O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, foi acusado por
outra ex-assessora de assédio sexual, que foi sua assistente executiva e
conselheira de políticas de saúde até novembro do ano passado.
Segundo noticiou no sábado o New York Times, Charlotte Bennett, de 25 anos, indicou que Cuomo lhe fez perguntas sobre a sua vida sexual, se era monógama e se tinha tido sexo com um homem mais velho, factos que diz terem ocorrido na primavera de 2020.
Em junho do mesmo ano, o governador terá dito à jovem que se sentia
sozinho na pandemia, questionando-a: “Quem foi a última pessoa que
abraçaste?”. Charlotte Bennett acredita que estes comentários foram de
natureza sexual, tendo informoado a chefe de gabinete sobre o sucedido,
acabando por ser transferida uma semana depois.
A alegada vítima não solicitou uma investigação formal porque “queria seguir em frente”. Cuomo, de 63 anos, negou os factos e pediu uma investigação independente.
No início do mês, a ex-assessora Lindsey Boylan, de 35 anos, também
acusou o governador de a ter beijado e de lhe ter pedido que jogasse
‘strip poker’ quando se encontravam num jato privado, contando que Cuomo
lhe tocava sem consentimento e fazia comentários inapropriados sobre a
sua aparência, entre 2016 e 2018.
Mais de três quartos dos refugiados sírios podem estar a
sofrer de distúrbios mentais, como transtorno de stress pós-traumático
(TEPT), dez anos após o início da guerra civil no país.
De acordo com um artigo do Guardian, divulgado
esta segunda-feira, a Syria Relief – uma instituição de caridade do
Reino Unido – está a pedir mais investimento nos serviços de saúde
mental para os refugiados, após uma pesquisa com deslocados ter detetado
sintomas de TEPT.
Uma pesquisa com 721 sírios que vivem no Líbano, na Turquia e em Idlib, na Síria, revelou que 84% tinham pelo menos sete dos 15 principais sintomas de TEPT.
“Não saio de casa de maneira alguma, apenas fico na barraca. Às vezes,
tenho episódios de stresse em que tenho vontade de partir tudo e bater
no meu marido”, disse uma mulher no Líbano, que não quis ser
identificada.
A mulher contou que se tem esforçado para recuperar da guerra –
incluindo da batalha por Aleppo, em 2015 – da perda de um filho
recém-nascido devido a uma doença e de uma tentativa de violação.
Medicada por um especialista, indicou que é difícil encontrar o fármaco
por causa da escassez de medicamentos no Líbano.
Segundo o relatório da Syria Relief, apenas 15% dos refugiados no
Líbano afirmam ter acesso a apoio à saúde mental. Entre os sírios
deslocados em Idlib, o número cai para 1%. Na cidade, somente duas das
393 pessoas que participaram da pesquisa não apresentaram sintomas de
TEPT.
Ibrahim Hanano, deputado na cidade fronteiriça de Tel al-Karameh, disse que há uma necessidade desesperada de apoio em áreas rurais.
“Há uma grande quantidade de pessoas que precisam desse tipo de
apoio. Existem pessoas que realmente não conseguem se recuperar, têm
graves lesões psicológicas e físicas”, afirmou. “A única coisa que
podemos fazer é tentar documentar a sua situação”, para transmitir esses
dados “às ONG’s locais” que consigam atuar nessas zonas.
O diretor de comunicação da Syria Relief, Charles Lawley, autor do
relatório, referiu: “Temos muito mais sucesso em obter ajuda para
questões físicas, como alimentos ou educação. Este é o dano que se pode
ver da guerra, mas o que quero mostrar é que há uma enorme quantidade de
danos que não se podem ver – o trauma mental”.
Diana Rayes, pesquisadora norte-americana sobre saúde mental entre
deslocados sírios, disse que a pesquisa da Syria Relief não é suficiente
para tirar conclusões, mas mostrou a necessidade de se dar mais atenção
ao assunto.
“Sabemos que houve impactos multigeracionais de TEPT e traumas na população. Sabemos que isso afetará as crianças nascidas durante o conflito”, apontou Rayes, acrescentando que é importante abordar a saúde mental e o trauma.
Mais de 5,6 milhões de pessoas fugiram da Síria desde 2011 e 6,6 milhões foram deslocadas internamente.
De acordo com a ONU, a situação humanitária no Iémen é muito
grave e o país irá enfrentar a pior fome à qual o mundo já assistiu.
Esta situação pode ser revertida se os seus vizinhos contribuam
generosamente, alertou o chefe humanitário da ONU na passada
quarta-feira. Guterres também já reagiu.
Mark Lowcock referiu que os países do Golfo,
especialmente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que
contribuíram em 2018 e 2019, reduziram drasticamente os seus apoios no
ano passado.
Esta situação forçou as agências internacionais a reduzir a
distribuição de alimentos e outras ajudas humanitárias. Em 2019 os
apoios rondavam os 14 milhões de dólares todos os meses, mas em 2020
apenas se registaram contributos na ordem dos 9 milhões, recorda a Time.
Os 4 milhões de pessoas que não conseguiram receber comida no ano passado “passaram pelo processo longo, lento, brutal, doloroso e agonizante de morrer à fome”, disse Lowcock num entrevista virtual a grupo de jornalistas.
O conflito devastador no país mais pobre do mundo árabe eclodiu em
2014, quando rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão, tomaram a capital do
Iémen, Sanaa, e grande parte do norte do país. Isto levou uma a coalizão
militar árabe apoiada pelos EUA, e liderada pela Arábia Saudita e os
Emirados Árabes Unidos, de modo a intervir numa tentativa de restaurar o
governo do presidente do Iémen, Abed Rabu Mansour Hadi.
O conflito matou cerca de 130.000 pessoas e gerou o
pior desastre humanitário do mundo. Metade das instalações de saúde
foram fechadas ou destruídas e quatro milhões de iemenitas foram
expulsos das suas casas. Para piorar a situaçõa, no ano passado surgiu a
pandemia de covid-19, várias epidemias de cólera e a desnutrição severa
de crianças, que causaram milhares de mortes adicionais.
No entanto, Lowcock realçou que a nova política do presidente dos
EUA, Joe Biden, para o Iémen visa terminar a guerra de seis anos e
interromper o apoio à coalizão.
O responsável das Nações Unidas disse que agora cabe às partes
beligerantes do Iémen aproveitar a oportunidade construir um governo que
represente “todos” e atenda às necessidades das pessoas, incluindo a
reconstrução da economia e a restauração dos meios de subsistência de
milhões de pessoas. Se isso acontecer, o governo poderá receber apoio
internacional.
Para manter a situação no país “estável”, Lowcock sublinha que o país
necessita de apoios na ordem dos 3,85 mil milhões de dólares.
“Cada dólar conta”
Neste sentido, o secretário-geral da ONU, António Guterres,
pediu hoje aos doadores para que financiem “com generosidade” a ajuda
humanitária ao Iémen, “a fim de evitar que a fome engula” um país que já
devastado pela guerra.
“Cada dólar conta”, garantiu numa conferência virtual co-organizada pela Suécia e pela Suíça. “A fome está a acabar com o Iémen. Temos de correr se queremos evitar que a fome e a inanição roubem milhões de vidas”, alertou Guterres na conferência.
Apesar do apelo, é improvável que a resposta dos doadores atinja os
objetivos da ONU, visto que a pandemia de covid-19 e as suas
consequências devastadoras atingiram as economias de todo o mundo.
O secretário-geral do Conselho de Refugiados da Noruega, Jan Egeland,
que está a realizar uma visita de uma semana ao Iémen, alertou também
que os grupos de ajuda estão “catastroficamente” subfinanciados e
sobrecarregados.
“É ultrajante que as organizações de ajuda tenham de implorar e raspar o fundo da panela para fornecer um mínimo de comida para ajudar a manter os iemenitas vivos, quando os países que fazem a guerra e causam tanto sofrimento ainda estão dispostos a muito mais na luta”, considerou.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken,
liderou a delegação do país na conferência, organizada numa altura em
que a administração Biden tem reunido esforços para pôr fim ao conflito.
Países ricos, como os Estados Unidos, a Arábia Saudita e os Emirados
Árabes Unidos, reduziram drasticamente a ajuda ao Iémen no ano passado
devido às exigências da pandemia, a alegações de corrupção e também ao
receio de que a ajuda possa não estar a chegar aos destinatários
pretendidos nos territórios controlados pelos rebeldes.
A chefe do Governo da Noruega, Ine Eriksen Soereide,
afirmou que seu país vai canalizar 200 milhões de coroas suecas (cerca
de 19 milhões de euros), acrescentando estar “profundamente preocupada”
com a situação.
A China utilizou as medidas para controlar o coronavírus, a
intimidação e restrições de visto para limitar a cobertura jornalística
estrangeira em 2020, dando início a um “rápido declínio da liberdade na
media”, denunciou o Foreign Correspondents’ Club of China (FCCC).
Segundo noticiou esta segunda-feira a agência Reuters,
o relatório anual do FCCC revelou que este é terceiro ano consecutivo
em que os jornalistas indicam não ter havido melhorias nas condições de
trabalho.
“Todos os braços do poder estatal – incluindo os sistemas de
vigilância introduzidos para conter o coronavírus – foram usados para assediar e intimidar jornalistas [estrangeiros], os seus colegas chineses e as pessoas” que estes tentaram entrevistar, indica o relatório.
De
acordo com o documento, as autoridades usaram as medidas de saúde
pública para negar aos jornalistas o acesso a áreas sensíveis,
ameaçando-os com quarentena forçada. Foram também levantadas restrições
de visto.
Pelo menos 13 correspondentes receberam credenciais de
imprensa válidas por seis meses ou menos, disse a FCCC. Normalmente, os
repórteres estrangeiros destacados na China recebem vistos de um ano,
renováveis por iguais períodos. Os jornalistas terão também sido usados
como “peões” nas disputas diplomáticas do país.
O porta-voz do Ministério das Relações Externas chinês, Wang Wenbin,
referiu que as alegações são “infundadas”. “Sempre recebemos a media e
os jornalistas de todos os países para cobrir notícias na China de
acordo com a lei”, disse, indicando que o país se opõe ao “preconceito
ideológico” e às “notícias falsas em nome da liberdade de imprensa”.
A China expulsou mais de uma dezena de jornalistas estrangeiros de
organizações de media norte-americanas em 2020. Washington também
reduziu o número de jornalistas autorizados a trabalhar nos Estados
Unidos (EUA) em quatro órgãos de comunicação estatais chineses.
Em setembro, a Austrália ajudou dois dos seus correspondentes
estrangeiros a deixar a China, após serem questionados pelo Ministério
de Segurança do Estado do país.
Em 2020, as autoridades chinesas detiveram Cheng Lei, um cidadão australiano que trabalhava para a media estatal chinesa, e Haze Fan, um cidadão chinês que trabalhava para a Bloomberg News, por suspeita de colocarem em risco a segurança nacional. Ambos permanecem detidos.
Nicolas Sarkozy foi esta segunda-feira condenado a três anos
de prisão por corrupção e tráfico de influências, tornando-se o segundo
chefe de Estado condenado em França, após Jacques Chirac em 2011.
O ex-Presidente francês foi condenado a um ano
de prisão efetiva e dois anos com pena suspensa, no âmbito do caso das
escutas que remonta a 2014. O antigo chefe de Estado pode ainda recorrer
da sentença.
Sarkozy, que esteve presente na audiência, não irá, no entanto, para a prisão, já que o tribunal o autorizou a ficar detido em casa com uma pulseira eletrónica.
O político de 66 anos, que foi Presidente de 2007 a 2012, foi condenado por ter tentado ilegalmente obter informações sobre uma ação judicial
em que estava envolvido, através de um magistrado, Gilbert Azibert, a
quem ofereceu, em troca, um cargo de prestígio no principado do Mónaco,
em 2014.
De acordo com o jornal Público,
o Tribunal nacional financeiro concluiu que um “pacto de corrupção” foi
estabelecido pelo então Presidente francês e o juiz do Tribunal de
Cassação, Gilbert Azibert, para que Sarkozy pudesse obter informações
confidenciais que lhe diziam respeito no âmbito do caso Bettencourt
– que envolve pagamentos da herdeira multimilionária Liliane
Bettencourt, dona da L’Óreal, a membros do governo ligados ao então
chefe de Estado para financiar a campanha eleitoral de Sarkozy em 2007.
A mulher de Azibert, delegada do Ministério Público, embora não
estando envolvida no processo, também terá movido influências para
recolher informação.
Segundo a condenação do Tribunal Criminal de Paris, Sarkozy “usou o seu estatuto de ex-presidente da República” para obter benefícios, revela o Observador.
“As ofensas prejudicaram seriamente a confiança do público ao incutir
a ideia de que as decisões do Tribunal de Cassação [tribunal superior
de recurso francês] podem ser objeto de acordos privados”, refere ainda a
sentença.
Ainda muito influente dentro dos conservadores, apesar de se ter
retirado da política, Sarkozy garantiu sempre que não cometeu nenhum
crime e que estava ser vítima de uma caça às bruxas. De acordo com o
advogado do político, Thierry Herzog, que também foi condenado no âmbito
deste processo, este foi um caso que envolveu “fantasias” e teve por
base “escutas ilegais”.
Sarkozy torna-se, assim, o segundo Presidente na história moderna de
França a ser condenado por corrupção, depois de Jacques Chirac, falecido
em 2019. Chirac foi julgado e condenado em 2011 num caso de empregos
fictícios na cidade de Paris, mas sem nunca ter comparecido em tribunal,
por motivos de saúde.
Uma
equipe de cientistas da Universidade de Washingtondo Laboratório
Nacional de Los Alamos e da Administração Oceânica e Atmosférica
Nacional (NOAA) descobriu que o conteúdo de água doce do Oceano Ártico
aumentou em 40% nos últimos 20 anos.
Segundo
eles a penetração de água doce no oceano Atlântico pode ter um efeito
catastrófico no clima global. Um estudo relacionado foi publicado na
revista Nature Communications.
Os
cientistas notaram que o acúmulo de água doce no Oceano Ártico é devido
ao derretimento do gelo ártico. Agora ele fica sobre a água salgada e é
sustentado pelos ventos do Mar de Beaufort, formando assim uma espécie
de cúpula.
Se
os ventos diminuírem a água doce penetrará no Atlântico Norte incluindo
o Mar do Labrador e isso terá um efeito catastrófico nas grandes
correntes oceânicas no Oceano Atlântico bem como na circulação de águas
frias e quentes.
Visualização da acumulação de água doce no Oceano Ártico.
Foto: Facebook / Francesca Samsel
Os
pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar o modelo de
circulação do oceano que os ajudou a rastrear a distribuição de água
doce no mar de Beaufort de 1983 a 1995. Verificou-se que a maior parte
da água doce atingiu Labrador através do arquipélago ártico canadense.
Durante
este evento a salinidade do Labrador diminuiu 0,2-0,4 partes por mil.
No momento o volume de água doce do Mar de Beaufort é o dobro da última
vez e chega a 23 mil quilômetros cúbicos.
De
acordo com os cientistas, o impacto exato dessa “bomba” de água doce no
Atlântico não pode ser previsto mas é seguro dizer que terá impacto no
clima de todo o hemisfério norte.
Os cientistas afirmaram anteriormente que o derretimento das geleiras pode ser "Mais Perigoso do que o Coronavírus".
Segundo eles se em um futuro distante a humanidade tiver a chance de
apagar as memórias “cobiçadas” do arquivo isso não funcionará com as
geleiras.
"O derretimento do permafrost na Sibéria e no Himalaia está liberando as bactérias e Vírus mais Antigos"
O
permafrost ou pergelissolo (em português) é o tipo de solo encontrado
na região do Ártico. É constituído por terra, gelo e rochas
permanentemente congelados (do inglês perma = permanente, e frost =
congelado, ou seja: solo permanentemente congelado).
Em alguns países asiáticos, quintas de procriação de tigres
exploram até ao tutano o valor económico do animal, submetendo-o a
condições de vida degradantes.
Tigres já foram puderam ser encontrados em grande parte da Ásia, do
leste da Turquia à Sibéria e Indonésia. Hoje, eles estão reduzidos a
viver em apenas 6% da sua área anterior. Em muitas dessas áreas, os
tigres já nem são mais avaliados como animais selvagens à solta, mas
apenas como produtos para lucro financeiro, valendo mais mortos do que vivos.
Tigres em partes do leste e sudeste da Ásia podem vir engarrafados, vendidos abertamente em centros de criação industrial como vinho de osso de tigre, uma mistura que supostamente trata a artrite, reumatismo e até impotência. Eles também vêm em pratos,
cozinhados e preparados para ricos empresários e burocratas ávidos
exibirem o seu status social elevado, servidos em salas de jantar
enfeitadas com caros tapetes de pele de tigre.
O comércio começa com uma estimativa de 8.000 tigres mantidos em cativeiro
numa série de quintas por toda a China e também em Laos, Tailândia e
Vietname, muitas vezes em condições terríveis. Muitos estão alojados em
pequenos recintos espartanos de cimento, mal grandes o suficiente para
oferecer qualquer oportunidade até mesmo para os exercícios mais leves.
Tigres criados pelos seus ossos são frequentemente desnutridos, as
suas mortes deliberadamente induzidas pela fome. Como explica um
trabalhador de um parque de tigres no norte da China, “um esqueleto é, no final do dia, apenas um saco de ossos. Quem é que se importa com a aparência quando está vivo?”.
Os tigres criados pela sua carne sofrem um destino diferente, frequentemente bombeados com líquido e alimentados à força para torná-los o mais gordos possível,
já que o valor de uma carcaça para comida é medido apenas pelo peso. No
final das suas vidas, muitos mal conseguem ficar de pé, os seus
estômagos rastejam pelo chão. E uma pele é uma pele – desde que o tigre
não esteja ferido, a pele ainda terá valor, independentemente do peso da
criatura que a carregou.
Embora a maior parte do valor de um tigre seja derivada após a sua
morte, os operadores de quinta de tigres, no entanto, procuram espremer
cada grama de lucro possível durante a vida dos tigres.
Por essa razão, o seu ciclo de vida é gerido em três fases distintas – reprodução, desempenho e colheita
– seguidas por um quarto estágio de produção pós-morte. Em suma, estas
quintas nada mais são do que fábricas de procriação rápida, fornecendo a
matéria-prima para produtos de luxo de alta qualidade.
A tigresa senta-se no topo deste tapete rolante, oferecendo um
suprimento constante de filhotes. Esses filhotes, uma vez nascidos, são
rapidamente removidos da sua mãe para trazê-la de volta ao cio. Os
filhotes são então movidos para áreas de interação onde os visitantes podem pagar para acariciá-los e alimentá-los, proporcionando uma oportunidade perfeita para selfies para as redes sociais.
Um “zoo” de tigres na Tailândia, perto da cidade turística de
Pattaya, empregou algumas táticas bizarras para maximizar o valor de
entretenimento dos animais. Numa barraca, filhotes de tigre envoltos em
casacos de pele de porco podiam ser vistos a serem amamentados por uma
porca, enquanto a poucos metros, uma tigresa agia como ama-de-leite para leitões vestidos com peles de tigre minúsculas.
Filhotes e adolescentes machos mais velhos eram forçados a realizar
truques de circo enquanto outros desfilavam, em grupos, ao redor de
recintos maiores onde os visitantes podiam comprar animais vivos para serem soltos como presas.
Como estes tigres foram criados em cativeiro, muitas vezes não têm a
habilidade de matar, então o gado sacrificial e maltratado
frequentemente precisa de ser removido e abatido manualmente antes de
ser devolvido à arena como pedaços de carne.
Enquanto isso, filhotes fêmeas mais velhos são transferidos para
ocupar o seu lugar na linha de produção. Finalmente, quando uma nova
geração de tigres emerge para assumir essas funções, os animais mais
velhos são enviados para o estágio de colheita. Além de vinho, carne e
peles, há também mercado de olhos, bigodes, dentes, garras e até pénis. Na verdade, quase todas as partes de um tigre recebem um valor financeiro.
As quintas de tigres tornaram-se um grande negócio e, para crescer,
os seus proprietários reconhecem a necessidade de inovação constante.
Por exemplo, uma investigação recente descobriu a existência de joias de osso de tigre rosa produzidas por uma quinta de tigres em Laos.
A cor distinta dos ornamentos é obtida removendo os ossos do tigre enquanto ele está sedado, mas ainda muito vivo.
Denunciantes da Amazon alertam que os dados de milhões de
pessoas estão em risco devido à falta de preocupação da empresa com a
cibersegurança.
A par da Google, Apple, Microsoft e Facebook, a Amazon
é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. No entanto, os
esforços da empresa norte-americana para proteger a informação que
recolhe dos seus utilizadores é inadequada, alertam whistleblowers da empresa.
De acordo com alguns funcionários da Amazon, as falhas de segurança da empresa expõem as informações dos utilizadores a possíveis fugas, furtos e exploração, escreve o POLITICO.
Desde informações do cartão de crédito até dados privados de saúde,
nada está livre de eventuais fugas de informação, tanto na União
Europeia como nos Estados Unidos.
Os funcionários que denunciaram o problema ao POLITICO tentaram alertar os seus superiores, mas dizem ter sido marginalizados ou demitidos da empresa, naquilo que argumentam ser uma retaliação profissional.
Os denunciantes alegam que na Amazon reina uma cultura empresarial
que prioriza o crescimento em relação a outros fatores, como a segurança
dos dados dos clientes, o cumprimento de regras criadas para proteger
essa informação e as carreiras dos funcionários contratados para
sinalizar esse tipo de problemas.
“Imagine se uma empresa do tamanho da Amazon tivesse uma fuga? O problema é que as informações de identificação pessoal de milhões de pessoas estão em risco”, disse um dos ex-funcionários de segurança de informação nos Estados Unidos.
Em resposta, um porta-voz da Amazon garantiu que esta é uma “prioridade máxima de longa data” da empresa.
“Estas alegações imprecisas, não comprovadas e desatualizadas não
refletem o nosso compromisso em manter as informações pessoais seguras. A
Amazon possui políticas, procedimentos e tecnologias de segurança e
privacidade abrangentes e estabelecidas há muito tempo. Auditamos
regularmente os nossos serviços para garantir a conformidade e temos
tolerância zero para funcionários que não seguem as nossas políticas”,
disse o porta-voz da empresta tecnológica.
18 manifestantes foram mortos em Myanmar, este domingo, por
forças de segurança que dispersavam com violência as manifestações
pró-democracia.
As primeiras notícias apontavam para seis vítimas mortais.
Três manifestantes foram mortos em Dawei (no sul do país), enquanto
dois adolescentes, de 18 anos, morreram em Bago (centro), de acordo com
as equipas de resgate. Uma sexta pessoa morreu em Yangon, disse um
ex-deputado do Liga Nacional para a Democracia, partido da chefe de
Governo deposta, Aung San Suu Kyi.
Entretanto, a Comissão das Nações Unidas confirmou que o número de
vítimas mortais subiu para 18, havendo ainda 30 feridos a registar.
“A polícia e as forças militares enfrentaram manifestações pacíficas,
usando força letal e menos do que letal que, de acordo com informações
oficiais recebidas pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos, fez pelo menos 18 mortos e mais de 30 feridos”, informou, citada pela RTP.
“Condenamos veementemente a repressão cada vez mais violenta sobre os
protestos em Myanmar e pedimos aos militares que parem imediatamente de
usar a força contra manifestações pacíficas”, disse Ravina Shamdasani,
porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, em
comunicado.
Myanmar está a viver, este domingo, um novo dia de manifestações em massa, depois da violência policial do dia anterior, quando 479 pessoas foram detidas sob a acusação de “protestos contra o Estado”.
Apesar da repressão, milhares de birmaneses voltaram hoje às ruas para rejeitar o golpe militar de 1 de fevereiro e exigir a libertação dos políticos eleitos detidos, incluindo a líder deposta e Prémio Nobel da Paz.
Até sábado, oito pessoas tinham morrido em resultado
da violência desencadeada após o golpe, três delas mortas a tiro pela
polícia, segundo dados da Associação de Assistência aos Prisioneiros
Políticos na Birmânia, tendo sido detidas desde o início da revolta 854
pessoas, das quais 83 já foram libertadas.
A junta militar, chefiada pelo general Min Aung Hlaing, acusado de
genocídio por alegadamente ter orquestrado a campanha de violência
contra os rohingya em 2017, no oeste do país, afirmou que a polícia
utiliza o mínimo de força contra as manifestações.
Este sábado, avança o jornal Público, o embaixador birmanês nas Nações Unidas, Kyaw Moe Tun, foi afastado pelos militares, um dia depois de ter feito um apelo à comunidade internacional para auxiliar na “restauração da democracia” de Myanmar.
O anúncio da demissão foi feito através da televisão estatal, que
acusou o diplomata de “trair o país”, de ter falado em nome de “uma
organização não-oficial que não representa o país” e de “ter abusado do
poder e responsabilidades de um embaixador”.
Os militares justificam o golpe de estado alegando fraude eleitoral cometida nas eleições legislativas de novembro, nas quais a Liga Nacional para a Democracia venceu por esmagadora maioria.
Tanto os observadores internacionais como a comissão eleitoral
deposta pela junta militar após a tomada do poder negaram a existência
de irregularidades, apesar da insistência de alguns comandantes do
Exército, cujo partido detém 25% dos lugares no Parlamento.
A comunidade internacional tem anunciado sanções contra os líderes do
golpe militar, incluindo o general Min Aung Hlaing, presidente do
Conselho Administrativo de Estado e autoridade máxima em Myanmar.
O Japão nomeou um Ministro da Solidão após um recente aumento
no número de suicídios, exacerbado pela crise provocada pela pandemia
de covid-19.
Estudos recentes mostraram que o Japão tem altos níveis de isolamento social,
em parte atribuídos à sua cultura de trabalhar durante longas horas. O
problema cresceu ainda mais devido à pandemia de covid-19, nomeadamente
no que diz respeito às pessoas que vivem sozinhas.
Em resposta aos apelos contra o isolamento social e o aumento das taxas de suicídio, o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga nomeou o ministro Tetsushi Sakamoto para a recém-criada função de Ministro da Solidão no início de fevereiro, de acordo com o jornal local Japan Times.
Numa reunião com Sakamoto, Suga disse que “as mulheres estão a sofrer
mais com o isolamento [do que os homens] e o número de suicídios está
em tendência crescente. Espero que identifique problemas e promova medidas políticas de forma abrangente”.
“Espero realizar atividades para prevenir a solidão social e o
isolamento e para proteger os laços entre as pessoas”, disse Sakamoto,
em conferência de imprensa.
O novo ministro também estará responsável de promover a participação dinâmica de todos os cidadãos e medidas para reduzir a taxa de natalidade.
O Governo do Japão criou também uma task-force em que diferentes departamentos trabalharão juntos para investigar o impacto da solidão.
Um relatório preliminar revelou um aumento de suicídios ao longo de 2020. De acordo com a Agência Nacional de Polícia, 20.919 pessoas morreram por suicídio
no Japão em 2020 – um aumento de 750 mortes em comparação com 2019 e a
primeira vez que o número subiu face ao ano anterior em 11 anos.
Segundo dados oficiais do governo japonês, em outubro passado, o número de suicídios no Japão foi superior ao número de mortes por covid-19 desde o início da pandemia.
O aumento está amplamente relacionado ao aumento dos suicídios entre
mulheres e jovens. No entanto, o primeiro-ministro japonês sublinhou que
“há muitos tipos de solidão” que precisam de ser resolvidos, apontando
para os idosos que vivem em lares de terceira idade que ficaram particularmente isolados durante a pandemia.
O Japão tem sido consistentemente mal classificado em estudos de
isolamento social. Em 2015, um estudo global realizado pelo gabinete do
país descobriu que 16,1% dos japoneses com mais de 60 anos sentiram que não tinham “ninguém” a quem pedir ajuda – sendo o país com a maior proporção de países, seguido pelos Estados Unidos (13%) e a Suécia (10,8%).
Está a ser construída uma instalação nuclear secreta em Israel, diz a Associated Press
depois de analisar imagens de satélite. Os trabalhos estão a decorrer a
poucos metros do antigo reator do Centro de Pesquisa Nuclear Shimon
Peres, no deserto de Negev, perto da cidade de Dimona.
A escavação, que tem as dimensões de um campo de futebol e provavelmente vários pisos de profundidade, pode vir a abrigar vários laboratórios subterrâneos que reprocessam as hastes do reator para obter plutónio para o programa nuclear israelita. Outras imagens do Planet Labs sugerem que a obra começou no início de 2019 e tem progredido lentamente desde então.
Segundo a Associated Press, a finalização da infraestrutura ainda não é percetível.
Questionado pela agência de notícias sobre as obras que estão a decorrer, o Governo israelita não respondeu às perguntas.
Tendo em conta a sua política de ambiguidade nuclear, Israel nunca
ratificou ou negou possuir armas atómicas. É apenas um dos quatro países
que não assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear – um acordo
internacional que tem como objetivo travar a posse de armas nucleares.
Como avança o The Times of Israel,
ainda não está claro qual é o objetivo desta construção, mas há
especialistas que fazem algumas especulações. “Acredito que o governo
israelita esteja preocupado em preservar e manter as atuais capacidades
nucleares do país”, disse Avner Cohen, professor no Instituto Middlebury, à AP.
Sob a alçada do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu,
Israel mantém as críticas ao programa nuclear iraniano, que, ao
contrário do seu, é monitorizado por inspetores das Nações Unidas. Por
esta razão, os especialistas voltaram a exigir que o país apresentasse
publicamente os detalhes do seu programa.
“Cabe ao governo israelita falar sobre o que está a fazer nesta central secreta de armas nucleares”, disse Daryl G. Kimball, diretor executivo da Associação de Controlo de Armas com sede em Washington.
Com a ajuda de França, Israel iniciou a construção secreta da
instalação nuclear no final da década de 1950 no deserto desabitado
perto de Dimona, a 90 quilómetros de Jerusalém. Durante anos, o país
ocultou o propósito militar do local dos Estados Unidos, agora seu
principal aliado, chegando a alegar que se tratava de uma fábrica de tecidos.
Acredita-se que Israel seja um dos nove países do mundo que possuem
armas nucleares, mas dado ao sigilo das operações, ainda não está claro
quantas armas possui. Contudo, vários analistas estimam que o país tenha
material suficiente para pelo menos 80 bombas.
Não
é apenas a economia que está entrando em colapso. Vivemos em uma época
em que todo o nosso planeta e todos os sistemas que ele suporta estão em
processo de falha. Há muitos por aí que acreditam que se pudermos
apenas reduzir um pouco as temperaturas globais, tudo ficará bem, mas
isso é uma fantasia completa e absoluta.
A
verdade é que tudo está entrando em colapso por causa do nosso
comportamento autodestrutivo, e não alteraremos esse comportamento
autodestrutivo tão cedo. Existem outros que estão em um estado de
negação sobre o que está acontecendo, e eles continuam a promover o
conto de fadas de que tudo vai ser simplesmente maravilhoso e que uma
nova era de ouro de prosperidade para a humanidade está chegando. Você
tem que estar bastante delirando para acreditar nesse tipo de narrativa,
mas há muitas pessoas que acreditam. Nesta conjuntura, todos devem ser
capazes de ver que o tempo está passando em nosso planeta e, neste
artigo, vou compartilhar vários exemplos que reforçam esse ponto. Em
primeiro lugar, de acordo com um novo relatório que acaba de ser
divulgado esta semana, um terço de todas as espécies de peixes de água
doce em todo o planeta estão agora em extinção ... Quase um terço de
todas as espécies de peixes de água doce estão ameaçadas de extinção, de
acordo com um novo relatório divulgado por 16 grupos de conservação na
terça-feira. “The World’s Forgotten Fishes” diz que 80 espécies de água
doce - que constituem mais da metade de todas as espécies do mundo - já
foram declaradas extintas, com 16 desaparecendo somente em 2020. Estamos
perdendo mais de uma espécie de peixe de água doce por mês. Isso é
alucinante. Em outros casos, certas populações de peixes de água doce
sofreram quedas populacionais “catastróficas” ... As populações
migratórias diminuíram em mais de três quartos desde a década de 1970,
enquanto as populações de espécies maiores, pesando mais de 60 libras,
caíram ainda mais “catastróficos” 94 por cento, disse. Se você acha que
isso aconteceu porque as temperaturas globais podem ter subido um pouco,
você não está sendo racional. As temperaturas aumentaram e diminuíram
drasticamente por milhares de anos, mas nunca vimos nada assim. Esta
crise está piorando a cada ano que passa, e centenas de milhões de
pessoas dependem dos peixes de água doce como "sua principal fonte de
proteína" ... Cerca de 200 milhões de pessoas na Ásia, África e América
do Sul dependem dos pescadores de água doce como sua principal fonte de
proteína, disseram os pesquisadores no relatório “The World’s Forgotten
Fishes”. Cerca de um terço dessas pessoas também dependem deles para
seus empregos e meios de subsistência. Este é outro fator que vai causar
a vindoura “fome global” da qual continuo falando. Enquanto isso,
estamos perdendo espécies de insetos em um ritmo impressionante também.
Na verdade, um relatório descobriu que colossais 40 por cento de todas
as espécies de insetos estão à beira da extinção ... Em fevereiro, eles
publicaram a primeira síntese de 73 estudos sobre fauna entomológica em
todo o mundo nos últimos 40 anos, listando lugares da Costa Rica ao sul
da França. Eles calcularam que mais de 40% das espécies de insetos estão
ameaçadas de extinção, e a cada ano cerca de 1% é adicionado à lista.
Isso
é equivalente, eles notaram, ao “episódio de extinção mais massivo”
desde o desaparecimento dos dinossauros. Reduzir ligeiramente as
temperaturas não alterará essa trajetória. A verdade é que isso também
está acontecendo devido ao nosso comportamento extremamente
autodestrutivo. De acordo com o pesquisador australiano Francisco
Sanchez-Bayo, estamos olhando apenas cerca de 100 anos antes que todos
os insetos desapareçam ... De forma assustadora, a massa total dos
insetos está caindo 2,5% ao ano, disseram os autores da revisão. Se o
declínio continuar nesse ritmo, os insetos podem ser eliminados da face
da Terra em um século. “É muito rápido. Em 10 anos você terá um quarto a
menos, em 50 anos restará apenas a metade e em 100 anos você não terá
nenhum ”, disse ao The Guardian o co-autor do estudo Francisco
Sánchez-Bayo, biólogo ambiental da Universidade de Sydney, Austrália.
Uma vez que todos os insetos tenham partido, a humanidade logo o
seguirá. Portanto, isso é algo que não podemos ignorar. Além de tudo, há
alguns anos um estudo determinou que o número de animais selvagens que
vivem no planeta cairia em um total de 67 por cento durante o período de
50 anos de 1970 a 2020 ... O número de animais selvagens que vivem na
Terra deve cair em dois terços até 2020, de acordo com um novo
relatório, parte de uma extinção em massa que está destruindo o mundo
natural do qual a humanidade depende. A análise, a mais abrangente até o
momento, indica que as populações de animais caíram 58% entre 1970 e
2012, com perdas a caminho de chegarem a 67% até 2020. Pesquisadores do
WWF e da Sociedade Zoológica de Londres compilaram o relatório a partir
de dados científicos e descobriram que a destruição de habitats
selvagens, caça e poluição eram os culpados. Alguém pode explicar
racionalmente por que não devemos ficar totalmente assustados com
números como esse? Até a própria raça humana está em declínio. Como
discuti alguns dias atrás, a contagem de espermatozoides masculinos caiu
mais de 50 por cento desde 1973. Quase chegamos a um ponto em que o
homem médio está em uma faixa de contagem de espermatozoides que torna
difícil ter filhos, e este problema continua para intensificar a cada
ano que passa. Para saber mais sobre isso, consulte meu artigo anterior,
intitulado “A ciência prova que o tempo da humanidade está se
esgotando”. O declínio da fertilidade humana foi particularmente
dramático no mundo ocidental, e as taxas de natalidade em algumas nações
ocidentais já caíram abaixo do nível de reposição. Além disso,
pesquisas científicas mostraram que os humanos estão ficando mais
baixos, mais fracos, mais lentos e nossos cérebros estão ficando
menores. Gostamos de pensar que somos o pináculo da história humana, mas
a verdade é que somos um bando de degenerados mutantes. Cada geração
produz mais mutações prejudiciais, e essas mutações prejudiciais são
transmitidas à próxima geração de humanos. Portanto, não apenas o
relógio está correndo para o nosso planeta, mas também para a própria
humanidade. Aqueles que estão tentando convencê-lo de que a raça humana
está prestes a entrar em uma nova “era de ouro” não estão dizendo a
verdade. O tempo está se esgotando e os eventos globais estão crescendo
em um grande crescendo. Infelizmente, a maioria das pessoas não consegue
ver o quadro geral porque estão sendo enganadas de bom grado por
mentirosos que estão dizendo a elas o que querem ouvir.
O
termo “contrainteligência” ou “contraespionagem” nasceu da necessidade
de o governo de uma nação desempenhar atividades para se proteger contra
espionagem, sabotagem e operações terroristas internacionais e da
oposição, em nome de poderes, organizações e pessoas estrangeiras. Ela
faz parte da Segurança do Ciclo de Inteligência, que é uma variedade de
disciplinas de segurança.
Nem todos os países estabelecem suas
agências de serviço de inteligência como parte de uma estrutura
policial, como fez os Estados Unidos com o Departamento Federal de Investigação
(FBI); muitos deles criam órgãos independentes. No Reino Unido, por
exemplo, existe o Serviço de Segurança, também conhecido como MI5, que
está envolvido diretamente com as autoridades policiais. Outros governos
que operam dessa mesma forma são os da Espanha, do Canadá, da França e
da Rússia.
A contrainteligência foi dividida em 3 categorias:
coletiva, defensiva e ofensiva. A coletiva é uma análise da capacidade
de coleta de informações de uma entidade inimiga, enquanto a defensiva é
o estudo que visa procurar na própria organização lugares que possam
ser explorados pelos Serviços de Inteligência Estrangeiros (FIS) –
atualmente “estrangeiros” é uma interpretação para “oposição”. Essa
“oposição pode ser um país, um grupo transnacional ou um grupo
insurgente interno. Já a contraespionagem ofensiva desempenha técnicas
para neutralizar, prender ou expulsar (no caso de diplomatas) os agentes
detectados. Além disso, eles também exploram e manipulam o FIS para
tentar obter inteligência ou prejudicá-los.
O pensamento de Hoover
Em
agosto de 1919, John Edgar Hoover, então com 24 anos, tornou-se o chefe
da nova Divisão de Inteligência Geral do Escritório de Investigação,
que era conhecida como “Divisão Radical”, porque monitorava e
interrompia o trabalho de grupos radicais domésticos ou qualquer tipo de
terrorismo pelo mecanismo de contrainteligência ofensiva em um momento
em que a “ameaça vermelha” – o comunismo – estava crescendo na América e
no mundo.
Dois anos depois, Hoover foi indicado como diretor do
escritório de investigação, o que foi crucial para a criação do
Departamento Federal de Investigação (FBI) em 1935, onde ele permaneceu
por 37 anos como um dos cinco diretores. Conhecido por implementar
modernizações na tecnologia policial, como o arquivo de impressão
digital e laboratórios forenses, ele também se destacou como um homem de
pensamentos extremistas.
Em
1956, Hoover já estava frustrado com as decisões da Suprema Corte dos
Estados Unidos que limitavam cada vez mais a capacidade de o
Departamento de Justiça processar as pessoas por suas opiniões
políticas, especialmente quem era comunista.
Obstinado em derrubar o comunismo crescente do país, ele deturpou a Lei
de Controle Comunista de 1954 e a interpretou como uma espécie de aval
para criar uma campanha secreta contra o Partido Comunista dos EUA.
Por
meio do FBI, ele deu início ao programa secreto Cointelpro, um acrônimo
para Programa de Contrainteligência, que visava desorganizar, expor,
desacreditar e neutralizar o partido comunista, pois o enxergava como um
perigo para a segurança nacional.
No entanto, as intenções de Hoover iam bem mais além.
Máquina de destruição
Sob
a alegação de que queria “proteger a segurança nacional, prevenir a
violência e manter a ordem social e política existente”, o FBI
desempenhou projetos secretos ilegais ao vigiar e destruir todos os
tipos de organizações nacionais ou de oposição e se infiltrar neles,
como fez com o Partido Socialista dos Trabalhadores, o movimentos
antirracismo, grupos de supremacia branca, ativistas do movimento pelos
direitos civis, movimentos feministas, movimentos antiguerra,
organizações ambientalistas e dos direitos dos animais, movimentos
indígenas, movimentos de independência e qualquer outro grupo que
flertasse com o partido de esquerda.
Pela mídia, o Cointelpro
criou uma guerra psicológica ao fabricar fake news para difamar líderes
de grupos e seus associados, expondo documentos e relatórios falsos para
construir uma má reputação deles e humilhá-los publicamente.
Hoover
e outros superintendentes do programa articularam com juízes e
delegados para fazer prisões injustas, assim como para financiar, armar e
controlar organizações paramilitares para atacar e assassinar seus
alvos. Em 1971, por exemplo, o FBI contratou um grupo de extrema direita
formado por ex-membros da organização paramilitar anticomunista
Minutemen e os transformou na Organização do Exército Secreto, que tinha
como alvo grupos, líderes e ativistas do Movimento Antiguerra.
Em
1969, o Cointelpro começou uma verdadeira “caça às bruxas” aos
movimentos negros por considerá-los uma “ameaça radical infestada de
comunistas”. Quando o FBI, em conluio com o Departamento de Polícia de
algum estado, não estava prendendo, assediando e intimidando
testemunhas, retendo e forjando provas e cometendo perjúrio, estava se
organizando para realizar verdadeiras chacinas.
Em 4 de dezembro
de 1969, o ativista e revolucionário afro-americano Fred Hampton,
presidente do Partido dos Panteras Negras, foi assassinado a tiros junto
a Mark Clark durante uma invasão a sua casa pelos policiais de Chicago e
agentes do FBI. Como resultado da influência da Cointelpro e suas
artimanhas, um júri declarou que as mortes de Clark e Hampton foram
“homicídios justificáveis”.
A cadeia de comportamento
O
Cointelpro agia de maneira sistemática para derrubar seus alvos. Seu
primeiro método era se infiltrar, usando agentes para espiar e perturbar
um grupo, minando a confiança e assustando apoiadores em potencial. Em
segundo lugar, vinha o verdadeiro “bombardeio psicológico”, plantando
histórias falsas e liberando informações pessoais negativas na imprensa
para criar uma imagem pública ruim para o alvo.
Além disso, eles
criaram grupos de pseudomovimentos dirigidos por agentes e manipularam
empregadores, proprietários e funcionários para causar problema aos
ativistas. Restringiram o acesso a recursos públicos pressionando
organizações sem fins lucrativos para cortar o financiamento ou apoio
material a essas organizações. O FBI as derrubou criando conflitos
internos, como exacerbar as tensões raciais jogando grupos negros contra
supremacistas brancos e vice-versa. Inclusive, Fred Hampton começou a
ser malvisto dentro do movimento Panteras Negras depois que teve
inverdades espalhadas por infiltrados.
Assediar
e tornar os dissidentes criminosos era considerado o terceiro passo. Os
policiais trabalhavam para apresentar evidências forjadas ou
falsificadas e ensaiavam testemunhos em que cometiam perjúrio. Também
controlavam júris para intimidar ativistas, silenciar apoiadores e
instaurar o medo de organizar qualquer tipo de protesto, pois agentes
infiltrados promoveriam violência contra a polícia.
O quarto
passo, apoiando-se nesse controle do sistema legal que detinham, era o
ataque do FBI e da polícia, que arrombavam, vandalizavam e assassinavam
os dissidentes para tentar enfraquecer cada vez mais os movimentos.
Depois que o Cointelpro foi exposto, ficou determinado que esse tipo de
violência era tão cruel e friamente calculada que só podia ser chamado
de terrorismo.
A exposição
Em
8 de março de 1971, enquanto acontecia a emblemática luta de Muhammad
Ali contra Joe Frazier, alguns ativistas do grupo secreto Comissão de
Cidadãos invadiram o escritório de dois agentes do FBI em Media, na
Pensilvânia (EUA), e roubaram mais de 1 mil documentos ultrassecretos
sobre o Cointelpro. Eles revelaram anos de escuta telefônica,
infiltração e manipulação da mídia para suprimir a dissidência, assim
como assassinatos e a criação de um gabinete de fake news.
No dia seguinte, à exceção do The Washington Post,
todos os jornais se recusaram a publicar uma matéria revelando anos de
orquestração criminosa do FBI. No entanto, não demorou muito para que os
veículos de imprensa fossem cedendo e toda a sujeira do Cointelpro se
chocasse com a derrota de Ali, que inclusive foi perseguido pelo
programa secreto devido ao seu envolvimento com movimentos antiguerra.
Ainda
que em abril daquele ano Edgar Hoover tenha decretado o fim do Programa
de Contrainteligência, a espionagem doméstica continuou, com o FBI
plantando mais de 500 escutas entre 1972 e 1974 e abrindo mais de 2 mil
correspondências de cidadãos norte-americanos. No entanto, nada se
comparou com o que o Cointelpro fez ao destruir limites constitucionais e
tentar silenciar a liberdade civil.
As
cascas de banana são sempre uma ferramenta perigosa utilizada por
personagens de desenhos animados para ferirem seus rivais, mas será que
isso pode realmente ser um perigo na vida real? Apesar de parecer uma
enorme bobagem, diversas pessoas já foram vítimas de acidentes
envolvendo frutas frescas.
Por isso, nós separamos essa lista com 4
casos bizarros de pessoas que acabaram perdendo suas vidas após um
encontro indesejado com uma fruta. Olha só isso!
1. Escorregando na banana
Como dito anteriormente, as cascas de banana
podem ser um verdadeiro instrumento mortal. No dia 2 de julho de 1920,
um jovem garoto morreu atropelado por um caminhão após escorregar nos
restos da fruta em uma interseção na cidade de Newark, nos Estados
Unidos.
Apesar da banana em si não ter sido a real causadora da morte, o artigo escrito na época pelo The New York Times destaca que a fruta teve participação direta no acidente fatal.
2. Morte presidencial
Em
1850, o 12º presidente dos Estados Unidos, Zachory Taylor, não
encontrou a “cereja do bolo” que desejava. Recentemente eleito, Taylor
celebrava sua vitória no espaço que viria a se tornar o Monumento de
Washington sem saber o triste fim que lhe esperava.
Cinco dias
depois, o líder norte-americano morreria em decorrência de cólera, uma
doença causada por uma bactéria presente na água — que, por
consequência, era utilizada para lavar as frutas. De acordo com a lenda
urbana, a tragédia teria sido causada por cerejas infectadas consumidas
no dia da celebração.
3. Coco mortífero
Nada
melhor do que uma água de coco para se refrescar em um dia ensolarado,
certo? Porém, esse fruto pode ser verdadeiramente um terror para os
seres humanos. Em 1984, um doutor canadense estimou que cerca de 150
pessoas morrem por ano após serem atingidas pela queda de um fruto do coqueiro.
O
perigo é tão real que, em 2010, o governo indiano ordenou a retirada de
todos os coqueiros do Museu Ghandi, em Mumbai, por medo do então
presidente norte-americano Barack Obama ser atingido durante sua visita diplomática ao país.
4. Maçã da morte
Conhecida
como “o fruto proibido”, as maçãs tem um longo histórico de letalidade.
Durante uma de suas jornadas pelo Caribe, o famoso explorador europeu
Juan Ponce de Leon acabou se tornando vítima fatal de uma “maçã da
morte”.
Pela região costeira das ilhas, as macieiras produzem um
fruto verde com efeitos tóxicos. Portanto, uma única mastigada pode
despertar uma gastroenterite severa, fechamento das vias respiratórias e
sangramento interno!
A cultura do cancelamento em que vivemos TEM ser CANCELADA.
Isto
deve ser óbvio para a maioria das pessoas, dada a maneira como sufoca a
livre expressão de ideias, mas acho que está acontecendo mais do que
isso.
A cultura do cancelamento/politicamente correcto é a
culminação do experimento de mídia social ciberbullying e
espiritualmente (e, às vezes, literalmente) homicida que temos realizado
em toda a raça humana desde o advento das mídias sociais como Facebook,
Twitter, Snapchat ,Youtube, Google e por ai vai...
Calar as
pessoas, aproveita os impulsos humanos mais primitivos e destrutivos –
forças psicológicas sombrias, destrutivas e assassinas que, outrora
desencadearam, manifestações de horrores históricos como: a queima
bruxas em Salém e queima de judeus no Holocausto (não igualando os
dois). E embora “cancelar” os seres humanos não possa impedir seus
corações de bombear sangue, certamente tem a intenção de parar seus
corações, metaforicamente. É o equivalente moderno de apedrejar em praça
pública e – sem exagero ... se as pessoas que celebram essa cultura de
cancelamento pudessem se safar apertando um botão anonimamente para para
matar seus alvos de verdade, eles fariam.
Canceladores são o
cancro da sociedade actual . Eles fazem parte de um movimento social
metastático que, sem intervenções massivas para detê-los, destruirá toda
a nossa sociedade, instilando o medo onde a liberdade outrora freou,
silenciando e estrangulando não só aqueles que erram e agem
indevidamente, mas também aqueles que ousam falar palavras ou
compartilhar ideias que são atualmente rejeitadas.
Deixada para
se espalhar, essa doença irá sufocar não apenas o compartilhamento de
ideias impopulares, mas também o compartilhamento de qualquer ideia que
possa se revelar . As vítimas desse dito cancelamento incluirão não
apenas compaixão (já em seus últimos estertores), mas pensamento crítico
e criatividade.
Para que ninguém pense que os pensamentos
expulsos da praça pública pela cultura do cancelamento simplesmente
desaparecerão, pense novamente. A livre expressão de ideias tem o feliz
efeito de moderar a mais extrema delas, ao passo que aquilo que está
enterrado longe da luz do discurso público pode se tornar rançoso no
subsolo. Rotular, ameaçar e banir pessoas tem consequências. Ele gera,
em vez de extinguir... a raiva e extremismo.
Parte do problema é
que essa cultura de "cancelamento" do câncer é boa para a mídia. Ataques
violentos a celebridades, CEOs e qualquer outra pessoa que valha a pena
cobrir garantem mais audiência. Se os ataques forem violentos o
suficiente, eles podem até se tornar virais. Isso é verdade para os
meios de comunicação liberais e conservadores, o que explica por que
ambos espalham alegremente a cultura de cancelamento – contanto que os
alvos sejam do outro lado do espectro político.
Lembre-se de que
os tópicos das notícias fazem parte do pensamento de grupo. Ninguém
precisa assumir a responsabilidade pela destruição de um alvo. Os
executivos da rede se envolvem. Os produtores e seus assistentes se
envolvem. Repórteres também. Escritoras. Pesquisadores. Hostes. Cameras.
É hora de cancelar a cultura de cancelamento.
E
a única maneira de fazer isso pode ser iluminar os canceladores por sua
postura mais santa que você e sua disposição de cometer homicídios
metafóricos – repetidas vezes. Os canceladores devem ser recebidos com
cinismo e crítica. Uma lista de canceladores pode ser mais importante
para a saúde das pessoas, a longo prazo, do que o rastreamento de
contatos para Covid.
Os que estão na lista de canceladores devem
perder seus empregos? Não. Devem estar sujeitos a campanhas de mídia
social que não sejam menos do que cyberbullying orquestrado? Não. Eles
deveriam ser alvos de jornalistas investigativos para trazer à luz seus
próprios defeitos e fraquezas? Não. Devem estar sujeitos a campanhas de
mídia social para chantagear empresas que anunciam em mídias
independentes e conservadoras? Não!
Documentos do início da Guerra do Golfo revelam que a antiga
primeira-ministra britânica Margaret Thatcher comparou Saddam Hussein a
Adolf Hitler após a invasão do Kuwait pelo ditador iraquiano.
De acordo com os documentos anteriormente confidenciais do início da Guerra do Golfo, citados pelo jornal britânico The Independent,
a primeira-ministra conservadora e o seu secretário de relações
exteriores concordaram em privado que Saddam Hussein estava “a comportar-se como Hitler” em 1990, após o ataque militar ao Kuwait.
Trinta anos depois da Operação Tempestade no Deserto, encerrada há 30
anos, os documentos, que foram divulgados pela primeira vez em 2017,
destacam como a primeira-ministra britânica via Hussein: um “ditador egoísta e despótico” que entrou numa “guerra psicológica”.
O ataque ao Kuwait foi recebido com condenação internacional e o
Conselho de Segurança da ONU impôs sanções económicas imediatas ao
Iraque.
A invasão de Hussein levou à Guerra do Golfo, através da qual uma coligação liderada pelos Estados Unidos libertou o Kuwait em 1991.
A secretária particular de Downing Street, Caroline Slocock,
enviou um memorando ao assessor do Ministério das Relações Exteriores,
Simon Gass, em 19 de agosto de 1990, detalhando como Thatcher e Douglas
Hurd tinham falado sobre o desenvolvimento da situação militar durante
uma conversa privada na noite anterior.
“Tanto a primeiro-ministra como o secretário de relações exteriores
concordaram que agora parecia altamente provável que estrangeiros seriam
detidos em instalações importantes. Saddam Hussein estava a
comportar-se como Hitler e a usar uma guerra psicológica. O seu objetivo
pode muito bem ser provocar uma ação hostil. A
primeiro-ministra enfatizou a importância do Reino Unido estudar
cuidadosamente as suas táticas de guerra psicológica e responder de
forma adequada”, lia-se no memorando de Slocock.
A nota também revelou que ambos descreveram Hussein como “um ditador
egoísta e despótico”, referindo-se à guerra de oito anos entre Irão e o
Iraque, na qual centenas de milhares de pessoas morreram.
Arquivos que antecederam a Guerra do Golfo também revelaram que o ministro das Relações Exteriores aconselhou Thatcher a não lançar uma campanha de propaganda
contra Hussein, uma vez que a tática levaria a perguntas sobre por que o
Reino Unido havia vendido armas ao Iraque apesar das atrocidades
cometidas durante o seu reinado.
“Quanto mais o Governo alardeia as atrocidades de Saddam, mais surge a pergunta: porque fez negócios com ele durante tanto tempo?“, escreveu William Waldegrave, ministro das Relações Exteriores.
Os documento, mantidos nos Arquivos Nacionais em Kew, mostram ainda que Thatcher e o seu sucessor, John Major, discutiram a Guerra do Golfo no final daquele ano. Major
escreveu uma carta à primeira-ministra um mês após o início do seu
mandato, dizendo que “gostaria de partilhar consigo o sentimento
prevalecente no Golfo”.
A primeiro-ministra respondeu, dizendo que “não tinha dúvidas” de que as ações do ditador iraquiano eram “imperdoáveis” e que o Reino Unido “não se deveria esquivar” do conflito.
A carta de Major também mostrou que acreditava que não remover os
militares iraquianos do Kuwait daria “prestígio a Saddam Hussein; perigo
para outros pequenos países; um perigo maior vindo de Saddam numa data
posterior; e uma enorme perda de prestígio para nós e para nós”, sublinhando que “nenhum destes perigos é atraente”.
Registos mostram que os dois líderes conservadores encontraram-se no
início de janeiro de 1991, pouco antes do início do combate na Operação
Tempestade no Deserto, para discutir a situação. A guerra contra o
Iraque incluiu uma coligação de 35 nações – a maior aliança militar
desde a II Guerra Mundial.
O Exército norte-americano está a desenvolver uma potente
arma laser, cerca de um milhão de vezes mais poderosa do que qualquer
outra já existente.
A Tactical Ultrashort Pulsed Laser (UPSL)
será diferente das plataformas já existentes porque vai emitir pulsos
curtos que dependem de baixa energia, enquanto que os lasers atuais
emitem feixes contínuos.
O objetivo é que este potente laser passe armaduras, interrompa os
sinais técnicos do inimigo e sensores de computação e cause disrupções
em sistemas eletrónicos. Segundo o Interesting Engineering, o novo sistema está a ser desenhado para atingir um terawatt por 200 femtossegundos.
De acordo com os relatórios, os Estados Unidos pretendem testar um protótipo até 2022.
Este tipo de armas são extremamente úteis no combate a pequenos drones
ou mísseis de movimento rápido. Quando se trata de usá-las diretamente
contra inimigos humanos, podem causar várias reações, desde irritações
na pele até cegueira.
A esperança é desenvolver uma Tactical Ultrashort Pulsed Laser que seja suficientemente grande, potente e robusta para ser usada em plataformas do Exército norte-americano, lê-se num comunicado do portal “Investimento de investigação em pequenas empresas” do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
O ramo militar publicou um anúncio na esperança de atrair a ajuda de
pequenos fabricantes. Nos últimos anos, e em laboratório, universidades e
instituições já conseguiram criar um laser como o que o Exército
procura. Agora, o Pentágono quer capitalizar a investigação.
Pela primeira vez em dois anos, foi detetado um excesso do
elemento césio, um elemento radioativo, em peixes capturados perto da
costa de Fukushima.
A Associação de Pescadores de Fukushima anunciou terem sido detetados altos níveis de radiação em peixes do género Sebastes,
pescados em Shinchi. As autoridades restringiram a atividade pesqueira
na região até que as condições de segurança alimentar voltem a ser
asseguradas.
Segundo o Russia Today, o césio foi detetado em espécimes de Sebastes melanops capturados a cerca de 9 quilómetros da cidade de Shinchi e a 24 metros de profundidade. A concentração do elemento era de 500 becquerels por quilograma,
um valor que ultrapassa em muito o padrão voluntário imposto pelas
autoridades locais (50 becquerels) e a norma nacional (100 bequerels).
Além da restrição da atividade pesqueira, foi instalada uma rede para
impedir a entrada e a saída de peixes do porto local. No entanto, os
especialistas não descartam a possibilidade de uma certa quantidade de
peixes contaminados já ter saído da região.
Os Sebastes representam menos de 1% das pescas na região. No ano passado, foram capturadas três toneladas desta espécie.
A última vez que foram detetado altos níveis de radiação em peixes em Fukushima foi em janeiro de 2019.
O bispo católico de Como, em Itália, afirmou ter sugerido a
um jovem padre suspeito de pedofilia que pagasse 20 mil euros à suposta
vítima para encerrar uma investigação interna ao caso ocorrido numa
residência da Igreja no Vaticano.
O bispo, monsenhor Oscar Cantoni, que ordenou o padre Gabriele
Martinelli – acusado de na adolescência ter violado um outro adolescente
numa residência da Igreja na Cidade do Vaticano, até que este atingisse
a sua maioridade – foi ouvido em tribunal na quinta-feira.
Cantoni, cuja diocese é responsável pela residência, defendeu a
reputação de Martinelli apesar “das tendências homossexuais transitórias
ligadas à adolescência”, antes de ser padre, sublinhando que depois de ordenado o seu comportamento foi irrepreensível.
Cantoni disse ter pedido ao acusado que pagasse 20 mil euros à
suposta vítima, mais 5 mil euros para as custas de uma investigação
interna conduzida pela diocese de Como, na sequência de denúncias de comportamento “sexualmente impróprio”.
As quantias não foram pagas e aguarda-se agora o resultado do julgamento criminal em curso.
Iniciado em outubro, o processo visa esclarecer o sucedido no pré-seminário Santo Pio X, residência de crianças e adolescentes em Roma, onde são recrutados os acólitos para as missas na Basílica de São Pedro, frequentemente celebradas pelo Papa.
Hoje com 28 anos, o padre Martinelli é acusado de ter durante vários
anos abusado de um adolescente com menos um ano do que ele, de quem
apenas se conhecem as iniciais, L.G..
Os factos terão tido início em 2007, quando
Martinelli tinha 14 anos e a suposta vítima 13, prolongando-se até 2012,
quando o agora padre tinha 19, portanto já maior de idade.
Já ouvido pelo tribunal, Martinelli, que agora trabalha num centro
para idosos na região da Lombardia, afirmou que as acusações são
infundadas.
Na quarta-feira, duas testemunhas ex-residentes do pré-seminário relataram ter visto Martinelli, quando ainda não era padre, tocar nas partes íntimas de outros residentes, durante jogos, sem que tenham assistido a abusos mais graves.
As testemunhas relataram ainda um “ambiente doentio” na residência, marcado por “humor de natureza sexual” e “fortes pressões psicológicas”.
Ainda por ouvir no processo estão a suposta vítima e o seu
companheiro de quarto, o polaco Kamil Tadeusz Jarzembowksi, que em 2017
afirmou a um jornalista italiano que Martinelli regularmente visitava o
quarto durante a noite para ter relações sexuais com o adolescente, que
“se sentia obrigado a ceder às suas exigências”.