A avaliação consta de um relatório do Banco Mundial que hoje foi publicado pelo Banco Mundial
e que deverá ser apresentado em 27 de Maio, em Bruxelas, no encontro
bi-anual do Comité de Ligação dos Doadores, países que contribuem para
os gastos da Autoridade Palestiniana.
Segundo o relatório, o bloqueio e a guerra fizeram cair o PIB da Faixa para um quarto do que seria expectável em condições normais. Desde 2007, sustenta o relatório, o bloqueio é responsável pela queda de 50 por cento do PIB. O ataque israelita do ano passado, denominado "Operação Escudo Defensivo", causou uma quebra de 530 milhões de dólares no PIB.
O desemprego mais alto do mundo - 43 por cento - torna-se ainda mais dramático se os cálculos se focarem especificamente na juventude: 60 por cento.
Segundo declarações de Steen Lau Jorgensen, o director de área do Banco Mundial para a Margem Ocidental de para a Faixa de Gaza, citado no Jerusalem Post, "os números do desemprego e da pobreza em Gaza são muito inquietantes e a perspectiva económica é preocupante. O mercado actual em Gaza não é capaz de oferecer empregos, deixando a população no desespero, especialmente a juventude".
A isto acrescentou Jorgensen que "o bloqueio em curso e a guerra de 2014 impuseram um custo pesado à economia e às famílias de Gaza. As exportações de Gaza virtualmente desapareceram e o sector manufactureiro contraíu-se em 60 por cento. A economia não pode sobreviver sem estar ligada ao mundo exterior".
Para uma população que nos últimos 20 anos cresceu em 230 por cento, a Faixa de Gaza tem uma economia que, nesse lapso de tempo, cresceu apenas uns escassos pontos percentuais.
O relatório calcula que cerca de 40 por cento da população da Faixa está abaixo da linha de pobreza. Jorgensen acrescenta: "Ainda mais chocante é a realidade da maior parte dos 1,8 milhões de residentes, confinados a uma área de 160 quilómetros quadrados, e sem poderem viajar para fora dessa área a não ser com autorizações. Pelo menos um terço das crianças de Gaza já mostravam sinais de stress pós-traumático antes do conflito armado de 2014; agora serão ainda mais".
Segundo o relatório, o bloqueio e a guerra fizeram cair o PIB da Faixa para um quarto do que seria expectável em condições normais. Desde 2007, sustenta o relatório, o bloqueio é responsável pela queda de 50 por cento do PIB. O ataque israelita do ano passado, denominado "Operação Escudo Defensivo", causou uma quebra de 530 milhões de dólares no PIB.
O desemprego mais alto do mundo - 43 por cento - torna-se ainda mais dramático se os cálculos se focarem especificamente na juventude: 60 por cento.
Segundo declarações de Steen Lau Jorgensen, o director de área do Banco Mundial para a Margem Ocidental de para a Faixa de Gaza, citado no Jerusalem Post, "os números do desemprego e da pobreza em Gaza são muito inquietantes e a perspectiva económica é preocupante. O mercado actual em Gaza não é capaz de oferecer empregos, deixando a população no desespero, especialmente a juventude".
A isto acrescentou Jorgensen que "o bloqueio em curso e a guerra de 2014 impuseram um custo pesado à economia e às famílias de Gaza. As exportações de Gaza virtualmente desapareceram e o sector manufactureiro contraíu-se em 60 por cento. A economia não pode sobreviver sem estar ligada ao mundo exterior".
Para uma população que nos últimos 20 anos cresceu em 230 por cento, a Faixa de Gaza tem uma economia que, nesse lapso de tempo, cresceu apenas uns escassos pontos percentuais.
O relatório calcula que cerca de 40 por cento da população da Faixa está abaixo da linha de pobreza. Jorgensen acrescenta: "Ainda mais chocante é a realidade da maior parte dos 1,8 milhões de residentes, confinados a uma área de 160 quilómetros quadrados, e sem poderem viajar para fora dessa área a não ser com autorizações. Pelo menos um terço das crianças de Gaza já mostravam sinais de stress pós-traumático antes do conflito armado de 2014; agora serão ainda mais".
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=830863&tm=6&layout=121&visual=49
Sem comentários:
Enviar um comentário