Os jihadistas recrutam os menores através de escritórios especiais que abriram nos territórios que controlam na Síria.
Depois de registados, as crianças e os adolescentes são submetidos a treino e em seguida enviados para o campo de batalha.
Segundo
o observatório, a última "campanha" de "cachorros do califado", como os
'jihadistas' chamam aos menores que recrutam, juntou-se às suas
fileiras este mês.
A mesma fonte precisou que se trata de um grupo
de 175 menores, alguns dos quais foram enviados para a frente de
batalha do norte da província de Al-Raqa, no nordeste do país, onde os
radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coligação
armada curdo-árabe que recebe apoio dos Estados Unidos.
Outros
foram enviados para a província de Alepo (noroeste), onde o EI combate
as FSA perto do rio Eufrates e as forças do regime sírio e organizações
rebeldes no norte da região.
O grupo extremista também destacou
menores para zonas que controla no Iraque e, desta última "campanha de
cachorros", pelo menos três morreram no Iraque, tendo o EI comunicado às
respetivas famílias que perderam a vida combatendo "os ateus e
infiéis", segundo a ONG.
O observatório indicou que pôde verificar a morte de mais 12 menores em combates no norte de Al-Raqa e Alepo.
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