quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Explosivos desaparecem da maior base dos Marines nos EUA !

Uma quantidade desconhecida de material explosivo desapareceu da maior base dos Marines norte-americanos, no estado da Califórnia, estando o caso a ser investigado desde a semana passada pelo Serviço de Investigação Criminal da Marinha dos Estados Unidos (EUA).


Segundo a agência Associated Press, a base localiza-se no deserto do Mojave, no Sul da Califórnia, perto da cidade de Twentynine Palms, tendo sido inaugurada em 1952 e mantendo-se como a maior instalação dos Marines norte-americanos.

Desde 15 de janeiro, a base tem sido o palco de exercícios de fuzileiros e marinheiros de diferentes unidades, num programa que terminará a 18 de fevereiro.

Jeff Houston, um dos responsáveis pelas investigações, recusou-se a avançar pormenores sobre a data do desaparecimento, a quantidade e o tipo de material explosivo.

A CNN avançou que o corpo de investigação da Marinha alertou as autoridades da região, no condado de San Bernardino, mas não requisitou auxílio externo.

https://zap.aeiou.pt/explosivos-maior-base-marines-eua-379702

 

Raptos na Nigéria - Pagar resgates seria colocar “à venda e em perigo todos os padres” !

A onda de raptos de membros da Igreja na Nigéria tem preocupado os bispos do país, que se recusam a pagar resgates, por considerarem que estes só colocariam as vidas desses religiosos em risco.

“Pagar um resgate significa colocar todos à venda e em perigo todos os padres, irmãs e colaboradores da Igreja que se movem continuamente entre as aldeias, sem usufruir de qualquer tipo de conforto, mas sempre prontos a sacrificar-se pelo amor de Deus”, afirmou o arcebispo de Abuja, D. Ignacio Kaigama, à Fundação AIS, citada esta quarta-feira pela Rádio Renascença.

As declarações surgem na sequência do sequestro do bispo Moisés Chikwe, da arquidiocese de Owerri, no final de 2020, o primeiro bispo da Igreja Católica sequestrado na Nigéria.

“Antes, a 15 de dezembro, o padre Valentin Ezeagu esteve também em cativeiro, após ter sido raptado por homens armados. A sua libertação aconteceu ao fim de 36 horas. Em novembro, o padre Matthew Dajo, da arquidiocese de Abuja, foi raptado e libertado após dez dias de cativeiro. Bem mais trágico foi o rapto, a 15 de janeiro, do padre John Gbakaan, da Diocese de Minna e que acabaria assassinado em menos de 24 horas”, disse a AIS em comunicado.

Este é uma “doença que se está a espalhar”, sem “esforço significativo” por parte das autoridades para o impedir, referiu D. Ignacio Kaigama. “Os raptos já duram há muito tempo e as pessoas pensavam que isso não aconteceria aos líderes religiosos”, indicou.

“Há muitos nigerianos que também são raptados, que sofrem o mesmo destino, mas sem que ninguém saiba disso. São aquilo a que eu chamaria de vítimas silenciosas. E há muitas delas”, acrescentou.

Os raptos estão a tornar-se frequentes no país, associados à atuação de grupos terroristas, como o Boko Haram. “Os criminosos, bandidos ou o que quer que lhes chamem, estão cientes de que quando tocam num padre ou numa freira católica rapidamente [isso] se torna notícia”, explicou D. Ignacio, tratando-se de “uma estratégia dos terroristas”.

https://zap.aeiou.pt/pagar-resgates-venda-perigo-padres-379671

 

Acidente de helicóptero de Kobe Bryant terá sido causado por “piloto desorientado” nas nuvens !

O piloto do helicóptero que, ao cair, provocou a morte do antigo basquetebolista Kobe Bryant e sete outras pessoas, estava desorientado pelo nevoeiro e nuvens, disseram esta terça-feira os investigadores do caso.


Segundo os especialistas das autoridades encarregadas do caso, Ara Zobayan, um piloto experiente de 50 anos, indicou uma subida até aos 1.200 metros, para sair do nevoeiro, pouco antes de o veículo se despenhar, há cerca de um ano.

Segundo as descobertas elencadas por Robert Sumwalt, a subida não se deu, mas antes uma manobra para a esquerda, “consistente com um piloto desorientado no espaço e com visibilidade limitada”. “Teria tido a perceção incorreta de que o helicóptero se elevava enquanto o veículo perdia altitude”, acrescentou.

Zobayan, que também morreu na queda, tinha mais de 8.500 horas de voo a seu crédito, incluindo mais de mil aos comandos de um helicóptero como o que se despenhou.

Segundo os investigadores, o piloto não tinha submetido um plano B e recusou-se a aterrar num aeroporto local para esperar que o mau tempo passasse.

Não há sinais de falha mecânica, mas o helicóptero não estava equipado com uma caixa negra, usada para determinar as causas de um acidente.

O incidente causou processos judiciais atrás de processos judiciais, com a mulher de Bryant, Vanessa, a processar Zobayan e a empresa que operava o veículo por negligência, com outros familiares de vítimas a processarem a empresa.

Kobe Bryant, conhecido como “Black Mamba”, ex-basquetebolista norte-americano dos Los Angeles Lakers, cinco vezes campeão da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) e duas vezes campeão olímpico, morreu aos 41 anos, no dia 26 de janeiro de 2020.

O helicóptero atingiu o solo a 296 km/h. Kobe Bryant viajava com oito outras pessoas num helicóptero privado, que se despenhou. Também uma das suas filhas, Gianna​ Maria Onore, de 13 anos, perdeu a vida.

A aeronave ter-se-á despenhado numa montanha na zona de Las Virgenes Road, alegadamente devido ao intenso nevoeiro que se fazia sentir na manhã daquele dia.

A aeronave ter-se-á incendiado ao embater no chão.

https://zap.aeiou.pt/kobe-bryant-acidente-de-helicoptero-tera-sido-causado-po-379622

 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

CNN produziu vídeo para exibir no Fim do Mundo !


Um vídeo gravado nos anos 80 pela rede americana CNN para ser exibido num possível apocalipse voltou a circular nas redes sociais nas últimas semanas por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Na gravação de 60 segundos, feita durante a Guerra Fria, músicos executam uma versão instrumental da música “Nearer My God, to Thee”, composta no século 19 pela poeta Sarah Flower Adams.

“Nós reunimos as bandas do Exército, da Marina e da Aeronáutica, as levamos até a sede da CNN, para que tocassem o hino nacional. Aí eu perguntei se elas poderiam tocar Nearer My God, to Thee, para ter em videotape, caso o mundo acabasse. Seria a última coisa que a CNN transmitiria antes de… antes de sair do ar”, disse Ted Turner, o fundador da emissora, em entrevista à revista New Yorker, em 1988.

O vídeo foi mantido em segredo por décadas e só foi revelado em 2015 por um ex-funcionário da emissora, vindo ao de cima agora em 2020 ??

“Nearer My God, to Thee” ficou conhecida por ser, supostamente, a última música tocada no Titanic antes que ele afundasse, em 1912. A letra fala de almas se aproximando do céu, o que é apropriado para o apocalipse. 

O vídeo começa com os 4 pilhares da maçonaria, a Pirâmide e o olho que tudo vê...o que deixa muito a desejar, tanto a forma como aparece e todo o contexto por de trás...
Não e entende porquê de nesta altura que no ano de 2021 em tempo de pandemia aparece uma destas coisas e ligadas ao extermínio de população. Acha teoria de conspiração? Então para que as sementes de todo mundo fechadas a 7 chaves? As pedras da Geórgia e os Bunkers para os grandes senhores do mundo ?

https://portugalmisterioso.blogspot.com/2021/02/cnn-produziu-video-para-exibir-no-fim.html
 

 

Robô que prometeu "Aniquilar os humanos" começará a ser produzido em massa !

A empresa Hanson Robotics dos Estados Unidos  desenvolvedora do robô Sophia informou que pretende iniciar a produção em massa de vários de seus modelos até o fim de 2021. 

A humanoide capaz de falar foi apresentada há cinco anos e desde então vem estampando manchetes ao redor do mundo. Certa vez, ela disse que "emoções são uma parte desnecessária da inteligência humana". Mas ela chamou realmente atenção quando afirmou que "destruiria os humanos".

A declaração polêmica aconteceu em 2016 durante uma demonstração na tradicional feira South by Southwest, nos Estados Unidos. Foi quando seu criador, David Hanson, perguntou a ela de brincadeira: "você quer destruir os humanos?...Por favor, diga 'não'". Mas, para o constrangimento dele, ela respondeu o seguinte: "Ok. Eu irei destruir os humanos". Mas o deslize verbal parece não ter afetado a reputação de Sophia, já que em 2017 ela recebeu um visto de cidadania da Arábia Saudita, tornando-se a primeira cidadã-robô do mundo.

O robô foi originalmente desenvolvido para ser utilizado em diferentes segmentos, como atendimento ao público, educação e saúde. Segundo Johan Hoorn, professor de robótica social na Universidade Politécnica de Hong Kong, que participa do desenvolvimento de Sophia, a pandemia de coronavírus pode acelerar a chegada dos robôs ao mercado. Hanson complementa afirmando que, devido a emergências sanitárias como a que vivemos agora, o mundo precisará cada vez mais de soluções de automação.

Para Hanson, as soluções robóticas para a pandemia não precisam ser utilizadas somente para uma melhor atenção médica, mas também podem ser implementadas no comércio varejista e linhas aéreas. Quatro modelos de humanoides da Hanson Robotics, incluindo Sophia, podem ser lançados já no primeiro semestre deste ano. Entre eles está “Grace”, um robô desenvolvido exclusivamente para o setor da saúde.Fontes: Business Insider e RT.


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Época das alergias cada vez mais prolongada e intensa devido às alterações climáticas !

As alergias sazonais são cada vez mais prolongadas e intensas devido às alterações climáticas, revela um estudo da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, divulgado esta segunda-feira.


Os investigadores concluíram que a época de maior concentração de pólen dura atualmente mais 20 dias e tem 21% mais pólen do que em relação a 1990.

Liderados por William Anderegg, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Utah, os investigadores descobriram que as alterações climáticas causadas pela atividade humana desempenharam um papel significativo no prolongamento da ‘estação do pólen’ e que também têm um efeito no aumento da quantidade de pólen.

“A forte ligação entre o tempo mais quente e as estações do pólen fornece um exemplo cristalino de como as alterações climáticas já estão a afetar a saúde das pessoas em todos os Estados Unidos”, disse William Anderegg a propósito da investigação, publicada esta segunda-feira na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A equipa compilou dados medidos entre 1990 e 2018, a partir de 60 estações de medição do pólen nos Estados Unidos e no Canadá. E através desses números concluiu que houve um aumento da quantidade de pólen e que este começa a ser produzido 20 dias mais cedo do que em 1990, o que indica que o aquecimento global está a alterar o calendário interno das plantas (fenologia).

E ao dividir os anos do estudo em dois períodos, 1990-2003 e 2003-2018, os investigadores descobriram ainda que a contribuição das alterações climáticas para o aumento da quantidade de pólen esta a acelerar.

As alergias ao pólen transportado pelo ar podem provocar desde um simples incómodo a infeções nas vias respiratórias.

https://zap.aeiou.pt/alergias-intensa-alteracoes-climaticas-379251

 

Rússia - Criatura semelhante ao Chupacabra morto na região de Voronezh !


Moradores do distrito de Ternovsky na região de Voronezh na Rússia estão discutindo nas redes sociais uma estranha criatura que vagueia por aldeias por meses e estrangula galinhas e pequenos animais relata vchas.net.
 
O veterinário local examinou a condição dos animais mortos e até agora ele só pôde relatar que não encontrou nenhum vestígio de que eles foram mortos por predadores locais familiares, como um puma ou uma raposa.

É relatado que os residentes de Voronezh conseguiram pegar a besta que eles finalmente mataram. As fotos mostram que a criatura ainda não se parece com nada conhecido.

Alguns pensam que é o próprio Chupacabra, enquanto outros dizem que é apenas um rato gigante.

“Achamos que esta criatura está matando gado há muito tempo sugando o sangue dele”, disse o morador Mikhail Novikovov.

Até agora, os especialistas não conseguiram identificar a criatura. O corpo do animal foi levado a Moscou para exames adicionais.
 
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Hackers norte-coreanos roubaram entidades na internet para financiar mísseis !

Ao longo do ano de 2020, um “exército” norte-coreano de hackers roubou centenas de milhões de dólares através da internet para financiar os programas nucleares e de mísseis balísticos do país. Uma atitude que viola os princípios do direito internacional.


De acordo com o El País, um relatório confidencial das Nações Unidas mostra que o regime liderado por Kim Jong-un ordenou a realização de “operações contra instituições financeiras e casas de câmbio virtuais” para poder ter fundos para pagar armas.

Segundo o documento, os hackers roubaram ativos virtuais no valor de 316,4 milhões de dólares (cerca de 261,4 milhões de euros) entre 2019 e novembro de 2020.

O relatório também alega que a Coreia do Norte “produziu material físsil, manteve instalações nucleares e atualizou a sua infraestrutura de mísseis balísticos” enquanto continuava “a comprar material e tecnologia para esses programas no exterior”.

A Coreia do Norte tem procurado, desde há vários anos, desenvolver armas nucleares e mísseis avançados, apesar do seu vasto custo e do facto desta conduta já ter levado o país a receber pesadas sanções por parte da ONU.

Os investigadores da ONU, que citam fontes de um país que não identificam, consideram “muito provável” que a Coreia do Norte possa montar um artefacto nuclear num míssil balístico de qualquer alcance. No entanto, ainda não é possível determinar se esses mísseis poderiam entrar com sucesso na atmosfera da Terra.

O documento foi redigido pelo Painel de Peritos da ONU sobre a Coreia do Norte, órgão encarregado de monitorizar a aplicação e eficácia das sanções impostas ao regime de Kim, como punição pelo desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos.

Os detalhes do relatório, atualmente em sigilo, foram obtidos pela CNN através de fonte diplomática do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que partilhou partes do documento sob condição de anonimato.

No relatório constam informações recebidas de países membros da ONU, agências de inteligência, órgãos de comunicação social e fugitivos do país.

A CNN lembra que não está claro quando é que o relatório será publicado, mas recorda que informações anónimas anteriores incomodaram a China e a Rússia, ambos membros do Conselho de Segurança da ONU.

https://zap.aeiou.pt/hackers-norte-coreanos-roubaram-misseis-379458

 

Agência russa diz que a covid-19 matou três vezes mais em 2020 do que o reportado pelo Governo !

O número de mortes por covid-19 na Rússia, em 2020, foi quase o triplo daquele que o Governo divulgou inicialmente, segundo os dados da agência federal de estatística. A diferença nos números está relacionada com o método utilizado para contabilizar o número de óbitos.


A Rosstat, a agência federal de estatísticas russa, revelou que, no ano passado, morreram 162.429 pessoas infetadas com covid-19 na Rússia. Os números apresentados pela equipa encarregue pelo Governo da gestão do combate à pandemia apontavam para 57.555.

O Público explica que a diferença está relacionada com as diferentes metodologias que os dois organismos utilizam para contabilizar o número de óbitos causados pelo vírus.

Enquanto que a task force do Governo russo inclui as mortes causadas comprovadamente pela doença associada ao vírus SARS-CoV-2, a Rosstat contabiliza todas as mortes de pessoas que tenham contraído o vírus, e até casos suspeitos, independentemente da causa do óbito.

Os dados governamentais colocam a Rússia em oitavo lugar em termos de mortes, mas os novos dados catapultam o país para o quarto lugar a nível mundial. Só é superado pelo México, Brasil e Estados Unidos.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que os países contabilizem todos os óbitos de pessoas infetadas com o novo coronavírus, “a não ser que exista uma causa de morte alternativa clara que não possa estar relacionada com a doença covid-19”, como por exemplo, um traumatismo.

O diário escreve que esta não é a primeira vez que a Rosstat desdiz as contabilizações de mortes atribuídas à covid-19. Em agosto, os números publicados pela agência apontavam para um número de mortes em maio e junho três vezes superior ao que vinha sendo reportado nos balanços diários.

Foram também detetadas inconsistências na forma como muitas regiões disponibilizavam os seus dados sobre óbitos causados pela covid-19. Na altura, alguns investigadores diziam que o receio de retaliação política por parte do Kremlin poderia estar por trás da relutância de governadores provinciais em divulgar balanços de mortes rigorosos.

“Essencialmente, todas as regiões russas estão a fazer o máximo para suprimir artificialmente a contagem de mortes”, disse em agosto, ao Moscow Times, o estatístico Mikhail Tamm.

“A forma mais inocente de o fazerem é distinguir mortes ‘por coronavírus’ de mortes ‘com coronavírus’ – em que a principal causa da morte é catalogada por outra doença crónica qualquer – e depois reportar apenas o número ‘por coronavírus’ como a estatística principal”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/covid-matou-tres-vezes-mais-russia-379607

 

Hacker tentou envenenar o abastecimento de água de cidade na Flórida !

Uma estação de tratamento de água na Flórida foi invadida por um hacker que tentou envenenar a água potável de cerca de 15 mil residentes, alterando o nível de hidróxido de sódio da água – também conhecido como soda cáustica – na sexta-feira.


De acordo com o jornal local Tampa Bay Times, as autoridades fizeram o anúncio esta segunda-feira, detalhando o incidente que aconteceu na instalação de tratamento de água para Oldsmar, uma cidade a noroeste de Tampa.

As autoridades relataram que um operador do sistema de tratamento de água da cidade viu pela primeira vez uma tentativa de aceder ao sistema na manhã de sexta-feira passada, mas presumiu que era o seu supervisor que tinha acesso remoto ao computador.

Por volta das 13h30, o operador apercebeu-se da intrusão do computador quando o rato foi controlado remotamente e clicou em várias funções na tela para alterar o nível de hidróxido de sódio para mais de 100 vezes os seus níveis normais, de acordo com o comunicado do xerife do condado de Pinelas.

O operador mudou os níveis de volta para os seus níveis normais e ninguém ficou em perigo.

Mesmo que o hacker tivesse tido sucesso e um operador não estivesse presente para assistir à mudança a acontecer diante dos seus olhos no computador, a água demoraria entre 24 e 36 horas para chegar ao sistema e os sistemas da instalação de tratamento teriam enviado alertas sobre a mudança antes que a água pudesse chegar às casas dos moradores.

Ainda não se sabe se o intruso residia localmente nos Estados Unidos ou no exterior. As investigações estão em andamento para descobrir quem está por trás do ato.

Efeitos do envenenamento por hidróxido de sódio

Segundo o Interesting Engineering, o hidróxido de sódio é usado em pequenas quantidades para tratar a acidez da água e remover metais. Também é usado como ingrediente ativo em limpadores de ralos líquidos, produtos para aquários e limpadores de forno – e quando usado em níveis elevados, é tóxico.

Os sintomas de envenenamento por hidróxido de sódio incluem inflamação pulmonar, dificuldade para respirar, inchaço na garganta, dor abdominal intensa, queimaduras no esófago e estômago, perda de visão, pressão arterial baixa e irritação da pele, de acordo com a University of Florida Health.

O incidente traz à tona a conversa sobre o acesso remoto a infraestruturas e utilitários críticos e como mantê-los protegidos contra invasões. A solução simples seria remover o acesso remoto, mas isso limitaria o acesso das empresas e instalações.

No ano passado, uma mulher morreu devido a um sério ataque cibernético ao Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, que desativou sistemas de computador.

https://zap.aeiou.pt/hacker-tentou-envenenar-abastecimento-agua-cidade-na-florida-379388

 

“Justiça para Julie” - Francesa acusa 20 bombeiros de a terem violado quando era criança !

Mais de dez anos depois, a jovem francesa que diz ter sido violada por 20 bombeiros, quando tinha entre 13 e 15 anos, continua a lutar por justiça. Centenas de francesas quiseram juntar-se a “Julie”.


No passado domingo, cerca de 300 pessoas juntaram-se na Place Saint-Michel, a poucos metros do Palácio da Justiça, em Paris, para pedir “justice ​​​​​​​pour Julie” (“justiça para Julie” na língua portuguesa), avança o jornal francês Le Parisien. Os protestos estenderam-se a outras cidades do país, como Reims, Estrasburgo e Grenoble.

Em causa está a história de Julie (nome fictício), uma francesa que acusa 20 bombeiros da capital parisiense de a terem violado várias vezes durante dois anos, quando tinha entre 13 e 15 anos de idade.

Segundo o jornal britânico The Guardian, tudo terá começado em 2008, quando a jovem foi assistida por um bombeiro do quartel de Bourg-la-Reine, depois de ter tido um ataque de ansiedade durante uma aula. Na altura, o profissional ficou com o seu contacto – registado na ficha médica – e Julie disse ter começado a ser bombardeada com “mensagens afetuosas”.

Quando, mais tarde, o bombeiro lhe pediu que se despisse para a webcam, a menor obedeceu e, dias depois, já o seu número de telemóvel circulava por outros bombeiros, que lhe faziam os mesmos pedidos. Vulnerável pela sua idade e pelos fortes medicamentos que tomava devido ao quadro de ansiedade, a adolescente terá começado a ser vítima de diversos atos sexuais.

A saúde mental e física da jovem começou a deteriorar-se cada vez mais, o que resultou em mais ataques de ansiedade e crises epiléticas. O diário inglês adianta que, ao longo dos dois anos, estes homens terão ido a sua casa 130 vezes. Julie ficou com medo de sair e passou a tomar medicação ansiolítica.

Em julho de 2010, foi-lhe retirada parte da medicação e foi então que, estando mais ciente do que estava a acontecer, contou à mãe os abusos de que estava a ser vítima. A 31 de agosto, a progenitora apresentou queixa na polícia.

Seis meses depois, três homens foram colocados sob investigação, mas nada aconteceu com os restantes 17. Durante o interrogatório, dois dos suspeitos ​​admitiram ter feito “sexo em grupo” com Julie enquanto estavam de serviço e outro admitiu um ato sexual numa casa-de-banho de um hospital. Mas todos disseram não se ter apercebido que a menor apresentava sinais de vulnerabilidade.

Em julho de 2019, oito anos depois da investigação, o juiz decidiu retirar as acusações de violação e substituí-las por “sexo penetrativo consensual com uma menor de 15 anos”. Foi também nesta altura que Julie tentou suicidar-se.

A família rejeitou a decisão judicial e levou o caso ao Tribunal de Recurso de Versalhes. Mais uma vez, em novembro do ano passado, foi considerado que a jovem tinha consentido os atos sexuais.

O caso deverá chegar a uma conclusão esta quarta-feira, dia em que o Supremo Tribunal francês vai avaliar o recurso da defesa, que pede que os 20 homens sejam acusados de violação.

Segundo a legislação francesa, incorre na prática de um crime alguém em posição de autoridade que tenha relações sexuais com um menor de 18 anos. Mas, para avançar com a acusação de violação, a vítima deve provar que foi forçada ou coagida com violência. Caso contrário, o suspeito só pode ser acusado de agressão sexual. A pena máxima para estes casos é de sete anos, em comparação com a pena de 20 anos por violação.

Em 2018, depois de vários protestos feministas, foi proposta uma alteração na lei para introduzir uma idade de consentimento a partir dos 15 anos, o que significaria que ter relações sexuais com alguém menor do que essa idade seria considerado violação. No entanto, a lei acabaria por não ser aprovada, depois de um relatório do Governo ter concluído que isto resultaria numa “suposição de culpa”.

Segundo o The Guardian, o procurador responsável pelo caso espera que, se for bem-sucedido, isso irá estabelecer uma nova jurisprudência para remover a necessidade de provar o uso da força ou de violência para garantir uma condenação por violação.

“Eu era professora: ensinava o respeito pelas nossas instituições. Tinha confiança no meu país”, afirmou a mãe da jovem, Corinne Leriche, que, mais de dez anos depois, continua a lutar para que se faça justiça. Resta-lhe esperar para saber a decisão do Supremo francês.

https://zap.aeiou.pt/justica-para-julie-franca-379338

 

Países Baixos suspendem adoções internacionais após casos de tráfico de menores !

Os Países Baixos suspenderam as adoções internacionais depois de uma comissão do Governo ter descoberto que algumas crianças tinham sido raptadas ou compradas aos seus pais biológicos.


O anúncio da proibição temporária das adoções internacionais foi feito esta segunda-feira pelo ministro da Proteção Legal, Sander Dekker, de acordo com o Deutsche Welle.

Um número crescente de filhos adultos adotados descobriu que os seus documentos de nascimento tinham desaparecido ou foram falsificados ou que as suas adoções foram ilegais.

Esta situação levou à constituição de uma comissão, que examinou casos de Bangladesh, Brasil, Colômbia, Indonésia e Sri Lanka de 1967 a 1998, mas concluiu que o abuso ocorreu muito antes e depois desse período.

Segundo as descobertas da comissão, algumas crianças adotadas através de intermediários foram roubadas ou compradas aos seus pais biológicos sob pressão económica numa altura de pobreza.

O Governo holandês já estava ciente dos abusos no final da década de 1960 e, em vários casos, funcionários do Governo estavam “envolvidos em abusos de adoção”, segundo o jornal holandês De Telegraaf.

Cerca de 40 mil crianças de 80 países foram adotadas na metade do século passado por pais holandeses.

Estas descobertas levaram a comissão do Governo holandês a anunciar que iria congelar as adoções “imediatamente” porque o sistema nacional de adoção estrangeira permanece suscetível a fraude e abuso “até hoje”. 

Numa carta, Dekker disse que “entendeu que isto será doloroso para algumas pessoas, mas não nos esqueçamos, estamos a proteger as crianças e os seus pais biológicos”. O ministro pediu também desculpa aos filhos adotivos, pais adotivos e pais biológicos que foram prejudicados pela prática.

Segundo Dekker, apesar das reformas recentes, “ainda há muita coisa fora da nossa vista” em alguns países estrangeiros.

Dekker disse que caberá ao próximo Governo decidir se renovará as práticas de adoção estrangeira que não acarretem abusos.

O governo do primeiro-ministro Mark Rutte renunciou no mês passado devido a um escândalo de fraude no bem-estar infantil, mas continua no cargo de zelador para enfrentar a pandemia até as eleições parlamentares de março.

https://zap.aeiou.pt/paises-baixos-suspendem-adocoes-internacionais-apos-investigacao-379276

 

OMS diz que vírus estava em vários locais de Wuhan e pode ter circulado semanas antes !

O SARS-CoV-2, vírus que provoca a covid-19, foi identificado pela primeira vez em Wuhan, na China, mas poderia estar já a circular noutras regiões semanas antes, avançaram esta terça-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS) e representantes da Comissão Nacional de Saúde da China.

Como noticiou o Notícias ao Minuto, o especialista em segurança alimentar e zoonoses Peter Ben Embarek, responsável pela missão da OMS, começou a conferência de imprensa indicando que as primeiras conclusões não vão alterar aquilo que já se conhece. Os peritos chegaram a Wuhan a 14 de janeiro para determinar a origem do vírus.

Já o responsável pela equipa de especialistas na covid-19 da Comissão de Saúde da China, Liang Wannian, referiu que pode ter existido circulação não reportada noutras regiões, algumas semanas antes de Wuhan. As primeiras indicações de circulação em estudos não publicados precedem a deteção inicial de casos em várias semanas, acrescentou.

Contudo, não há indicação de propagação antes de dezembro de 2019 ou evidências suficientes para determinar se o vírus esteve em Wuhan antes dessa data. Também ainda não é possível determinar como este foi introduzido naquele mercado.

A recolha de provas em morcegos em Wuhan e outros animais não resultou na identificação do vírus que causa a covid-19, referiu Liang Wannian, com Peter BenEmbarek a indicar que o trabalho sobre a identificação da origem continua a apontar para uma reserva natural de morcegos, mas que é improvável que seja em Wuhan.

As hipóteses iniciais direcionavam para os morcegos e os pangolins como a origem, mas Liang Wannian avançou que as amostras identificadas nestas espécies não são “suficientemente idênticas” ao SARS-CoV-2. A elevada suscetibilidade de visons e gatos ao vírus sugere que outros animais podem servir como “reservatórios”.

Peter BenEmbarek afirmou que foram investigadas todas as hipóteses, incluindo um acidente num laboratório. “Foram equacionados argumentos contra e a favor”, até para “poder levar a investigação numa direção útil”, mas a “hipótese de acidente em laboratório é extremamente improvável”.

Há, no entanto, várias hipóteses estão ainda em análise, incluindo a circulação de comida congelada, sendo que “uma espécie intermediária é a mais provável” e a que requer mais investigação, sublinhou o especialista.

A missão para determinar a origem da transmissão do coronavírus aos humanos foi difícil de concretizar, lembrou a agência Lusa, visto que a China se mostrou muito relutante em permitir a presença dos especialistas mundiais de diferentes áreas, desde a epidemiologia à zoologia. A autorização chegou um ano após a pandemia ter sido declarada.

Pequim recebeu muito mal as críticas ao modo como lidou no início da crise, em particular os ataques muito virulentos de Donald Trump, enquanto Presidente dos Estados Unidos. As autoridades chinesas indicam que têm estado a trabalhar há meses para acabar com as dúvidas sobre onde e como o coronavírus pode ter começado a infetar seres humanos.

Tendo chegado à China em janeiro, os especialistas foram seguidos por todo o lado por jornalistas chineses e internacionais. A OMS já avisou que é preciso ter paciência antes de encontrar uma possível resposta, mensagem reiterada por um membro da equipa, Hung Nguyen-Viet, em entrevista à agência noticiosa France-Presse (AFP).

“Estamos num processo e precisamos de tempo e de esforço para entender” o que aconteceu, explicou o especialista, codiretor do Programa de Saúde Humana e Animal do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Reprodução de Nairóbi.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões de casos de infeção, segundo a AFP.

https://zap.aeiou.pt/virus-locais-wuhan-circulado-semanas-antes-379343

 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

China reforçando presença militar na fronteira com a Índia - Presidente quer exército de prontidão para o combate !


O presidente Xi Jinping ordenou que o Exército de Libertação do Povo (PLA) esteja "pronto para o combate" durante os feriados do Ano Novo Chinês (CNY) e se prepare para a guerra de informação como chave para a vitória sobre as forças inimigas. Relatórios da mídia estatal e especialistas locais interpretaram a declaração de Xi, entregue durante uma visita à unidade da força aérea PLA na província de Guizhou, sudoeste da China, como uma mensagem às tropas estacionadas ao longo da fronteira tensa com a Índia, bem como ao longo da zona marítima ao longo do Estreito de Taiwan e o Mar da China Meridional. A declaração de Xi coincide com vários relatos na mídia oficial sobre a implantação de novo armamento ao longo da fronteira com a Índia e como a principal organização militar da China, a Comissão Militar Central, também chefiada por Xi, está dirigindo e monitorando o fornecimento de logística para as tropas da linha de frente. “Durante o Festival da Primavera, todo o exército deve fortalecer a prontidão de combate em serviço para proteger a segurança nacional e a felicidade e tranquilidade do povo”, disse Xi à unidade de aviação durante sua viagem. Os feriados do CNY ou do Festival da Primavera são os mais importantes no calendário chinês, quando centenas de milhões voltam para casa enquanto os ministérios e departamentos governamentais estão de férias ou trabalhando com uma equipe esquelética. Durante sua inspeção na divisão de aviação da Força Aérea PLA, Xi inspecionou uma aeronave especial projetada para guerra de informação. Xi foi citado como tendo dito pela mídia oficial que nas guerras modernas, o direito de controlar a informação se tornou a chave para a vitória na guerra. Índia e China estão em um impasse militar no leste de Ladakh desde maio passado. Dezenas de milhares de soldados de ambos os lados se concentraram ao longo da ALC em condições abaixo de zero depois que as negociações diplomáticas e militares falharam em levar adiante o desligamento das tropas em pontos de atrito no setor de Ladakh. Conectando a mensagem de Xi ao aumento da implantação de armamento do PLA nas áreas de fronteira, pelo menos dois relatos da mídia oficial disseram que as tropas de defesa da fronteira do PLA receberam recentemente "presentes de feriado", incluindo obuses montados em veículos calibre 155 mm, veículos de assalto blindados e tanques leves.
Entre o novo armamento, a implantação de tanques leves Tipo 15 em áreas de grande altitude ao longo da fronteira com a Índia criou um burburinho na mídia local, bem como em especialistas internacionais em defesa. O comando militar do PLA em Xinjiang recentemente recebeu a entrega e comissionou seu primeiro lote de tanques, que se destaca no combate de reação rápida em regiões de planalto. “Comparado com os tanques PLA Tipo 96 e Tipo 99, o Tipo 15 é mais leve, oferece melhor mobilidade em regiões de alta altitude com baixos níveis de oxigênio e é mais adequado para combate em planalto”, disse um relatório da China Central Television. “O tanque vai deixar a China dissuadir seus vizinhos em lugares mais difíceis de alcançar, como a contestada fronteira com a Índia”, escreveu Kris Osborn, ex-oficial do Pentágono e editor de defesa do National Interest. O PCL-181, considerado o obus mais avançado da China, também foi implantado no sopé norte das montanhas Tianshan. Vários relatórios recentes na mídia oficial chinesa também apontaram como as tropas de fronteira estacionadas em planaltos de alta altitude estocaram alimentos e necessidades diárias - o PLA, ao que parece, está colocando muita ênfase nas necessidades alimentares de suas tropas de fronteira. “Para oficiais e soldados do planalto e tropas alpinas que estão estacionados em locais remotos e têm transporte inconveniente, armazenamento de inverno e preparação para o inverno são um apoio importante para garantir o treinamento de prontidão de combate das tropas”, relatou um site de notícias do PLA no domingo. As tropas agora podem cultivar vegetais a uma altura de mais de 5.000 metros, disse o relatório. “Uma empresa de defesa de fronteira atribuída ao Comando Militar do PLA Xinjiang, estacionado em Shenxianwan, a uma altitude de 5.380 metros, recebeu uma boa notícia de que uma inteligente“ fábrica de vegetais ”produziu o primeiro lote de verduras frescas de oito variedades. Para os militares do posto de sentinela, eles podem cultivar tudo o que desejam, em vez de comer o que têm ”, acrescentou o relatório. Shenxianwan, localizado no meio das montanhas Karakoram, é o posto fronteiriço do ELP de maior altitude. “A comida está ligada ao poder de combate. Nos últimos anos, os departamentos relevantes do CMC instruíram as tropas e os governos locais a estabelecer bases de apoio de emergência de alimentos não básicos e sistemas de distribuição de logística, exigindo armazenamento de inverno de alimentos não básicos frescos e armazenamento de inverno de não menos que 12 variedades, melhorando efetivamente o qualidade alimentar dos oficiais de fronteira e soldados e enriquecimento da mesa ”, disse outro relatório do PLA sobre os novos arranjos alimentares para as patrulhas chinesas.

https://www.hindustantimes.com

 

Sobe a tensão em Donetsk em plena madrugada !


Rogério Anitablian

China aumenta pressão para apontar os EUA como origem da Covid !



O embaixador da China na América Cui Tiankai repetiu uma demanda cada vez mais vocal de Pequim no domingo para que a Organização Mundial da Saúde (W.H.O.) trate os Estados Unidos como um local de origem potencial para o coronavírus chinês, apesar de nenhuma evidência científica sugerir que isso seja possível. O coronavírus chinês se originou em Wuhan, China, no final de 2019. 

O primeiro caso confirmado de coronavírus chinês, de acordo com documentos chineses divulgados pelo South China Morning Post, foi identificado em 17 de novembro de 2019. Não existem evidências em qualquer lugar do mundo para um novo caso confirmado de coronavírus emergindo em qualquer outro lugar do mundo antes desta data. O Partido Comunista Chinês não confirmou - ou negou - a legitimidade do vazamento do South China Morning Post e não considera essa data um ponto de origem viável na investigação de onde o vírus começou a infectar seres humanos. Autoridades do governo chinês apontaram relatórios sugerindo que os primeiros casos do vírus ocorreram em lugares como Itália e Brasil, mas esses relatórios não especificam uma data antes de 17 de novembro. Porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores da China também alegaram, em sua capacidade oficial, que o coronavírus chinês se originou em uma instalação do Exército dos EUA em Maryland e que Washington encobriu o surto inicial diagnosticando casos como incidentes de lesão pulmonar por cigarro eletrônico. Pequim nunca forneceu qualquer evidência para esta afirmação ou explicou como uma infecção por coronavírus altamente contagiosa pode passar por uma lesão pulmonar, que não é contagiosa e não requer o isolamento do paciente. Uma equipe de investigadores microbiologistas do W.H.O. está atualmente em Wuhan, onde o vírus se originou, procurando pistas sobre onde o vírus começou a infectar humanos. Como o governo chinês admitiu ter destruído todas as evidências iniciais do vírus na cidade, os investigadores ainda não revelaram que encontraram qualquer informação substantiva, mas insistiram que sua visita de um ano a Wuhan "ainda valeu a pena" reservar um tempo. O Embaixador Cui, falando à CNN no domingo, pressionou o W.H.O. enviar delegações semelhantes aos Estados Unidos. “[E] aqui tem havido uma série de reportagens na mídia sobre os primeiros casos em outros lugares do mundo. Portanto, certamente há uma necessidade [sic] de mais rastreamentos em todo o mundo para realmente rastrear a origem do vírus ”, disse Cui à rede. “Assim, a raça humana poderia estar mais bem preparada quando nos depararmos com outro vírus novamente. Portanto, por favor, não politize toda a questão. Por favor, deixe os cientistas fazerem seu trabalho profissional. ” Questionado sobre se a China permitiria o W.H.O. acesso total da equipe a sites relevantes em Wuhan, Cui respondeu: “Eles já estão em Wuhan. Eles estão em Wuhan há alguns dias. Minha pergunta [sic] é: eles terão permissão para vir aqui [América] para fazer a mesma coisa? ” Cui não ofereceu nenhuma evidência para sugerir que o W.H.O. equipe visita os Estados Unidos ou menciona a existência de quaisquer fatos que levariam os cientistas a acreditar que o vírus se originou na América. Na mesma entrevista, Cui insistiu: “Acho que quando as pessoas fazem acusações, elas têm que provar essas acusações”. Diante de outro tópico - a evidência esmagadora de extensas e sistemáticas atrocidades de direitos humanos cometidas por seu governo contra minorias étnicas no oeste de Xinjiang, China - Cui afirmou que todas as evidências eram "desinformação" e que os amplos campos de concentração da China para minorias muçulmanas eram "profissionais centros de treinamento ”, explica a explicação oficial do Partido Comunista.

A mensagem de Cui instando os cientistas a tratar os Estados Unidos como um local de origem potencial do coronavírus se tornou rotina do Ministério das Relações Exteriores da China, que realiza briefings diários para jornalistas amigáveis. O veículo de propaganda estatal Global Times observou que a demanda do porta-voz Wang Wenbin por um W.H.O. investigação na América naquele dia foi a terceira mensagem dessa semana.
“Esperamos que as partes relevantes, como o que a China fez, adotem uma atitude positiva ao rastrear as origens e convidem W.H.O. especialistas para realizar estudos de origem, contribuindo com seus esforços na luta global contra a pandemia ”, afirmou Wang, referindo-se aos Estados Unidos.
“Mais e mais fatos têm mostrado que o vírus e as epidemias estavam presentes em vários lugares já no segundo semestre de 2019”, disse Wang. “Uma análise abrangente de informações relevantes e visitas sistemáticas a sites relevantes ajudarão a tirar uma conclusão científica, objetiva e abrangente sobre a origem do vírus.”
"A Who. A visita da missão à China desta vez é parte da cooperação científica global no rastreamento de origem. É a primeira parada e não o fim ”, insistiu Wang.
Wang mais uma vez pressionou o W.H.O. para enviar uma equipe investigativa para outros países na segunda-feira.
“Os EUA têm as mais diversas cepas de vírus, o que o torna o local mais adequado para a realização de estudos de origens”, disse um “especialista”. Outro alertou o W.H.O., “Wuhan é apenas uma parada para o rastreamento da origem do vírus, e os especialistas não devem esperar encontrar uma resposta aqui”.

Wang acrescentou ameaçadoramente que os “especialistas” chineses haviam chegado a alguma forma de “consenso” com o W.H.O. equipe, sem elaborar.

O Global Times apoiou a mensagem de Pequim na semana passada com um artigo citando “especialistas” pró-comunistas que também insistiram que o vírus provavelmente não se originou na China, apesar de todas as evidências disponíveis sugerirem isso.

https://www.breitbart.com

“O cofre-forte da Europa” - Investigação revela o submundo do centro financeiro do Luxemburgo !

Depois dos Panama Papers e dos Luanda Leaks, chega a OpenLux, uma investigação que destapa o submundo do centro financeiro do Luxemburgo, um paraíso fiscal que é usado por grandes empresas, milionários, artistas e por criminosos, incluindo a máfia, para branqueamento de capitais e evasão fiscal.


A investigação denominada OpenLux juntou sete meios de comunicação internacionais – Süddeutsche Zeitung, Le Soir, OCCRP, IrpiMedia, McClatchy, Woxx e Le Monde – que não precisaram de nenhuma fuga informática ou garganta funda para investigar os meandros do centro financeiro daquele que é um dos países mais ricos do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, apesar da sua pequena dimensão territorial.

Durante mais de um ano de pesquisas, o grupo de jornalistas internacionais conseguiu analisar mais de 3 milhões de documentos acedendo a dados tornados públicos pelo próprio Governo do Luxemburgo.

O mais antigo desses documentos remonta a 1950, numa análise que permitiu chegar aos “arquivos da vida de mais de 260 mil sociedades luxemburguesas“, como atesta o jornal francês Le Monde.

A investigação permitiu concluir que “o Luxemburgo é actor-chave da evasão fiscal na Europa”, custando aos países vizinhos milhões de euros em impostos não pagos, como reporta o referido diário.

Grandes fortunas e empresas multinacionais são atraídas pelas vantagens fiscais e pela discrição oferecida pelo país numa estratégia que remonta ao tempo do ex-primeiro-ministro luxemburguês Jean-Claude Juncker, que foi depois presidente da Comissão Europeia.

De Shakira ao príncipe saudita, passando pela Amazon, até à máfia

A OpenLux aponta “a face escondida do Luxemburgo, um paraíso fiscal localizado no coração da União Europeia”, conforme destaca, mais uma vez, o jornal francês, vincando que o país é um verdadeiro “imã para a riqueza do mundo”.

O Grão-Ducado, onde vivem milhares de portugueses emigrantes, está entre os 5 maiores paraísos fiscais do mundo e acolhe milhões de activos financeiros que estão sedeados em sociedades offshore que custam biliões de euros em impostos que não são pagos a outros países da União Europeia (UE).

Entre 140 mil entidades investigadas de 157 nacionalidades diferentes, quase 90% são controladas por estrangeiros, sendo que os franceses surgem destacados com 17 mil empresas e mais de 100 mil milhões de euros de activos.

A lista de pessoas que guardam as suas fortunas no Luxemburgo inclui, além de multinacionais e milionários, artistas, desportistas e criminosos de colarinho branco.

A investigação permitiu apurar que 67% dos fundos mundiais de investimento estão domiciliados no Luxemburgo. Entre estes, existem alguns “fundos duvidosos”, suspeitos de serem alimentados por “actividades criminosas” ou de estarem “ligados a criminosos visados por inquéritos judiciais”, incluindo alguns com ligações à máfia italiana e ao submundo russo, aponta o Le Monde.

O partido de extrema-direita de Itália também terá escondido no Luxemburgo uma quantia que é procurada pelas autoridades italianas, e pessoas próximas do regime de Nicolas Maduro, na Venezuela, terão reciclado “fundos contaminados de compras públicas” no pequeno país europeu.

O golfista Tiger Woods, a cantora Shakira, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, mas também a Amazon, a Pfizer e a KFC, rede de restaurantes de fast-food norte-americana, estão entre os que têm as suas fortunas guardadas no Grão-Ducado.

Esse leque de privilegiados integra ainda 279 dos mais de 2 mil multimilionários que constituem a lista da revista Forbes, bem como 37 das 50 famílias francesas mais ricas, incluindo os Mulliez, proprietários da cadeia de lojas Auchan, os Guerrand-Hermès, detentores da marca de luxo Hermès, e Bernard Arnault que é o presidente da LVMH que detém a marca Louis Vuitton.

Estas pessoas e empresas guardam os seus activos e investimentos no “cofre-forte” que é o Luxemburgo, usando uma estrutura de “sociedades fantasma sem escritório, nem assalariados”, como vinca o Le Monde.

Cerca de “metade das empresas comerciais registadas no país são puras holdings financeiras”, ou seja, empresas sem actividade económica real, cuja existência visa simplesmente ter participações noutras sociedades e efectuar operações, como acrescenta o mesmo jornal.

O Le Monde aponta ainda que 55 mil sociedades offshores gerem activos financeiros de 6.500 mil milhões de euros. Mas este número estará longe do valor real do dinheiro que passa pelo país.

Metade das offshores não têm “proprietário identificável”

A OpenLux resultou da consulta exaustiva, ao longo de um ano, dos registos de comércio e das sociedades (RCS) que organizam todos os actos administrativos das empresas luxemburguesas, e do Registo dos Beneficiários Efectivos (RBE), um mecanismo implementado pelo Ministério da Justiça do Luxemburgo que visa garantir a “respeitabilidade” e a transparência do país.

O RBE foi criado a 1 de Setembro de 2019 no âmbito de uma directiva da União Europeia (UE) contra o branqueamento de capitais e o Luxemburgo foi “um dos únicos países” da UE que optou por “um registo completamente aberto e acessível, sem qualquer restrição, ao grande público”.

Os dados podem ser consultados online, mas é uma rede intrincada e infinda de documentos que só foi possível analisar graças a um programa informático que passou a pente fino os registos, recolhendo e organizando automaticamente a informação.

A análise dos dados permitiu concluir que metade das sociedades registadas no Luxemburgo não têm “nenhum proprietário identificável” – está em causa um universo de cerca de 68 mil entidades. Apenas 52% delas incluem “beneficiários verdadeiros”, salienta o Le Monde.

Governo assegura que Luxemburgo não é paraíso fiscal

O Governo do Luxemburgo já reagiu à investigação, contestando a ideia de que o país seja um paraíso fiscal e assegurando que cumpre “todos os regulamentos e normas de transparência da UE e internacionais”, aplicando todas as medidas para “combater o abuso e a evasão fiscal”, como cita o jornal Contacto que é editado no Grão-Ducado em Língua Portuguesa.

O Luxemburgo “não prevê qualquer regime fiscal favorável às empresas multinacionais, nem às empresas digitais, que têm de cumprir as mesmas regras e legislação que qualquer outra empresa” no país, assegura ainda o Executivo.

Além disso, o Governo nota que avalia e actualiza “continuamente a sua arquitectura de supervisão e o arsenal de medidas para combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo”.

Entretanto, os ministros das Finanças e da Justiça, Pierre Gramegna e Sam Tanson, foram chamados a dar explicações, por videoconferência, às Comissões Parlamentares de Justiça e de Finanças, onde reiteraram a ideia de que o Grão-Ducado cumpre todas as normas internacionais e da UE.

https://zap.aeiou.pt/cofre-forte-europa-submundo-luxemburgo-379228

 

Bolsonaro mobilizou autoridades para produzir e distribuir cloroquina de forma ilegal !

Mesmo sem eficácia comprovada pela ciência, a distribuição de cloroquina aos quatro cantos do Brasil mobilizou pelo menos cinco ministérios, uma estatal, dois conselhos da área económica, Exército e Força Aérea.


A Folha de S.Paulo identificou dezenas de atos oficiais, todos eles públicos, adotados nas mais diferentes esferas de governo para garantir a circulação de cloroquina e hidroxicloroquina.

O facto de distribuir o medicamento tornou-se uma política de governo, com a contribuição dos Ministérios da Saúde, Defesa, Economia, Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia. Estes órgãos estavam envolvidos desde a orientação técnica para o uso até ao fornecimento final da substância, passando por isenções de impostos e facilitações na circulação do produto.

Uma ferramenta do Ministério da Saúde aponta para uma distribuição de 5.416.510 comprimidos de cloroquina e 481.500 comprimidos de hidroxicloroquina. Os medicamentos, sem eficácia comprovada para a covid-19 foram enviados principalmente para o Norte e Nordeste do Brasil, refere o Folha de São Paulo.

Depois de quase 11 meses de adoção dessa estratégia para enfrentar o novo coronavírus, as investigações sobre crimes e ilegalidades começam a ser desencadeadas.

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, é investigado num inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por omissão na crise de escassez de oxigénio no Amazonas. Numa altura em que faltava oxigénio nos hospitais, o Ministério irrigou Manaus com 120 mil comprimidos de hidroxicloroquina.

Um segundo procedimento, ainda preliminar, foi instaurado pela Procuradoria-Geral da República para apurar a distribuição do medicamento no país. Já a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um processo para investigar improbidade na distribuição de cloroquina.

No Tribunal de Contas da União (TCU), uma auditoria apontou ainda ilegalidades no uso de dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS) para pagar a distribuição da cloroquina. Segundo os auditores, não existe um aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o fornecimento através do SUS.

A Anvisa afirmou à Folha de São Paulo que o registo da cloroquina no órgão se destina a tratamento de artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária. “Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento da covid-19”, disse, em nota.

“Não há recomendação da Anvisa para a sua utilização em pacientes infetados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus”, finalizou.

Milhões de doses

De acordo com a Folha de São Paulo, o SUS, ferramenta usada para atualizar os dados sobre ações na pandemia, informa que os comprimidos de cloroquina custaram 238,3 mil reais (37 mil euros). No entanto, o valor está subestimado.

O Exército, que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina a partir de solicitações dos ministérios da Defesa e da Saúde, informou a Folha que o gasto com a produção foi de 1,16 milhões de reais (180 mil euros). O Laboratório Químico Farmacêutico do Exército fez pelo menos nove dispensas de licitação para adquirir materiais e o princípio ativo da droga.

A pulverização da cloroquina no país foi possível graças também a isenções de impostos pelo Ministério da Economia e a permissões de entregas antecipadas pelas Finanças. Em nota, a pasta de Paulo Guedes defendeu as medidas.

A permissão para isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) à cloroquina e outros produtos voltados ao combate à pandemia foi estendida até 31 de julho, segundo o ministério. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A redução a zero da alíquota de importação sobre produtos transportados em remessas aéreas permitiu doações de diferentes partes do mundo, conforme a pasta. A medida foi encerrada a 1 de outubro.

A simplificação do despacho aduaneiro de produtos foi outra medida adotada, e incluiu a cloroquina. “Esta medida é aplicada a todas as mercadorias declaradas essenciais ao combate à covid-19, atualmente com mais de 200 itens diferentes”, diz a nota. Também houve redução de impostos pela Camex (Câmara de Comércio Exterior). A cloroquina foi incluída.

Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores viabilizou uma doação de dois milhões de comprimidos pelos EUA, ainda no governo de Donald Trump.​ Em nota, o Itamaraty diz ter facilitado os entendimentos entre Ministério da Saúde e governo dos EUA para a doação do medicamento. A intermediação coube à Embaixada do Brasil em Washington e à Agência Brasileira de Cooperação, segundo o ministério.

Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações patrocinou uma investigação sobre quimioprofilaxia com cloroquina em população de alto risco. O valor do convénio é de 1,44 milhões de reais (220 mil euros). O Ministério não respondeu às perguntas sobre a evolução da investigação.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-distribuir-cloroquina-ilegal-379275

 

Trump regressa ao banco dos réus - Julgamento do ex-Presidente arranca hoje

O julgamento político do antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump começa esta terça-feira no Senado, mas esbarra contra a oposição dos republicanos, que alegam falta de legitimidade constitucional.


Donald Trump regressa esta terça-feira ao banco dos réus, acusado de incitar os seus apoiantes a invadirem o Capitólio num apelo público. Em causa está o seu envolvimento nos acontecimentos de 6 de janeiro, quando o Congresso se reuniu para certificar a eleição de Joe Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos.

Em frente à Casa Branca, o Presidente cessante pediu aos apoiantes que “lutassem com tudo” para impedirem a certificação da vitória de Biden, e incitou-os a marcharem até ao Capitólio. As duas câmaras do Congresso foram invadidas, naquela que foi a primeira ocupação do edifício desde a invasão das tropas britânicas em 1814.

Depois de terem conseguido aprovar a destituição de Trump na Câmara de Representantes, onde têm uma confortável maioria, os democratas dificilmente conseguirão a maioria qualificada no Senado, onde estão em empate de votos com os republicanos e enfrentam uma grande resistência em convencer a oposição da responsabilidade direta do ex-Presidente.

O artigo de impeachment acusa Trump de “incitação à insurreição”, mas um dos senadores republicanos, Ron Johnson, já disse que não só não aceitará essa acusação contra o ex-Presidente, como admite imputar essa mesma responsabilidade a Nancy Pelosi, a líder da maioria democrata na Casa de Representantes.

Johnson alega que Pelosi teve, ao longo dos últimos quatro anos, um discurso radicalizado de perseguição política ao ex-Presidente, que incentivou a ações mais violentas por parte dos apoiantes de Trump, levando-os a procurar justiça pelas suas próprias mãos no ataque ao Capitólio.

A quase totalidade dos senadores republicanos (45 em 50) já disse que vai rejeitar o artigo de impeachment, alegando que ele está ferido de inconstitucionalidade, pelo facto de tentar retirar do cargo um Presidente que já saiu da Casa Branca em 20 de janeiro.

“O Presidente nem esteve presente, nem foi ouvido, na Câmara de Representantes. Eles nem sequer recolheram provas. Em cinco horas, analisaram o processo e destituíram-no. (…) Parecia um julgamento da era soviética”, disse Bill Cassidy, senador republicano, numa recente entrevista televisiva.

Os democratas invocam antecedentes históricos, em que julgamentos de destituição foram aplicados a funcionários do Estado, mesmo depois do seu abandono de funções (embora nunca tenha sucedido com qualquer Presidente) e recordam que a condenação de Trump terá consequências efetivas, nomeadamente impedindo-o de se voltar a candidatar a um cargo público.

Esta questão é particularmente sensível dentro do Partido Republicano, já que vários senadores continuam a manifestar o seu apoio político a Trump e a depositar confiança num seu regresso a uma candidatura presidencial, em 2024, que ficaria rejeitada se houvesse uma condenação na câmara alta do Congresso.

Outros senadores republicanos, como Lindsey Graham, dizem que, se há razões para admitir a responsabilidade de Trump no ataque ao Capitólio, essa ação deve ser julgada no sistema legal convencional.

“Se acreditam que ele cometeu um crime, ele pode ser acusado tal como qualquer outro cidadão. O impeachment é uma coisa diferente, é um julgamento político”, argumentou Graham, no programa Face the Nation, da cadeia televisiva CBS.

Para conseguir a condenação de Trump, os democratas teriam de convencer pelo menos 17 senadores republicanos, para atingir os 2/3 de votos, um objetivo que parece dificilmente atingível.

https://zap.aeiou.pt/trump-julgamento-arranca-379290

Polícia alemã confiscou 50 milhões em bitcoin, mas não consegue aceder ao dinheiro - Golpista não revela a senha !

A polícia alemã apreendeu mais de 50 milhões de euros em bitcoin, mas não consegue aceder ao dinheiro, uma vez que o proprietário da carteira digital, condenado por obter ilegalmente este valor, não revela a senha de acesso. 


De acordo com a agência Reuters, o homem, que se encontra a cumprir pena de prisão, continua sem nada dizer sobre a password da carteira digital, apesar das repetidas investidas da polícia germânica para aceder às mais de 1.700 bitcoins.

“Nós perguntamos-lhe [sobre a password], mas ele não disse. Talvez não saiba“, disse Sebastian Murer, procurador na cidade de Kempten, em declarações à agência.

Esta moeda digital é armazenada num software conhecido como carteira digital que, por sua vez, é protegido por criptografia. É utilizada uma senha de acesso como chave para descriptografar a carteira e aceder às bitcoins armazenadas.

Sem uma senha, o utilizador não consegue “abrir” a carteira digital.

O homem em causa foi condenado a mais de dois anos de prisão por instalar secretamente um sofware noutros computadores para utilizar o seu poder de “minerar” – processo computacional através do qual são mantidas em movimento as transações na cadeia de blocos para obter mais moedas ou taxas de transação – ou produzir bitcoin.

Quando foi preso, o valor da sua carteira digital valeria uma fração do preço atual.

O preço da bitcoin disparou no ano passado, alcançando um recorde de 42.000 dólares me meados de janeiro. Na passada sexta-feira, estava a ser negociada a 37.577 euros, de acordo com o site Coindesk, especializado em criptomoeda e blockchain.

Os procuradores deixaram claro que mesmo que o homem saiba a senha de acesso e pretenda usá-la quando for libertado, não conseguirá fazê-lo.

Recentemente, um programador alemão a viver nos Estados Unidos revelou, em declarações ao jornal norte-americano The New York Times, que está com problemas em aceder à sua carteira digital que guarda 236 milhões de dólares.

Stefan Thomas não se recorda da sua password da carteira digital e já só lhe restam duas das dez tentativas para inserir a senha correta.

https://zap.aeiou.pt/procuradores-alemaes-apreenderam-50-milhoes-bitcoin-378836

 

Ébola ressurge no leste da República Democrática do Congo !

Uma mulher infetada pelo vírus Ébola morreu no leste da República Democrática do Congo (RDC), anunciou este domingo o ministro da Saúde, Eteni Longondo, que evocou um ressurgimento do vírus no país.


“Temos mais um episódio de doença pelo vírus Ébola no leste”, perto da cidade de Butembo, no Kivu-Norte, disse o ministro à televisão estatal, RTNC.

“Trata-se de uma agricultora, mulher de um sobrevivente da doença do vírus Ébola, que a 1 de fevereiro apresentou os sinais típicos desta doença“, precisou.

O ministro apelou à população de Butembo que não “entre em pânico”, assegurando que “a resposta está organizada”, que “uma equipa chegará amanhã” [segunda-feira] à zona e que pessoal adicional será enviado de Kinshasa nos próximos dias.

Este caso ocorre cerca de três meses depois de, a 18 de novembro, a RDC ter anunciado o fim do 11.º surto de Ébola no país, que matou 55 pessoas e infetou outras 150, segundo números oficiais.

Na altura tinham decorrido cerca de cinco meses desde que, em finais de junho, fora declarado extinto o 10.º surto, que assolava desde agosto de 2018 três províncias do norte do país e provocou a morte a 2.280 pessoas, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esse surto foi o mais grave no país e o segundo mais grave no mundo, depois da epidemia de Ébola que assolou a África ocidental entre 2014 e 2016, com 11.300 mortos e mais de 28.500 casos de infeção.

O Ébola transmite-se por contacto direto com sangue ou outros fluidos e secreções corporais de pessoas ou animais infetados. O vírus provoca febre hemorrágica e pode alcançar uma taxa de mortalidade de 90%.

https://zap.aeiou.pt/ebola-ressurge-republica-congo-378904

 

Em 2010, um vírus semelhante ao SARS-CoV-2 já estava presente no Camboja

Um coronavírus bastante semelhante ao SARS-CoV-2, causador da covid-19, foi encontrado há mais de dez anos no Camboja por uma equipa de investigadores.


Em novembro e dezembro de 2010, a UNESCO e as autoridades cambojanas convidaram investigadores do Muséum National d’Histoire Naturelle, em Paris, para explorar vários locais no norte do Camboja. O objetivo era estudar a biodiversidade de morcegos, próximo do Templo de Preah Vihear.

Um grande número de espécies de morcegos foram capturadas durante este levantamento, incluindo oito tipos de morcegos-ferradura (género Rhinolophus), que são de grande interesse para os virologistas, pois são o reservatório de todos os sarbecovírus – o grupo de coronavírus que inclui o SARS-CoV e o SARS-CoV-2, respetivamente responsáveis pela epidemia de SARS em 2002-2004 e pela atual pandemia de covid-19.

Em 2020, dez anos após a expedição, as amostras armazenadas num congelador a -80ºC foram retiradas e testadas pelo Institut Pasteur do Camboja (IPC) para procurar sarbecovírus. Um teste de PCR mostrou dois resultados positivos e um sequenciamento completo do genoma foi iniciado.

Duas variantes de um vírus próximo ao SARS-CoV-2 foram descobertas em dois morcegos da espécie Rhinolophus shameli que os investigadores capturaram em 2010, numa caverna na província de Steung Treng.

Os resultados desta investigação estão disponíveis gratuitamente no site bioRxiv e aguardam revisão por pares.

A descoberta é importante porque o vírus é o primeiro encontrado fora da China próximo ao SARS-CoV-2. Todos os descritos anteriormente foram detetados em animais apanhados na China, incluindo dois vírus encontrados em duas espécies de morcegos Rhinolophus, no sul da China, e mais dois vírus divergentes encontrados em pangolins apreendidos pela alfândega chinesa, nas províncias de Guangdong e Guangxi.

O vírus do Camboja foi detetado numa espécie de morcego endémica do sudeste da Ásia que não se estende além de Yunnan, onde os dois vírus anteriores semelhantes ao SARS-CoV-2 de morcego foram encontrados.

A implicação direta é que vírus semelhantes ao SARS-CoV-2 estão a circular há várias décadas por todo o sudeste da Ásia e Yunnan, e que diferentes espécies de morcegos podem ter trocado esses vírus nas cavernas que habitam.

Investigadores chineses têm pesquisado sarbecovírus em todo o país há cerca de 15 anos e encontraram mais de 100 vírus semelhantes ao SARS-CoV, mas apenas dois relacionados ao SARS-CoV-2. Os novos dados validam, portanto, a hipótese de que os vírus semelhantes ao SARS-CoV-2 estão presentes principalmente no sudeste da Ásia, enquanto os vírus semelhantes ao SARS-CoV são dominantes na China.

Número de casos por milhão de habitantes e mortes por milhão de habitantes em diferentes países do sudeste asiático.

Os dados no gráfico acima suportam indiretamente a hipótese de que o grupo SARS-CoV-2 teve, na verdade, origem no sudeste da Ásia continental. As populações do Camboja, Laos, Tailândia e Vietname parecem ser muito menos afetadas pela pandemia de covid-19 do que outros países da região, como Bangladesh, Mianmar, Malásia, Filipinas e Indonésia.

Isso sugere que as populações desses quatro países podem estar a beneficiar de um nível de imunidade de grupo aos sarbecovírus.

https://zap.aeiou.pt/2010-virus-semelhante-sars-cov-2-camboja-378627

 

Estudo revela que nível do mar deve subir mais rápido do que o esperado !

Os níveis do mar devem ultrapassar as previsões feitas pela maioria dos modelos climáticos nos próximos anos, é o que diz um novo estudo publicado na Ocean Science. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, a maioria dos estudos subestimou a força dos ataques sofridos pela Terra nos últimos anos.

Em 2019, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicou que os níveis do mar subiriam entre 0,61 metro e 1,10 metro até 2100. Esse tipo de modelo climático leva em consideração as mudanças climáticas, o aquecimento dos oceanos, as emissões de gases do efeito estufa (GEE) e a ameaça de comportamento nocivo humano.

Números preocupantes

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay)

Para a criação de um novo modelo climático, os cientistas dinamarqueses optaram por examinar os aumentos de nível do mar ao longo da história. Através dessa análise, foi possível contemplar que os oceanos têm crescido conforme a temperatura do planeta tem aumentado, o que gerou um padrão de quebra de expectativas ao longo dos anos.

Sendo assim, os pesquisadores criaram a teoria de que os modelos atuais de mudanças climáticas tendem a “menosprezar” as alterações no nível do mar quando comparadas com as extrapolações numéricas encontradas no acervo histórico. “As comparações sugerem que os números gerados pelos relatórios da IPCC seriam muito baixos”, relata o artigo.

Modelo climático do IPCC

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay)

Em entrevista para o Live Science, a pesquisadora da Universidade de Wake Forest, Kaitlin Hill, defendeu que os relatórios do IPCC também levam em consideração uma base histórica para suas análises climáticas. Segundo Hill, é importante que as pessoas compreendam que os modelos climáticos não funcionam como uma “previsão do tempo.”

Esse tipo de metodologia científica teria sido criado para ajudar a população a compreender o clima global de suas épocas e quais fatores são importantes para serem levados em consideração para o futuro do planeta. 

Por outro lado, a oceanógrafa da Universidade do Arizona, Joellen Russell, disse não estar surpresa pelos relatórios do IPCC subestimarem as previsões para o nível do mar. Para a cientista, por mais que o painel faça um levantamento histórico de informações, os modelos atuais falham ao não analisar o derretimento das calotas polares — o que mudaria completamente o panorama apresentado nas pesquisas.

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117573-nivel-do-mar-deve-subir-mais-rapido-do-que-o-esperado-diz-estudo.htm

 

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