríveis. Graças ao SUBSAFE, a Marinha não perdeu um submarino em 52 anos.

Bryant considera que a divulgação dos documentos é positiva para a Marinha. Durante várias décadas, os críticos acusaram a Força de encobrir o acidente ao manter os arquivos da investigação em segredo.

O conteúdo dos arquivos deixa claro que não houve encobrimento e que a Marinha apenas manteve o segredo para evitar que detalhes operacionais de submarinos nucleares dos Estados Unidos fossem público e beneficiassem os adversários.

https://zap.aeiou.pt/documentos-secretos-revelam-verdade-tras-do-naufragio-do-388629

 

Casa Branca identifica funcionários com historial de consumo de droga e abre-lhes a porta da rua !

A Administração do novo presidente dos EUA, Joe Biden, convidou cinco funcionários a demitirem-se e colocou outros em regime de teletrabalho. Os trabalhadores foram classificados como ocasionais consumidores de marijuana e terão oportunidade de corrigir comportamentos.


Uma investigação interna na Casa Branca identificou vários funcionários com um historial de consumo de droga, incluindo drogas duras, segundo detalha a CNN, o que levou a administração de Joe Biden a forçá-los a demitirem-se.

Por outro lado, outros funcionários encontram-se suspensos ou a trabalhar a partir de casa, em regime de teletrabalho. “Em centenas de pessoas contratadas, apenas cinco já não são funcionárias da Casa Branca”, confirmou no Twitter, nesta sexta-feira, 19, a assessora de imprensa Jen Psaki.

Segundo o jornal, os que foram convidados a sair terão sido os que revelaram um historial relacionado com drogas pesadas, enquanto os consumidores de marijuana vão ser alvo de outro tipo de enquadramento – uma espécie de segunda oportunidade.

A marijuana é legal em 14 dos 50 estados norte-americanos, por isso o uso desta substância não desqualifica imediatamente alguém de servir no gabinete executivo da Presidência dos EUA.

Contudo, vai obrigar a um compromisso dos trabalhadores, se quiserem manter-se em funções, a começar no abandono de tal prática e a acabar na disponibilidade para se sujeitarem a testes de deteção aleatórios.

Enquanto o “bom comportamento” não se confirmar, alguns vão permanecer suspensos e outros em regime de teletrabalho, avança a CNN.

Esta medida de exceção é aplicada apenas a funcionários que se tenham revelado consumidores ocasionais ao longo do último ano e aos que, por via das suas funções, não precisem de autorizações especiais de segurança.

https://zap.aeiou.pt/casa-branca-funcionarios-droga-389003

 

Um raro pássaro do deserto corre o risco de se extinguir brevemente - A culpa é de uma questão política !

É no Baluchistão, uma província do sudoeste do Paquistão, que habita a espécie abetarda houbara. Contudo, este pássaro encontra-se em vias de extinção e a culpa é de uma política que permite que grandes figuras do Médio Oriente possam caça-lo.


A província do Paquistão abriga mais de 300 espécies de pássaros, sendo a abetarda houbara uma das mais raras. Embora a caça da espécie seja proibida para os habitantes locais, o Governo do Paquistão permite que a realeza árabe mate os animais durante as viagens anuais.

“Muito dinheiro é deitado fora quando começa a época de caça. São montadas tendas, os árabes trazem os seus SUVs e jatos particulares para circular pela região. É o Governo que beneficia diretamente desta atividade e apenas alguns homens locais são contratados”, conta Rizwan Talpur, uma caçador local.

Durante a época de caça, a zona torna-se proibida para a população, pois as autoridades governamentais assumem o controlo da segurança.

A abetarda houbara é a ave oficial da província de Baluchistão e carateriza-se por ser solitária, o que faz com que seja difícil avista-la. Esta situaçõa aumenta o desejo dos caçadores reais de a caçar.

Nos países do Médio Oriente, a caça desta espécie é considerada um desporto. A sua carne é considerada um afrodisíaco, embora a sua eficácia não tenha sido comprovada cientificamente, refere Sana Baloch, uma veterinária local do Baluchistão.

Na altura das viagens de caça, o Paquistão emite licenças especiais com taxas obrigatórias de 100.000 dólares por pessoa e recebe cerca de 1.000 dólares por cada falcão que os caçadores trazem para matar a abetarda houbara. “Em recompensa, o governo federal espera obter ajuda e favores diplomáticos”, frisa Baloch.

Antes de chegar ao poder, o primeiro-ministro Imran Khan opôs-se à caça da ave no país. No entanto, a prática continua a prosperar sob a sua administração e o Governo não comenta o assunto.

Para a época de caça de 2020-21, os convites foram enviados ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, ao xeque Tamim Bin Hamad Al-Thani do Qatar e às famílias reais dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi e Bahrein.

Uma razão pela qual a política de caça do Paquistão continua sem ser alterada é por que o país tem dependido economicamente dos países árabes em termos de empréstimos e pagamentos de petróleo, lembra o VICE.

Em 2014, foi noticiado que um príncipe saudita matou cerca de dois mil pássaros de uma espécie ameaçada de extinção. “O príncipe matou, sozinho, 1977 aves e as pessoas que o acompanhavam 123”, detalhou a AFP na altura.

https://zap.aeiou.pt/passaro-deserto-extinguir-politica-388612

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...