Um fato chamou a atenção da população de Roma e tem sido mostrado nas
mídias sociais, provocando o surgimento de diversas explicações e
teorias: na noite da virada do ano, quando as pessoas celebravam a
chegada de 2021, centenas de pássaros caíram mortos em uma região central próxima à estação ferroviária Termini, a principal da capital da Itália.
Embora a causa das mortes não tenha sido clara, a Organização
Internacional para a Proteção dos Animais (OIPA) relacionou o evento a
uma exibição elevada de foguetes e fogos de artifício na região da
Piazza dei Cinquecento, local arborizado onde muitas aves constroem seus
ninhos.
A prefeitura de Roma anunciou uma proibição do uso de fogos de
artifício durante as comemorações do Ano Novo, mas a medida foi
amplamente ignorada. Diego Fennichia, um motorista de táxi, afirmou ao Mail On Line
que, por volta de 00h40, passou por cima de alguns objetos no chão da
praça, até perceber que eram, na verdade, centenas de pássaros mortos.
Fogos e animais
A primeira impressão que o motorista de táxi teve, de que os pássaros
teriam morrido devido aos fogos de artifício, foi compartilhada pela
OIPA. A porta-voz da organização, Loredana Diglio, disse que “pode ser
que tenham morrido de medo.
Eles podem voar juntos e bater uns nos outros, ou atingir janelas ou
linhas de energia elétrica. Não vamos esquecer que eles também podem
morrer de ataques cardíacos”.
Segundo Loredana, as exibições de foguetes e fogos de artifício causam angústia e ferimentos aos animais, inclusive os domésticos.
Ela reafirmou as insistentes solicitações que a filial italiana da OIPA
tem feito às autoridades, pedindo a proibição da venda de foguetes e
fogos de artifício para uso pessoal, citando a ameaça à saúde dos
animais.
Especialistas em privacidade e segurança têm alertado sobre a tecnologia da Internet das Coisas (de sigla em inglês, IoT, para Internet of Things) há muitos anos e continuam a fazê-lo. A Internet dos Corpos (de sigla em inglês, IoB, para Internet of Bodies) está sob a égide da IoT e atualmente não é regulamentada.
Para aqueles que não estão familiarizados com o que a IoT envolve, uma excelente descrição foi fornecida no site Whatis5G.Info:
A Internet das Coisas (IoT), sendo comercializada e
vendida ao público, é uma visão de conectar todas as “coisas” possíveis à
Internet – todas as máquinas, eletrodomésticos, objetos, dispositivos,
animais, insetos e até mesmo nossos cérebros.
Além disso, a IoT incluirá inteligência artificial
(IA), realidade aumentada (RA), realidade virtual (RV), robôs, humanos
com microchip e humanos aumentados (humanos com alguma forma de
tecnologia implantada ou integrada em sua biologia para “aprimorar”
características ou capacidades humanas).
Sensores de IoT e câmeras de vigilância também afetarão
nossas comunidades. Novos sistemas ciberfísicos de IoT tornarão todos os
objetos “inteligentes” – ou seja, conectados à nuvem – permitindo,
assim, comunicações máquina a máquina (M2M) pervasivas e coleta de dados
massiva, deixando-nos abertos a ataques cibernéticos devastadores.
Em novembro, o Activist Post relatou sobre um artigo de revisão da lei que revelou questões legais e sociais associadas à tecnologia IoB e IoT.
Detalhes e fotos assustadores adicionais foram fornecidos em um artigo publicado pela Truth UnMuted:
A Internet dos corpos (IoB) e o “hackeamento” do seu DNA
Como dispositivos implantáveis irão conectar seu corpo à Internet
A era da Internet das Coisas (IoT), e em breve a Internet dos Corpos (IoB), está agora sobre nós.
Você deve ter cuidado com quaisquer relatórios emitidos pela RAND Corporation. Alex Abella, autor de Soldiers of Reason: The RAND Corporation and the Rise of American Empire, explica o porquê:
A RAND foi, e é, a organização
essencial do estabelecimento. Ao longo de sua história, a RAND esteve no
centro daquele entrelaçamento de concupiscência e ganância financeira
do Pentágono que o presidente Eisenhower pretendia chamar de complexo
militar-industrial-legislativo. A RAND literalmente remodelou o mundo
moderno – e muito poucos sabem disso.
Com esse entendimento, há muitos motivos para alarme com a emissão deste novo relatório.
O que é a Internet dos corpos (IoB)?
A RAND define a IoB como “uma indústria crescente de dispositivos
que monitoram o corpo humano, coletam informações de saúde e outras
informações pessoais e transmitem esses dados pela Internet”.
Para se qualificar como um dispositivo IoB, a tecnologia deve:
Conter software ou recursos de computação
Ser capaz de se comunicar com um dispositivo ou rede conectado à Internet
Um dispositivo IoB também deve satisfazer um ou ambos do seguinte:
Coletar dados biométricos ou de saúde gerados por pessoas
Ser capaz de alterar a função do corpo humano
A tecnologia que Hollywood apresentou ao longo dos anos em fantasias distópicas de ficção científica agora é uma realidade.
Em um futuro muito próximo, os senhores tecnocráticos da ciência, saúde, finanças e Big Tech desejam que a humanidade passe de dispositivos vestíveis a dispositivos embutidos em nossos corpos.
Como o IoB se cruza com a IoT
Dispositivos IoT, como medidores inteligentes, relógios inteligentes,
assistentes virtuais e carros autônomos, conectam-se diretamente à
Internet ou por meio de uma rede local.
Conforme os dispositivos IoT se tornam mais comuns, os especialistas
prevêem que a aceitação e o desejo por dispositivos IoB também
aumentarão. O relatório RAND prevê:
Em 2025, haverá mais de 41 bilhões
de dispositivos IoT ativos, gerando 2,5 quintilhões de bytes de dados
diariamente sobre meio ambiente, transporte, geolocalização, dieta,
exercícios, biometria, interações sociais e vidas humanas diárias. Essa
explosão nos dispositivos IoT resultará em uma popularidade ainda maior
dos dispositivos IoB.
Produtos IoB em uso ou em desenvolvimento
A Figura 1 do relatório RAND mostra como a tecnologia IoB invasiva e
penetrante pode se tornar. Quando estiver totalmente liberado, nenhuma
parte do corpo humano escapará de sua interferência. Eles até planejam
ter nossos banheiros conectados à Internet, onde monitorarão nossos
resíduos usando a tecnologia BioBot para determinar o que comemos, quais
medicamentos podemos tomar e analisar nosso material genético!
Aqui estão apenas alguns exemplos da tecnologia em desenvolvimento:
Lentes de contato de realidade aumentada
Dispositivos de leitura e escrita do cérebro
Sensores implantados no corpo
Roupas com sensores
Microchips implantáveis (RFID e NFC)
Sensores mentais e emocionais
Pâncreas artificial
Fralda conectada por Bluetooth
Nem mesmo os bebês conseguirão escapar desse pesadelo em que todas as
funções corporais são constantemente rastreadas e monitoradas. A parte
triste é que muitas pessoas receberão bem essas tecnologias intrusivas
porque são convenientes e economizam tempo. No entanto, trocar a
soberania física por conveniência nunca é uma transação justa. Quase
sempre serve para beneficiar aqueles que desejam ter mais controle sobre
nossas vidas.
Por meio da adoção do avanço tecnológico, os humanos estão
consentindo em permitir que os tecnocratas ditem cada faceta da vida. Em
breve, os médicos serão capazes de saber se você está tomando a
medicação prescrita de maneira adequada e terão ferramentas para
denunciá-lo, caso não esteja. Comprimidos digitais serão usados para
registrar sua conformidade médica como os sinais de relatório RAND – Leia o artigo completo (em inglês), aqui.
Conforme observado no artigo, a tecnologia IoB requer radiação sem
fio (WiFi), 5G e outros campos eletromagnéticos (também conhecidos como
“Electrosmog”) para funcionar. Todas essas fontes são biologicamente
prejudiciais. Então, tem isso também.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou esta quinta-feira
aos países europeus para reforçarem medidas de controlo de contágio
pelo novo coronavírus face à “situação alarmante provocada pela nova
variante descoberta no Reino Unido”, noticiou a agência Lusa.
Numa conferência de imprensa virtual, o diretor regional da organização, Hans Kluge, afirmou que a Europa está “num ponto de viragem”
da pandemia, defendendo que “ciência, política, tecnologia e valores
têm de formar uma frente unida para fazer recuar este persistente e
elusivo vírus”.
Segundo a Lusa, a França conhece esta quinta-feira os
pormenores sobre a campanha de vacinação contra a covid-19, após
críticas à lentidão do processo e de o Governo ter adiantado que irá
acelerar e simplificar as operações.
Os pormenores serão dados a conhecer numa conferência de imprensa
conjunta do primeiro-ministro, Jean Castex, e do ministro da Saúde,
Olivier Véran. Na terça-feira, Véran indicou que a França vai acelerar e
simplificar a vacinação contra a covid-19 para “velocidade cruzeiro”,
para se juntar aos parceiros europeus.
“Passámos [segunda-feira] as 2.000 vacinações, daqui até quinta-feira
[hoje] vamos aumentar bastante e vamos entrar numa curva exponencial.
[…] Vamos amplificar, acelerar e simplificar a nossa estratégia de vacinação”, garantiu o ministro numa entrevista à rádio RTL.
O governante enfrenta desde segunda-feira críticas sobre a lentidão
da vacinação no país face a outros parceiros europeus, como a Alemanha.
“O ritmo de cruzeiro da vacinação vai pôr-nos ao mesmo nível dos nossos
vizinhos nos próximos dias”, assegurou Olivier Véran.
A França começou por vacinar o pessoal hospitalar em risco e os
residentes de lares de idosos. No entanto, o ministro anunciou
terça-feira que as pessoas com mais de 75 anos que vivam fora dos lares
devem começar a ser vacinadas até ao fim de janeiro.
Será ainda possível aos restantes franceses inscreverem-se para a vacinação nos próximos dias, através da aplicação TousAntiCovid, a forma que o Governo francês encontrou para esta fase de combate à pandemia do novo coronavírus.
Até quarta-feira, a França acumulou 2.705.618 casos e 66.565 óbitos.
Atualmente, há 24.741 pessoas hospitalizadas infetadas com covid-19,
estando 2.616 delas internadas nos cuidados intensivos.
Suíça prolonga confinamento “leve” até final de fevereiro
A Suíça vai prolongar o confinamento por mais cinco semanas,
até final de fevereiro, decisão que se tornará oficial na próxima
semana, após reuniões com os cantões. De acordo com o Governo, em vigor
estarão já o fim das exceções para as regiões menos atingidas, com as
medidas atuais a serem alargadas a todo o país a partir de sábado.
Como noticiou o Jornal de Negócios, o país adotou um
confinamento mais suave, que incluía o encerramento da restauração,
museus, salas de espetáculos e recintos desportivos e um apelo ao
recolhimento domiciliário da população.
O prolongamento das medidas, apontou o Governo, é necessário porque
“já é previsível que o número de casos não irá diminuir de forma
significativa e sustentada nas próximas semanas”. O país tem registado
um número de novos casos diários elevado, o que pode levar ao
encerramento do comércio e à obrigatoriedade do teletrabalho.
“Temos uma maratona no que respeita a esta pandemia e agora a parte mais dura começa, com as pessoas fartas e a quererem desistir.
Mas não podemos fazer isso”, afirmou o ministro da Saúde, Alain Berset
da Suíça, país que soma 470.789 casos desde o início da pandemia, o que
corresponde a 5,4% da população, e 7.434 mortes.
Os Estados Unidos entraram no novo ano com um número recorde
(e preocupante) de americanos hospitalizados com covid-19,
sobrecarregando o sistema de saúde. São já mais de 131 mil os
internados.
Os dados são de terça-feira e sugerem um cenário de rutura em alguns hospitais norte-americanos. Em Los Angeles, conta o Washington Post,
o oxigénio já começa a escassear: as equipas médicas nas ambulâncias
foram instruídas para o dosear, usando-o apenas nos doentes em pior
estado ou, em caso de haver pouca probabilidade de sobrevivência, para não levarem os doentes para o hospital, tratando e declarando o óbito no local, para evitar a saturação.
“Esta ordem, emitida pelos serviços médicos de emergência do condado, é muito específica para pacientes que sofreram uma paragem cardíaca e que não podem ser reanimados no local”, disse Jeffrey Smith, diretor operacional do Cedars-Sinai Medical Center, em declarações à CNN.
“Esses pacientes têm uma taxa de sobrevivência muito baixa se forem transportados para o hospital. Portanto, neste momento, é considerado inútil“, acrescentou.
Além disso, vários hospitais daquela cidade – que tem quase 7900 doentes hospitalizados com covid-19, dos quais 21% estão nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) – têm mesmo rejeitado ambulâncias.
“Os hospitais estão a declarar desastres internos e tiveram de abrir
igrejas e ginásios para servirem de unidades hospitalares. Os nossos
trabalhadores de saúde estão física e mentalmente exaustos e doentes. [É um] desastre humano”, disse Hilda Solis, supervisora do condado de Los Angeles, à CNN.
Mas, de acordo com o Washington Post, é o Arizona que tem,
agora, a maior taxa de hospitalizações pelo novo coronavírus do país. Na
área de Atlanta, quase todos os grandes hospitais estão praticamente
lotados, o que levou as autoridades estaduais à abertura de hospitais de
campanha pela terceira vez durante esta crise sanitária.
“Temos tantas crises a acontecer ao mesmo tempo, em várias frentes… E todos os sinais indicam que as coisas vão ficar muito piores antes de melhorarem”, disse Saskia Popescu, epidemiologista da George Mason University, em declarações à mesma publicação norte-americana.
O período consecutivo das festas de Natal e de Ano Novo
pode ter um impacto catastrófico, tendo em conta que os sintomas de
covid-19 podem surgir apenas cinco a sete dias após o contágio, sendo
que nas primeiras 48 horas, quando ainda nem há sintomas, há uma forte
probabilidade de infetar outros contactos próximos. Isso significa que
alguém que foi exposto ao vírus no Natal pode ter sido contagioso no
momento em que compareceu a uma festa de Ano Novo ou em que regressou a
casa.
Por outro lado, a situação nos Estados Unidos está também dependente da circulação da nova variante do vírus – que os cientistas acreditam ser mais contagiosa, mas não mortal ou resistente à vacina.
Com estimativas de que a nova estirpe poderá ser entre 10 a 70% mais
transmissível, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças disseram
num comunicado que “poderia levar a mais casos e provocar uma maior procura nos já limitados recursos de saúde“.
As mortes diárias e o número de casos aumentaram mais de 20%
desde a semana passada, para um total de mais de 355 mil mortes e 21
milhões de infeções, e os estados com as maiores percentagens de pessoas
hospitalizadas são: Arizona, Nevada, Alabama, Califórnia, Geórgia,
Tennessee, Oklahoma, Mississippi, Texas e Delaware.
A situação na Califórnia tornou-se especialmente má nos últimos dias.
Na terça-feira, o estado bateu um novo recorde de hospitalizações num
só dia, com 22.405 pacientes infetados com covid-19, mais de 4.700 dos
quais em UCI.
Funcionários de hospitais do sul da Califórnia disseram que estão a ficar sem camas nas UCI, mas também sem ventiladores, nem espaço na morgue.
Além disso, a maioria dos pacientes hospitalizados precisa de
oxigénio, que está cada vez mais escasso – alguns hospitais não têm
capacidade para fornecer fluxo nem pressão de ar adequadas aos pulmões
dos pacientes, há poucos tanques portáteis de oxigénio nas ambulâncias e
é difícil dar alta a alguns pacientes para libertar camas de hospital,
porque não existem garrafas portáteis para esse efeito.
O otimismo que veio com as novas vacinas (e com o
novo ano) está a chocar com a dura realidade: os Estados Unidos estão a
atravessar a pior fase desde que a pandemia começou, com os resultados
relativos à época festiva ainda por avaliar.
A distribuição de vacinas teve também um início lento, com cerca de
4,6 milhões de vacinados, muito aquém dos 20 milhões que a administração
Trump prometeu vacinar até o final de 2020.
Os Estados Unidos, que terão novo Presidente a partir de 20 de
janeiro, são o país com mais casos positivos (21.036.174) e com mais
vítimas mortais (357.067) até ao momento.
O Congresso confirmou no início desta quinta-feira a eleição
de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos. Donald Trump aceita a
derrota, apesar de não concordar.
Joe Biden já tem os votos necessários para ser,
oficialmente, escolhido para Presidente dos Estados Unidos. O candidato
democrata já tinha obtido 306 votos do colégio eleitoral, contra os 232
de Donald Trump. Bastavam 270 votos para assegurar a presidência norte-americana.
Mike Pence, republicano que preside aos trabalhos no Congresso – e
que ainda é vice-Presidente -, confirmou esta quinta-feira a vitória de
Biden-Harris.
O Presidente cessante Donald Trump já reagiu à
notícia, pondo um ponto final ao impasse, num comunicado colocado no
Twitter por um membro da sua administração, Dan Scavino (diretor de
comunicações).ganhou a segunda volta das eleições no estado norte-americano da Geórgia, tornando-se o mais jovem senador dos Estados Unidos e garantindo a maioria democrata do Senado, noticia a Associated Press.
Com 33 anos, Ossoff derrotou o republicano David Perdue, de 71, que
ocupou o assento nos últimos seis anos e tinha o forte apoio do
Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump. “Geórgia, obrigado
pela confiança que me concederam”, dissera já hoje o candidato, numa
breve declaração em que reivindicara a vitória.
Com a vitória de Ossoff, os democratas assumem o controlo do Senado dos Estados Unidos, dando a Joe Biden o apoio das duas câmaras do Congresso, quando assumir o cargo de Presidente a 20 de janeiro.
O estado da Geórgia realizou na terça-feira a segunda volta das
eleições para os dois assentos que detém no Senado dos Estados Unidos,
uma eleição decisiva para saber quem controlará a câmara alta do
Congresso.
Com esta dupla vitória na Geórgia, os democratas obtêm 50 lugares no Senado, tal como os Republicanos. Mas, tal como previsto na Constituição, a futura vice-presidente Kamala Harris teria o poder de “desempatar”, fazendo pender o equilíbrio da balança para os democratas.
Invasão do Capitólio faz quatro mortos
Pelo menos quatro pessoas morreram na quarta-feira na invasão do Capitólio, em Washington, anunciou a polícia citada pela agência de notícias Associated Press (AP).
A polícia da capital dos Estados Unidos usou armas de fogo para proteger congressistas e a AP já tinha dado conta da morte de uma mulher, alvejada no interior do Capitólio. A mesma força adiantou agora que mais três pessoas morreram no hospital.
A polícia deu ainda conta de que tanto as forças de segurança, como
os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante as horas
de ocupação do edifício do Capitólio.
A mulher foi alvejada no início da quarta-feira quando a multidão
tentou arrombar uma porta barricada no Capitólio, onde a polícia estava
armada do outro lado. A mulher foi hospitalizada com um ferimento de bala e morreu mais tarde.
Jim Lo Scalzo / EPA
Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.
Apoiantes do Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump,
entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em
Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do Congresso estavam
reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas
eleições de novembro.
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido
aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio, e
as autoridades de Washington decretaram o recolher obrigatório entre as
18h e as 6h locais. O debate no Senado foi retomado pelas 20h.
Facebook e Twitter bloqueiam contas de Trump
A redes sociais Facebook e o Twitter suspenderam a conta de Donald Trump, na sequência da violência no Capitólio provocada pelos apoiantes do Presidente cessante norte-americano.
“Encontrámos duas infrações às nossas regras na página do Presidente Donald Trump que resultaram numa suspensão de 24 horas,
o que significa que não pode publicar na plataforma durante este
período”, indicou o grupo californiano, numa mensagem na rede social
Twitter.
O Facebook e o Twitter retiraram um vídeo do republicano a pedir aos
manifestantes para “regressarem a casa”, mas no qual declarava também
que a eleição tinha sido roubada sem apresentar provas.
“Foram eleições fraudulentas e não as podemos entregar nas mãos
destas pessoas. Mas temos de ter paz. Ide para casa, adoramos-vos, vocês
são muito especiais. Sei como se sentem, mas ide para casa. Ide em
paz”, disse Trump.
“Temos uma eleição que nos foi roubada. Todos o sabem, especialmente o
outro lado. Mas vocês têm de ir para casa, temos de ter paz. Não
queremos ninguém ferido. Estes são tempos difíceis como não há memória.
Isto foi-nos tirado. Foi tirado a vocês, a mim, ao nosso país”, disse.
O Twitter ameaçou suspender permanentemente a conta
de Trump, depois de ter retirado três tweets do Presidente cessante e o
mesmo vídeo. Esta é a primeira vez que a plataforma remove os tweets de
Trump por razões que não os direitos de autor.
“A conta @realDonaldTrump será bloqueada durante 12 horas após a
remoção destes tweets. Se estes tweets não forem eliminados [pelo seu
autor], a conta permanecerá bloqueada”, explicou o Twitter.
“Esta é uma situação de emergência e estamos a tomar medidas de emergência
apropriadas, incluindo a remoção do vídeo do Presidente Trump que acaba
por contribuir para o risco de violência em vez de a diminuir”, disse o
vice-presidente do Facebook, responsável pela integridade da
plataforma, Guy Rosen.
A conta de Trump foi também bloqueada na aplicação Instagram.
As reações à invasão do Capitólio
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden,
afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram “um
ataque sem precedentes à democracia” do país e instou Donald Trump a pôr
fim à violência.
A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, defendeu que a certificação do Congresso da vitória eleitoral de Joe Biden iria mostrar ao mundo a verdadeira face do país.
O ex-Presidente Barack Obama considerou que os episódios de violência eram “uma vergonha”, mas não “uma surpresa”.
O também antigo Presidente Bill Clinton denunciou um
“ataque sem precedentes” contra as instituições do país “alimentado por
mais de quatro anos de política envenenada”.
O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão
Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros
países.
O presidente da Câmara de Washington D.C. ordenou recolher
obrigatório e o Capitólio fechou as portas, depois de manifestantes
pró-Trump terem invadido o Congresso dos EUA.
A polícia do Capitólio pediu ajuda a outras forças policiais, para lidar com os milhares de manifestantes pró-Trump que se juntaram em frente ao Capitólio,
forçando a entrada no Congresso e obrigando à interrupção dos trabalhos
de contagem de votos do Colégio Eleitoral, para validar a eleição do
democrata Joe Biden.
O presidente da Câmara de Washington ordenou o recolher obrigatório
a partir das 18:00 (23:00 em Lisboa), para ajudar no esforço das forças
de segurança para conter os milhares de manifestantes que se
concentraram no Capitólio.
As forças de segurança deram máscaras anti-gás aos legisladores que estavam em trabalho e começaram a evacuar
a Câmara de Representantes e o Senado, tentando também retirar das
instalações o vice-Presidente, Mike Pence, que liderava a sessão de
contagem de votos.
Vários congressistas, senadores e outros funcionários do Capitólio,
além de jornalistas que estão no local, começaram a usar máscaras de
gás. Os membros da Câmara dos Representantes e do Senado foram levados para uma localização segura, que não foi revelada.
Um embrulho suspeito foi também retirado da área do capitólio, segundo as autoridades.
Os confrontos entre manifestantes e a polícia do Capitólio obrigou à
chamada de várias forças de segurança, incluindo o serviço secreto, por
causa da presença de Mike Pence.
Milhares de manifestantes tinham-se reunido hoje em Washington, protestando e contestando a vitória do democrata Joe Biden.
Num comício em frente à Casa Branca, Trump pediu aos manifestantes
para se dirigirem para o Capitólio e fazer ouvir a sua voz, em protesto
do que considera ser uma “fraude eleitoral”, tendo mesmo dito que
“nunca” aceitaria a sua derrota nas eleições de 03 de novembro.
Os manifestantes obedeceram ao comando do Presidente
cessante e dirigiram-se para o Capitólio, tendo mesmo forçado a
oposição da polícia, que tentou impedir a sua entrada no edifício.
Os trabalhos de discussão da contagem de votos eleitorais ficaram
assim, para já suspensos, enquanto canais televisivos transmitem imagens
de distúrbios nas escadas do Capitólio.
Vários legisladores, incluindo republicanos, usam as suas contas na rede social Twitter para criticar a ação dos manifestantes,
dizendo que não se vão deixar intimidar pela sua presença ou pelos seus
apelos para que a contagem de votos do Colégio Eleitoral seja
rejeitada.
“Por favor apoiem a nossa Polícia do Capitólio e as forças de segurança. Eles estão verdadeiramente do lado do nosso País. Mantenham-se pacíficos!”, escreveu Trump numa mensagem na sua conta na rede social Twitter.
A administração de Donald Trump vai leiloar, esta
quarta-feira, partes do refúgio nacional de vida selvagem do Ártico a
perfuradores de petróleo. Este é um dos seus últimos “ataques” à vida
selvagem enquanto Presidente dos EUA.
As terras na planície costeira do norte do Alasca acolhem ursos
polares e outros animais que se encaixam neste meio ambiente, dos quais
as comunidades indígenas dependem e consideram sagrados.
Contudo, há muito tempo que a indústria do petróleo mostra interesse
pela região, suspeitando que esta sustenta milhões de barris da
substância. Agora, o presidente Donald Trump vai leiloar as terras para as que estas possam ser exploradas por grandes empresas.
No entanto, de acordo com o The Guardian, depois de uma grande parte do refúgio, conhecido como ANWR, ser vendido a empresas de energia, será difícil recupera-la.
A perfuração a oeste do refúgio, em Prudhoe Bay, tem
alimentado o desenvolvimento económico do qual o estado dependia para
encher os cofres e emitir cheques anuais para os residentes. Essa
extração constante teve um grande impacto ambiental e levou ao
derramamento de óleo mais prejudicial da história, quando o petroleiro Exxon Valdez lançou no mar milhões de barris na costa sul do Alasca em 1989.
O presidente Dwight Eisenhower designou o refúgio
ártico em 1960 e, nas décadas seguintes, a indústria e os republicanos
pressionaram perfurações na região, enquanto os EUA tentavam reduzir a
sua dependência de fornecedores do Médio Oriente. Este impulso continua,
embora o petróleo agora seja abundante.
A vontade de arrendar as terras já não é de agora, e Donald Trump
argumenta que os ganhos do governo com a perfuração no refúgio poderiam
ajudar a pagar os cortes de impostos propostos.
A administração do atual presidente defende que o desenvolvimento do projeto poderia gerar 900 milhões de dólares,
embora uma análise do grupo Taxpayers for Common Sense, tenha concluído
que a exploração no Alasca traria apenas uma fração desse montante –
não mais do que 27,6 milhões.
Os contribuintes defendem que o governo não deveria arrendar terras públicas
para a exploração de petróleo e gás, sobretudo numa altura em que a
procura por petróleo diminui, uma vez que as empresas fecharam e as
pessoas utilizaram menos transportes.
Ainda assim, na segunda-feira, a administração de Trump anunciou que
expandiu dramaticamente a área onde o governo pode arrendar áreas
públicas para perfuração de petróleo a oeste da ANWR. O plano permite perfurar 82% da Reserva Nacional de Petróleo-Alasca.
Neste sentido, foram vários os Grupos nativos do Alasca que lutaram
contra as propostas de perfuração da ANWR com ações judiciais. Para os Gwich’in, indígenas do Alasca que migraram ao lado dos caribus e dependiam destes como fonte de alimento, a luta é ainda mais intensa.
Os defensores do urso polar consideram que a
estratégia também pode ser crítica para a espécie que está em vias de
extinção e poderá ver o seu meio ambiente ser reduzido. O número de
ursos polares no Alasca e no oeste do Canadá diminuiu 40% entre 2001 e
2010, alertou Steven Amstrup, cientista-chefe da Polar Bears International.
Ken Whitten, ex-biólogo do Alasca, também reforça que a perfuração provavelmente irá deslocar a vida selvagem.
“Somos um país rico. Podemos deixar algumas áreas em paz”, apela Whiteen.
Depois de ter percebido que lhe restavam duas doses da
vacina, cuja validade ia expirar, uma farmacêutica de um supermercado de
Washington ofereceu-as a um estudante de Direito e a um amigo. O jovem
publicou um vídeo no TikTok que se tornou viral.
O vídeo de um estudante norte-americano a receber uma dose da vacina contra a covid-19 tornou-se viral no TikTok,
por ter sido administrada a alguém fora do grupo populacional
prioritário. A situação em causa ocorreu na cidade de Washington e conta
já com mais de 700 mil visualizações, segundo a agência de notícias
AFP.
Uma farmacêutica de um supermercado, apercebendo-se que lhe restavam duas doses da vacina que iam expirar, ofereceu-as a um estudante
de direito e a um amigo. “Ela virou-se para nós e disse: Eu tenho doses
da vacina e vou ter de as deitar fora se não as der”, contou o
estudante ao canal NBC.
A campanha de vacinação, que começou em meados de dezembro nos
Estados Unidos, destina-se nesta fase aos profissionais de saúde, de
acordo com as recomendações das autoridades americanas.
O jovem agradeceu o gesto da farmacêutica e publicou o vídeo no
TikTok, tendo tido até ao momento mais de 733 mil visualizações. “É
importante, quando existe tanta desinformação por aí, que as pessoas possam ver uma coisa boa e positiva. Devemos estar entusiasmados por poder lutar contra a pandemia”, sublinhou.
A rede de supermercados Giant ressalvou que a farmacêutica respeitou as diretrizes das autoridades sanitárias, uma vez que os profissionais de saúde não se apresentaram para receber essas doses.
De acordo com os Centros para Controlo e Prevenção de Doenças, mais
de 4,5 milhões de pessoas receberam a primeira dose de uma das vacinas
para a covid-19 nos Estados Unidos. Só as vacinas desenvolvidas pela
Pfizer-BioNTech e Moderna são autorizadas no país até o momento.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos
resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo,
segundo um balanço feito pela AFP.
A
Guarda Costeira dos EUA informou que um barco de nove metros com 20
pessoas desapareceu entre as Bahamas e o sul da Flórida. A pesquisa de
84 horas não deu resultados.
O local do desaparecimento fica
bem no Triângulo das Bermudas. Trata-se de um terreno de 1 milhão de
quilômetros quadrados que conecta Miami, Porto Rico e Bermudas. A região
ganhou fama sinistra após o desaparecimento de navios e aviões.
O
barco desaparecido partiu das Bahamas na segunda-feira para Lake Worth
(Flórida, EUA). A Guarda Costeira imediatamente soou o alarme quando
eles não viram o barco a tempo. Pesquisas no território de 27 359 km²
não foram fornecidos resultados nem um único vestígio da embarcação.
A Guarda Costeira instou os cidadãos comuns a entrar em contato com eles se tiverem alguma informação sobre o barco.
O
Triângulo das Bermudas foi creditado com as mortes e desaparecimentos
de mais de 8.000 vidas desde meados do século XIX. Embora o número exato
não seja conhecido pelo menos 50 navios e 20 aviões desapareceram no
Triângulo - muitas vezes sem deixar vestígios.
Misteriosos desaparecimentos de aviões como o esquadrão de bombardeiros do vôo 19.
Até
agora ninguém sabe o que está causando todos esses desaparecimentos,
mas acredita-se que uma força sobrenatural pode estar por trás deste
mistério.
Aparentemente os especialistas têm um novo mistério associado ao Triângulo das Bermudas.
O
Ministério Público espanhol vai investigar os presumíveis casos de roubo
de quase 60 bebés ocorridos entre 1952 e 1987 em Espanha, na sequência
de uma denúncia coletiva feita recentemente por várias associações de
vítimas, foi esta terça-feira divulgado.
O procurador-chefe do Secretariado Técnico do Ministério Público espanhol, Álvaro Ortiz,
enviou uma carta à porta-voz da Plataforma Fórum Internacional de
Vítimas de Desaparecimentos Infantis Forçados, Maria Mercedes Bueno, a
informar que as autoridades espanholas irão investigar estes eventuais casos, segundo avançou a agência EFE.
Na missiva, datada de 4 de janeiro, Álvaro
Ortiz comprometeu-se a dar início a um “processo de coordenação para o
acompanhamento centralizado de todas as ações realizadas e da análise
conjunta das informações”, com o objetivo de “apurar o alcance e a relevância criminal dos factos recolhidos na denúncia”.
O representante indicou que este processo
pretende “manter uma coordenação necessária” e “unificar as ações do
Ministério Público em todo o país”.
Várias associações de vítimas apresentaram
no passado dia 19 de novembro junto do Ministério Público espanhol uma
denúncia conjunta para que fossem investigados 58 alegados casos de roubo e sequestro de recém-nascidos ocorridos em várias comunidades espanholas entre 1952 e 1987.
Ao longo dos anos, muitos destes casos
foram denunciados a outros órgãos e entidades competentes, mas sem
qualquer resultado ou desenvolvimento.
No documento apresentado em novembro passado, as várias associações denunciaram que estes 58 casos envolvem, por exemplo, crimes de violência de género, de alteração de filiação ou de desaparecimento forçado de crianças.
Ainda no âmbito destes presumíveis casos, as associações de vítimas denunciaram crimes contra a humanidade, falsificação de documentos e partos simulados, bem como destacaram a violação dos direitos da mulher com base em tratados e convenções internacionais assinados por Espanha.
Na mesma carta, Álvaro Ortiz expressou “o especial compromisso” do Ministério Público em “dar respostas a todas as mães, filhos e famílias
que suspeitam terem sido vítimas” de um alegado caso de roubo ou
sequestro, realçando, porém, “as evidentes” dificuldades associadas a
este tipo de investigação.
Como tal, frisou o representante, é
necessária uma “investigação completa, eficaz e eficiente” de todos os
casos, incluindo daqueles que já foram posteriormente investigados e que
poderão ser reabertos caso sejam descobertos “novos indícios”.
As associações que avançaram com a
denúncia coletiva saudaram, entretanto, a decisão do Ministério Público
espanhol, manifestando uma esperança que “desta vez uma investigação
completa seja realizada”.
“Esta decisão representa um grande avanço para as vítimas”, disse o diretor da Fundação Internacional Baltasar Garzón (FIBGAR), Rodrigo Lledó, citado pela EFE.
Nenhum agente da polícia será processado pelos ferimentos
sofridos pelo afro-americano Jacob Blake, que ficou paralisado da
cintura para baixo depois de ter sido baleado sete vezes nas costas.
Rusten Sheskey, que trabalha no departamento de polícia de Kenosha há sete anos, foi identificado como o agente captado em vídeo a disparar sete vezes nas costas de Jacob Blake. Segundo a BBC, oagente da polícia não vai ser acusado de qualquer crime.
A procuradoria local concluiu que, com base nas provas recolhidas,
nem Sheskey nem os outros agentes policiais que estavam com ele devem
responder em tribunal pelo sucedido.
Em sua defesa, Sheskey disse que temia que a vítima estivesse a tentar raptar uma criança que estava sentada no banco de trás. A polícia de Kenosha afirma que Jacob Blake estava armado,
tendo sido encontrada uma arma branca no chão do automóvel, e que
Sheskey ordenou várias vezes que a vítima a largasse, mas Blake recusou.
O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo procurador do condado de
Kenosha, onde decorreu o incidente, em agosto de 2020. Rusten Sheskey
baleou Jacob Blake, um cidadão afro-americano, sete vezes nas costas,
depois de acudir a uma denúncia de violência doméstica.
Nas imagens captadas, Blake ignora repetidamente os apelos do agente
Rusten Sheskey, para parar, embora não aparente ter um comportamento
hostil, e entra no seu carro. Quando se senta no lugar do condutor, o
agente da polícia estende o braço para dentro do carro, puxa-lhe a
camisa e dispara sete vezes nas costas.
Na altura, o advogado de direitos civis Ben Crump afirmou que os três
filhos de Jacob Blake estavam no interior do veículo quando a polícia
disparou, indicando ainda que a vítima estava a tentar apaziguar uma
discussão entre duas mulheres.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse esta
terça-feira a um grupo de apoiantes que o país está quebrado, alegando
que não pode fazer nada e culpou os media pelos problemas económicos causados pela pandemia de covid-19.
“O Brasil está quebrado chefe, eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, teve esse vírus, potencializado por essa media que nós temos. Essamedia sem caráter que nós temos”, disse Bolsonaro, junto ao Palácio da Alvorada, a sua residência oficial em Brasília.
“É um trabalho incessante de tentar desgastar para tirar a gente daqui e atender interesses escusos dos media”, acrescentou.
As declarações do chefe de Estado brasileiro contrariam
posicionamentos do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem dito
reiteradamente que o país sul-americano experimenta uma recuperação forte dos efeitos causados pela covid-19 nas atividades produtivas do país e que poderá crescer mais do que o esperado em 2021.
Segundo o Banco Central brasileiro, a economia do país deve crescer
3,8% em 2021 numa previsão que ainda considera a “incerteza acima da
usual” provocada pelo novo coronavírus.
Já as ofensas contra os media são realizadas de forma recorrente pelo Presidente brasileiro, que culpa jornalistas e comunicação social de semearem o pânico
na população durante a pandemia, alegando que as informações sobre a
perigosidade da doença e a sua proliferação prejudicam o desempenho da
economia do país.
Na segunda-feira, Bolsonaro chegou a fazer uma piada citando o uso da
máscara de proteção contra a covid-19, dizendo que usou uma máscara de
mergulho no mar para evitar que peixinhos pegassem covid-19
em resposta a críticas que sofreu dos media locais por não usar máscara
e provocar aglomerações no litoral de São Paulo, onde passou alguns
dias descansando no final de 2020.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais
atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos
(196.561, em mais de 7,7 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos
resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo,
segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A China travou a entrada da equipa da Organização Mundial da
Saúde (OMS) que está a investigar as origens da pandemia do novo
coronavírus, alegando que os seus vistos ainda não tinham sido
aprovados, embora alguns integrantes do grupo já estivessem a caminho.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus,
disse “estar desiludido” com as autoridades chinesas, por não terem
ainda permitido a entrada na China de uma equipa de especialistas que
vai examinar as origens da covid-19.
Numa rara crítica a Pequim, o responsável da OMS disse que os membros
de uma equipa internacional de cientistas encarregada de rastrear a
origem do coronavírus deixaram os respetivos países, nas últimas 24
horas, como parte de um acordo com o Governo chinês.
“Hoje soubemos que as autoridades chinesas ainda não finalizaram as
permissões necessárias para a chegada da equipa à China”, disse Tedros,
durante uma conferência de imprensa, em Genebra. “Estou muito desapontado com esta notícia, visto que dois membros já começaram a viagem e outros não puderam partir no último minuto”.
Tedros garantiu que “deixou claro” que a missão é uma prioridade
para a agência de saúde da ONU e que tem a “certeza de que a China está
a acelerar os procedimentos internos” para que os trabalhos de
investigação arranquem. “Estamos ansiosos para iniciar esta missão o
mais rápido possível”, disse.
A China negou esta quarta-feira ter impedido a entrada no país
da equipa de especialistas que vai examinar as origens da covid-19 e
garantiu que as discussões com a Organização Mundial da Saúde (OMS)
prosseguem.
“A China está em contacto com a OMS para que especialistas possam
visitar o país. A China está a trabalhar muito nas ambiciosas tarefas de
prevenção, mas ainda enfrenta dificuldades para acelerar os preparativos, algo que a OMS sabe perfeitamente bem”, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying.
Hua afirmou que “primeiro é preciso concluir os procedimentos
necessários e tomar as medidas pertinentes”. “Ainda estamos a negociar
com a OMS sobre isso”, apontou. “Nunca houve qualquer problema de cooperação entre a China e a OMS. As duas partes estão em contacto para marcar uma data e preparar a visita”.
Espera-se que os especialistas visitem a cidade de Wuhan,
onde foram detetados os primeiros casos de covid-19 em dezembro de
2019. O chefe de emergências da Organização Mundial de Saúde, Michael
Ryan, disse que a investigação devia ter arrancado na terça-feira, mas
que as aprovações necessárias não foram ainda concedidas, incluindo a
emissão de vistos.
A imprensa estatal e as autoridades chinesas têm difundido informações que apontam para uma origem externa do vírus, possivelmente através da importação de alimentos congelados, o que é rejeitado pela OMS. Itália, Estados Unidos e Índia foram já apontados como locais de origem da doença.
Por outro lado, de acordo com o jornal britânico The Guardian, a expedição à China não pretende investigar as alegações de que o vírus se originou num laboratório chinês, que foram rejeitadas pela maioria dos cientistas.
A missão foi criticada pelos Estados Unidos, onde o Presidente cessante, Donald Trump, culpou categoricamente os chineses pela pandemia. Garrett
Grigsby, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados
Unidos, disse em novembro que a investigação parecia “inconsistente” com
o mandato da OMS. “Compreender as origens da covid-19 através de uma
investigação transparente e inclusiva é o que deve ser feito para
cumprir o mandato.”
Ilona Kickbusch, diretora fundadora e presidente do
Centro de Saúde Global em Genebra, disse que a geopolítica atrapalhou a
união de países para derrotar a pandemia e as hostilidades que foram
geradas podem atrapalhar a descoberta de como começou.
“Acho que será incrivelmente difícil encontrar a origem do vírus, porque
muito tempo se passou”, disse Kickbusch.
A guerra entre Washington e Pequim está a intensificar-se em Wall Street. A Bolsa de Valores de Nova Iorque vai encerrar as negociações de
ações de três das maiores empresas estatais de telecomunicações da
China este mês.
O relatório afirma que a medida é necessária para cumprir uma ordem que o presidente Donald Trump
assinou no ano passado que proíbe os americanos de investirem em
empresas que o governo dos EUA suspeita pertencerem ou serem controladas
pelos militares chineses.
Segundo a CNN, a China Mobile (CHL), a China Telecom (CHA) e a China Unicom (CHU) serão todas suspensas até 11 de janeiro, altura em que o pedido entra em vigor.
Por sua vez, o Ministério do Comércio da China disse num comunicado
que Pequim deverá tomar as “medidas necessárias” para salvaguardar os
interesses das empresas chinesas.
As três empresas de telecomunicações negoceiam em Nova Iorque há muitos anos. A China Mobile, a maior empresa de telecomunicações do país, está listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque desde 1997, sendo que as rivais China Telecom e China Unicom negoceiam desde o início dos anos 2000.
As empresas disseram que ainda não sabem quando serão retiradas da
bolsa, mas acrescentaram que estão a considerar aplicar medidas para
proteger os seus direitos.
Embora as empresas de comunicação tenham ações em Nova Iorque, os
seus principais negócios concentram-se na China. A Comissão Reguladora
de Valores Mobiliários da China – o principal regulador de valores
mobiliários do país – disse no domingo que o impacto direto desta
decisão seria “bastante limitado no crescimento das empresas e no
desempenho geral do mercado”.
“Apoiamos as três empresas para salvaguardar os seus direitos legítimos
de acordo com a lei, e acreditamos que são capazes de lidar
adequadamente com qualquer impacto negativo causado pela ordem executiva
e possível encerramento de capital”, disse o regulador num comunicado.
O Pentágono identificou até agora 35 empresas que afirma ter ligações com militares chineses, incluindo a fabricante de chips Semiconductor Manufacturing International Corporation(SMIC) e a empresa de tecnologia Huawei. A primeira é comercializada em Hong Kong e Xangai, enquanto a Huawei é uma empresa privada.
A SMIC negou ter relações com os militares chineses e a Huawei também
negou várias vezes as alegações dos EUA de que representa um risco para a segurança nacional. O próprio Ministério da Defesa da China disse no ano passado que a empresa de tecnologia não tem “histórico militar”.
A nova ordem de Trump proíbe os investidores americanos de possuir ou
negociar quaisquer valores mobiliários que se originem ou estejam
expostos a essas empresas. Os investidores terão até novembro de 2021 para desinvestir nas empresas.
A administração de Trump está a aumentar a pressão sobre as empresas chinesas semanas antes de o presidente eleito Joe Biden assumir o cargo na Casa Branca.
Esta segunda-feira, o Irão informou ter dado início ao
processo de produção de urânio enriquecido a 20% na central nuclear
subterrânea de Fordo, bem acima do limite estabelecido pelo acordo
internacional de 2015.
Segundo a Associated Press, a televisão estatal iraniana
citou o porta-voz Ali Rabiei dizendo que o Presidente Hassan Rouhani deu
a ordem para a mudança nas instalações de Fordo. “O processo de
produção de urânio enriquecido a 20% começou no complexo de Shahid
Alimohammadi (Fordo)”, localizado 180 quilómetros a sul de Teerão,
disse.
Numa carta datada de 31 de dezembro, o Irão tinha informado a Agência
Internacional de Energia Atómica (AIEA) do seu desejo de produzir urânio enriquecido a 20%.
De acordo com o último relatório disponível da agência da ONU,
publicado em novembro, Teerão enriqueceu urânio com um grau de pureza
superior ao limite previsto no acordo de 2015 (3,67%), mas não havia
ultrapassado o limite de 4,5%, e ainda cumpria o regime de fiscalização
muito rigoroso da Agência.
Entretanto, todo este processo tem sofrido muita turbulência desde o assassínio, no final de novembro, do físico nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh.
Na sequência deste ataque atribuído pelo Irão a Israel, o parlamento iraniano aprovou uma lei polémica que pede a produção e armazenamento
de “pelo menos 120 quilos por ano de urânio enriquecido a 20%” e o
“fim” das inspeções da AIEA, que tem como objetivo verificar se o país
pretende adquirir a bomba atómica.
O Governo iraniano opôs-se a esta iniciativa, que
foi denunciada pelos demais signatários do acordo de 2015 e que em
dezembro haviam apelado a Teerão para não “comprometer o futuro”.
A partir de maio de 2019, o Irão já tinha começado a libertar-se dos
principais compromissos assumidos no acordo de Viena de limitar o seu
programa nuclear em troca do levantamento das sanções internacionais
contra o país.
Esse desvincular dos compromissos começou um ano após a retirada
unilateral dos Estados Unidos, seguida pela reintrodução de pesadas
sanções norte-americanas que privaram o Irão das esperadas consequências
do acordo
A agência do serviço de informações dos Estados Unidos da
América (CIA) lançou uma nova versão do seu portal na internet,
pretendendo diversificar os quadros da agência sediada no estado da
Virgínia.
“Percorremos um longo caminho desde que me candidatei, simplesmente
através de uma carta que dizia ‘CIA, Washington, D.C.'”, afirmou a
diretora da agência, Gina Haspel, na agência desde 1985.
Citada pela Associated Press, Haspel afirmou que espera que o novo portal estimule o interesse dos norte-americanos e lhes dê a ideia de um “ambiente dinâmico que os aguarda”.
Haspel, a primeira mulher diretora da CIA, cargo que ocupa desde maio de 2018, tornou o recrutamento como uma prioridade da agência, que desde então realizou campanhas em serviços de streaming e reforçou a sua presença nas redes sociais.
Além de Haspel, os cinco ramos da agência são liderados por mulheres,
incluindo os de ciência e tecnologia, operações e inovação digital.
Durante o ano passado, a CIA nomeou Ilka Rodriguez-Dias como a primeira responsável para as relações hispânicas.
“A CIA nunca tinha estado no meu radar”, escreveu num texto publicado pelo jornal Miami Herald depois de alcançar o cargo.
“Não achava que encaixasse no perfil. No fim de contas, todos os
espiões que tinha visto na televisão eram homens anglo-saxónicos da Ivy
League [das principais universidades privadas norte-americanas], não
latinas de Nova Jérsia”, disse então Rodriguez-Diaz, que está há mais de trinta anos na agência.
De acordo com um relatório realizado pelo gabinete do Diretor dos
Serviços Nacionais de Informações, com dados de 2019, 61% dos quadros
das mais de 12 agências de espionagem norte-americanas eram homens,
enquanto 39% eram mulheres.
Negros ou afro-americanos (12%), hispânicos (7%) e asiáticos (4%) representavam as minorias mais presentes nestas agências.
“Mesmo com todos os desafios colocados por 2020, foi um ano de
destaque para o recrutamento da CIA. Os próximos caloiros são o terceiro
maior número em dez anos e representam a mais diversa reserva de talentos, incluindo pessoas com deficiências, desde 2010″, afirmou a porta-voz da CIA, Nicole de Haay, citada pela AP.
Um relatório apresentado pelo órgão responsável pela Auditoria,
Avaliações e Investigações do Congresso dos Estados Unidos em dezembro
apontou que a comunidade dos serviços de informações deve tomar passos
para aumentar a diversidade.
O documento apontou que “nos últimos anos, a comunidade demonstrou o seu compromisso com a diversidade ao tomar passos para aumentar a proporção
de mulheres, minorias éticas ou raciais e de pessoas com deficiências”
nos seus quadros, mas que “ainda que algum progresso tenha sido feito”, a
representação “continua abaixo dos critérios comparáveis”.
O
Presidente dos Estados Unidos prometeu, esta segunda-feira, uma “luta
dos diabos” para se manter no cargo, pedindo ao Congresso que não
ratifique a votação do Colégio Eleitoral, que confirmou a vitória de Joe
Biden.
As declarações foram feitas durante um comício na Geórgia para apoiar
os candidatos republicanos ao Senado nas eleições desta terça-feira,
que vão determinar quem controlará a câmara alta do Congresso.
Durante o comício, Donald Trump dedicou a maior
parte do discurso a queixar-se novamente do resultado das eleições
Presidenciais, que insiste ter ganho “por muito”.
Horas antes, em Washington, tinha pressionado os legisladores
republicanos a oporem-se formalmente à ratificação da vitória do
democrata Joe Biden no Colégio Eleitoral, numa sessão conjunta do
Congresso, agendada para quarta-feira.
A sessão, presidida pelo vice-Presidente, Mike Pence, poderá
arrastar-se pela noite dentro, apesar de ser esperado que o Congresso
valide a votação do Colégio Eleitoral.
“Espero que o nosso grande vice-Presidente seja bem sucedido. Ele é um grande homem. Claro que, se não conseguir, não vou gostar tanto dele“, disse Trump, na Geórgia.
Os esforços para apoiar Trump no Congresso são liderados pelo senador
Josh Hawley, do Missouri, e o lusodescendente Ted Cruz, do Texas, ambos
potenciais candidatos à Presidência em 2024, competindo pelo apoio dos
eleitores do Presidente cessante.
A última esperança de Trump é a sessão conjunta no Congresso, na quarta-feira, de contagem dos votos eleitorais
de Biden e a inerente confirmação dos resultados, o último passo da
certificação do ato eleitoral que abre caminho à tomada de posse no
próximo dia 20 de janeiro.
Apesar de a estratégia estar votada ao fracasso, Trump conseguiu o
apoio de uma dúzia de senadores republicanos e de uma centena de membros
da Câmara dos Representantes.
“Acabei de estar ao telefone com Donald Trump. Ele quer que todos vocês liguem aos vossos representantes e senadores hoje, o dia todo”, escreveu no Twitter Marjorie Taylor Greene.
A recém-eleita para um dos lugares na Câmara dos Representantes está associada ao movimento QAnon, que concentra um conjunto de teorias da conspiração propagadas principalmente por apoiantes de Trump.
No domingo, uma gravação divulgada pelo jornal Washington Post mostrou que Trump pressionou a máxima autoridade eleitoral da Geórgia para manipular os resultados das eleições de novembro.
Na gravação, Trump pede ao secretário de Estado da Geórgia, Brad
Raffensperger, a máxima autoridade eleitoral do estado, que “procure
votos onde seja necessário para anular a vitória de Biden”.
A revelação do Washington Post, já conhecida nas redes sociais como #Georgiagate, numa referência ao caso Watergate, está a provocar um terramoto político na capital norte-americana.
O Presidente eleito, que também se deslocou à Geórgia para apoiar os
candidatos democratas, acusou Trump de “passar mais tempo a lamentar-se e
a queixar-se” do que a trabalhar para combater a pandemia de covid-19.
“Não sei porque é que ele ainda quer este emprego, ele não quer trabalhar“, acrescentou.
Entretanto, as autoridades estaduais de Washington ativaram pelo menos 340 soldados
da Guarda Nacional para proteger a capital dos Estados Unidos face à
manifestação marcada para quarta-feira de apoio ao Presidente cessante.
Os organizadores da manifestação estimam que cerca de 15 mil pessoas
se vão juntar no centro da cidade quando o Congresso se reunir para
certificar os votos do Colégio Eleitoral.
Numa conferência de imprensa, a mayor de Washington, Muriel Bowser, indicou que está também a ponderar a possibilidade de decretar o recolher obrigatório,
enquanto o chefe da Polícia Metropolitana da cidade, Robert Contee,
assegurou dispor de informações sobre indivíduos armados que vão surgir
no Distrito de Colúmbia.
“Grande protesto em DC [District of Colúmbia] no próximo dia 6 de janeiro. Estejam presentes, será selvagem!“, escreveu Trump no Twitter no fim-de-semana.
O grupo Million MAGA March, que se designa como o
organizador oficial da marcha, convidou os apoiantes do Presidente
republicano a “participarem do maior ato político de Trump na História
dos Estados Unidos”.
Milícias conotadas com a extrema-direita, como Three Percenters, Proud Boys ou Oath Keepers,
também avançaram que vão participar na marcha e estão a mobilizar
caravanas de veículos em direção a Washington DC, onde será proibido
transportar e exibir armas de fogo. Mas, mesmo assim o grupo
TheDonaldWin está a convidar os seus apoiantes “a levarem” as suas armas
para a marcha.
Num artigo de opinião publicado no Washington Post,
dez antigos secretários da Defesa destacaram que “o tempo para se
questionar os resultados já passou” e, com receio de que o ainda
Presidente declare a lei marcial numa última tentativa para se manter na
Casa Branca, recordaram os líderes militares de que a sua obrigação é
proteger o país, “e não um indivíduo ou partido”, cita o jornal Público.
“Quaisquer tentativas para envolver as forças armadas na resolução de disputas eleitorais levar-nos-iam para um terreno perigoso, ilegal e inconstitucional”, declaram ainda.
Na
véspera de cada Ano Novo que se aproxima todos os jornais, revistas e
outros recursos de mídia sempre estiveram envolvidos em previsões
promissoras para os próximos 365 dias.
É claro que
nada nunca se concretizou mas era como uma tradição: astrólogos e
cientistas políticos fornecem previsões e as pessoas as ouvem. Então,
depois de alguns meses, tudo o que foi prometido evapora e depois de
mais dez meses, o ciclo se repete.
Isso acontecia ano após ano,
por muitos anos - até mesmo desde a época em que não havia televisão.
Porém em 2020 algo assim mudou e agora na véspera do Ano Novo os
tablóides correm entre si para divulgar previsões sobre o Fim do Mundo.
Alguns se referem a Nostradamus, outros a outra pessoa lá, mas tudo
promete uma nobre estrela - chips, alienígenas, guerra, zumbis,
cataclismos e assim por diante.
Não sabemos como será com a guerra
e os cataclismos, mas algo mudou claramente na consciência de massa -
afinal, os jornais escrevem o que o público lê.
Nesse contexto
apocalíptico, a redação do israel365news se destaca - sempre se
concentrando mais nos sinais do Fim do Mundo. E agora, na aproximação de
2021, o Conselho Editorial sentou-se ali, fez um balanço e constatou
que pelo menos dez os principais sinais de arredondamento do atual ciclo
civilizatório se tornaram realidade.
Não vamos recontar tudo em
grandes detalhes uma vez que dedicamos material separado a cada momento
em um momento ou outro mas quando esses novos fenômenos se somam por
assim dizer um isso também é uma espécie de evento.
Há muitos
fenômenos novos: chuvas frequentes sobre Israel, como resultado - a
dessalinização do Mar Morto e o aparecimento de peixes ali; o surto
generalizado de gafanhotos, cuja população em alguns lugares aumentou
8.000 vezes; a epidemia de “peste”, cujo papel hoje é obviamente
desempenhado pela COVID-19; um aumento da atividade sísmica em Israel, o
que indica um terremoto iminente de grande força, que será um prenúncio
da guerra entre Gog e Magog, que entrará em fase ativa. Mas o mais
importante são as eleições.
A coalizão em Israel entrou em colapso e as quartas eleições de acordo com a profecia não acontecerão - o Messias virá a Israel.
É
possível que tudo aconteça exatamente como os rabinos falam, talvez os
rabinos se enganem mas vamos ver o que aconteceu em outubro-dezembro na
Arábia Saudita:
Desde
outubro chove transformando desertos em mares e não pela primeira vez
nem ano. O resultado é uma mudança radical na paisagem:
O problema é que o Alcorão diz:
“O Dia do Juízo não chegará até que a terra árabe seja novamente transformada em pastagens ao longo das quais correm os rios”
Isso é exatamente o que está sendo observado agora.
Ao
mesmo tempo muitos outros grandes e pequenos sinais do iminente Juízo
Final se tornaram realidade: a disseminação da impressão e dos livros a
construção de casas altas a aceleração do tempo a queda da moral e assim
por diante.
Depois de tudo isso a chamada “Batalha de Camelos”
deve acontecer, quando dois grandes países muçulmanos se chocam. Então a
invasão das tribos de Yajuj (Gogi) e Majuj (Magogi) começará. E então -
o Oriente Médio vai se partir ao meio e no sentido literal após o que a
água entrará em alguns dos buracos e a fumaça e o fogo cairão de
outros. Em termos gerais o Alcorão escreve sobre isso desta forma:
“O
sol se retorcerá, as montanhas se moverão e as estrelas cairão os mares
brilharão o céu se afastará o paraíso se aproximará e o inferno se
acenderá.”
Em geral é bastante surpreendente que os místicos
islâmicos falem sobre o Fim do Mundo exatamente da mesma forma que os
místicos de Israel. Há também uma imagem exata do Apocalipse em fontes
cristãs - antigas e modernas. Não pode haver tantas coincidências do
nada. Além disso, a principal coincidência é que as três religiões
escrevem sobre a chegada repentina de tudo isso. O Alcorão fala sobre
este momento da seguinte maneira:
“... você não terá tempo de comer um pedaço de pão fazer uma barganha um acordo ou beber leite de camelo com leite.”
Como
dizem militares experientes uma guerra real sempre começa de repente.
Com o Fim do Mundo também será obviamente aproximadamente o mesmo. Ou
seja é impossível para os mortais predizerem a data exata então tudo o
que resta é esperar o cumprimento de outros os sinais finais.
Profeta israelense alerta sobre a aproximação de uma "nova praga"
israel365news.com,
no material de 23 de dezembro, postou algumas pequenas previsões com
referência ao novo sermão do rabino místico Nir Ben Artzi.
Ben
Artzi tem uma série de previsões confirmadas a principal das quais é uma
pandemia que ele adivinhou mês após mês e até descreveu um pouco nos
termos mais gerais. Além disso, Ben Artzi tem previsões e menos
previsões, por assim dizer locais sobre os acontecimentos na Síria.
Assim,
quando os militares russos começaram a implantar rapidamente sistemas
S-300 sem paralelo na Síria em grande número, todos em Israel ficaram
terrivelmente nervosos. Mas o rabino assegurou ao povo que esses mísseis
não ameaçariam os judeus de forma alguma. Embora os generais da
Federação Russa na TV argumentassem o contrário - de alguma forma,
milagrosamente, nenhum míssil russo voou contra qualquer avião
israelense.
Além
disso como todos nos lembramos os iranianos ficaram indignados com os
mísseis que não disparavam e disseram que os mísseis russos eram ruins e
que "colocaremos os nossos". Desde dezembro do ano passado, Teerã
começou a carregar esses mísseis milagrosos para a Síria e os civis em
Israel novamente ficaram com medo e novamente procuraram o rabino em
busca de conselhos. Para isso, o Rabino Rabino Ben Artzi citou apenas o
Salmo 37:15:
“A espada deles entrará em seu próprio coração e seus arcos se quebrarão.”
Assim
que o rabino disse isso, uma onda de infortúnios caiu sobre os valentes
mísseis iranianos - os mísseis começaram a explodir no início às vezes
durante o transporte, às vezes até na fábrica.
Neste verão, quando
a pandemia parece ter se acalmado um pouco, Ben Artzi prometeu uma
segunda onda. Além disso, ele prometeu não para o outono, como todos
estavam sofrendo, mas disse que no final de dezembro uma nova cepa viria
e bloqueios selvagens começariam. Como você pode ver, tudo aconteceu
exatamente como ele previu, então as palavras do místico sobre a próxima
praga devem ser levadas em consideração. Ele disse o seguinte sobre
esta praga em um sermão recente:
“Há
uma epidemia de peste no mundo agora mas muito em breve haverá outra
epidemia. Isso ocorre porque Deus deseja transformar a humanidade em uma
espécie diferente.“
De acordo com o rabino, a nova
epidemia será muito pior do que a que estamos vendo agora ela vai
varrer em uma onda os Estados Unidos e a Rússia, então Ben Artzi exortou
os judeus desses países a irem urgentemente a Israel, pois só lá será a
salvação, principalmente porque na próxima etapa segundo o rabino
haverá a vinda do Messias.
É claro que as palavras do rabino sobre
“transformar as pessoas em espécies diferentes” não são muito claras, o
que provavelmente deve ser entendido de alguma forma no contexto de
todo o sermão, mas israel365news não cita o sermão inteiro. No entanto,
uma coisa é certa: se você acredita em Ben Artzi (e não acreditaríamos
em um místico com essa reputação) - o mundo está esperando por uma nova
doença, contra a qual até o coronavírus pode parecer uma matinê
infantil.
No entanto, seja qual for a reputação de Ben Artzi,
qualquer nova profecia deve ser comparada com as palavras de outros
místicos. Curiosamente, outros místicos por exemplo o famoso
parapsicólogo polonês Krzysztof Jackowski, dizem quase a mesma coisa ou
seja as aventuras com a peste nos próximos três meses serão duras.