As variantes britânica e californiana do SARS-CoV-2, o vírus
causador da covid-19, aparentam ter-se fundido num híbrido altamente
mutante.
A combinação dos dois genomas foi encontrada na Califórnia, nos
Estados Unidos, por Bette Korber, do Laboratório Nacional de Los Alamos.
Segundo a New Scientist, o híbrido é resultado da variante B.1.1.7, descoberta no Reino Unido, e da variante B.1.429,
descoberta precisamente na Califórnia. A confirmar-se, esta será a
primeira fusão de duas variantes a ser detetada nesta pandemia. Os
investigadores não se mostram surpreendidos, já que isto é comum nos
coronavírus.
A recombinação pode ser de grande importância evolutiva, de acordo com François Balloux, da University College London. É considerada por muitos como a origem do SARS-CoV-2. No pior dos casos, pode levar ao surgimento de novas e ainda mais perigosas variantes.
Korber apenas encontrou um caso desta recombinação e não sabe se o
vírus está a ser transmitido de humano para humano. “Este tipo de evento
pode permitir que o coronavírus tenha acoplado um vírus mais infeccioso a um vírus mais resistente”, disse a cientista.
O recente surgimento de múltiplas variantes do novo coronavírus pode
ter criado a matéria-prima para a recombinação, porque as pessoas podem
ser infetadas com duas variantes diferentes ao mesmo tempo.
“Podemos estar a chegar ao ponto em que isto está a acontecer a um
ritmo considerável”, diz Sergei Pond, da Temple University, na
Pensilvânia, em declarações à New Scientist. “Todos os coronavírus se
recombinam, por isso é uma questão de quando, não se”.
Dezenas de roubos meticulosamente planeados numa ilha remota
estão a intrigar as autoridades. Num mistério semelhantes aos romances
policiais de Agatha Christie, todos os habitantes são suspeitos.
De acordo com o jornal britânico The Guardian,
os três polícias de Capraia, uma ilha remota em Toscana, Itália, tem um
mistério por resolver em mãos e precisam de encontrar os culpados entre
a população de cerca de 400 habitantes.
A maior parte dos roubos, de casas e lojas, ocorre durante o inverno,
quando os visitantes se ausentam da ilha, que fica mais perto da
Córsega do que da Itália continental e só é acessível por barco, se o
tempo permitir.
No incidente mais recente, os ladrões desativaram a câmaras de vigilância de uma tabacaria antes de retirar 60 mil euros do cofre.
Os ladrões também invadiram a casa do vice-presidente da câmara, Fábio Mazzei, em novembro, e fugiram com um cofre com dinheiro e jóias
que estavam escondidos em alguns móveis. A maioria dos habitantes
guarda o seu dinheiro em casa porque o único banco da ilha fechou no ano
passado.
“Isto é muito triste, porque parece que apareceu um ladrão na família. Atacaram no dia certo, pois sabiam que eu ia visitar Pisa. Conheciam muito bem a casa”, disse Mazzei.
A presidente da câmara da ilha, Marida Bessi, disse, em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera, que começam a surgir fendas numa comunidade que costumava serunida, com amigos e vizinhos a olhar-se com desconfiança.
Até agora, a investigação rendeu muitas teorias, mas nenhuma pista.
“Os três polícias da ilha são muito bons, estão a fazer tudo o que
podem”, disse Bessi. “Mas deveriam ter mais ferramentas de investigação,
caso contrário, é realmente uma história de crime insolúvel.”
O facto de a câmara de vigilância da praça estar estragada também está a provar ser outro obstáculo na investigação.
Dois terços dos 19 quilómetros quadrados da ilha foram ocupados por
uma colónia penal até 1986 e os habitantes viviam em paz até aos
recentes roubos. A população aumenta para cerca de 4.000 durante o
verão.
“O risco agora é que o senso de comunidade que sempre tivemos seja prejudicado”, rematou Bessi.
Após o terremoto que atingiu a região no fim de semana
passado, os níveis de água caíram em dois dos reatores da central
nuclear de Fukushima, o que pode indicar problemas adicionais.
A situação podem complicar ainda mais o difícil processo de desativação da central, que se espera que demore várias décadas.
O porta-voz da Tokyo Electric Power Co., Keisuke Matsuo, disse que a queda nos níveis de água nos reatores 1 e 3 indica que os estragos existentes nas suas câmaras de contenção foram agravados pelo terremoto de magnitude 7,3 que ocorreu no sábado, e tem permitido uma maior libertação da água.
Matsuo estima que a água que está a ser libertada tenha permanecido dentro do edíficio do reator e não há sinal de impacto externo, acrescentando que a TEPCO irá monitorizar a água e as temperaturas no fundo dos vasos de contenção.
Desde o acidente de 2011 que a água usada para resfriar o local
tem-se vindo a libertar. Para compensar as perdas, tem sido adicionada
água adicional para arrefecer o combustível derretido que permanece
dentro dos reatores.
A TEPCO revelou inicialmente que não havia nenhuma anomalia na planta do edíficio devido ao terremoto de sábado.
Porém, Matsuo revelou que o nível da água caiu até 70 centímetros na câmara de contenção primária do reator 1 e cerca de 30 centímetros no 3.
O aumento da libertação pode exigir que seja adicionada mais água aos reatores, o que resultaria em mais água contaminada, que posteriormente é tratada e armazenada em enormes tanques.
De recordar que na passada sexta-feira, o Supremo Tribunal de Tóquio
responsabilizou o governo e a TEPCO pelo acidente nuclear de 2011, sendo
que agora ambos têm de pagar cerca 2,6 milhões de dólares em recompensas por danos causados.
A decisão reverte uma anterior do tribunal distrital de Chiba que excluía o Executivo nipónico de responsabilidades, diz o TechXplore.
A Rússia anunciou este sábado detetado o primeiro caso de
transmissão a humanos da estirpe H5N8 do vírus da gripe das aves, tendo
informado a Organização Mundial de Saúde desta “importante descoberta”.
“O laboratório confirmou o primeiro caso de infeção de uma pessoa pelo vírus do grupo A, a gripe aviária AH5N8”, disse Anna Popova, diretora da agência sanitária russa Rospotrebnadzor.
O vírus foi detetado em sete pessoas infetadas num
aviário localizado no sul da Rússia, onde uma epidemia de gripe das aves
afetou os animais em dezembro de 2020, adiantou Anna Popova,
acrescentando que os doentes “se sentem bem” e não têm complicações.
“Foram tomadas medidas rapidamente para controlar a situação” neste foco de infeção, garantiu a responsável, citada pela agência France-Presse.
Apesar de esta estirpe do H5N8 ter cruzado “a barreira intraespécies” e transmitir-se também a pessoas, “esta variante do vírus não é transmitida de pessoa para pessoa atualmente”, declarou Anna Popova, adiantando que a informação já foi remetida à OMS.
Segundo a responsável da agência sanitária, esta descoberta “dá ao mundo tempo
para se preparar”, criando testes e uma vacina, “no caso de este vírus
se tornar mais patogénico e mais perigoso para o homem, e adquira a
capacidade de ser transmitido de pessoa para pessoa”.
“Estaríamos, então, totalmente armados e totalmente preparados”, acrescentou.
O vírus da gripe das aves está a espalhar-se em vários países
europeus, incluindo França, onde milhões de animais foram abatidos para
impedir a progressão da doença.
No passado dia 5 de janeiro, o Ministério da Agricultura francês informou que mais de 200 mil patos tinham sido abatidos no país,
para travar a progressão de vários surtos de gripe aviária, tendo ainda
avançado que outras 400 mil aves também seriam abatidas
preventivamente.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, declarou este sábado
o estado de catástrofe no estado do Texas, e deu indicações às agências
federais para identificarem recursos que possam fazer face às
necessidades mais urgentes e ao sofrimento da população.
Joe Biden afirmou, na sexta-feira, que pretende viajar para aquele
estado na próxima semana, mas sublinhou não desejar que a sua presença
no Texas possa de alguma forma prejudicar os esforços que estão a ser
feitos para atender as necessidades da população.
“Eles estão a trabalhar imenso para tomar conta da população”, disse o Presidente norte-americano, referindo-se às autoridades estaduais texanas.
Este é o terceiro estado de catástrofe declarado por Biden,
depois de Oklahoma e Louisiana, devido a tempestades de inverno, que
mergulharam a região num estado de congelamento profundo invulgar, que
deixou milhões de pessoas a tremer, em casas desprovidas de energia e
calor, e muitas mesmo sem água.
Pelo menos 69 mortes em todo país foram atribuídas às intempéries fora de época. A vaga de frio que assola os EUA deixou milhões sem eletricidade, depois de as redes de energia terem colapsado por sobrecarga, perante as baixas temperaturas.
As concessionárias elétricas dos estados de Minnesota, Texas e
Mississippi, entre outras, provocaram apagões repetidos para aliviar a carga sobre as redes de energia que se esforçavam para atender à extrema procura de calor e eletricidade.
Quase três milhões de clientes ficaram sem energia no Texas, Louisiana e Mississippi e mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelos cortes
de eletricidade em quatro estados da região do oeste, assim como outras
tantas no noroeste do Pacífico, de acordo com as autoridades que
rastreiam relatórios de interrupções de serviços públicos.
A Agência Federal de Gestão de Emergências enviou dezenas de
geradores e abastecimentos, incluindo combustível, água, cobertores e
refeições prontas a consumir, para as áreas afetadas.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial que existem muitas
teorias de que Adolf Hitler é descendente de judeus. A questão tem sido
alvo de um intenso debate entre vários historiadores, mas não há nenhuma
justificação suficientemente palpável para a corroborar.
Adolf Hitler liderou um regime que massacrou milhões de pessoas em
toda a Europa, onde as principais vítimas foram os judeus. Como tal, foi
um choque quando o advogado do líder nazi, Hans Frank, afirmou, antes da sua execução em 1946, que o ditador tinha uma costela judaica.
Como advogado pessoal do Fuhrer, e governador-geral da
Polónia durante a Segunda Guerra, Hans Frank acabou por ser executado
durante os julgamentos de Nuremberga em 1946. Em 1953, sete anos depois,
as suas memórias e declarações foram publicadas no livro Im Angesicht des Galgens.
O que não se esperava é que este pudesse conter uma revelação bombástica: Frank sugeriu que Adolf Hitler era descendente de judeus.
O braço direito dos nazis afirmou que realizou uma investigação sobre
a árvore genealógica de Hitler a pedido do próprio em 1930. De acordo
com Frank, o meio-sobrinho do ditador havia encontrado evidências da sua ascendência judaica e estava a usar essas informações para o ameaçar.
No livro é descrito que a avó paterna de Hitler, Maria Anna Schicklgruber,
teria sido cozinheira de uma família judia em Graz, na Áustria. Durante
este período, supostamente, Schicklgruber engravidou de um homem
desconhecido e deu à luz o pai de Hitler, Alois Schicklgruber, em 1837. O bebé foi registado como uma “criança ilegítima” quando nasceu, uma vez que o paradeiro do seu pai era desconhecido.
Ao longo da sua vida, o Fuhrer sempre disse que Johann Georg Hiedler – o homem que se casou com Maria Anna Schicklgruber em 1842 – era o seu avô paterno e todos acreditavam nessa versão.
No entanto, contra todos os argumentos, Frank sugere que o pai de
Alois era o filho do patrão de Maria Anna Schicklgruber, Frankenberger
Sr.
Hans Frank garantiu que as cartas entre Schicklgruber e Frankenberger
corroboravam essa teoria, já que este havia enviado dinheiro à jovem
para pagar uma pensão de alimentos. O advogado sugeriu isso como uma evidência de que o avô paterno de Hitler era realmente judeu.
Contudo, e como realça o Ati, de acordo com a lei tradicional judaica, o status
de judeu é apenas transmitido pela mãe. Uma vez que a suposta
descendência de Hitler teria sido transmitida apenas através do seu pai,
isso significaria que um ritual de conversão seria necessário para que
este fosse considerado judeu.
Várias teorias sem fundamento
Durante a década de 1950, o autor alemão Nikolaus von Preradovich
encontrou uma falha nos argumentos de Frank. Preradovich disse ter
descoberto que “não havia judeus em Graz antes de 1856”, mas isso não
impediu que a história sobre a herança genética de Hitler se difundisse.
A teoria da ascendência judaica de Hitler ressurgiu em 2019 quando o psicólogo Leonard Sax
divulgou um artigo onde analisou a alegação. No estudo, publicado no
Journal of European Studies, Sax revelou ter encontrado evidências nos
arquivos austríacos de que havia de facto uma comunidade judaica em Graz
antes de 1850, ao contrário do que tinha dito Preradovich.
De acordo com de Sax, Emanuel Mendel Baumgarten, um
dos primeiros indivíduos judeus eleitos para o conselho municipal de
Viena em 1861, havia pedido ao governador da Estíria – a província
austríaca onde Graz está localizada – para levantar as restrições aos
judeus que viviam na região.
Ainda assim, estas justificações não foram suficientes para provar
que o avô paterno do ditador era judeu. Desta forma, a teoria da
conspiração foi rejeitada por muitos historiadores.
O historiador Richard Evans, autor da Trilogia do Terceiro Reich,
foi um dos especialistas que contestou o estudo de Sax. “Mesmo que
houvesse judeus a viver em Graz na década de 1830, na época em que o pai
de Adolf Hitler, Alois, nasceu, isso não prova nada”, explicou.
Evans recorda ainda que Frank teve um desentendimento com Hitler
e estava a enfrentar uma sentença de morte, razões que o fazem
acreditar que o advogado já não tinha nada a perder ao publicar um livro
que, provavelmente, estava carregado de mentiras.
Além disso, Evans diz não haver nenhuma evidência de que a avó de
Hitler esteve em Graz, nem qualquer prova de que uma família com o
apelido “Frankenberger” estava a morar na zona durante esse período.
Também o historiador Ian Kershaw apontou, no livro Hitler 1889-1936: Hubris, lançado em 1998, que o homem que supostamente seria o avô de Hitler teria apenas 10 anos quando Alois nasceu.
Ao contrário de Hitler, Eva Braun, a sua companheira, tinha antepassados judeus.
Em 2014, um documentário do canal britânico Channel 4 teve por base um
cabelo que alegadamente pertenceu a Braun, no qual foi encontrado um
fragmento de ADN transmitido pela linha maternal – o haplogrupo N1b1 –
associado aos judeus asquenazim, de origem europeia.
Entre os séculos XVI e XVII, a morte de mais de 650 camponesas aterrorizou a Hungria. Em tempos incertos, mulheres eram sequestradas e nunca mais retornavam para seus lares ou eram vistas por alguém.
Além disso, o sistema feudal priorizava os monarcas e dava mais atenção para a guerra entre católicos e protestantes, sem se importar com o desaparecimento de centenas, causado apor apenas uma nobre conhecida como a maior serial killer da história, Elizabeth Bathory.
Torturas, espancamentos e banhos em sangue
Elizabeth nasceu em 1560, na cidade de Byrbathor, na Transilvânia
(atual Hungria). Sua família era protestante e tinha muita influência na
sociedade. Aos 15 anos de idade, ela casou com seu primo, príncipe
Ferenc Nádasdy, que muitos historiades acreditam ter sido aquele que
introduziu a mulher aos hábitos violentos.
Seu marido passava muito tempo fora de casa em batalhas, então coube à
jovem assumir o controle de suas propriedades. Não demorou muito para
que os primeiros rumores de sua crueldade surgissem, com servos sendo
punidos severamente por seus erros.
Porém, o ápice dos crimes de Bathory teriam começado aos 40 anos de
idade, quando ela passou a atrair jovens camponesas virgens para seu
castelo com a promessa de emprego. Porém, cenas verdadeiramente
horrorosas aconteciam por trás dos muros.
Segundo documentos históricos, as sessões de tortura cometidas por
ela incluíam dedos cortados, espancamentos, mãos queimadas e banhos
extremamente gelados em dias ainda mais frios. Quando as jovens morriam –
de fome, dor ou congeladas – a Elizabeth então se banhava em seu
sangue, acreditando que o ato retardaria o envelhecimento, ato
responsável pelo seu apelido de Condessa Sangrenta.
As mortes de 650 camponesas foram atribuídas em seu nome, sendo o
maior número creditado a uma mulher na história. O horror acabou apenas
quando o rei Matias II designou o Palatino da Hungria para comandar a
investigação, que reuniu 300 testemunhos de nobres, servos, padres e
possíveis cúmplices do crime.
Por mais que o rei Matias tenha sugerido a pena de morte, a linhagem
nobre de Elizabeth garantiu apenas a sentença de prisão perpétua em seu
próprio castelo, enquanto seus cúmplices foram queimados na fogueira.
Porém, Elizabeth morreu em 1614, devido aos problemas de seu
confinamento, que não era mais do que um buraco na parede com apenas
espaço para ventilação e passagem de alimentos. Até hoje, não se sabe
onde seu corpo foi sepultado.
“Viva rápido, morra jovem e tenha um cadáver bonito. Eu vou ser tão bonito que eles vão ter que me cimentar no caixão”, disse James Dean
para seus amigos certa vez quando perguntaram a ele sobre o que
escreveria na sua lápide. Em 2016, John Gilmore, jornalista e amigo
íntimo do astro, revelou essa informação em uma entrevista à revista Life, como parte da biografia James Dean: A Rebel’s Life in Pictures.
A emblemática frase é uma paráfrase de uma das falas do ator John Derek no filme O Crime Não Compensa (Knock On Any Door),
lançado em 1949, e um dos preferidos de Dean. Por incrível que pareça,
“Viva rápido e morra jovem” se transformaria na personificação da
história de vida dele.
Afinal de contas, velocidade e juventude foram duas palavras que
definiram a carreira astronômica de James Byron Dean. Após a sua 1ª
aparição na televisão aos 20 anos, em um comercial da Pepsi em 1951,
logo depois de largar a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)
para seguir seu sonho de ser ator, ele começou a se tornar o símbolo
adolescente que marcaria gerações para sempre. Por meio de sua beleza
incomum e olhar marcante, ele ganhou o estrelato de vez quando
protagonizou o famoso filme East of Eden, em1955, seguido por Rebelde Sem Causa, que o colocou na lista de Melhores Atores da Era de Ouro de Hollywood.
O amor pela velocidade
Em 1954, para fugir do estresse das câmeras dentro e fora dos sets de
gravação, dos estúdios fotográficos e também da histeria de uma legião
de jovens que queriam ter contato com um galã em plena ascensão, Dean
desenvolveu uma paixão por automobilismo.
Entre 26 e 27 de março de 1955, um pouco antes do início das filmagens de Rebelde Sem Causa,
depois de já ter comprado vários carros, incluindo um Porsche 356, ele
competiu em seu 1º evento profissional, em Palm Springs, na Califórnia.
Dean chegou em 1º lugar na classe de novatos e em 2º na corrida
principal. No mês seguinte, em Bakersfield, ele chegou na 1ª posição em
sua classe e na 3ª no evento principal, ele estava esperançoso para
disputar as 500 milhas de Indianápolis.
No entanto, um contrato com a Warner Bros. para estrelar o filme Giant o
proibiu de participar das competições ou de correr durante as
gravações, por isso ele teve que colocar sua paixão de lado por um
tempo. Nesse ínterim, Dean trocou seu Porsche 356 pelo deslumbrante
Porsche 550 Spyder 1955, um modelo muito mais rápido e considerado um
dos “queridinhos” da época.
Ele o apelidou de “Little Bastard” e decidiu personalizá-lo para
ficar mais parecido com o seu estilo, portanto chamou George Barris para
acrescentar assentos tartan, duas listras vermelhas nas rodas traseiras
e o número 130 nas portas, no capô e na tampa do motor. O mecânico Rolf
Wütherich também foi convocado pelo astro para otimizar e preparar o
carro para as corridas que ele estava prestes a disputar, uma vez que o
filme já estava em pós-produção e ele já estava liberado a voltar a
correr.
Os primeiros sinais
Até que em 23 de setembro de 1955, algo de esquisito aconteceu. Dean
se encontrou com o notório ator Sir Alec Guinness e o levou para ver seu
Little Bastard. Guinness se sentiu mal e disse que o carro tinha uma
“aura sinistra” e ainda acrescentou: “Se você entrar nesse carro, você
será encontrado morto a esta hora na semana que vem”. Dean apenas riu da
situação.
Na sexta-feira de 30 de setembro daquele ano, o plano inicial era
levar o Porsche até o local da corrida, na cidade de Salinas, na
Califórnia, porém Wütherich aconselhou o astro a ir dirigindo para que
ele se acostumasse com o motor do carro novo. Com Dean ao volante e o
mecânico ao seu lado, eles seguiram com Bill Hickman, dublê contratado
pelo ator para ajudá-los, em um trailer logo atrás.
Perto de Bakersfield, a polícia chegou a parar o comboio por excesso
de velocidade e a multá-los, porém isso não foi o suficiente para fazer o
famoso James Dean parar. Às 17h45, Dean acelerava pela Rota 46, em uma
velocidade de aproximadamente 130 km/h, quando foi de encontro ao Ford
Tudor do jovem estudante Donald Turnupseed, que decidiu fazer uma curva
repentina para a Rota 41.
Incapaz de parar a tempo, Dean colidiu com a lateral do automóvel,
bem do lado do passageiro. Wütherich foi lançado do Porsche, enquanto
Dean quebrou o pescoço e sofreu vários ferimentos fatais pelo corpo. Ele
chegou às 18h20 no War Memorial Hospital, mas foi declarado morto antes
que pudesse ser retirado da ambulância.
O “carro assassino”
A seguradora declarou perda total do Little Bastard, mas vendeu seus
destroços por US$ 2,5 mil para o Dr. William Eschrich, que já havia
competido contra Dean várias vezes. Ele despiu o carro de suas partes
mecânicas, instalou o motor em seu carro de corrida Lotus IX e emprestou
outras peças ao seu amigo Troy McHenry.
Em 1956, em um evento de carros esportivos em Pomona (Califórnia),
Eschrich quase morreu em uma colisão, enquanto McHenry não teve tanta
sorte e acabou encontrando a morte naquela mesma corrida ao bater em uma
árvore.
A bizarra coincidência dos dois acidentes espalhou pela comunidade
automobilística e mídia a teoria de que as peças do Little Bastard eram amaldiçoadas.
George Barris, que havia customizado o carro para o ator, adquiriu os
destroços completos de Eschrich. Ele vendeu dois pneus do Porsche, que
explodiram no meio da estrada, causando um acidente quase fatal ao seu
novo proprietário. Devido à notícia da má fama do Little Bastard ter
ganhado força, a garagem de Barris foi invadida por dois ladrões que
tentaram levar o automóvel. Contudo, um deles teve o braço rasgado
tentando arrancar o volante, e o outro se feriu quando foi remover o
assento ainda manchado pelo sangue de Dean.
O sumiço
Diante desses eventos, Barris decidiu esconder o veículo, porém foi
convencido pela Patrulha Rodoviária da Califórnia a alugá-lo para uma
exibição de conscientização sobre segurança nas estradas. No mesmo dia
em que o Little Bastard foi transportado para outra garagem para ser
preparado, o local pegou fogo e foi totalmente destruído. Ironicamente, o
carro permaneceu intacto.
Uma escola secundária na cidade de Sacramento, na Califórnia, alugou a
carcaça para um evento em homenagem ao ator, porém a exposição terminou
em desgraça quando o carro despencou da armação e atingiu um aluno que
estava próximo.
Então, em 1960, depois que Barris voltava de um evento de exibição do
carro em Miami, o carro simplesmente desapareceu do caminhão que o
transportava. No entanto, como o homem havia-se transformado em uma
espécie de showman que gostava de se promover por meio da
imagem do “carro assassino”, muitos acreditam que ele tenha inventado
essa história para que o mistério ao redor do Little Bastard
permanecesse, visto que a própria mídia já havia perdido interesse nele.
Até hoje ninguém sabe qual é o paradeiro do Little Bastard.
O famoso Caçador de Crocodilos, Steve Irwin,
teve sua morte documentada em 2006. No momento, ele gravava um vídeo
relativamente simples. Afinal, estava apenas nadando ao lado de uma
arraia. Porém, o animal se sentiu intimidado e Irwin foi atingido por
seus ferrões.
Ele ficou famoso no final dos 90, apresentando o programa The Crocodile Hunter. No show, Steve encontrava diversas criaturas perigosas
e se tornou um verdadeiro especialista da vida selvagem. Por mais que
muitos se preocupassem com sua segurança, ele sempre conseguiu se
proteger. Até os últimos momentos de sua vida.
A trágica morte
No dia 4 de setembro de 2006, o apresentador e sua equipe foram para
um recife gravar um novo quadro chamado “Ocean’s Deadliest” (Os Mais
Letais do Oceano). O plano era filmá-lo com um tubarão-tigre, mas eles não conseguiram encontrar a criatura. Logo, eles decidiram filmar Steve ao lado de uma arraia para outro projeto.
O roteiro dizia que Irwin deveria nadar até o animal e a equipe
gravaria o momento em que ela fugiria. Afinal, as arraias normalmente
são criaturas calmas e que costumam fugir ao se sentirem ameaçadas.
Portanto, ninguém imaginou que, em vez de seguir esse instinto, ela
atingiria o peito do apresentador.
Os ferrões entraram no corpo do homem várias vezes enquanto a equipe
de gravação filmava. Segundo eles, ninguém percebeu como suas feridas
eram sérias até que o sangue se espalhou pela água. Então, eles
conseguiram levá-lo de volta ao barco para tentar salvá-lo.
Em seus últimos momentos, ele dizia que a arraia tinha perfurado seu
pulmão. Mas, na verdade, o ferrão atingiu seu coração. Por isso, as
feridas eram extensas demais para que qualquer um pudesse salvá-lo e
Steve Irwin, o famoso Caçador de Crocodilos de apenas 44 anos, teve sua
morte inesperada completamente documentada.
No dia 4 de setembro de 2006, o apresentador e sua equipe foram para
um recife gravar um novo quadro chamado “Ocean’s Deadliest” (Os Mais
Letais do Oceano). O plano era filmá-lo com um tubarão-tigre, mas eles não conseguiram encontrar a criatura. Logo, eles decidiram filmar Steve ao lado de uma arraia para outro projeto.
O roteiro dizia que Irwin deveria nadar até o animal e a equipe
gravaria o momento em que ela fugiria. Afinal, as arraias normalmente
são criaturas calmas e que costumam fugir ao se sentirem ameaçadas.
Portanto, ninguém imaginou que, em vez de seguir esse instinto, ela
atingiria o peito do apresentador.
Os ferrões entraram no corpo do homem várias vezes enquanto a equipe
de gravação filmava. Segundo eles, ninguém percebeu como suas feridas
eram sérias até que o sangue se espalhou pela água. Então, eles
conseguiram levá-lo de volta ao barco para tentar salvá-lo.
Em seus últimos momentos, ele dizia que a arraia tinha perfurado seu
pulmão. Mas, na verdade, o ferrão atingiu seu coração. Por isso, as
feridas eram extensas demais para que qualquer um pudesse salvá-lo e
Steve Irwin, o famoso Caçador de Crocodilos de apenas 44 anos, teve sua
morte inesperada completamente documentada.
Um grupo de investigadores e entusiastas das “estranhezas” do mundo
criou, através de relatos e lendas compartilhadas por várias pessoas, o
site RoomSpook, que conta histórias por trás de vários quartos e
apartamentos dos Estados Unidos envolvendo crimes bárbaros, atividades
sobrenaturais relatadas e até mesmo infestação de insetos.
O RoomSpook foi desenvolvido em 2020, de forma a ajudar pessoas a
dormirem em locais relativamente tranquilos e que não foram assombrados
por fatos trágicos.
Segundo a equipe da companhia, são acompanhados relatos envolvendo suicídios,
assassinatos, acidentes, mortes por causas naturais, doenças
transmissíveis (incluindo covid-19), estupros, assaltos, vítimas de
tiros policiais e insetos de cama, que ficam registrados nas páginas de
apartamentos espalhados por Nova York, Las Vegas e Los Angeles para
consulta prévia.
O site reúne evidências não somente de relatos pessoais, mas de
notícias de jornais, investigações de autoridades e muitos outros
veículos de imprensa que realizam a cobertura sobre incidentes em
hotéis, motéis e pousadas. Dessa forma, o RoomSpook já conseguiu coletar
milhares de informações relevantes desde o primeiro caso reportado,
quando uma mulher caiu inesperadamente de um elevador no Waldorf Hotel,
em 1893.
Para os interessados em aventuras duvidosas e em sentir o clima
macabro de alguns apartamentos, o RoomSpook também traz um sistema
premium para usuários, no qual é possível filtrar as hospedagens por
eventos, e emitir um relatório completo sobre o incidente para uma
melhor avaliação pessoal. Parte do dinheiro obtido com o serviço é doado
para a Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio.
Sim, o Hotel Cecil do misterioso caso de Elisa Lam também aparece!
Como não poderia faltar, o Hotel Cecil, na 206 West 118th Street em
Nova York, faz parte do vasto catálogo do site, e os clientes podem
fazer uma consulta para ver todos os principais escândalos que
aconteceram no local, incluindo o misterioso — e ainda sem resposta — desaparecimento da estudante Elisa Lam, na primeira metade de fevereiro de 2013.
Desde 1924, o Hotel Cecil
vem sendo palco para inúmeros eventos bizarros envolvendo suicídios e
crimes terríveis, tendo abrigado serial killers como Richard Ramirez e
Jack Unterweger. Só por esse nível, já é possível entender o que espera
os clientes que visitam o RoomSpook, sendo levados a conhecer um mundo
obscuro de situações que certamente prometem apavorar mesmo os mais
corajosos.
Quando falamos em bruxarias,
feitiços ou caça às bruxas nos dias atuais, normalmente alguém nos
acusa de ter ideias “medievais”, numa asserção de que teria sido durante
a Idade Média, ou seja, do ano 500 ao 1500 d.C, o período em que as
pessoas acreditavam em magias, monstros e fadas.
Mas a verdade é que a figura da bruxa surgiu, ou foi inventada, pela
primeira vez na Europa já no final da Idade Média. Isso quer dizer que,
embora os componentes isolados da feitiçaria, como os malefícios, o
diabolismo e as religiões heréticas, fossem considerados como reais
naquela época, foi somente no final do século XV, já na época das
grandes navegações, que esses conceitos se fundiram na ideia de
bruxaria.
Também é dessa época um conceito que constitui um dos elementos mais implacáveis com reflexos nos dias atuais: o estereótipo
de que a bruxaria está relacionada às mulheres em vez de homens. Isso
ficou explícito num dos textos mais famosos sobre as bruxas, o Malleus maleficarum, escrito pelo inquisidor Heinrich Kramer no ano de 1486, o verdadeiro manual de caça às bruxas.
Terrivelmente misógino, o trabalho de Kramer correlacionava
feitiçaria com o que ele acreditava ser uma fraqueza espiritual das
mulheres e uma tendência natural delas para o mal. A conclusão do
dominicano era de que “toda feitiçaria vem da luxúria carnal, que nas
mulheres é insaciável”.
A dificuldade em inventar a bruxaria satânica
Uma vez que, até os meados do século XV, as pessoas tinham uma noção
indistinta de bruxaria, limitada a ocorrências esporádicas, coube a um
pequeno grupo de escritores da Europa Central, a maioria inquisidores da
Igreja Católica, teólogos e magistrados leigos, a tarefa de descrever,
na década de 1430, o que seriam os rituais satânicos.
Esses eventos seriam assembleias horríveis, nas quais as bruxas se
reuniam para adorar os demônios, com quem realizavam orgias, nas quais
devoravam bebês assassinados, além de outros atos e rituais bizarros. As
cerimônias descritas tinham um local em comum: uma região localizada ao
redor dos Alpes ocidentais.
O motivo para esses homens desenvolverem essa sistematização do mal
tinha objetivos puramente práticos: os inquisidores da igreja, dedicados
a torturar hereges desde o século anterior, estavam “perdendo clientes”
e, para expandir suas jurisdições, necessitavam de novos crimes e
barbaridades.
O mais curioso de tudo isso é que, naquela época, os autores acabaram
quebrando a cara, porque os leitores não acreditaram naquelas histórias
fantásticas. O próprio Heinrich Kramer, autor do Malleus maleficarum,
ao tentar iniciar uma caça às bruxas na cidade de Innsbruck, na
Áustria, foi expulso pelo bispo local, que o acusou de estar ficando
totalmente caduco.
A caça às bruxas
Kramer não se deu por vencido e, em 1484, possivelmente com o seu manual de caça às bruxas, também conhecido como Martelo das Bruxas,
já parcialmente concluído, conseguiu obter do papa Inocêncio VIII, uma
bula papal que lhe concedia o poder de punir quaisquer pessoas,
“corrigindo-as, multando-as, prendendo-as, punindo-as, na proporção de
seus crimes”.
De posse de uma “licença para matar” emitida pelo Vaticano, Kramer e
um outro dominicano chamado James Sprenger iniciaram a construção da
figura da “feiticeira”, um fator essencial para que o medo da bruxaria
crescesse. Dessa forma, os clérigos puderam levar adiante seu plano de
dar início às perseguições tão logo recebidas as denúncias sobre as
pessoas que praticavam atos de feitiçaria.
Com o passar do tempo, mais gente passou a aceitar as ideias de
Sprenger e Kramer, não só porque as autoridades eclesiásticas e do
estado lhes diziam que os ritos eram reais, mas às vezes para detalhar
falsas acusações por motivos políticos ou perseguição a determinadas
mulheres que detinham certo conhecimento de plantas e métodos de curas.
O menosprezo às mulheres
Mesmo com a maioria das pessoas rejeitando a ideia de que aquela
malevolência era real, a satanização do sexo feminino, associando-o ao
pecado, luxúria, fraqueza e maldade, parece ter funcionado bem para os
inquisidores: de 1400 a 1700 (na Idade Moderna, portanto), 50 mil
pessoas foram executadas por bruxaria, em sua grande maioria mulheres.
Pode-se dizer que o projeto de aniquilação da bruxas
coincide com a aniquilação da dignidade do sexo feminino. O discurso de
suspeita e depreciação da mulher, a sua associação a rituais satânicos,
e a elaboração de um manual para identificar e punir bruxas ainda
ratifica, após tantos séculos, uma suposta presunção de “inferioridade”
do sexo feminino.
Em 20 de maio de 1991, o SBT lançou o telejornal Aqui Agora com o
intuito de popularizar a linguagem do jornalismo, dando aos
telespectadores informação e entretenimento, com repórteres correndo com
a polícia atrás de bandidos e matérias recheadas de um sensacionalismo
melodramático que causava um clamor popular. O programa era o inverso do
TJ Brasil, apresentado pelo notório Boris Casoy, e também do Jornal
Nacional da Rede Globo, o que na época causou um alarde na corrida por
audiência.
Foi assim que nasceu o primeiro tipo de telejornal conhecido como
“pinga sangue”, cujo único intuito é se autopromover como um tipo de
“justiceiro da Segurança Pública”, e apresentar “o que acontecia no
Brasil”, como o drama das famílias das vítimas que era explorado até a
última gota pelas perguntas invasivas e retóricas dos repórteres.
Informar, no final das contas, se tornou a última das preocupações.
Com nomes que se tornaram famosos, como Ivo Morganti, Christina
Rocha, Patrícia Godoy, Adilson Maguila Rodrigues, Celso Russomanno e
Roberto Cabrini, o noticiário baseado no telejornal argentino Nueve Diario
se tornou um sucesso instantâneo, com seus picos de audiência
contaminado as demais atrações do SBT. Em 1993, o sucesso dividiu o
telejornal em duas edições, com a primeira parte sendo exibida às 18h30,
e a segunda entrando no ar às 19h45, tendo o jornal do Boris Casoy
entre os dois.
E apesar de todos os nomes de peso que compunham o time do
noticiário, nada superava o ícone do rádio popular, Gil Gomes, que
cobria o perturbador quadro policial com sua voz marcante e
comportamento irreverente, considerado mais “chulo” e também muito mais
próximo da “linguagem cotidiana”. Ele era o que “todos os brasileiros
pensavam” das situações, com a agressividade e revolta necessária, e por
isso se tornou tão adorado.
Por incrível que pareça, no mesmo ano em que o Aqui Agora atingiu seu
ápice de popularidade, foi o mesmo em que se iniciou um debate sobre os
limites do jornalismo e como a invasão do sensacionalismo em casos
policiais e nas vidas das pessoas poderia simplesmente destruí-las.
Um corpo que cai
Em 5 de julho de 1993, a equipe de reportagem do SBT, que tinha
rádios sintonizados na mesma frequência que os das corporações da Defesa
Civil, ouviu um chamado para que o Corpo de Bombeiros se encaminhasse
para o centro da capital de São Paulo para uma ocorrência de uma jovem
que estava sentada a 25 metros do chão na beirada do topo de um edifício
residencial.
O repórter Sérgio Frias com o cinegrafista José Meraio chegaram ao
local às 11h daquele dia, praticamente com a equipe dos socorristas.
Longe do chão, Daniele Alves Lopes, então com 16 anos, estava obstinada em pular para a sua morte.
Por aproximadamente 15 minutos, a jovem ficou encarando lá do alto a
lente do Aqui Agora, totalmente alheia aos esforços dos bombeiros. E
então, ela simplesmente pulou do 7º andar diante de todos, e a câmera
acompanhou toda a trajetória de seu corpo sendo atraído pela gravidade
até a pancada dilacerante no chão de concreto. “Ela pulou, ai meu Deus”,
foi tudo o que Sérgio Frias foi capaz de falar.
Com o óbito declarado na ambulância a caminho do hospital, a jovem
recepcionista Daniele Alves Lopes não deixou nenhum bilhete de
despedida, porém sua amiga Vânia Maria Duarte de Oliveira (15), em
entrevista à Folha de São Paulo, relatou que ela sofria há 3
anos por um amor que não era correspondido, e que a dor seria o único
motivo para que ela decidisse colocar um ponto final em tudo.
“Um flagrante da cidade”
Às 20h30 daquele mesmo dia, o Aqui Agora entrou no ar após anunciar
durante toda a primeira edição que possuía um caso dramático e horrendo
para apresentar. O programa exibiu sem censura alguma o suicídio de
Daniele, mostrando até o seu corpo quase sem vida no chão, elevando a
audiência do programa em 33,5%, de acordo com o Ibope. A matéria de 10
minutos alcançou 20 pontos na Grande São Paulo, o equivalente a 800 mil
domicílios sintonizados, em contraste com os 15 pontos que normalmente o
noticiário fazia.
Apesar do evidente “sucesso”, a postura do telejornal foi
extremamente condenada por outros jornais e especialistas. Maria
Baccega, então professora da Escola de Comunicações da USP, declarou à Folha
que o programa fez foi tornar algo sério como uma mórbida atração. “O
SBT misturou realidade com ficção. Agora não sabemos se a menina se
suicidou porque queria morrer ou por iria sair na televisão”, declarou a
professora.
Essa pressão midiática e o medo do vexame após a documentação de seu
caso, também foi contestado pelo psicanalista Jurandir Freire Costa. “O
Aqui Agora trabalha com dissimulação”, afirmou o profissional. “Eles se
apresentam cheios de bons sentimentos, se horrorizam com o público, mas
são abutres”.
Marcos Wilson, o então diretor de jornalismo do SBT, disse que captar
o suicídio de Daniele não passou de “um flagrante da cidade”. “Nós
tivemos a preocupação de avisar ao telespectador que as imagens eram
fortes, pedimos para que as crianças não assistissem e mostramos que o
suicídio nunca é a saída”, alegou Wilson. Ele reafirmou que não houve
abuso jornalístico e que a exibição foi uma decisão editorial.
O Aqui Agora foi enfraquecido com o processo de 1 milhão de reais por
danos morais que o SBT recebeu dos advogados dos pais de Daniele Alves,
em setembro de 1994. No entanto, isso não parou a jornada dos
noticiários “pinga sangue”.
Todos os cenários projetam que a perda
de jornada de trabalho continuará, ou seja, a angústia financeira e
social de milhões de pessoas continuará em 2021 e além, estima a OIT.
Com
essa previsão, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou
suas projeções para o mercado de trabalho para este ano, que mostram
que a maioria dos países experimentará uma recuperação frágil, que será
fortalecida à medida que os programas de vacinação contra SARS-Cov-2
entrarem em vigor.
No
final de janeiro, o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder reconheceu que esta
tem sido a crise mais grave para o mercado de trabalho desde a Grande
Depressão dos anos 1930, e que seu impacto é muito maior do que o da
crise financeira global de 2009.
No entanto, ele anunciou: 'Tenho
o prazer de dizer que há algumas notícias relativamente encorajadoras
em tudo isso, vemos sinais provisórios de recuperação, mas são frágeis,
incertos e as perspectivas são notavelmente confusas.'
'Este ano mais horas serão perdidas e, possivelmente, no próximo ano', disse Ryder.
Em
um de seus últimos relatórios sobre a crise gerada pela pandemia de
Covid-19, a OIT afirmou que no ano passado 8,8% das horas de trabalho
foram perdidas em todo o mundo, aproximadamente quatro vezes mais do que
na recessão de 2009.
Esses impactos em relação ao ano anterior
equivalem a 255 milhões de empregos em tempo integral e incluem um
número sem precedentes de 114 milhões de trabalhadores que entraram nas
listas de desempregados, e outros cuja jornada foi reduzida devido às
restrições.
Isso se traduziu em uma redução de 8,3% da renda
mundial do trabalho, ou seja, 3,7 trilhões (milhões de milhões) de
dólares ou 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, segundo cálculos
da OIT.
Nesse sentido, Ryder considerou especialmente
preocupante que 71 por cento dos empregos perdidos -81 milhões de
pessoas-, foram produzidos por inatividade, ou seja, essas pessoas
simplesmente deixaram o mercado de trabalho, ou não puderam trabalhar
devido às restrições da pandemia , por obrigações sociais, ou desistiram
de procurar trabalho.
Apesar do alto grau de incerteza que ainda
existe, as projeções mais recentes para 2021 mostram que na maioria dos
países haverá uma recuperação relativamente forte na segunda metade do
ano. 'Os sinais de recuperação que estamos vendo são encorajadores, mas
são frágeis e altamente incertos, e deve-se lembrar que nenhum país ou
grupo pode se recuperar por conta própria', disse Ryder.
O
controle da pandemia, bem como o aumento da confiança do consumidor e do
empresário, levaria à situação mais favorável, embora em todos os casos
o número de horas de trabalho nas Américas, Europa e Ásia diminua ainda
mais o dobro do que em outras regiões.
Portanto, o mundo tem
diante de si duas opções: uma leva a uma recuperação desigual e
insustentável, com crescentes desigualdades e instabilidade,
provavelmente exacerbando a crise.
A outra leva a uma
ressuscitação centrada nas pessoas, a fim de melhor reconstruir e
promover o emprego, a renda e a proteção social, bem como os direitos
dos trabalhadores e o diálogo social, o que leva a um cenário duradouro,
sustentável e inclusivo, considerado pela OIT como o caminho a seguir
para os formuladores de políticas.
Sahayb Abu, que está a ser julgado na Grã-Bretanha por
alegadamente ter planeado um ataque terrorista, revelou um suposto plano
para envenenar o gelado do Príncipe George, filho de William e Kate.
O filho dos duques de Cambridge, o Príncipe George,
de 7 anos, estava entre os alvos de um ataque terrorista. O plano do
grupo de extremistas seria envenenar os gelados vendidos no Sainsbury’s.
A revelação foi feita durante uma conversa gravada por um agente secreto, conhecido como Rachid, que ganhou a confiança do rapper e suposto jihadistaSahayb Abu, avança o jornal britânico Independent.
O jovem, de 27 anos, foi preso em julho após ter comprado uma espada,
uma faca, uma balaclava e luvas, isto depois de ter partilhado uma
música rap com uma letra violenta com os irmãos. Está agora a ser julgado em Old Bailey.
Abu é acusado de planear um ataque terrorista durante a pandemia, que
tinha como objetivo atacar as sedes diplomáticas estrangeiras em
Londres, incluindo os consulados dos Estados Unidos, Israel, Índia,
Rússia e Arábia Saudita.
Segundo o matutino, o plano para envenenar o príncipe foi elaborado pelo já condenado islâmico Husnain Rashid, um propagandista pró-Isis.
“Sabes qual era o plano dele? Eu diria que, já que a residência da Família Real é lá, iam até à loja Sainsbury’s
mais próxima e colocavam veneno nos gelados para que a Família Real os
comprasse”, contou Abu ao agente infiltrado, acrescentando, porém, que a
ideia era pouco inteligente.
“Eles iam comprar alguns gelados e, provavelmente, o filho ia comê-los”, revelou o suposto jihadista, acrescentando que a intenção seria envenenar a criança e a família inteira. As informações constam de uma transcrição do encontro entre Abu e o agente secreto.
Rashid foi condenado a prisão perpétua, com uma pena mínima de 25
anos, em 2018 por uma série de crimes terroristas, incluindo preparação
de atos terroristas e incentivo ao terrorismo.
Por sua vez, Abu nega ter preparado qualquer ato de terrorismo. O
jovem foi preso no dia 9 de julho, dias depois de enviar uma música a
dois dos seus irmãos que terminava com as palavras: “Minha haste (faca)
penetrou em ti, peguei no meu colete suicida – um clique, bum, e vejo-te
mais tarde.”
O seu irmão, Mohamed Abu, nega ter divulgado informações sobre atos de terrorismo. O julgamento continua.
Em
15 de fevereiro de 2021 um aumento acentuado na atividade vulcânica foi
registrado na cratera do Etna. Este vulcão interessa aos especialistas
há muito tempo pois sua erupção pode levar a consequências terríveis até
um deslocamento dos polos magnéticos.
Um
dos sinais do fim do mundo pode ser a erupção do Etna. Como resultado o
sul da Itália será completamente destruído. Mas ninguém pode sequer
adivinhar quando exatamente isso vai acontecer. Ao mesmo tempo os
especialistas encontraram uma profecia de 1997 que também fala sobre o
fim do Mundo.
No
final do século passado na Rússia, a velha Zípora (Схимонахиня Сепфора)
fez uma profecia bastante interessante. Questionada sobre o fim do
mundo ela disse que isso só aconteceria depois que as cidades começassem
o fechamento.
Na
verdade as cidades começaram a fechar depois que o coronavírus começou a
se espalhar pelo Mundo. A anciã acrescentou ainda que a contagem
regressiva começará a partir do fechamento das cidades.
Segundo ela esse período será de 7 anos. Durante este tempo muitos cataclismos, erupções vulcânicas e outras coisas acontecerão.
Agora resta esperar se o resto das predições da velha Zípora se cumprirão e se o fim do Mundo realmente acontecerá.
Um monólito metálico que apareceu na República Democrática do Congo foi incendiado por uma multidão. A
misteriosa estrutura de metal de 3,6 metros, que apareceu em uma
rotatória na capital Kinshasa no fim de semana, imediatamente atraiu
preocupação e intriga, com alguns moradores tirando selfies e outros
expressando preocupações sobre quem ou o que o colocou lá.
A paranóia em torno da estrutura foi tão grande que, na
quarta-feira, uma grande multidão havia invadido a área. Armados com
tochas, eles incendiaram o monumento e começaram a destruí-lo.
Alguns acreditavam que a estrutura, que acabou sendo
composta por uma moldura interna coberta com finas folhas de metal,
havia sido colocada ali por uma cabala ou organização secreta.
Alguns estavam até preocupados que adoradores satânicos ou visitantes extraterrestres fossem os responsáveis.
O morador do loca, Serge Ifulu, disse à Reuters:
“Acordamos e vimos um
triângulo metálico. Ficamos surpresos porque é um triângulo que
costumamos ver em documentários sobre maçons ou illuminatis.”
Desde então, o prefeito Babylon Gaibene enviou parte do material para ser analisado cientificamente.
Atualmente não está claro se a misteriosa
estrutura está conectada ao fenômeno de 2020, que viu dezenas de
monólitos misteriosos aparecerem em lugares aleatórios ao redor do
mundo.
Na época, o coletivo de arte ‘The Most Famous Artist‘
assumiu a responsabilidade por dois monólitos nos Estados Unidos e
começou a vender réplicas em seu site por US $ 45.000 a peça.
Outros também apareceram na Espanha, Alemanha, Colômbia, Bélgica e Reino Unido.
O Japão confirmou ter detetado uma nova variante de covid-19
na região de Kanto, onde foram já confirmados 91 casos, além de outros
dois identificados em aeroportos nipónicos. As autoridades acreditam que
tenha chegado do exterior.
“Pode ser mais contagiosa do que as variantes convencionais e, se
continuar a propagar-se internamente, pode levar a um rápido aumento de
casos”, alerta Katsunobu Kato, porta-voz do governo japonês, à estação australiana ABC News.
A nova variante possui a mutação E484K na proteína spyke do SARS-CoV-2, à semelhança do que acontece com outras variantes.
O Japão já detetou 151 casos das variantes do Reino Unido, África do
Sul e Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde daquele país.
O Governo nipónico está a reforçar a vigilância para travar a disseminação
de novas variantes que podem ser mais resistentes à vacina contra a
covid-19, num momento em que arrancou com o plano de vacinação.
Foi também identificado um novo surto num centro de imigração em Tóquio, onde 44 pessoas testaram positivo.
A China ocultou informação sobre os primeiros casos de
covid-19 há um ano, o que favoreceu os contágios, e fê-lo novamente na
recente missão da Organização Mundial de Saúde (OMS) a Wuhan, denunciou a
Human Rights Watch (HRW).
“A China claramentequer evitar ser acusada
de ser o lugar onde começou a pandemia”, disse o diretor executivo da
organização de defesa dos direitos humanos, Kenneth Roth, numa
conferência de imprensa organizada pela Associação de Correspondentes
das Nações Unidas (ACANU).
Segundo Roth, durante a missão dos especialistas da OMS a Wuhan,
que terminou na semana passada, Pequim “recusou partilhar informação
anónima sobre os primeiros casos”, quando apenas metade dos 174
identificados inicialmente estavam relacionados com o famoso mercado
Huanan, em Wuhan, o que indicia encobrimento.
Do mesmo modo, “houve em Wuhan 92 doentes hospitalizados com sintomas
semelhantes aos da covid-19 em outubro e novembro de 2019, mas a China
só deu à OMS testes de anticorpos muito posteriores, sem radiografias ou
análises de sangue, exames que teriam mostrado que o surto estava presenteum ou dois meses antes do admitido“, disse, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
Além disso, “Pequim continua a promover a teoria maluca de que a
covid-19 pode ter sido causada pelo contacto com alimentos congelados,
apesar de não haver provas de alguém em qualquer parte do mundo ter sido
infetado desse modo”, sublinhou o responsável máximo da HRW.
Roth também criticou a missão de especialistas da OMS e outras
organizações associadas por “darem crédito àquela teoria dizendo que a
estão a investigar”, adiantando que significa “dar uma injeção de propaganda a Pequim”, numa altura em que o foco deveria ser “o que está a esconder”.
O ativista disse ainda que a missão não integrava “elementos de
destaque da OMS”, salientando que a “supressão de informação é má para a
saúde pública” porque “saber o que aconteceu é fundamental para evitar
uma próxima pandemia covid-22 ou covid-23”.
O responsável da HRW admitiu não haver provas de que o SARS-CoV-2
tenha sido criado em laboratório, mas sublinhou que a opacidade chinesa
ajuda a alimentar este tipo de suspeitas.
“Quanto mais a China esconde, mais credibilidade dá a essas teorias, porque as pessoas questionam-se sobre o que esconde…
embora possa significar apenas que quer evitar ser apontada como o
lugar onde começou outra doença infecciona, como aconteceu há quase 20
anos com o SARS”, frisou Roth.
A pandemia de covid-19 já provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos em
todo o mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção,
segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.