A Organização Mundial do Comércio referiu na quarta-feira que
o arrefecimento do comércio internacional provocado pela Covid-19 pode
chegar aos níveis registados nos anos 30 devido à Grande Depressão.

Para Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial do
Comércio, estes números são “feios”, mas “não há volta a dar”. O
responsável destacou que o comércio internacional já estava a abranda
antes do surgimento da pandemia.
Na sua opinião, “uma recuperação rápida e vigorosa é
possível”, mas as “decisões tomadas agora determinarão o futuro das
perspetivas de recuperação e crescimento global”, sendo necessário que
os países “comecem a planear as consequências” económicas da pandemia.
A organização pediu uma maior coesão diplomática numa resposta à crise económica. “Precisamos de lançar as bases para uma recuperação forte,
sustentada e socialmente inclusiva. O comércio será um ingrediente
importante aqui, juntamente com a política fiscal e monetária”,
considerou Roberto Azevêdo.
“Manter os mercados abertos e previsíveis, além de promover um
ambiente de negócios mais favorável em geral, será fundamental para
estimular o investimento renovado que precisaremos. E se os países
trabalharem juntos, veremos uma recuperação muito mais rápida do que se
cada país agir sozinho”, concluiu.
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