A crise económica chegou às caixas de esmolas e peditórios nas igrejas portuguesas, que adotaram medidas de «contenção» e «redução de despesas», havendo até párocos a «congelar» os seus salários nos Açores e no Alentejo.
Se é um facto que as paróquias se adaptaram à crise, os termos «contenção» e «redução de despesas» também entraram no discurso de quem administra as dioceses, como acontece na de Coimbra, nas palavras do seu administrador, diácono Luís Loulé.
Valores anuais de recolha de donativos, contributos, peditórios ou esmolas não existem, mas são várias as dioceses a fazer estimativas, com quebras de 5% a 10% em Braga, 10% em Coimbra. Em Lisboa, na paróquia de Campo Grande, por exemplo, a diminuição das receitas rondará 30%.
Os salários não são considerados abertamente um problema pela hierarquia da Igreja e as respostas são cuidadosas, mas as paróquias adaptam-se aos novos tempos.
Fonte: http://m.tsf.pt/m/newsArticle?page=1&contentId=4467308
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