terça-feira, 2 de março de 2021

Governador de Nova Iorque volta a ser acusado de assédio sexual !

O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, foi acusado por outra ex-assessora de assédio sexual, que foi sua assistente executiva e conselheira de políticas de saúde até novembro do ano passado.


Segundo noticiou no sábado o New York Times, Charlotte Bennett, de 25 anos, indicou que Cuomo lhe fez perguntas sobre a sua vida sexual, se era monógama e se tinha tido sexo com um homem mais velho, factos que diz terem ocorrido na primavera de 2020.

Em junho do mesmo ano, o governador terá dito à jovem que se sentia sozinho na pandemia, questionando-a: “Quem foi a última pessoa que abraçaste?”. Charlotte Bennett acredita que estes comentários foram de natureza sexual, tendo informoado a chefe de gabinete sobre o sucedido, acabando por ser transferida uma semana depois.

A alegada vítima não solicitou uma investigação formal porque “queria seguir em frente”. Cuomo, de 63 anos, negou os factos e pediu uma investigação independente.

No início do mês, a ex-assessora Lindsey Boylan, de 35 anos, também acusou o governador de a ter beijado e de lhe ter pedido que jogasse ‘strip poker’ quando se encontravam num jato privado, contando que Cuomo lhe tocava sem consentimento e fazia comentários inapropriados sobre a sua aparência, entre 2016 e 2018.

https://zap.aeiou.pt/eua-governador-nova-iorque-assedio-sexual-384126

 

Mais de 75% dos refugiados sírios podem sofrer de stress pós-traumático !

Mais de três quartos dos refugiados sírios podem estar a sofrer de distúrbios mentais, como transtorno de stress pós-traumático (TEPT), dez anos após o início da guerra civil no país.


De acordo com um artigo do Guardian, divulgado esta segunda-feira, a Syria Relief – uma instituição de caridade do Reino Unido – está a pedir mais investimento nos serviços de saúde mental para os refugiados, após uma pesquisa com deslocados ter detetado sintomas de TEPT.

Uma pesquisa com 721 sírios que vivem no Líbano, na Turquia e em Idlib, na Síria, revelou que 84% tinham pelo menos sete dos 15 principais sintomas de TEPT. “Não saio de casa de maneira alguma, apenas fico na barraca. Às vezes, tenho episódios de stresse em que tenho vontade de partir tudo e bater no meu marido”, disse uma mulher no Líbano, que não quis ser identificada.

A mulher contou que se tem esforçado para recuperar da guerra – incluindo da batalha por Aleppo, em 2015 – da perda de um filho recém-nascido devido a uma doença e de uma tentativa de violação. Medicada por um especialista, indicou que é difícil encontrar o fármaco por causa da escassez de medicamentos no Líbano.

Segundo o relatório da Syria Relief, apenas 15% dos refugiados no Líbano afirmam ter acesso a apoio à saúde mental. Entre os sírios deslocados em Idlib, o número cai para 1%. Na cidade, somente duas das 393 pessoas que participaram da pesquisa não apresentaram sintomas de TEPT.

Ibrahim Hanano, deputado na cidade fronteiriça de Tel al-Karameh, disse que há uma necessidade desesperada de apoio em áreas rurais.

“Há uma grande quantidade de pessoas que precisam desse tipo de apoio. Existem pessoas que realmente não conseguem se recuperar, têm graves lesões psicológicas e físicas”, afirmou. “A única coisa que podemos fazer é tentar documentar a sua situação”, para transmitir esses dados “às ONG’s locais” que consigam atuar nessas zonas.

O diretor de comunicação da Syria Relief, Charles Lawley, autor do relatório, referiu: “Temos muito mais sucesso em obter ajuda para questões físicas, como alimentos ou educação. Este é o dano que se pode ver da guerra, mas o que quero mostrar é que há uma enorme quantidade de danos que não se podem ver – o trauma mental”.

Diana Rayes, pesquisadora norte-americana sobre saúde mental entre deslocados sírios, disse que a pesquisa da Syria Relief não é suficiente para tirar conclusões, mas mostrou a necessidade de se dar mais atenção ao assunto.

“Sabemos que houve impactos multigeracionais de TEPT e traumas na população. Sabemos que isso afetará as crianças nascidas durante o conflito”, apontou Rayes, acrescentando que é importante abordar a saúde mental e o trauma.

Mais de 5,6 milhões de pessoas fugiram da Síria desde 2011 e 6,6 milhões foram deslocadas internamente.

https://zap.aeiou.pt/refugiados-sirios-stress-pos-traumatico-384199

 

Iémen irá enfrentar a pior fome já vista nas últimas décadas !

De acordo com a ONU, a situação humanitária no Iémen é muito grave e o país irá enfrentar a pior fome à qual o mundo já assistiu. Esta situação pode ser revertida se os seus vizinhos contribuam generosamente, alertou o chefe humanitário da ONU na passada quarta-feira. Guterres também já reagiu.

Mark Lowcock referiu que os países do Golfo, especialmente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que contribuíram em 2018 e 2019, reduziram drasticamente os seus apoios no ano passado.

Esta situação forçou as agências internacionais a reduzir a distribuição de alimentos e outras ajudas humanitárias. Em 2019 os apoios rondavam os 14 milhões de dólares todos os meses, mas em 2020 apenas se registaram contributos na ordem dos 9 milhões, recorda a Time.

Os 4 milhões de pessoas que não conseguiram receber comida no ano passado “passaram pelo processo longo, lento, brutal, doloroso e agonizante de morrer à fome”, disse Lowcock num entrevista virtual a grupo de jornalistas.

O conflito devastador no país mais pobre do mundo árabe eclodiu em 2014, quando rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão, tomaram a capital do Iémen, Sanaa, e grande parte do norte do país. Isto levou uma a coalizão militar árabe apoiada pelos EUA, e liderada pela Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, de modo a intervir numa tentativa de restaurar o governo do presidente do Iémen, Abed Rabu Mansour Hadi.

O conflito matou cerca de 130.000 pessoas e gerou o pior desastre humanitário do mundo. Metade das instalações de saúde foram fechadas ou destruídas e quatro milhões de iemenitas foram expulsos das suas casas. Para piorar a situaçõa, no ano passado surgiu a pandemia de covid-19, várias epidemias de cólera e a desnutrição severa de crianças, que causaram milhares de mortes adicionais.

No entanto, Lowcock realçou que a nova política do presidente dos EUA, Joe Biden, para o Iémen visa terminar a guerra de seis anos e interromper o apoio à coalizão.

O responsável das Nações Unidas disse que agora cabe às partes beligerantes do Iémen aproveitar a oportunidade construir um governo que represente “todos” e atenda às necessidades das pessoas, incluindo a reconstrução da economia e a restauração dos meios de subsistência de milhões de pessoas. Se isso acontecer, o governo poderá receber apoio internacional.

Para manter a situação no país “estável”, Lowcock sublinha que o país necessita de apoios na ordem dos 3,85 mil milhões de dólares.

“Cada dólar conta”

Neste sentido, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje aos doadores para que financiem “com generosidade” a ajuda humanitária ao Iémen, “a fim de evitar que a fome engula” um país que já devastado pela guerra.

“Cada dólar conta”, garantiu numa conferência virtual co-organizada pela Suécia e pela Suíça. “A fome está a acabar com o Iémen. Temos de correr se queremos evitar que a fome e a inanição roubem milhões de vidas”, alertou Guterres na conferência.

Apesar do apelo, é improvável que a resposta dos doadores atinja os objetivos da ONU, visto que a pandemia de covid-19 e as suas consequências devastadoras atingiram as economias de todo o mundo.

O secretário-geral do Conselho de Refugiados da Noruega, Jan Egeland, que está a realizar uma visita de uma semana ao Iémen, alertou também que os grupos de ajuda estão “catastroficamente” subfinanciados e sobrecarregados.

“É ultrajante que as organizações de ajuda tenham de implorar e raspar o fundo da panela para fornecer um mínimo de comida para ajudar a manter os iemenitas vivos, quando os países que fazem a guerra e causam tanto sofrimento ainda estão dispostos a muito mais na luta”, considerou.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, liderou a delegação do país na conferência, organizada numa altura em que a administração Biden tem reunido esforços para pôr fim ao conflito.

Países ricos, como os Estados Unidos, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, reduziram drasticamente a ajuda ao Iémen no ano passado devido às exigências da pandemia, a alegações de corrupção e também ao receio de que a ajuda possa não estar a chegar aos destinatários pretendidos nos territórios controlados pelos rebeldes.

A chefe do Governo da Noruega, Ine Eriksen Soereide, afirmou que seu país vai canalizar 200 milhões de coroas suecas (cerca de 19 milhões de euros), acrescentando estar “profundamente preocupada” com a situação.

https://zap.aeiou.pt/iemen-enfrentar-pior-fome-guterres-384355

Jornalistas estrangeiros denunciam “declínio da liberdade” na China !

A China utilizou as medidas para controlar o coronavírus, a intimidação e restrições de visto para limitar a cobertura jornalística estrangeira em 2020, dando início a um “rápido declínio da liberdade na media”, denunciou o Foreign Correspondents’ Club of China (FCCC).


Segundo noticiou esta segunda-feira a agência Reuters, o relatório anual do FCCC revelou que este é terceiro ano consecutivo em que os jornalistas indicam não ter havido melhorias nas condições de trabalho.

“Todos os braços do poder estatal – incluindo os sistemas de vigilância introduzidos para conter o coronavírus – foram usados ​​para assediar e intimidar jornalistas [estrangeiros], os seus colegas chineses e as pessoas” que estes tentaram entrevistar, indica o relatório.

De acordo com o documento, as autoridades usaram as medidas de saúde pública para negar aos jornalistas o acesso a áreas sensíveis, ameaçando-os com quarentena forçada. Foram também levantadas restrições de visto.

Pelo menos 13 correspondentes receberam credenciais de imprensa válidas por seis meses ou menos, disse a FCCC. Normalmente, os repórteres estrangeiros destacados na China recebem vistos de um ano, renováveis por iguais períodos. Os jornalistas terão também sido usados ​​como “peões” nas disputas diplomáticas do país.

O porta-voz do Ministério das Relações Externas chinês, Wang Wenbin, referiu que as alegações são “infundadas”. “Sempre recebemos a media e os jornalistas de todos os países para cobrir notícias na China de acordo com a lei”, disse, indicando que o país se opõe ao “preconceito ideológico” e às “notícias falsas em nome da liberdade de imprensa”.

A China expulsou mais de uma dezena de jornalistas estrangeiros de organizações de media norte-americanas em 2020. Washington também reduziu o número de jornalistas autorizados a trabalhar nos Estados Unidos (EUA) em quatro órgãos de comunicação estatais chineses.

Em setembro, a Austrália ajudou dois dos seus correspondentes estrangeiros a deixar a China, após serem questionados pelo Ministério de Segurança do Estado do país.

Em 2020, as autoridades chinesas detiveram Cheng Lei, um cidadão australiano que trabalhava para a media estatal chinesa, e Haze Fan, um cidadão chinês que trabalhava para a Bloomberg News, por suspeita de colocarem em risco a segurança nacional. Ambos permanecem detidos.

https://zap.aeiou.pt/jornalistas-estrangeiros-liberdade-china-384179

 

Nicolas Sarkozy condenado a três anos de prisão por corrupção !

Nicolas Sarkozy foi esta segunda-feira condenado a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influências, tornando-se o segundo chefe de Estado condenado em França, após Jacques Chirac em 2011.


O ex-Presidente francês foi condenado a um ano de prisão efetiva e dois anos com pena suspensa, no âmbito do caso das escutas que remonta a 2014. O antigo chefe de Estado pode ainda recorrer da sentença.

Sarkozy, que esteve presente na audiência, não irá, no entanto, para a prisão, já que o tribunal o autorizou a ficar detido em casa com uma pulseira eletrónica.

O político de 66 anos, que foi Presidente de 2007 a 2012, foi condenado por ter tentado ilegalmente obter informações sobre uma ação judicial em que estava envolvido, através de um magistrado, Gilbert Azibert, a quem ofereceu, em troca, um cargo de prestígio no principado do Mónaco, em 2014.

De acordo com o jornal Público, o Tribunal nacional financeiro concluiu que um “pacto de corrupção” foi estabelecido pelo então Presidente francês e o juiz do Tribunal de Cassação, Gilbert Azibert, para que Sarkozy pudesse obter informações confidenciais que lhe diziam respeito no âmbito do caso Bettencourt – que envolve pagamentos da herdeira multimilionária Liliane Bettencourt, dona da L’Óreal, a membros do governo ligados ao então chefe de Estado para financiar a campanha eleitoral de Sarkozy em 2007.

A mulher de Azibert, delegada do Ministério Público, embora não estando envolvida no processo, também terá movido influências para recolher informação.

Segundo a condenação do Tribunal Criminal de Paris, Sarkozy “usou o seu estatuto de ex-presidente da República” para obter benefícios, revela o Observador.

“As ofensas prejudicaram seriamente a confiança do público ao incutir a ideia de que as decisões do Tribunal de Cassação [tribunal superior de recurso francês] podem ser objeto de acordos privados”, refere ainda a sentença.

Ainda muito influente dentro dos conservadores, apesar de se ter retirado da política, Sarkozy garantiu sempre que não cometeu nenhum crime e que estava ser vítima de uma caça às bruxas. De acordo com o advogado do político, Thierry Herzog, que também foi condenado no âmbito deste processo, este foi um caso que envolveu “fantasias” e teve por base “escutas ilegais”.

Sarkozy torna-se, assim, o segundo Presidente na história moderna de França a ser condenado por corrupção, depois de Jacques Chirac, falecido em 2019. Chirac foi julgado e condenado em 2011 num caso de empregos fictícios na cidade de Paris, mas sem nunca ter comparecido em tribunal, por motivos de saúde.

https://zap.aeiou.pt/sarkozy-condenado-tres-anos-prisao-384262

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

Cientistas descobrem uma Bomba Climática "Catastrófica no Ártico" !!!

 

Uma equipe de cientistas da Universidade de Washingtondo Laboratório Nacional de Los Alamos e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) descobriu que o conteúdo de água doce do Oceano Ártico aumentou em 40% nos últimos 20 anos.
Segundo eles a penetração de água doce no oceano Atlântico pode ter um efeito catastrófico no clima global. Um estudo relacionado foi publicado na revista Nature Communications.

Os cientistas notaram que o acúmulo de água doce no Oceano Ártico é devido ao derretimento do gelo ártico. Agora ele fica sobre a água salgada e é sustentado pelos ventos do Mar de Beaufort, formando assim uma espécie de cúpula.

Se os ventos diminuírem a água doce penetrará no Atlântico Norte incluindo o Mar do Labrador e isso terá um efeito catastrófico nas grandes correntes oceânicas no Oceano Atlântico bem como na circulação de águas frias e quentes.
Visualização da acumulação de água doce no Oceano Ártico. 
                                                       Foto: Facebook / Francesca Samsel

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar o modelo de circulação do oceano que os ajudou a rastrear a distribuição de água doce no mar de Beaufort de 1983 a 1995. Verificou-se que a maior parte da água doce atingiu Labrador através do arquipélago ártico canadense.

Durante este evento a salinidade do Labrador diminuiu 0,2-0,4 partes por mil. No momento o volume de água doce do Mar de Beaufort é o dobro da última vez e chega a 23 mil quilômetros cúbicos.

De acordo com os cientistas, o impacto exato dessa “bomba” de água doce no Atlântico não pode ser previsto mas é seguro dizer que terá impacto no clima de todo o hemisfério norte.

Os cientistas afirmaram anteriormente que o derretimento das geleiras pode ser "Mais Perigoso do que o Coronavírus". Segundo eles se em um futuro distante a humanidade tiver a chance de apagar as memórias “cobiçadas” do arquivo isso não funcionará com as geleiras.
"O derretimento do permafrost na Sibéria e no Himalaia está liberando as bactérias e Vírus mais Antigos"
O permafrost ou pergelissolo (em português) é o tipo de solo encontrado na região do Ártico. É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados (do inglês perma = permanente, e frost = congelado, ou seja: solo permanentemente congelado).

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Quando um tigre vale mais morto do que vivo - A sórdida realidade das quintas de procriação !

Em alguns países asiáticos, quintas de procriação de tigres exploram até ao tutano o valor económico do animal, submetendo-o a condições de vida degradantes.


Tigres já foram puderam ser encontrados em grande parte da Ásia, do leste da Turquia à Sibéria e Indonésia. Hoje, eles estão reduzidos a viver em apenas 6% da sua área anterior. Em muitas dessas áreas, os tigres já nem são mais avaliados como animais selvagens à solta, mas apenas como produtos para lucro financeiro, valendo mais mortos do que vivos.

Tigres em partes do leste e sudeste da Ásia podem vir engarrafados, vendidos abertamente em centros de criação industrial como vinho de osso de tigre, uma mistura que supostamente trata a artrite, reumatismo e até impotência. Eles também vêm em pratos, cozinhados e preparados para ricos empresários e burocratas ávidos exibirem o seu status social elevado, servidos em salas de jantar enfeitadas com caros tapetes de pele de tigre.

O comércio começa com uma estimativa de 8.000 tigres mantidos em cativeiro numa série de quintas por toda a China e também em Laos, Tailândia e Vietname, muitas vezes em condições terríveis. Muitos estão alojados em pequenos recintos espartanos de cimento, mal grandes o suficiente para oferecer qualquer oportunidade até mesmo para os exercícios mais leves.

Tigres criados pelos seus ossos são frequentemente desnutridos, as suas mortes deliberadamente induzidas pela fome. Como explica um trabalhador de um parque de tigres no norte da China, “um esqueleto é, no final do dia, apenas um saco de ossos. Quem é que se importa com a aparência quando está vivo?”.

Os tigres criados pela sua carne sofrem um destino diferente, frequentemente bombeados com líquido e alimentados à força para torná-los o mais gordos possível, já que o valor de uma carcaça para comida é medido apenas pelo peso. No final das suas vidas, muitos mal conseguem ficar de pé, os seus estômagos rastejam pelo chão. E uma pele é uma pele – desde que o tigre não esteja ferido, a pele ainda terá valor, independentemente do peso da criatura que a carregou.

Embora a maior parte do valor de um tigre seja derivada após a sua morte, os operadores de quinta de tigres, no entanto, procuram espremer cada grama de lucro possível durante a vida dos tigres.

Por essa razão, o seu ciclo de vida é gerido em três fases distintas – reprodução, desempenho e colheita – seguidas por um quarto estágio de produção pós-morte. Em suma, estas quintas nada mais são do que fábricas de procriação rápida, fornecendo a matéria-prima para produtos de luxo de alta qualidade.

A tigresa senta-se no topo deste tapete rolante, oferecendo um suprimento constante de filhotes. Esses filhotes, uma vez nascidos, são rapidamente removidos da sua mãe para trazê-la de volta ao cio. Os filhotes são então movidos para áreas de interação onde os visitantes podem pagar para acariciá-los e alimentá-los, proporcionando uma oportunidade perfeita para selfies para as redes sociais.

Um “zoo” de tigres na Tailândia, perto da cidade turística de Pattaya, empregou algumas táticas bizarras para maximizar o valor de entretenimento dos animais. Numa barraca, filhotes de tigre envoltos em casacos de pele de porco podiam ser vistos a serem amamentados por uma porca, enquanto a poucos metros, uma tigresa agia como ama-de-leite para leitões vestidos com peles de tigre minúsculas.

Filhotes e adolescentes machos mais velhos eram forçados a realizar truques de circo enquanto outros desfilavam, em grupos, ao redor de recintos maiores onde os visitantes podiam comprar animais vivos para serem soltos como presas.

Como estes tigres foram criados em cativeiro, muitas vezes não têm a habilidade de matar, então o gado sacrificial e maltratado frequentemente precisa de ser removido e abatido manualmente antes de ser devolvido à arena como pedaços de carne.

Enquanto isso, filhotes fêmeas mais velhos são transferidos para ocupar o seu lugar na linha de produção. Finalmente, quando uma nova geração de tigres emerge para assumir essas funções, os animais mais velhos são enviados para o estágio de colheita. Além de vinho, carne e peles, há também mercado de olhos, bigodes, dentes, garras e até pénis. Na verdade, quase todas as partes de um tigre recebem um valor financeiro.

As quintas de tigres tornaram-se um grande negócio e, para crescer, os seus proprietários reconhecem a necessidade de inovação constante. Por exemplo, uma investigação recente descobriu a existência de joias de osso de tigre rosa produzidas por uma quinta de tigres em Laos.

A cor distinta dos ornamentos é obtida removendo os ossos do tigre enquanto ele está sedado, mas ainda muito vivo.

https://zap.aeiou.pt/quintas-tigres-transformaram-animal-numa-especie-vale-morta-do-viva-383483

 

 

Denunciantes da Amazon alertam que os dados de milhões de pessoas estão em risco !

Denunciantes da Amazon alertam que os dados de milhões de pessoas estão em risco devido à falta de preocupação da empresa com a cibersegurança.


A par da Google, Apple, Microsoft e Facebook, a Amazon é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. No entanto, os esforços da empresa norte-americana para proteger a informação que recolhe dos seus utilizadores é inadequada, alertam whistleblowers da empresa.

De acordo com alguns funcionários da Amazon, as falhas de segurança da empresa expõem as informações dos utilizadores a possíveis fugas, furtos e exploração, escreve o POLITICO. Desde informações do cartão de crédito até dados privados de saúde, nada está livre de eventuais fugas de informação, tanto na União Europeia como nos Estados Unidos.

Os funcionários que denunciaram o problema ao POLITICO tentaram alertar os seus superiores, mas dizem ter sido marginalizados ou demitidos da empresa, naquilo que argumentam ser uma retaliação profissional.

Os denunciantes alegam que na Amazon reina uma cultura empresarial que prioriza o crescimento em relação a outros fatores, como a segurança dos dados dos clientes, o cumprimento de regras criadas para proteger essa informação e as carreiras dos funcionários contratados para sinalizar esse tipo de problemas.

“Imagine se uma empresa do tamanho da Amazon tivesse uma fuga? O problema é que as informações de identificação pessoal de milhões de pessoas estão em risco”, disse um dos ex-funcionários de segurança de informação nos Estados Unidos.

Em resposta, um porta-voz da Amazon garantiu que esta é uma “prioridade máxima de longa data” da empresa.

“Estas alegações imprecisas, não comprovadas e desatualizadas não refletem o nosso compromisso em manter as informações pessoais seguras. A Amazon possui políticas, procedimentos e tecnologias de segurança e privacidade abrangentes e estabelecidas há muito tempo. Auditamos regularmente os nossos serviços para garantir a conformidade e temos tolerância zero para funcionários que não seguem as nossas políticas”, disse o porta-voz da empresta tecnológica.

https://zap.aeiou.pt/dados-pessoas-risco-amazon-383781

 

Mais 18 mortos nos protestos em Myanmar - Embaixador na ONU afastado !

18 manifestantes foram mortos em Myanmar, este domingo, por forças de segurança que dispersavam com violência as manifestações pró-democracia.


As primeiras notícias apontavam para seis vítimas mortais. Três manifestantes foram mortos em Dawei (no sul do país), enquanto dois adolescentes, de 18 anos, morreram em Bago (centro), de acordo com as equipas de resgate. Uma sexta pessoa morreu em Yangon, disse um ex-deputado do Liga Nacional para a Democracia, partido da chefe de Governo deposta, Aung San Suu Kyi.

Entretanto, a Comissão das Nações Unidas confirmou que o número de vítimas mortais subiu para 18, havendo ainda 30 feridos a registar.

“A polícia e as forças militares enfrentaram manifestações pacíficas, usando força letal e menos do que letal que, de acordo com informações oficiais recebidas pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fez pelo menos 18 mortos e mais de 30 feridos”, informou, citada pela RTP.

“Condenamos veementemente a repressão cada vez mais violenta sobre os protestos em Myanmar e pedimos aos militares que parem imediatamente de usar a força contra manifestações pacíficas”, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, em comunicado.

Myanmar está a viver, este domingo, um novo dia de manifestações em massa, depois da violência policial do dia anterior, quando 479 pessoas foram detidas sob a acusação de “protestos contra o Estado”.

Apesar da repressão, milhares de birmaneses voltaram hoje às ruas para rejeitar o golpe militar de 1 de fevereiro e exigir a libertação dos políticos eleitos detidos, incluindo a líder deposta e Prémio Nobel da Paz.

Até sábado, oito pessoas tinham morrido em resultado da violência desencadeada após o golpe, três delas mortas a tiro pela polícia, segundo dados da Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos na Birmânia, tendo sido detidas desde o início da revolta 854 pessoas, das quais 83 já foram libertadas.

A junta militar, chefiada pelo general Min Aung Hlaing, acusado de genocídio por alegadamente ter orquestrado a campanha de violência contra os rohingya em 2017, no oeste do país, afirmou que a polícia utiliza o mínimo de força contra as manifestações.

Este sábado, avança o jornal Público, o embaixador birmanês nas Nações Unidas, Kyaw Moe Tun, foi afastado pelos militares, um dia depois de ter feito um apelo à comunidade internacional para auxiliar na “restauração da democracia” de Myanmar.

O anúncio da demissão foi feito através da televisão estatal, que acusou o diplomata de “trair o país”, de ter falado em nome de “uma organização não-oficial que não representa o país” e de “ter abusado do poder e responsabilidades de um embaixador”.

Os militares justificam o golpe de estado alegando fraude eleitoral cometida nas eleições legislativas de novembro, nas quais a Liga Nacional para a Democracia venceu por esmagadora maioria.

Tanto os observadores internacionais como a comissão eleitoral deposta pela junta militar após a tomada do poder negaram a existência de irregularidades, apesar da insistência de alguns comandantes do Exército, cujo partido detém 25% dos lugares no Parlamento.

A comunidade internacional tem anunciado sanções contra os líderes do golpe militar, incluindo o general Min Aung Hlaing, presidente do Conselho Administrativo de Estado e autoridade máxima em Myanmar.

https://zap.aeiou.pt/seis-mortos-protestos-myanmar-384017

 

Após escalada de suicídios, Japão nomeia Ministro da Solidão !

O Japão nomeou um Ministro da Solidão após um recente aumento no número de suicídios, exacerbado pela crise provocada pela pandemia de covid-19.


Estudos recentes mostraram que o Japão tem altos níveis de isolamento social, em parte atribuídos à sua cultura de trabalhar durante longas horas. O problema cresceu ainda mais devido à pandemia de covid-19, nomeadamente no que diz respeito às pessoas que vivem sozinhas.

Em resposta aos apelos contra o isolamento social e o aumento das taxas de suicídio, o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga nomeou o ministro Tetsushi Sakamoto para a recém-criada função de Ministro da Solidão no início de fevereiro, de acordo com o jornal local Japan Times.

Numa reunião com Sakamoto, Suga disse que “as mulheres estão a sofrer mais com o isolamento [do que os homens] e o número de suicídios está em tendência crescente. Espero que identifique problemas e promova medidas políticas de forma abrangente”.

“Espero realizar atividades para prevenir a solidão social e o isolamento e para proteger os laços entre as pessoas”, disse Sakamoto, em conferência de imprensa.

O novo ministro também estará responsável de promover a participação dinâmica de todos os cidadãos e medidas para reduzir a taxa de natalidade.

O Governo do Japão criou também uma task-force em que diferentes departamentos trabalharão juntos para investigar o impacto da solidão.

Um relatório preliminar revelou um aumento de suicídios ao longo de 2020. De acordo com a Agência Nacional de Polícia, 20.919 pessoas morreram por suicídio no Japão em 2020 – um aumento de 750 mortes em comparação com 2019 e a primeira vez que o número subiu face ao ano anterior em 11 anos.

Segundo dados oficiais do governo japonês, em outubro passado, o número de suicídios no Japão foi superior ao número de mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

O aumento está amplamente relacionado ao aumento dos suicídios entre mulheres e jovens. No entanto, o primeiro-ministro japonês sublinhou que “há muitos tipos de solidão” que precisam de ser resolvidos, apontando para os idosos que vivem em lares de terceira idade que ficaram particularmente isolados durante a pandemia.

O Japão tem sido consistentemente mal classificado em estudos de isolamento social. Em 2015, um estudo global realizado pelo gabinete do país descobriu que 16,1% dos japoneses com mais de 60 anos sentiram que não tinham “ninguém” a quem pedir ajuda – sendo o país com a maior proporção de países, seguido pelos Estados Unidos (13%) e a Suécia (10,8%).

https://zap.aeiou.pt/japao-nomeia-ministro-da-solidao-apos-escalada-suicidios-no-pais-383804

 

Imagens mostram construção de instalação nuclear secreta em Israel !

Está a ser construída uma instalação nuclear secreta em Israel, diz a Associated Press depois de analisar imagens de satélite. Os trabalhos estão a decorrer a poucos metros do antigo reator do Centro de Pesquisa Nuclear Shimon Peres, no deserto de Negev, perto da cidade de Dimona.
 
A escavação, que tem as dimensões de um campo de futebol e provavelmente vários pisos de profundidade, pode vir a abrigar vários laboratórios subterrâneos que reprocessam as hastes do reator para obter plutónio para o programa nuclear israelita. Outras imagens do Planet Labs sugerem que a obra começou no início de 2019 e tem progredido lentamente desde então.

Segundo a Associated Press, a finalização da infraestrutura ainda não é percetível.

Questionado pela agência de notícias sobre as obras que estão a decorrer, o Governo israelita não respondeu às perguntas.

Tendo em conta a sua política de ambiguidade nuclear, Israel nunca ratificou ou negou possuir armas atómicas. É apenas um dos quatro países que não assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear – um acordo internacional que tem como objetivo travar a posse de armas nucleares.

Como avança o The Times of Israel, ainda não está claro qual é o objetivo desta construção, mas há especialistas que fazem algumas especulações. “Acredito que o governo israelita esteja preocupado em preservar e manter as atuais capacidades nucleares do país”, disse Avner Cohen, professor no Instituto Middlebury, à AP.

Sob a alçada do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel mantém as críticas ao programa nuclear iraniano, que, ao contrário do seu, é monitorizado por inspetores das Nações Unidas. Por esta razão, os especialistas voltaram a exigir que o país apresentasse publicamente os detalhes do seu programa.

“Cabe ao governo israelita falar sobre o que está a fazer nesta central secreta de armas nucleares”, disse Daryl G. Kimball, diretor executivo da Associação de Controlo de Armas com sede em Washington.

Com a ajuda de França, Israel iniciou a construção secreta da instalação nuclear no final da década de 1950 no deserto desabitado perto de Dimona, a 90 quilómetros de Jerusalém. Durante anos, o país ocultou o propósito militar do local dos Estados Unidos, agora seu principal aliado, chegando a alegar que se tratava de uma fábrica de tecidos.

Acredita-se que Israel seja um dos nove países do mundo que possuem armas nucleares, mas dado ao sigilo das operações, ainda não está claro quantas armas possui. Contudo, vários analistas estimam que o país tenha material suficiente para pelo menos 80 bombas.

https://zap.aeiou.pt/imagens-instalacao-nuclear-israel-383511

 

Um terço de todos os peixes de água doce está à beira da extinção !


Não é apenas a economia que está entrando em colapso. Vivemos em uma época em que todo o nosso planeta e todos os sistemas que ele suporta estão em processo de falha. Há muitos por aí que acreditam que se pudermos apenas reduzir um pouco as temperaturas globais, tudo ficará bem, mas isso é uma fantasia completa e absoluta. 
A verdade é que tudo está entrando em colapso por causa do nosso comportamento autodestrutivo, e não alteraremos esse comportamento autodestrutivo tão cedo. Existem outros que estão em um estado de negação sobre o que está acontecendo, e eles continuam a promover o conto de fadas de que tudo vai ser simplesmente maravilhoso e que uma nova era de ouro de prosperidade para a humanidade está chegando. Você tem que estar bastante delirando para acreditar nesse tipo de narrativa, mas há muitas pessoas que acreditam. Nesta conjuntura, todos devem ser capazes de ver que o tempo está passando em nosso planeta e, neste artigo, vou compartilhar vários exemplos que reforçam esse ponto. Em primeiro lugar, de acordo com um novo relatório que acaba de ser divulgado esta semana, um terço de todas as espécies de peixes de água doce em todo o planeta estão agora em extinção ... Quase um terço de todas as espécies de peixes de água doce estão ameaçadas de extinção, de acordo com um novo relatório divulgado por 16 grupos de conservação na terça-feira. “The World’s Forgotten Fishes” diz que 80 espécies de água doce - que constituem mais da metade de todas as espécies do mundo - já foram declaradas extintas, com 16 desaparecendo somente em 2020. Estamos perdendo mais de uma espécie de peixe de água doce por mês. Isso é alucinante. Em outros casos, certas populações de peixes de água doce sofreram quedas populacionais “catastróficas” ... As populações migratórias diminuíram em mais de três quartos desde a década de 1970, enquanto as populações de espécies maiores, pesando mais de 60 libras, caíram ainda mais “catastróficos” 94 por cento, disse. Se você acha que isso aconteceu porque as temperaturas globais podem ter subido um pouco, você não está sendo racional. As temperaturas aumentaram e diminuíram drasticamente por milhares de anos, mas nunca vimos nada assim. Esta crise está piorando a cada ano que passa, e centenas de milhões de pessoas dependem dos peixes de água doce como "sua principal fonte de proteína" ... Cerca de 200 milhões de pessoas na Ásia, África e América do Sul dependem dos pescadores de água doce como sua principal fonte de proteína, disseram os pesquisadores no relatório “The World’s Forgotten Fishes”. Cerca de um terço dessas pessoas também dependem deles para seus empregos e meios de subsistência. Este é outro fator que vai causar a vindoura “fome global” da qual continuo falando. Enquanto isso, estamos perdendo espécies de insetos em um ritmo impressionante também. Na verdade, um relatório descobriu que colossais 40 por cento de todas as espécies de insetos estão à beira da extinção ... Em fevereiro, eles publicaram a primeira síntese de 73 estudos sobre fauna entomológica em todo o mundo nos últimos 40 anos, listando lugares da Costa Rica ao sul da França. Eles calcularam que mais de 40% das espécies de insetos estão ameaçadas de extinção, e a cada ano cerca de 1% é adicionado à lista.

Isso é equivalente, eles notaram, ao “episódio de extinção mais massivo” desde o desaparecimento dos dinossauros. Reduzir ligeiramente as temperaturas não alterará essa trajetória. A verdade é que isso também está acontecendo devido ao nosso comportamento extremamente autodestrutivo. De acordo com o pesquisador australiano Francisco Sanchez-Bayo, estamos olhando apenas cerca de 100 anos antes que todos os insetos desapareçam ... De forma assustadora, a massa total dos insetos está caindo 2,5% ao ano, disseram os autores da revisão. Se o declínio continuar nesse ritmo, os insetos podem ser eliminados da face da Terra em um século. “É muito rápido. Em 10 anos você terá um quarto a menos, em 50 anos restará apenas a metade e em 100 anos você não terá nenhum ”, disse ao The Guardian o co-autor do estudo Francisco Sánchez-Bayo, biólogo ambiental da Universidade de Sydney, Austrália. Uma vez que todos os insetos tenham partido, a humanidade logo o seguirá. Portanto, isso é algo que não podemos ignorar. Além de tudo, há alguns anos um estudo determinou que o número de animais selvagens que vivem no planeta cairia em um total de 67 por cento durante o período de 50 anos de 1970 a 2020 ... O número de animais selvagens que vivem na Terra deve cair em dois terços até 2020, de acordo com um novo relatório, parte de uma extinção em massa que está destruindo o mundo natural do qual a humanidade depende. A análise, a mais abrangente até o momento, indica que as populações de animais caíram 58% entre 1970 e 2012, com perdas a caminho de chegarem a 67% até 2020. Pesquisadores do WWF e da Sociedade Zoológica de Londres compilaram o relatório a partir de dados científicos e descobriram que a destruição de habitats selvagens, caça e poluição eram os culpados. Alguém pode explicar racionalmente por que não devemos ficar totalmente assustados com números como esse? Até a própria raça humana está em declínio. Como discuti alguns dias atrás, a contagem de espermatozoides masculinos caiu mais de 50 por cento desde 1973. Quase chegamos a um ponto em que o homem médio está em uma faixa de contagem de espermatozoides que torna difícil ter filhos, e este problema continua para intensificar a cada ano que passa. Para saber mais sobre isso, consulte meu artigo anterior, intitulado “A ciência prova que o tempo da humanidade está se esgotando”. O declínio da fertilidade humana foi particularmente dramático no mundo ocidental, e as taxas de natalidade em algumas nações ocidentais já caíram abaixo do nível de reposição. Além disso, pesquisas científicas mostraram que os humanos estão ficando mais baixos, mais fracos, mais lentos e nossos cérebros estão ficando menores. Gostamos de pensar que somos o pináculo da história humana, mas a verdade é que somos um bando de degenerados mutantes. Cada geração produz mais mutações prejudiciais, e essas mutações prejudiciais são transmitidas à próxima geração de humanos. Portanto, não apenas o relógio está correndo para o nosso planeta, mas também para a própria humanidade. Aqueles que estão tentando convencê-lo de que a raça humana está prestes a entrar em uma nova “era de ouro” não estão dizendo a verdade. O tempo está se esgotando e os eventos globais estão crescendo em um grande crescendo. Infelizmente, a maioria das pessoas não consegue ver o quadro geral porque estão sendo enganadas de bom grado por mentirosos que estão dizendo a elas o que querem ouvir.

http://theeconomiccollapseblog.com

 

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Cointelpro - A perigosa guerra secreta do FBI que chocou uma nação !

O termo “contrainteligência” ou “contraespionagem” nasceu da necessidade de o governo de uma nação desempenhar atividades para se proteger contra espionagem, sabotagem e operações terroristas internacionais e da oposição, em nome de poderes, organizações e pessoas estrangeiras. Ela faz parte da Segurança do Ciclo de Inteligência, que é uma variedade de disciplinas de segurança.

Nem todos os países estabelecem suas agências de serviço de inteligência como parte de uma estrutura policial, como fez os Estados Unidos com o Departamento Federal de Investigação (FBI); muitos deles criam órgãos independentes. No Reino Unido, por exemplo, existe o Serviço de Segurança, também conhecido como MI5, que está envolvido diretamente com as autoridades policiais. Outros governos que operam dessa mesma forma são os da Espanha, do Canadá, da França e da Rússia.

A contrainteligência foi dividida em 3 categorias: coletiva, defensiva e ofensiva. A coletiva é uma análise da capacidade de coleta de informações de uma entidade inimiga, enquanto a defensiva é o estudo que visa procurar na própria organização lugares que possam ser explorados pelos Serviços de Inteligência Estrangeiros (FIS) – atualmente “estrangeiros” é uma interpretação para “oposição”. Essa “oposição pode ser um país, um grupo transnacional ou um grupo insurgente interno. Já a contraespionagem ofensiva desempenha técnicas para neutralizar, prender ou expulsar (no caso de diplomatas) os agentes detectados. Além disso, eles também exploram e manipulam o FIS para tentar obter inteligência ou prejudicá-los.

O pensamento de Hoover

J. Edgar Hoover. (Fonte: Genius/Reprodução)
J. Edgar Hoover. (Fonte: Genius/Reprodução)

Em agosto de 1919, John Edgar Hoover, então com 24 anos, tornou-se o chefe da nova Divisão de Inteligência Geral do Escritório de Investigação, que era conhecida como “Divisão Radical”, porque monitorava e interrompia o trabalho de grupos radicais domésticos ou qualquer tipo de terrorismo pelo mecanismo de contrainteligência ofensiva em um momento em que a “ameaça vermelha” – o comunismo – estava crescendo na América e no mundo.

Dois anos depois, Hoover foi indicado como diretor do escritório de investigação, o que foi crucial para a criação do Departamento Federal de Investigação (FBI) em 1935, onde ele permaneceu por 37 anos como um dos cinco diretores. Conhecido por implementar modernizações na tecnologia policial, como o arquivo de impressão digital e laboratórios forenses, ele também se destacou como um homem de pensamentos extremistas.

(Fonte: Pinterest/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Em 1956, Hoover já estava frustrado com as decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos que limitavam cada vez mais a capacidade de o Departamento de Justiça processar as pessoas por suas opiniões políticas, especialmente quem era comunista. Obstinado em derrubar o comunismo crescente do país, ele deturpou a Lei de Controle Comunista de 1954 e a interpretou como uma espécie de aval para criar uma campanha secreta contra o Partido Comunista dos EUA.

Por meio do FBI, ele deu início ao programa secreto Cointelpro, um acrônimo para Programa de Contrainteligência, que visava desorganizar, expor, desacreditar e neutralizar o partido comunista, pois o enxergava como um perigo para a segurança nacional.

No entanto, as intenções de Hoover iam bem mais além.

Máquina de destruição

Fred Hampton. (Fonte: NPR/Reprodução)
Fred Hampton. (Fonte: NPR/Reprodução)

Sob a alegação de que queria “proteger a segurança nacional, prevenir a violência e manter a ordem social e política existente”, o FBI desempenhou projetos secretos ilegais ao vigiar e destruir todos os tipos de organizações nacionais ou de oposição e se infiltrar neles, como fez com o Partido Socialista dos Trabalhadores, o movimentos antirracismo, grupos de supremacia branca, ativistas do movimento pelos direitos civis, movimentos feministas, movimentos antiguerra, organizações ambientalistas e dos direitos dos animais, movimentos indígenas, movimentos de independência e qualquer outro grupo que flertasse com o partido de esquerda.

Pela mídia, o Cointelpro criou uma guerra psicológica ao fabricar fake news para difamar líderes de grupos e seus associados, expondo documentos e relatórios falsos para construir uma má reputação deles e humilhá-los publicamente.

Hoover e outros superintendentes do programa articularam com juízes e delegados para fazer prisões injustas, assim como para financiar, armar e controlar organizações paramilitares para atacar e assassinar seus alvos. Em 1971, por exemplo, o FBI contratou um grupo de extrema direita formado por ex-membros da organização paramilitar anticomunista Minutemen e os transformou na Organização do Exército Secreto, que tinha como alvo grupos, líderes e ativistas do Movimento Antiguerra.

(Fonte: Pinterest/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Em 1969, o Cointelpro começou uma verdadeira “caça às bruxas” aos movimentos negros por considerá-los uma “ameaça radical infestada de comunistas”. Quando o FBI, em conluio com o Departamento de Polícia de algum estado, não estava prendendo, assediando e intimidando testemunhas, retendo e forjando provas e cometendo perjúrio, estava se organizando para realizar verdadeiras chacinas.

Em 4 de dezembro de 1969, o ativista e revolucionário afro-americano Fred Hampton, presidente do Partido dos Panteras Negras, foi assassinado a tiros junto a Mark Clark durante uma invasão a sua casa pelos policiais de Chicago e agentes do FBI. Como resultado da influência da Cointelpro e suas artimanhas, um júri declarou que as mortes de Clark e Hampton foram “homicídios justificáveis”.

A cadeia de comportamento

(Fonte: The Conversation/Reprodução)
(Fonte: The Conversation/Reprodução)

O Cointelpro agia de maneira sistemática para derrubar seus alvos. Seu primeiro método era se infiltrar, usando agentes para espiar e perturbar um grupo, minando a confiança e assustando apoiadores em potencial. Em segundo lugar, vinha o verdadeiro “bombardeio psicológico”, plantando histórias falsas e liberando informações pessoais negativas na imprensa para criar uma imagem pública ruim para o alvo.

Além disso, eles criaram grupos de pseudomovimentos dirigidos por agentes e manipularam empregadores, proprietários e funcionários para causar problema aos ativistas. Restringiram o acesso a recursos públicos pressionando organizações sem fins lucrativos para cortar o financiamento ou apoio material a essas organizações. O FBI as derrubou criando conflitos internos, como exacerbar as tensões raciais jogando grupos negros contra supremacistas brancos e vice-versa. Inclusive, Fred Hampton começou a ser malvisto dentro do movimento Panteras Negras depois que teve inverdades espalhadas por infiltrados.

(Fonte: Jacobin/Reprodução)
(Fonte: Jacobin/Reprodução)

Assediar e tornar os dissidentes criminosos era considerado o terceiro passo. Os policiais trabalhavam para apresentar evidências forjadas ou falsificadas e ensaiavam testemunhos em que cometiam perjúrio. Também controlavam júris para intimidar ativistas, silenciar apoiadores e instaurar o medo de organizar qualquer tipo de protesto, pois agentes infiltrados promoveriam violência contra a polícia.

O quarto passo, apoiando-se nesse controle do sistema legal que detinham, era o ataque do FBI e da polícia, que arrombavam, vandalizavam e assassinavam os dissidentes para tentar enfraquecer cada vez mais os movimentos. Depois que o Cointelpro foi exposto, ficou determinado que esse tipo de violência era tão cruel e friamente calculada que só podia ser chamado de terrorismo.

A exposição

(Fonte: All That's Interesting/Reprodução)
(Fonte: All That’s Interesting/Reprodução)

Em 8 de março de 1971, enquanto acontecia a emblemática luta de Muhammad Ali contra Joe Frazier, alguns ativistas do grupo secreto Comissão de Cidadãos invadiram o escritório de dois agentes do FBI em Media, na Pensilvânia (EUA), e roubaram mais de 1 mil documentos ultrassecretos sobre o Cointelpro. Eles revelaram anos de escuta telefônica, infiltração e manipulação da mídia para suprimir a dissidência, assim como assassinatos e a criação de um gabinete de fake news.

No dia seguinte, à exceção do The Washington Post, todos os jornais se recusaram a publicar uma matéria revelando anos de orquestração criminosa do FBI. No entanto, não demorou muito para que os veículos de imprensa fossem cedendo e toda a sujeira do Cointelpro se chocasse com a derrota de Ali, que inclusive foi perseguido pelo programa secreto devido ao seu envolvimento com movimentos antiguerra.

Ainda que em abril daquele ano Edgar Hoover tenha decretado o fim do Programa de Contrainteligência, a espionagem doméstica continuou, com o FBI plantando mais de 500 escutas entre 1972 e 1974 e abrindo mais de 2 mil correspondências de cidadãos norte-americanos. No entanto, nada se comparou com o que o Cointelpro fez ao destruir limites constitucionais e tentar silenciar a liberdade civil.

https://www.megacurioso.com.br/misterios/117743-cointelpro-a-perigosa-guerra-secreta-do-fbi-que-chocou-uma-nacao.htm

 

Quatro casos bizarros de frutas que mataram pessoas !

As cascas de banana são sempre uma ferramenta perigosa utilizada por personagens de desenhos animados para ferirem seus rivais, mas será que isso pode realmente ser um perigo na vida real? Apesar de parecer uma enorme bobagem, diversas pessoas já foram vítimas de acidentes envolvendo frutas frescas.

Por isso, nós separamos essa lista com 4 casos bizarros de pessoas que acabaram perdendo suas vidas após um encontro indesejado com uma fruta. Olha só isso!

1. Escorregando na banana

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Como dito anteriormente, as cascas de banana podem ser um verdadeiro instrumento mortal. No dia 2 de julho de 1920, um jovem garoto morreu atropelado por um caminhão após escorregar nos restos da fruta em uma interseção na cidade de Newark, nos Estados Unidos.

Apesar da banana em si não ter sido a real causadora da morte, o artigo escrito na época pelo The New York Times destaca que a fruta teve participação direta no acidente fatal.

2. Morte presidencial

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Em 1850, o 12º presidente dos Estados Unidos, Zachory Taylor, não encontrou a “cereja do bolo” que desejava. Recentemente eleito, Taylor celebrava sua vitória no espaço que viria a se tornar o Monumento de Washington sem saber o triste fim que lhe esperava.

Cinco dias depois, o líder norte-americano morreria em decorrência de cólera, uma doença causada por uma bactéria presente na água — que, por consequência, era utilizada para lavar as frutas. De acordo com a lenda urbana, a tragédia teria sido causada por cerejas infectadas consumidas no dia da celebração.

3. Coco mortífero

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Nada melhor do que uma água de coco para se refrescar em um dia ensolarado, certo? Porém, esse fruto pode ser verdadeiramente um terror para os seres humanos. Em 1984, um doutor canadense estimou que cerca de 150 pessoas morrem por ano após serem atingidas pela queda de um fruto do coqueiro.

O perigo é tão real que, em 2010, o governo indiano ordenou a retirada de todos os coqueiros do Museu Ghandi, em Mumbai, por medo do então presidente norte-americano Barack Obama ser atingido durante sua visita diplomática ao país.

4. Maçã da morte

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Conhecida como “o fruto proibido”, as maçãs tem um longo histórico de letalidade. Durante uma de suas jornadas pelo Caribe, o famoso explorador europeu Juan Ponce de Leon acabou se tornando vítima fatal de uma “maçã da morte”.

Pela região costeira das ilhas, as macieiras produzem um fruto verde com efeitos tóxicos. Portanto, uma única mastigada pode despertar uma gastroenterite severa, fechamento das vias respiratórias e sangramento interno!

https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117756-4-casos-bizarros-de-frutas-que-mataram-pessoas.htm

 

As forças psicológicas sombrias, destrutivas e assassinas da cultura do cancelamento !


A cultura do cancelamento em que vivemos TEM ser CANCELADA.

Isto deve ser óbvio para a maioria das pessoas, dada a maneira como sufoca a livre expressão de ideias, mas acho que está acontecendo mais do que isso.

A cultura do cancelamento/politicamente correcto é a culminação do experimento de mídia social ciberbullying e espiritualmente (e, às vezes, literalmente) homicida que temos realizado em toda a raça humana desde o advento das mídias sociais como Facebook, Twitter, Snapchat ,Youtube, Google e por ai vai...

Calar as pessoas, aproveita os impulsos humanos mais primitivos e destrutivos – forças psicológicas sombrias, destrutivas e assassinas que, outrora desencadearam, manifestações de horrores históricos como: a queima bruxas em Salém e queima de judeus no Holocausto (não igualando os dois). E embora “cancelar” os seres humanos não possa impedir seus corações de bombear sangue, certamente tem a intenção de parar seus corações, metaforicamente. É o equivalente moderno de apedrejar em praça pública e – sem exagero ... se as pessoas que celebram essa cultura de cancelamento pudessem se safar apertando um botão anonimamente para para matar seus alvos de verdade, eles fariam.

Canceladores são o cancro da sociedade actual . Eles fazem parte de um movimento social metastático que, sem intervenções massivas para detê-los, destruirá toda a nossa sociedade, instilando o medo onde a liberdade outrora freou, silenciando e estrangulando não só aqueles que erram e agem indevidamente, mas também aqueles que ousam falar palavras ou compartilhar ideias que são atualmente rejeitadas.

Deixada para se espalhar, essa doença irá sufocar não apenas o compartilhamento de ideias impopulares, mas também o compartilhamento de qualquer ideia que possa se revelar . As vítimas desse dito cancelamento incluirão não apenas compaixão (já em seus últimos estertores), mas pensamento crítico e criatividade.

Para que ninguém pense que os pensamentos expulsos da praça pública pela cultura do cancelamento simplesmente desaparecerão, pense novamente. A livre expressão de ideias tem o feliz efeito de moderar a mais extrema delas, ao passo que aquilo que está enterrado longe da luz do discurso público pode se tornar rançoso no subsolo. Rotular, ameaçar e banir pessoas tem consequências. Ele gera, em vez de extinguir... a raiva e extremismo.

Parte do problema é que essa cultura de "cancelamento" do câncer é boa para a mídia. Ataques violentos a celebridades, CEOs e qualquer outra pessoa que valha a pena cobrir garantem mais audiência. Se os ataques forem violentos o suficiente, eles podem até se tornar virais. Isso é verdade para os meios de comunicação liberais e conservadores, o que explica por que ambos espalham alegremente a cultura de cancelamento – contanto que os alvos sejam do outro lado do espectro político.

Lembre-se de que os tópicos das notícias fazem parte do pensamento de grupo. Ninguém precisa assumir a responsabilidade pela destruição de um alvo. Os executivos da rede se envolvem. Os produtores e seus assistentes se envolvem. Repórteres também. Escritoras. Pesquisadores. Hostes. Cameras.

É hora de cancelar a cultura de cancelamento.

E a única maneira de fazer isso pode ser iluminar os canceladores por sua postura mais santa que você e sua disposição de cometer homicídios metafóricos – repetidas vezes. Os canceladores devem ser recebidos com cinismo e crítica. Uma lista de canceladores pode ser mais importante para a saúde das pessoas, a longo prazo, do que o rastreamento de contatos para Covid.

Os que estão na lista de canceladores devem perder seus empregos? Não. Devem estar sujeitos a campanhas de mídia social que não sejam menos do que cyberbullying orquestrado? Não. Eles deveriam ser alvos de jornalistas investigativos para trazer à luz seus próprios defeitos e fraquezas? Não. Devem estar sujeitos a campanhas de mídia social para chantagear empresas que anunciam em mídias independentes e conservadoras? Não!

https://portugalmisterioso.blogspot.com/2021/02/as-forcas-psicologicas-sombrias.html


 

“Ditador egoísta e despótico” - Margaret Tatcher comparou Saddam Hussein a Hitler após ataque ao Kuwait !

Documentos do início da Guerra do Golfo revelam que a antiga primeira-ministra britânica Margaret Thatcher comparou Saddam Hussein a Adolf Hitler após a invasão do Kuwait pelo ditador iraquiano.


De acordo com os documentos anteriormente confidenciais do início da Guerra do Golfo, citados pelo jornal britânico The Independent, a primeira-ministra conservadora e o seu secretário de relações exteriores concordaram em privado que Saddam Hussein estava “a comportar-se como Hitler” em 1990, após o ataque militar ao Kuwait.

Trinta anos depois da Operação Tempestade no Deserto, encerrada há 30 anos, os documentos, que foram divulgados pela primeira vez em 2017, destacam como a primeira-ministra britânica via Hussein: um “ditador egoísta e despótico” que entrou numa “guerra psicológica”.

O ataque ao Kuwait foi recebido com condenação internacional e o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções económicas imediatas ao Iraque.

A invasão de Hussein levou à Guerra do Golfo, através da qual uma coligação liderada pelos Estados Unidos libertou o Kuwait em 1991.

A secretária particular de Downing Street, Caroline Slocock, enviou um memorando ao assessor do Ministério das Relações Exteriores, Simon Gass, em 19 de agosto de 1990, detalhando como Thatcher e Douglas Hurd tinham falado sobre o desenvolvimento da situação militar durante uma conversa privada na noite anterior.

“Tanto a primeiro-ministra como o secretário de relações exteriores concordaram que agora parecia altamente provável que estrangeiros seriam detidos em instalações importantes. Saddam Hussein estava a comportar-se como Hitler e a usar uma guerra psicológica. O seu objetivo pode muito bem ser provocar uma ação hostil. A primeiro-ministra enfatizou a importância do Reino Unido estudar cuidadosamente as suas táticas de guerra psicológica e responder de forma adequada”, lia-se no memorando de Slocock.

A nota também revelou que ambos descreveram Hussein como “um ditador egoísta e despótico”, referindo-se à guerra de oito anos entre Irão e o Iraque, na qual centenas de milhares de pessoas morreram.

Arquivos que antecederam a Guerra do Golfo também revelaram que o ministro das Relações Exteriores aconselhou Thatcher a não lançar uma campanha de propaganda contra Hussein, uma vez que a tática levaria a perguntas sobre por que o Reino Unido havia vendido armas ao Iraque apesar das atrocidades cometidas durante o seu reinado.

“Quanto mais o Governo alardeia as atrocidades de Saddam, mais surge a pergunta: porque fez negócios com ele durante tanto tempo?“, escreveu William Waldegrave, ministro das Relações Exteriores.

Os documento, mantidos nos Arquivos Nacionais em Kew, mostram ainda que Thatcher e o seu sucessor, John Major, discutiram a Guerra do Golfo no final daquele ano. Major escreveu uma carta à primeira-ministra um mês após o início do seu mandato, dizendo que “gostaria de partilhar consigo o sentimento prevalecente no Golfo”.

A primeiro-ministra respondeu, dizendo que “não tinha dúvidas” de que as ações do ditador iraquiano eram “imperdoáveis” e que o Reino Unido “não se deveria esquivar” do conflito.

A carta de Major também mostrou que acreditava que não remover os militares iraquianos do Kuwait daria “prestígio a Saddam Hussein; perigo para outros pequenos países; um perigo maior vindo de Saddam numa data posterior; e uma enorme perda de prestígio para nós e para nós”, sublinhando que “nenhum destes perigos é atraente”.

Registos mostram que os dois líderes conservadores encontraram-se no início de janeiro de 1991, pouco antes do início do combate na Operação Tempestade no Deserto, para discutir a situação. A guerra contra o Iraque incluiu uma coligação de 35 nações – a maior aliança militar desde a II Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/documentos-revelam-que-tatcher-comparou-saddam-hussein-a-hitler-apos-ataque-do-iraque-ao-kuwait-383474

 

Exército norte-americano está a construir a arma laser “mais poderosa” do mundo !

O Exército norte-americano está a desenvolver uma potente arma laser, cerca de um milhão de vezes mais poderosa do que qualquer outra já existente.


A Tactical Ultrashort Pulsed Laser (UPSL) será diferente das plataformas já existentes porque vai emitir pulsos curtos que dependem de baixa energia, enquanto que os lasers atuais emitem feixes contínuos.

O objetivo é que este potente laser passe armaduras, interrompa os sinais técnicos do inimigo e sensores de computação e cause disrupções em sistemas eletrónicos. Segundo o Interesting Engineering, o novo sistema está a ser desenhado para atingir um terawatt por 200 femtossegundos.

De acordo com os relatórios, os Estados Unidos pretendem testar um protótipo até 2022.

Este tipo de armas são extremamente úteis no combate a pequenos drones ou mísseis de movimento rápido. Quando se trata de usá-las diretamente contra inimigos humanos, podem causar várias reações, desde irritações na pele até cegueira.

A esperança é desenvolver uma Tactical Ultrashort Pulsed Laser que seja suficientemente grande, potente e robusta para ser usada em plataformas do Exército norte-americano, lê-se num comunicado do portal “Investimento de investigação em pequenas empresas” do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

O ramo militar publicou um anúncio na esperança de atrair a ajuda de pequenos fabricantes. Nos últimos anos, e em laboratório, universidades e instituições já conseguiram criar um laser como o que o Exército procura. Agora, o Pentágono quer capitalizar a investigação.

https://zap.aeiou.pt/exercito-eua-arma-laser-poderosa-383889

 

Peixes radioativos pescados em Fukushima !

Pela primeira vez em dois anos, foi detetado um excesso do elemento césio, um elemento radioativo, em peixes capturados perto da costa de Fukushima.


A Associação de Pescadores de Fukushima anunciou terem sido detetados altos níveis de radiação em peixes do género Sebastes, pescados em Shinchi. As autoridades restringiram a atividade pesqueira na região até que as condições de segurança alimentar voltem a ser asseguradas.

Segundo o Russia Today, o césio foi detetado em espécimes de Sebastes melanops capturados a cerca de 9 quilómetros da cidade de Shinchi e a 24 metros de profundidade. A concentração do elemento era de 500 becquerels por quilograma, um valor que ultrapassa em muito o padrão voluntário imposto pelas autoridades locais (50 becquerels) e a norma nacional (100 bequerels).

Além da restrição da atividade pesqueira, foi instalada uma rede para impedir a entrada e a saída de peixes do porto local. No entanto, os especialistas não descartam a possibilidade de uma certa quantidade de peixes contaminados já ter saído da região.

Os Sebastes representam menos de 1% das pescas na região. No ano passado, foram capturadas três toneladas desta espécie.

A última vez que foram detetado altos níveis de radiação em peixes em Fukushima foi em janeiro de 2019.

https://zap.aeiou.pt/peixes-radioativos-fukushima-383803

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Bispo italiano sugeriu a padre que pagasse 20 mil euros a vítima de pedofilia !

O bispo católico de Como, em Itália, afirmou ter sugerido a um jovem padre suspeito de pedofilia que pagasse 20 mil euros à suposta vítima para encerrar uma investigação interna ao caso ocorrido numa residência da Igreja no Vaticano.


O bispo, monsenhor Oscar Cantoni, que ordenou o padre Gabriele Martinelli – acusado de na adolescência ter violado um outro adolescente numa residência da Igreja na Cidade do Vaticano, até que este atingisse a sua maioridade – foi ouvido em tribunal na quinta-feira.

Cantoni, cuja diocese é responsável pela residência, defendeu a reputação de Martinelli apesar “das tendências homossexuais transitórias ligadas à adolescência”, antes de ser padre, sublinhando que depois de ordenado o seu comportamento foi irrepreensível.

Cantoni disse ter pedido ao acusado que pagasse 20 mil euros à suposta vítima, mais 5 mil euros para as custas de uma investigação interna conduzida pela diocese de Como, na sequência de denúncias de comportamento “sexualmente impróprio”.

As quantias não foram pagas e aguarda-se agora o resultado do julgamento criminal em curso.

Iniciado em outubro, o processo visa esclarecer o sucedido no pré-seminário Santo Pio X, residência de crianças e adolescentes em Roma, onde são recrutados os acólitos para as missas na Basílica de São Pedro, frequentemente celebradas pelo Papa.

Hoje com 28 anos, o padre Martinelli é acusado de ter durante vários anos abusado de um adolescente com menos um ano do que ele, de quem apenas se conhecem as iniciais, L.G..

Os factos terão tido início em 2007, quando Martinelli tinha 14 anos e a suposta vítima 13, prolongando-se até 2012, quando o agora padre tinha 19, portanto já maior de idade.

Já ouvido pelo tribunal, Martinelli, que agora trabalha num centro para idosos na região da Lombardia, afirmou que as acusações são infundadas.

Na quarta-feira, duas testemunhas ex-residentes do pré-seminário relataram ter visto Martinelli, quando ainda não era padre, tocar nas partes íntimas de outros residentes, durante jogos, sem que tenham assistido a abusos mais graves.

As testemunhas relataram ainda um “ambiente doentio” na residência, marcado por “humor de natureza sexual” e “fortes pressões psicológicas”.

Ainda por ouvir no processo estão a suposta vítima e o seu companheiro de quarto, o polaco Kamil Tadeusz Jarzembowksi, que em 2017 afirmou a um jornalista italiano que Martinelli regularmente visitava o quarto durante a noite para ter relações sexuais com o adolescente, que “se sentia obrigado a ceder às suas exigências”.

https://zap.aeiou.pt/bispo-padre-20-mil-vitima-pedofilia-383644

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