
À semelhança de alguns relatos de rebeldes de Alepo, a carta dá conta de que mulheres que sobreviveram aos ataques à maior cidade síria correm o risco de serem agredidas sexualmente, o que tem levado um número crescente a cometer suicídio. Segundo Abdullah Othman, o porta-voz do Conselho Consultivo da Frente Levante - um dos maiores grupos rebeldes do país -, vinte mulheres puseram fim às suas vidas para não serem violadas, apenas na manhã desta quarta-feira.
Na nota de suicídio, partilhada nas redes sociais pelo ativista humanitário Abdullateef Khaled, a mulher, enfermeira em Alepo, explica porque é que quer morrer.
"Sou uma das mulheres de Alepo que vai ser violada, brevemente. Não há armas nem homens que se consigam pôr entre nós e os animais, a quem chamam de "soldados sírios", que estão prestes a chegar", lê-se na carta, enviada à oposição do Governo sírio.
Na nota de suicídio, partilhada nas redes sociais pelo ativista humanitário Abdullateef Khaled, a mulher, enfermeira em Alepo, explica porque é que quer morrer.
"Sou uma das mulheres de Alepo que vai ser violada, brevemente. Não há armas nem homens que se consigam pôr entre nós e os animais, a quem chamam de "soldados sírios", que estão prestes a chegar", lê-se na carta, enviada à oposição do Governo sírio.
Fonte: http://www.jn.pt/mundo/interior/mulher-deixa-carta-de-suicidio-para-nao-ser-violada-pelo-exercito-sirio-5551798.html
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