Joseph
Ratzinger ajudou alegadamente a encobrir um capelão condenado por
abusos sexuais na década de 1980, quando era cardeal e arcebispo de
Munique.
Segundo um documento a que vários meios de comunicação
social alemães tiveram acesso, o capelão Peter H. foi transferido em
1980 da diocese de Essen para a de Munique-Freising, depois de ter
abusado de vários menores.
De acordo com o Expresso, ao terem conhecimento das acusações, os seus superiores não as esclareceram, mas obrigaram-no a fazer terapia psicológica.
O
então cardeal Joseph Ratzinger, na qualidade de arcebispo de
Munique-Freising, sabia que o capelão tinha cometido abusos, mas ainda
assim aprovou a sua transferência e não denunciou o caso ao Vaticano.
Essa
era a sua obrigação, de acordo com um decreto extrajudicial do Tribunal
Eclesiástico da Arquidiocese de Munique e Freising de 2016.
Após
a transferência aprovada por Ratzinger, o sacerdote continuou com os
abusos, pelos quais foi condenado em 1986, a 18 de prisão, facto que
levou as autoridades eclesiásticas a transferi-lo novamente, desta vez
para Garching, no sul da Alemanha.
Joseph Ratzinger “esteve
disposto a admitir ao sacerdote H. que tinha conhecimento da situação”,
afirma o documento, citado pela emissora de televisão pública ZDF e pelo
semanário “Die Ziet”.
Por isso, o documento acusa o Papa
emérito Bento XVI e outras autoridades eclesiásticas de não terem
cumprido a sua “responsabilidade” para com as “crianças e adolescentes
confiados ao seu cuidado pastoral”, segundo a investigação dos dois
órgãos de comunicação social.
Segundo o documento, Ratzinger e
outras autoridades vinculadas ao caso nunca denunciaram ao Vaticano, o
que “não permite tirar nenhuma outra consequência” do que “renunciaram
deliberadamente à punição do crime”.
Através do seu secretário
pessoal, o Papa emérito Bento XVI negou ter conhecimento dos registos do
sacerdote H., “portanto, não violou a sua obrigação de informar Roma”,
segundo declarações citadas pela ZDF.
Peter H. não foi
destituído do sacerdócio até 2010, facto pelo qual o documento também
crítica o atual arcebispo de Munique, o cardeal Reinhard Marx, que em
2008 pediu um relatório psiquiátrico sobre o estado mental do capelão,
tendo o transferido novamente, abdicando abrir uma investigação interna.
Em junho de 2021, o Papa Francisco rejeitou a resignação do
cardeal Mark, após ter renunciado ao cargo como um gesto contra os
abusos sexuais de menores por membros da Igreja Católica na Alemanha.
O
site disponibilizava fotos de cerca de 100 mulheres muçulmanas, várias
delas ativistas e jornalistas, e colocava-as à venda num leilão falso.
Segundo o Observador, o governo indiano está a investigar um site que alegava estar a vender mulheres muçulmanas através de um leilão online falso.
O website foi criado, de acordo com a CNN,
através da plataforma GitHub, propriedade da Microsoft, e tinha como
nome “Bulli Bai” – expressão que combina a palavra “pénis” e o termo
utilizado no norte do país para designar “empregada”.
A plataforma, segundo Mohammed Zubair, cofundador da plataforma de verificação de factos Alt News, disponibilizava fotos de cerca de 100 mulheres muçulmanas, sendo várias delas ativistas e jornalistas.
O
site, de acordo com um porta-voz do GitHub, já foi encerrado, e não há
evidências de que tenha sido usado para a prática de tráfico humano,
tendo como objetivo o assédio das mulheres muçulmanas.
“A GitHub
defende políticas contra qualquer conteúdo ou conduta que envolvam o
assédio, a discriminação e a incitação à violência”, afirmou o mesmo
porta-voz.
Os partidos da oposição na Índia apelaram este fim de
semana ao partido em liderança, o Bharatiya Janata, que tomasse medidas
mais sólidas em relação ao assédio da população feminina muçulmana da
Índia.
De entre as mulheres que estavam a ser supostamente
leiloadas no Bulli Bai, encontram-se a ativista e prémio Nobel da Paz
Malala Yousafzai e a atriz indiana Shabana Azmi.
“Vender alguém
online é um cibercrime, e eu peço à polícia que tome ações imediatas”,
expressou Shashi Tharoor, líder do congresso indiano. “Os perpetradores
do crime merecem um castigo condigno e exemplar.”
No domingo, o
ministro da Tecnologia da Índia afirmou nas redes sociais que o governo
“estava a trabalhar com as forças policias de Dehli e Mumbai neste
caso”.
Ismat Ara, jornalista de investigação do The Wire,
realçou que “o website parece ter sido criado com o propósito de
humilhar e insultar as mulheres muçulmanas”, segundo o AlJazeera.
A jornalista apresentou uma queixa-crime na polícia de Dehli, depois de ter encontrado uma foto sua no leilão falso.
“As
mulheres que foram alvo desta humilhação são figuras de destaque no
alerta para os problemas das mulheres muçulmanas nas redes sociais. É
uma clara conspiração para silenciar estas mulheres muçulmanas porque
nós desafiamos a ala de direita Hindu online, contra os seus crimes de
ódio”, desabafou a jornalista.
De acordo com a BBC, esta é a segunda tentativa em poucos meses de silenciar e humilhar as mulheres muçulmanas.
Em julho, um outro site chamado “Sulli Deals” criou perfis falsos de mais de 80 mulheres, que foram igualmente dispostas num leilão falso.
Para já, ainda não foi realizada nenhuma detenção em nenhum dos casos de assédio e humilhação online.
Vários grupos de feministas apelam a uma ação exigente para combater a violência contra as mulheres em França.
No
sábado, primeiro dia do ano, foi encontrado o corpo de uma mulher perto
de Saumur, no oeste de França. Era uma recruta militar, de 28 anos, que
tinha sido esfaqueada até à morte.
O autor do crime, um soldado
de 21 anos, foi detido. Segundo a procuradora local, Alexandra Verron,
está em causa um possível feminicídio – o assassinato de uma mulher pelo
seu parceiro ou ex-parceiro.
No leste de França, a polícia
descobriu o corpo de uma mulher de 56 anos com uma faca no peito, depois
de os vizinhos terem relatado uma discussão violenta com o marido. O
suspeito foi interrogado pela polícia.
Já no domingo, foi
encontrada uma mulher, de 45 anos, no porta-bagagens de um automóvel,
estrangulada pelo ex-companheiro. O homem de 60 anos apresentou-se na
esquadra de polícia de Nice para confessar o crime.
Estes três
casos de mulheres assassinadas pelos seus atuais ou ex-parceiros, nos
primeiros dias de 2022, são a prova de que França enfrenta uma
preocupante vaga de violência doméstica.
Segundo o The Guardian,
são vários os grupos de feministas que apelam a uma ação mais exigente
para combater a violência. Exemplo disso é o grupo #NousToutes (“Todos
Nós”), que acusou recentemente o Governo do país de permanecer
“escandalosamente” em silêncio.
Lena Ben Ahmed, membro do grupo,
disse à rádio France Info que estes feminicídios “não são casos
isolados”.”São violência sistemática. Todo o sistema conspira nestes
homicídios porque banaliza e minimiza a violência sexista e sexual. É
por isso que estamos escandalizados com o silêncio do Governo.”
No
ano passado, houve em França pelo menos 113 feminicídios, um aumento em
relação aos 102 oficialmente registados em 2020. Já em 2019, foram
mortas 146 mulheres.
O grupo Féminicides Par Compagnons ou Ex,
que divulgou os dados referentes a 2021, alertou que se tratava de um
número aproximado.
“Não, não são ‘dramas familiares’, ‘dramas de
separação‘ ou ‘crimes de paixão’. São assassinatos conjugais executados
por homens frustrados que pensam ter o direito de matar. Que, devido à
educação patriarcal, pensam possuir as suas mulheres e filhos e poderem
fazer o que quiserem com as suas vidas”, referiu a associação.
Professor e membro da Organização Mundial da Saúde lamenta os “egoísmos nacionais” à volta da vacinação contra a COVID-19.
A
comunidade científica tem respondido muito bem ao novo desafio chamado
COVID-19 mas a situação global poderia estar melhor, caso as decisões de
Governos de vários países fossem outras. A análise é de Rogério Gaspar.
O líder do Departamento de Regulação e Pré-Qualificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) concedeu uma entrevista ao jornal i,
na qual fez o balanço de 2021, o seu ano de estreia na OMS. A nível
científico as coisas correram bem, a nível político nem por isso.
“Como
positivo, claramente a capacidade da resposta da comunidade científica,
dos produtores de vacinas e dos sistemas de saúde. É preciso lembrar
que estamos a falar de um agente patogénico que, há dois anos, não
conhecíamos. Em menos de um ano tivemos vacinas e, dois anos depois,
temos mais de oito mil milhões de doses de vacinas administradas. Isso
mudou completamente o contexto da pandemia e a capacidade de resposta
dos países”, analisou, destacando também a importância das parcerias
entre os sectores público e privado.
“O aspecto negativo foram
os egoísmos nacionais, que levaram à situação que temos hoje: países com
uma taxa de cobertura vacinal elevadíssima e outros com uma taxa de
cobertura muito baixa. Esse balanço já foi feito neste fecho de ano pela
OMS: atingimos o final do ano com 94 dos 192 países com uma taxa de
cobertura vacinal inferior a 40%, que era a meta para todos e cada um”,
lembrou o antigo professor na Faculdade de Farmácia da Universidade de
Lisboa .
Gaspar reforça a ideia de que a meta da OMS era
atingir, no mínimo, a vacinação em 40% das pessoas em cada país. Assim, e
longe desses números, a consequência é “não conseguir parar a evolução
do vírus”. E vêm aí mais variantes, avisou: “Estamos sujeitos ao
aparecimento de variantes – a mais recente foi a Ómicron mas
provavelmente não será a última“.
“Este processo não irá parar
enquanto não percebermos que precisamos de vacinar toda a gente. Como o
director-geral da OMS tem dito repetidamente: não estamos protegidos
enquanto não estivermos todos protegidos”, continuou – a OMS acredita
que haverá uma adesão diferente durante o primeiro semestre deste ano,
para chegar ao mínimo de 70% de pessoas vacinadas em cada país.
Novas
variantes deverão aparecer e novas pandemias vão certamente aparecer,
comentou o especialista: “Uma coisa é certa: vamos ter mais pandemias. É
importante começar a rever as lições desta crise e dotar a OMS de
instrumentos que lhe permitam exercer uma maior capacidade de
coordenação operacional da resposta à escala global, que é um mandato
que hoje tem fortes limitações”.
O coronavírus já provocou quase cinco milhões e meio de mortes, entre mais de 290 milhões de casos confirmados.
É importante testar mas já surgiu um aviso oficial: a variante Ómicron consegue “escapar” mais facilmente aos testes rápidos.
A
conceituada FDA, a entidade que regula os medicamentos nos Estados
Unidos da América, deixou o aviso há poucos dias: a variante Ómicron não
é detectada em muitos testes rápidos antigénio à COVID-19. A variante
mais recente do coronavírus consegue “escapar” mais frequentemente
nesses testes, comparando com as variantes anteriores.
Então os
tão famosos – e tão procurados – testes rápidos deixaram de ser úteis?
Já não vale a pena realizar os testes antigénio? São questões que
mereceram a atenção de Alexander Freund, na versão brasileira da Deutsche Welle.
Continua
a ser importante testar e utilizar esses testes. As próprias entidades
oficiais, sobretudo na Europa, asseguram que se deve confiar no
resultado de cada teste rápido. Embora o caminho passe por “obrigar” toda a gente a realizar testes certificados por laboratório.
No
entanto, um teste rápido continua a ser uma ferramenta útil para
controlar o número de casos confirmados de COVID-19 e para evitar uma
maior propagação inconsciente do vírus.
O outro lado da questão
é: um resultado negativo num teste rápido é garantia a 100 por cento
que a pessoa em causa não está infectada? Não. Como vem descrito nas
instruções dos próprios testes, não. Assim, a pessoa pode realmente
estar infectada mas, ao ver o resultado negativo no teste rápido, volta à
sua vida “normal” e pode infectar outras pessoas. Recorde-se: dois dias
antes dos primeiros sintomas, já pode haver contágio.
Por isso,
não se deve fugir dos testes de antigénio mas essa testagem, não sendo
completamente fiável, pode criar uma “sensação enganosa de segurança”,
avisa Freund.
As dúvidas à volta dos testes rápidos foram
noticiadas na Alemanha, onde foi feito um estudo que revelou que, em 122
testes antigénio analisados, 26 “enganaram” o paciente – não
apresentaram resultado positivo, mesmo quando a pessoa apresentava uma
carga viral evidente. Traduzindo em percentagem: mais de 21 por cento
dos testes rápidos não eram confiáveis.
O
Parlamento da África do Sul foi parcialmente destruído pelas chamas num
incêndio que deflagrou na manhã de domingo. O incêndio, controlado esta
segunda-feira, não causou vítimas.
Os bombeiros conseguiram
controlar o incêndio no edifício do Parlamento da África do Sul, na
Cidade do Cabo, esta segunda-feira, As chamas deflagraram no início da
manhã de domingo e reduziran o edifício da Assembleia Nacional a
escombros.
“O incêndio foi controlado durante a noite e o número
de pessoas no local foi gradualmente reduzido”, disse, esta manhã, o
porta-voz dos bombeiros da cidade, Jermaine Carelse.
O fogo
ainda ardia nas partes mais antigas do edifício, que contém cerca de
4.000 obras de arte e património, algumas datadas do século XVII. A
biblioteca do Parlamento, com a sua coleção única de livros, parece ter
sido poupada.
A extensão dos danos ainda não foi determinada,
mas o edifício da Assembleia Nacional foi completamente destruído. “A
maior parte dos danos está provavelmente neste edifício, que não será
utilizado durante meses”, disse Carelse.
O vasto edifício é constituído por três partes: um edifício que alberga a
atual Assembleia Nacional, outro que alberga a Câmara Alta do
Parlamento, chamado Conselho Nacional das Províncias, e a parte
histórica mais antiga onde os parlamentares costumavam reunir-se.
Os presidentes das duas câmaras e os membros do Governo deverão reunir-se ainda hoje para uma avaliação inicial da situação.
O
incêndio começou por volta das 05:00 (03:00 em Lisboa) de domingo na
ala mais antiga, concluída em 1884, com salas cobertas de madeira
preciosa.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o
incêndio começou em duas áreas distintas. O sistema automático de
extinção de incêndios foi impedido de funcionar corretamente por um
abastecimento de água fechado.
De acordo com a Lusa, deverá ser
apresentado um relatório dentro de 24 horas ao Presidente do país, Cyril
Ramaphosa, que visitou o local no domingo.
Um homem de 49 anos
de idade foi detido e acusado de “roubo, fogo posto” e será processado
por ameaça de propriedade estatal, disse a unidade de polícia de elite
da África do Sul. Deverá comparecer em tribunal na terça-feira.
O
Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, descreveu o incêndio como “um
acontecimento terrível e devastador”. Já a ministra das Obras Públicas e
das Infraestruturas, Patricia de Lille, disse que este “é um dia triste
para a democracia na África do Sul”.
“O Parlamento é a casa da nossa democracia, e é um sítio estratégico”, salientou, citada pelo Público.
Esta
é a segunda vez em menos de um ano que o Parlamento é danificado,
quando um incêndio rapidamente contido deflagrou em março.
O incêndio deste domingo aconteceu apenas um dia depois das cerimónias fúnebres do arcebispo emérito Desmond Tutu, que decorreram na catedral anglicana de São Jorge, perto do Parlamento.
Desde
cartas enviadas no Natal a confissões de devoção a Hitler. As cartas
dos soldados nazis durante a II Guerra Mundial revelam o lado mais
humano dos combatentes.
Apesar de alguns soldados nazis da II
Guerra Mundial terem assassinado dezenas de judeus a sangue frio ou
executado prisioneiros de guerra, eram muito mais do que apenas um
uniforme com uma suástica.
Estes seres humanos também sofriam cada vez que se lembravam que estavam longe da sua família e amigos.
O ABC
reuniu um conjunto de cartas destes combatentes, sendo que uma das mais
chocantes foi enviada por um soldado da 16.ª Divisão de Infantaria,
chamado Hugo D., à sua filha depois do Natal.
“Como foi em
Frankfurt, longe de mim? Divertiste-te? Só posso dizer que foi
maravilhoso. […] No entanto, ainda estamos separados. Minha amada,
chegará o dia em que nos voltaremos a ver, em que vos tomarei pela mão,
vos direi que estou de volta e prometo que nunca mais estarei longe de
vós, que a paz chegou e que podemos finalmente ser felizes”, lê-se na
missiva emotiva.
Nesta altura, Adolf Hitler tinha lançado uma
das maiores guerras da História, usando como arma o ódio que nutria
pelos judeus. O ditador, que era um excelente orador, conseguiu suscitar
admiração entre os cidadãos e os seus soldados.
Hugo não foi
exceção e dedicou uma das suas últimas frases a Hitler e à sua causa:
“Meu amor, concordarás comigo que só teremos o direito de falar de paz
quando tivermos vencido. […] E é por isso que devemos concentrar todos
os nossos esforços na vitória. Quanto mais firme for a nossa vontade de
vencer, tanto mais a nossa vontade de vencer será a vitória.”
Perto
de Hans, em França, Kurt M., um soldado de 26 anos que servia na 68.ª
Divisão de Infantaria como enfermeiro, também escreveu uma carta.
A
missiva era dirigida à sua mãe, que vivia numa casa perto do Mar do
Norte. Nela, e à semelhança de Hugo D., deixou claro o respeito que
sentia pelo seu líder.
“Sim, Adolf sabia o que estava a fazer! É
único. Para nós, é realmente uma sorte que nenhum outro país tenha
outro como ele. O que achou do discurso? Nós ficámos sem palavras. […]
Nos próximos dias tudo começará de novo. A única coisa de que tenho pena
é da população inocente, mas desta vez não haverá clemência”, escreveu.
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Outros soldados, como o Heinz R., do
93.º Regimento de Infantaria, evitaram falar de Hitler e limitaram-se a
recontar os acontecimentos do seu dia-a-dia e a demonstrar o amor que
sentiam pelas suas companheiras.
“Minha querida Úrsula. Acabei
de resolver os assuntos do meu serviço (mais mal do que bem) e corro
para te dar notícias. […] Vou precisar de muito tempo para esquecer a
vida militar […] Lamento sinceramente que não possas vir ver-me. Nas
atuais circunstâncias, é praticamente impossível”, começa o soldado.
“Suponho
que terás feito algum curso de costura e, acima de tudo, que estejas a
praticar piano a fundo. Deves encontrar algum tempo livre para ti fora
das tarefas domésticas. […] Como tenho ansiado estes últimos dias para
que a guerra termine! Cuida bem de ti, minha amada, com todo o meu
amor.”
Nem todas as cartas eram positivas. O exemplo de uma
desoladora é a de Gottfried F., enviada em 1945 à sua irmã, depois de
ter recebido a triste notícia de que ambos os seus pais tinham morrido.
“Ao
escrever-te esta carta, querida irmã, quero muito perguntar-te como
está o meu filho ou o que está a fazer a mãe. Tudo o que ela conheceu na
sua vida foi trabalho e preocupação e em troca disso teve de morrer
algures, provavelmente em circunstâncias terríveis. Ou quero falar-te do
pai, que nunca sequer imaginou que a guerra assumisse esta forma”,
lê-se na missiva.
“Espero que quando, quando aquele veículo
blindado russo o atropelou, a sua morte não tenha sido demasiado
dolorosa“, rematou o soldado.
Se
depois de colonizar Marte o rendimento nele for baixo as pessoas se
voltarão para o canibalismo. Esta opinião foi expressa pelo astro
biólogo da Universidade de Edimburgo Charles Cockell.
Segundo
Charles Cockell, em breve as pessoas deixarão a Terra por conta da
crise climática. A única opção neste caso seria o reassentamento da
humanidade no espaço.
O
primeiro da fila será Marte, e depois - Titã e Calisto. O resto dos
objetos do sistema solar não são adequados para esta finalidade.
No
entanto, a colonização do espaço pode ter consequências terríveis. Como
exemplo, o especialista citou a expedição de Franklin, que em meados do
século 19 tentou dominar o Ártico.
Os
participantes levaram consigo uma grande quantidade de comida enlatada.
Naquela época, era a tecnologia mais avançada para garantir o
abastecimento de alimentos. Durante a jornada, as pessoas se perderam.
Essa situação levou ao canibalismo.
Segundo
o cientista, situação semelhante pode ocorrer em Marte. Se a safra do
planeta acabar sendo baixa, tudo acabará com o fato de as pessoas
começarem a se comer, pois não haverá mais outra forma de sobreviver.
O presidente russo estava respondendo
ao aviso de Biden de que os países ocidentais introduzirão sanções
econômicas e militares maciças se ocorrer uma nova escalada na fronteira
com a Ucrânia, disse Yury Ushakov.
O
presidente russo, Vladimir Putin, disse durante uma ligação com seu
homólogo americano Joe Biden que as relações entre os dois países
poderiam ser cortadas completamente caso as ameaças de "sanções sem
precedentes" se tornassem realidade, disse o assessor do Kremlin Yury
Ushakov a repórteres na sexta-feira. Putin estava respondendo ao alerta
de Biden de que os países ocidentais introduzirão sanções econômicas e
militares maciças se ocorrer uma nova escalada na fronteira com a
Ucrânia, disse Ushakov. "Nosso presidente respondeu imediatamente a
isso, dizendo que se o Ocidente avançar para introduzir as sanções sem
precedentes acima mencionadas, então tudo o que poderia causar um
rompimento total das relações entre os nossos países e os mais graves
danos serão causados às relações da Rússia com o Ocidente em geral,
"disse o diplomata. Putin avisou que as gerações futuras considerarão
esses movimentos como erros, disse o assessor. "Houve muitos desses
erros nos últimos 30 anos e é preferível que eles não sejam mais
cometidos", disse Ushakov.
Os
presidentes Joe Biden e Vladimir Putin devem realizar uma ligação
urgente na quinta-feira, prevista para a noite no horário da Rússia, que
marca a segunda ligação em menos de um mês em meio às crescentes
tensões na Ucrânia, com o Kremlin acusado de reunir cerca de 100.000
soldados perto da fronteira .
Durante a ligação telefônica
anterior, no início de dezembro, Biden alertou Putin sobre "graves
consequências" para qualquer incursão no leste da Ucrânia. Mas agora as
coisas podem ter esfriado um pouco, visto que os EUA e a Rússia devem
realizar uma reunião em 10 de janeiro para discutir as propostas de
segurança da Rússia para interromper a expansão da Otan para o leste.
Biden
está em sua casa em Delaware um pouco antes do feriado de Ano Novo. Ele
é esperado na ligação de quinta-feira para envolver Putin em "uma
variedade de tópicos, incluindo os próximos compromissos diplomáticos
com a Rússia", de acordo com um porta-voz do Conselho de Segurança
Nacional. "O governo Biden continua a se envolver em ampla
diplomacia com nossos aliados e parceiros europeus, consultando e
coordenando uma abordagem comum em resposta ao aumento militar da Rússia
na fronteira com a Ucrânia", acrescentou o comunicado da quarta-feira.
O
lado russo também confirmou a ligação planejada, com o porta-voz do
Kremlin, Dmitry Peskov, dizendo: "Na verdade, a ligação de Putin com o
presidente dos EUA está marcada para amanhã à noite."
Enquanto
isso, em comentários de terça-feira, o vice-ministro das Relações
Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, disse que Moscou não vai desistir
de sua posição inabalável: "Nossa liderança disse repetidamente que
não podemos mais tolerar a situação que está se desenvolvendo nas
vizinhanças imediatas de nossas fronteiras. Não podemos tolerar a
expansão da Otan. Não vamos apenas evitá-la. Vamos acabar com isso",
disse Ryabkov. Ele disse à agência de notícias Interfax que o país
russo entrará nas negociações de janeiro de 10 com "uma agenda clara e
rejeitará qualquer tentativa dos diplomatas americanos de diluir o
acordo proposto entre as duas partes", segundo a mídia estatal. Ele
enfatizou que a Rússia não fará concessões em suas linhas vermelhas,
conforme explicitado nos projetos de documentos apresentados em dias
anteriores a Bruxelas e Washington: "Não devemos apresentar algum tipo
de agenda adimensional quando é de nosso interesse incluir tópicos que
tenham há muito tempo resolvidos por outros canais. Temos que nos
concentrar exclusivamente nos dois projetos de documentos que
apresentamos. "
A última ligação Biden-Putin foi realizada em 7
de dezembro - onde Biden supostamente concordou em prosseguir com as
negociações de nível inferior sobre as "garantias legais" solicitadas
por Putin sobre a expansão da OTAN. Em particular, o Kremlin também
deseja ver as "promessas" anteriores de Bruxelas de que a Ucrânia e a
Geórgia seriam colocadas em um caminho para a rescisão da adesão à OTAN.
Atual
epicentro da pandemia de covid-19, a Europa ultrapassou a marca de 100
milhões de casos identificados desde a descoberta do novo coronavírus em
dezembro de 2019, segundo uma contagem da France-Presse (AFP) feita
hoje às 18:45 em Lisboa.
O valor representa mais de um terço dos contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2 contabilizados em todo o mundo.
Os
100.074.753 casos identificadas na região europeia (52 países e
territórios que vão da costa do Atlântico ao Azerbaijão e Rússia)
representam mais de um terço dos 288.279.803 casos detetados em todo o
mundo desde o início da pandemia.
Com mais de 4,9 milhões de
contágios registados nos últimos sete dias (59% a mais que na semana
anterior), a região enfrenta atualmente níveis de contaminação sem
precedentes.
Excluindo os países de menor dimensão, os dez
países com maior incidência no mundo são todos europeus, começando pela
Dinamarca, com incidência de 2.045 novos casos nos últimos sete dias por
cada 100 mil habitantes, Chipre (1.969) e Irlanda (1.964). Em Portugal, a incidência é neste momento de 1.182.
Em
França, mais de um milhão de casos (1.103.555) foram detetados nos
últimos sete dias, ou seja, quase 10% do número total de contágios
registados no país desde o início da pandemia.
Entre os 52 países e territórios que compõem a Europa, 17 bateram o recorde de casos detetados em uma semana nos últimos dias.
Os valores apresentados pela AFP têm como base os relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país.
Uma
parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos continua a
não ser detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos
países desde o início da pandemia, após a descoberta do vírus no final
de 2019. Além disso, as políticas de rastreamento e de testagem variam
de país para país.
A aceleração dos contágios não é, no entanto, acompanhada de um aumento proporcional do número de mortes no continente europeu.
Uma
média de 3.413 mortes diárias foram registadas na Europa nos últimos
sete dias, uma queda de 7% em relação à semana anterior.
No máximo, esse número havia atingido em média 5.735 mortes por dia, em janeiro de 2021.
A população europeia está ligeiramente mais vacinada do que a média mundial.
Cerca
de 65% dos europeus estão pelo menos parcialmente vacinados, dos quais
61% têm o esquema vacinal completo, contra 58% e 49% da população
mundial, respetivamente, segundo dados compilados pelo portal “Our World in Data”.
Os
panfletos sobre a pobreza na era da Reforma foram considerados os
primeiros esboços de direitos humanos da Europa, com milhões impressos
no início do século XVI.
Segundo o InsideHook, a Reforma Protestante foi um período de revolta religiosa e política gerado pela corrupção na igreja católica romana.
Com
a dissolução do feudalismo medieval no início do século XVI, os novos
trabalhadores e camponeses do proletariado sofriam de grandes
desigualdades.
Nas regiões de língua alemã da Europa Central,
antigos servos afluíram às cidades em expansão, enquanto os agricultores
pobres enfrentavam a tributação e a criminalização para aumentar as
receitas das classes dirigentes.
À medida que o Papa Leão X e a
aristocracia apertaram o seu controlo financeiro sobre as classes mais
baixas da Alemanha, uma revolta revolucionária dos camponeses deu um
golpe significativo,alimentada pelos primeiros meios de comunicação
social da era moderna.
Há cerca de 600 anos, a Guerra dos Camponeses alemães atravessou o que é hoje a Alemanha Oriental e a Áustria.
Embora
a Guerra dos Camponeses não tenha sido bem sucedida, é considerada a
maior revolta deste género, antes da Revolução Francesa. E,
aparentemente, um precursor dos atuais meios de comunicação esteve na
origem do conflito.
Um artigo de Billy Anania, publicado
em dezembro na Hyperallergic, explica de que forma a guerra foi
encorajada por aquilo a que Anania chama “os primeiros meios de
comunicação da era moderna”.
Enquanto que os tumultos mais
pequenos ocorreram em décadas anteriores, um movimento organizado em
torno dos panfletos de propaganda seculares surgiu na década de 1520.
Rebeldes
armados com ferramentas agrícolas invadiram castelos e queimaram
igrejas, ameaçando não só o clero, mas também príncipes e proprietários
de terras.
Em resposta, os aristocratas responderam também com violência, executando milhares de desordeiros em plena luz do dia.
A
invenção dos panfletos impressos quebrou o monopólio da igreja sobre
educação e a cultura, permitindo aos artesãos imprimir panfletos baratos
e broadsheets, que combinavam imagem e texto.
As leituras
públicas destas obras e os debates que daí resultavam entre cristãos e
protestantes substituíram as declamações da Escritura.
As broadsheets, precursoras dos jornais, foram impressas verticalmente e utilizadas para divulgação e para decoração.
Como
o autor Keith Moxey relata na sua obra “Camponeses, Guerreiros e
Esposas”, de 2004, a sua utilidade “dependia da fragilidade do papel, do
efeito da luz solar na tinta, e da rapidez com que o seu significado
principal perdia o interesse”.
O padre Martin Luther,
reconhecido com o uma figura importante na Reforma Protestante, usou os
panfletos para proveito próprio, nomeadamente com as suas 95 teses, que
se opunham às indulgências.
Luther defendeu a reforma secular,
apelando às classes oprimidas. Em obras de arte, os primeiros luteranos
como Hans Holbein e Lucas Cranach nomearam-no salvador dos abusos de
poder da igreja.
As primeiras publicações também retratavam o
padre a fazer frente aos cristãos, como no “Dispute Between Luther and a
Theologian”, de Hans Sebald Beham.
O surgimento de panfletos e
das broadsheets permitiu à população criticar a corrupção e as
indulgências, tanto da alta sociedade como da Igreja.
Em
conjunto com os textos do pregador Thomas Müntzer, isto acabou por
conduzir ao conflito entre o povo trabalhador e a nobreza.
Segundo
Lyndal Roper, professor em Oxford, “apesar do seu significado, ficaria
surpreendido se alguma vez tivesse ouvido falar deste conflito”.
Mas
não é difícil ver as semelhanças entre a Guerra dos Camponeses e os
dias de hoje, nem é difícil imaginar que isto se torne em material de
investigação histórica nos próximos anos.
Um
surto de gripe das aves do subtipo H5N1 matou mais de 5.200 grous
migratórios, uma espécie de aves da família Gruidae, e outros pássaros,
em Israel.
Segundo o The Washington Post,
para além da luta contra a covid-19, Israel debate-se agora com um
surto de gripe das aves, que se está a espalhar pelo norte do país. Já
foram abatidas centenas de galinhas, na tentativa de combater a doença.
A gripe das aves afeta principalmente as aves, e é raro passar para os humanos. Mas quando o faz pode ser letal.
Desde 2003, a Organização Mundial de Saúde confirmou 863 casos de H5N1 em pessoas em todo o mundo, 456 das quais morreram.
Israel
não registou nenhuma infeção em humanos este ano e aqueles que podem
ter sido expostos ao vírus estão a receber tratamentos antivirais
preventivos.
Outros países como a Grã-Bretanha, a China, a
Noruega e a Coreia do Sul também relataram surtos de H5N1 mais elevados
do que o habitual nos últimos meses.
Em novembro, a Grã-Bretanha
identificou uma zona de prevenção da gripe das aves, e exigiu que todos
os agricultores seguissem protocolos de segurança mais rigorosos, após
vários surtos.
Israel é uma paragem central nas rotas de muitas
espécies de aves, que migram da Europa e da Ásia para África, o que
aumenta o risco de propagação da H5N1 de aves selvagens para populações
de aves de capoeira no país.
Todos os anos, cerca de 500.000
grous migratórios passam por Israel, dos quais cerca de 30.000 ficaram
lá este ano, para o Inverno.
A escala anual, parte de viagens
que duram milhares de quilómetros, chama a atenção dos entusiastas das
aves, que viajam para observar as aves grandes, de patas longas e de
pescoço comprido.
Tamar Zandberg, ministro da Proteção
Ambiental, partilhou uma mensagem no Twitter, onde afirmava que o surto
de H5N1 tinha provocado “os danos mais graves à vida selvagem, na
história do país”.
O ministro publicou uma fotografia de grous
mortos, num lago da Reserva Natural Hula de Israel, um local comum das
aves migratórias. “A extensão dos danos ainda não é clara”, escreveu
Zandberg.
Israel comunicou os seus primeiros casos de gripe das
aves em 2006, e tem registado surtos quase todos os anos desde então,
segundo o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do país.
A
extensão das cadeias de transmissão deste ano ainda não é clara, mas os
regulamentos exigem que as aves de capoeira e as aves selvagens sejam
mantidas separadas, para limitar a possibilidade de transferência.
A
notícia do último surto de Israel começou a espalhar-se a 19 de
dezembro, quando o Ministério da Agricultura informou que o H5N1 tinha
sido detetado numa comunidade agrícola, Margaliot, perto da fronteira
norte de Israel com o Líbano. O ministério encerrou a área e interrompeu
a produção de ovos.
Os galinheiros lotados e não regulamentados
são uma “bomba relógio” para o desenvolvimento de doenças, realçou Oded
Feror, o ministro da Agricultura, numa declaração na altura.
Ainda
a 19 de dezembro, os meios de comunicação israelitas relataram que
cerca de 100 grous tinham morrido num surto de H5N1, no lago Hula, numa
reserva natural no norte de Israel. As autoridades encerraram a área ao
público e, dias depois, encerraram temporariamente toda a reserva
natural.
A Autoridade da Natureza e dos Parques de Israel
partilhou fotografias de trabalhadores em fatos de proteção, a recolher
corpos de grous mortos da água.
Nos dias seguintes, foram
detetados surtos em pelo menos três outras zonas agrícolas no norte,
após o Ministério da Agricultura submeter testes em massa.
As
autoridades disseram que não só cerca de 1 em cada 5 grous em Israel
estavam provavelmente infetados com o vírus, como também houve relatos
de mortes por causa do vírus, entre outras espécies de aves.
O
Ministério da Agricultura de Israel avisou a população para comprar
apenas ovos com o selo regulamentar exigido, para os comerem
completamente cozinhados, de forma a evitar a propagação, e para
manterem a distância das aves selvagens.
Esta terça feira, o
ministério disse aos criadores de frangos em Margaliot que
monitorizassem os gatos que passam tempo em redor dos galinheiros, pois
os felinos também podem ficar infetados com o vírus.
Os meios de
comunicação israelitas relataram que o abate em massa de galinhas criou
uma escassez de entre 15 milhões e 20 milhões de ovos por mês. São
consumidos mensalmente cerca de 200 milhões de ovos em Israel.
A
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária anunciou no início de
dezembro que tinha sido detetado um caso de gripe das aves em Portugal,
na zona de Palmela, mas foram tomadas as medidas de controlo
necessárias.
O FBI confirmou que o infame código utilizado pelo Assassino do Zodíaco há mais de 50 anos foi, finalmente, decifrado.
No
final da década de 1960, um assassino em série conhecido como “Zodiac”
foi responsável por, pelo menos, cinco mortes brutais na Califórnia, nos
Estados Unidos. Além disso, o homem enviou mensagens à imprensa
escritas em código — e uma delas nunca tinha sido decifrada.
As
primeiras cartas foram enviadas para três jornais em Bay Area, cada uma
com uma parte diferente da mensagem. Os jornais, ameaçados pelo
assassino, publicaram o código e o seu significado foi descoberto uma
semana mais tarde, por Donald Gene e Bettye June Harden.
“Gosto
de matar pessoas porque é tão divertido que é mais divertido do que
matar animais selvagens na floresta porque o homem é o animal mais
perigoso de todos. Matar algo dá-me a experiência mais emocionante, é
ainda melhor do que ter um orgasmo com uma rapariga. A melhor parte é
que quando morrer renascerei no paraíso e todos os que matei
tornar-se-ão meus escravos. Não vos darei o meu nome porque vão tentar
abrandar ou parar a minha recolha de escravos para a minha vida após a
morte ebeorietemethhpiti”, lia-se.
Apesar de esta carta não ter
nenhuma pista em específico, mostrava que o assassino era um indivíduo
iludido e com dificuldades de ortografia.
No entanto, as
mensagens do Zodiac Assassin começaram a ser cada vez mais difíceis de
decifrar e uma delas, que continha 340 caracteres, permaneceu sem
solução durante 51 anos.
Uma equipa de analistas, composta por
David Oranchak, Sam Blake, e Jarl Van Eycke, decidiu tentar decifrar o
código e, para isso, recorreu a um software que encontra as muitas
direções de leitura possíveis.
Depois de tentar várias opções, escreve a IFL Science,
Oranchak descobriu que uma das soluções para a forma como o código
poderia ser transposto revelava fragmentos de frases, incluindo “espero
que estejam”, “a tentar apanhar-me” e “ou a câmara de gás”.
Isto
deu ao grupo de investigadores pistas de que a mensagem não foi
transcrita num grande bloco, tal como foi apresentada, mas sim dividida
em três pequenos blocos de texto: as primeiras duas secções eram
compostas por nove linhas cada e a terceira por duas linhas.
Com
a ajuda do programa informático, Oranchak percebeu que a mensagem se
começava a ler no primeiro símbolo do canto superior esquerdo e, depois,
seguia para a linha seguinte, duas colunas à direita. O código foi
então reescrito na ordem correta e substituído por letras.
A letra “C”, por exemplo, estava representada por um simples “9” e a letra “A” por símbolos que não existem em teclados.
“Espero que se estejam a divertir
muito a tentar apanhar-me. Não era eu no programa de TV. O que traz ao
de cima um ponto importante sobre mim: não tenho medo da câmara de gás
porque me enviará para o paraíso ainda mais cedo porque agora tenho
escravos suficientes para trabalhar para mim. Onde todos os outros não
têm nada quando chegam ao paraíso, por isso têm medo da morte. Eu não
tenho medo porque eu sei que a minha nova vida é vida será fácil na
morte paradisíaca”, lia-se na mensagem revelada pelo método usado por
Oranchak.
“De tudo, o que se destacou foi a frase ‘não era eu no
programa de TV’ (…) eu sabia que a mensagem foi recebida a 8 de
novembro de 1969, cerca de duas semanas depois de alguém que se
auto-denominava Zodiac ter telefonado para um programa de televisão
apresentado por Jim Dunbar”, explicou o analista.
Para Oranchak,
o facto de o conteúdo se enquadrar no que aconteceu quando a mensagem
foi recebida fez com que a solução parecesse ainda mais real. A equipa
apresentou então a sua solução ao FBI que, entretanto, já a confirmou.
“O
FBI está ciente de que um código atribuído ao Zodiac Killer foi
recentemente resolvido por cidadãos“, disse o FBI numa declaração,
acrescentando que o caso do Assassino do Zodíaco ainda não foi
descoberto e está a ser investigado — ao contrário do que foi noticiado
em outubro.
“O Zodiac Killer continua a ser uma investigação em
curso para a divisão do FBI em San Francisco (…) Devido à natureza da
investigação em curso, e por respeito às vítimas e às suas famílias, não
iremos fornecer mais comentários neste momento”, disse a agência
norte-americana.
A equipa por detrás da descodificação disse
estar desapontada por a mensagem não conter qualquer informação — que
tenha sido encontrada até agora — que pudesse ser utilizada para
identificar o assassino.
“A parte final [da mensagem] ainda não
flui muito bem”, disse Oranchak, “mas talvez alguém consiga descobrir
como é suposto lê-la”.
Em junho, um engenheiro francês também pensou ter descoberto a solução.
Bem, isso é um pouco embaraçoso. Um foguete russo está agora preso em
órbita depois de ter sofrido uma falha no motor – e pode cair de volta
na Terra.
Crédito: Roscosmos
A Roscosmos, a agência espacial estatal da Rússia, lançou seu foguete
Angara A5 como parte de uma demonstração na segunda-feira, informa o NASASpaceflight.com.
A espaçonave se dirigia para a órbita do cemitério, uma região do
espaço ao redor da Terra para onde os satélites são normalmente
direcionados ao final de sua vida operacional.
Porem,
antes que o foguete pudesse alcançar seu destino final, seu motor de
estágio superior falhou por dois segundos em sua segunda queima. Isso
deixou o foguete e sua carga útil presos em uma órbita terrestre muito
baixa.
O foguete está tão baixo que agora se espera que passe por uma reentrada descontrolada, de acordo com alguns especialistas.
Jonathan McDowell, astrofísico do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, tweetou que a massa do foguete e a carga útil pesam “cerca de quatro toneladas” ao todo, “então alguns pedaços podem atingir a superfície da Terra”.
Isso tem uma grande semelhança com o foguete Long March 5B da China (também conhecido como Deathrocket [Foguete da Morte]), que caiu de volta à Terra
em uma queda descontrolada em maio deste ano. No entanto, deve-se notar
que o Long March pesava 22,5 toneladas – muito maior do que o foguete
da Rússia.
Embora seja provável que Angara se queime em pedaços menores (em sua
maioria) inofensivos, ainda é muito embaraçoso para os esforços
espaciais da Rússia – especialmente considerando a polêmica que ela
causou (com a questão da Estação Espacial Internacional).
Além disso, é mais do que suficiente para reacender alguma ansiedade familiar de um grande foguete caindo em nossas casas.
Harry Reid, o ex-líder da maioria no Senado e a força motriz do movimento OVNI no Congresso ao longo dos anos, faleceu.
Harry Reid
O famoso senador democrata de Nevada morreu terça-feira em Henderson,
NV … de acordo com o governador de Nevada, Steve Sisolak, e o atual
líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.
A causa da morte não é clara … mas Harry foi diagnosticado com câncer de pâncreas em 2018 e recebeu tratamentos intensivos.
Harry era poderoso em Nevada e Washington D.C. … subindo na
hierarquia política depois de nascer em uma família pobre em uma pequena
cidade de mineração na zona rural de Nevada. Ele cresceu como boxeador
antes de entrar na política.
Reid serviu por 34 anos no Congresso, começando como Representante
(deputado) em 1983 antes de ser eleito para o Senado em 1986 e mais
tarde se tornando o líder democrata da Câmara após as eleições de 2004.
Schumer,
que sucedeu Reid como líder democrata no Senado, está se lembrando de
Harry como “um dos indivíduos mais incríveis” e “forte como pregos”‘.
Sendo de Nevada, a casa da infame Área 51,
Harry tornou-se cada vez mais interessado em OVNIs … e em 2007 ele
garantiu financiamento para um programa do Pentágono que investigava
relatos de OVNIs e outros fenômenos relacionados.
O programa de OVNIs, anteriormente conhecido como Programa Avançado
de Identificação de Ameaças Aeroespaciais, não existe mais, mas o
governo ainda está estudando OVNIs … e as coisas não estariam onde estão
hoje sem Harry.
Por que o Livro de Enoque foi banido pela Igreja? O livro realmente
descreve casos de abdução humana por alienígenas ocorridos há milhares
de anos? E é verdade que ele contém informações que falam sobre nosso
passado extraterrestre e a chave para o futuro da humanidade?
Imagem: domínio público
A Bíblia mais antiga do mundo
Na Etiópia, um dos templos guarda o santuário mais valioso do
Cristianismo – o Evangelho de Garima. Os dois livros ricamente
ilustrados datam do século VI d.C. Esta é talvez a Bíblia mais antiga e
completa do mundo e a Igreja Etíope é uma das primeiras Igrejas Cristãs.
É curioso que a Bíblia da Igreja Ortodoxa Etíope difere das Sagradas
Escrituras aceitas em outras denominações cristãs. Esta versão do Antigo
Testamento inclui um texto enigmático conhecido como Livro de Enoque. A
Igreja Etíope considera o Livro de Enoque canônico, enquanto outras
igrejas não.
Raptado pelos “deuses”
O autor do livro é Enoque, o bisavô de Noé, aquele que construiu a
arca antes do Grande Dilúvio. Acredita-se que Enoque era imortal, e Deus
o levou vivo para o céu.
Em seu livro, Enoch escreve que quando ele tinha 12 anos, todos os
moradores ouviram um barulho uma noite. Dois anjos desceram do céu e um
deles disse a Enoque: “Não tenha medo, homem”, e eles ascenderam ao céu em uma carruagem de fogo.
Enoque
viu algo que não conseguiu descrever. Claro, ele não sabia o que era
uma nave espacial, então ele escreveu sobre casas voadoras feitas de
cristal, e sob ele Enoque viu o planeta Terra. Parece que esta é uma das
primeiras histórias da história da humanidade sobre a abdução de
pessoas por alienígenas.
Os defensores da teoria do paleocontato acreditam que o Livro de
Enoque é um dos textos mais convincentes sobre o aparecimento de
alienígenas. Mas não é de forma alguma único. Histórias semelhantes
sobreviveram em muitas outras culturas antigas. Isso indica que as
palavras de Enoque podem ser acreditadas.
Muitos textos antigos dizem que as pessoas sobem ao céu e depois
voltam. Por exemplo, na Grécia Antiga, existe uma lenda sobre Ganímedes,
que foi levantado pela águia de Zeus. Lendas semelhantes podem ser
encontradas nas epopéias da China Antiga, do Egito Antigo, dos Sumérios e
de outros povos. Todas essas histórias são semelhantes, mas carecem dos
detalhes que abundam no Livro de Enoque.
Seus
textos não apenas provam a existência de alienígenas, mas também
mostram o outro lado de Deus. É por isso que a Igreja decidiu excluir o
Livro de Enoque da Bíblia, pois acabou por ser muito extremo para os
cristãos da época.
Observadores divinos
De acordo com o Livro de Enoque, nem todos os anjos foram mensageiros
de Deus. A melhor evidência disso é a descrição das criaturas chamadas
de Guardiões.
O livro de Daniel fala sobre um certo grupo de
anjos, a quem Deus ordenou que instruísse a humanidade. Eles cuidaram de
nosso mundo e guiaram o desenvolvimento de nossa civilização. Daniel
mencionou apenas brevemente essas criaturas, enquanto em Enoque os
Guardiões ou Guardiões do Céu se tornaram um dos tópicos principais.
Esses “anjos” não são realmente espirituais, mas seres reais. A Bíblia
fala sobre isso de forma clara e distinta. Eles não são do nosso mundo, o
que significa que podem ser chamados de extraterrestres com segurança.
No Livro de Enoque, apenas 200 Guardiões desceram à Terra. Seus
líderes eram Shamkhazai e Azazel, que mais tarde ficou conhecido como
Lúcifer. Os Guardiões tinham uma aparência muito brilhante, e um de seus
nomes é os Brilhantes. Enoque, ao descrevê-los, disse que era difícil olhar para os Guardiões, pois eles brilhavam intensamente.
A versão de que os Guardiões eram hóspedes alienígenas é confirmada
pelo testemunho do profeta Elias. Ele também ascendeu ao céu em uma
carruagem de fogo. Elias foi um grande adivinho, muito superior a outros
profetas. Ele tinha uma capa maravilhosa que podia curar os enfermos e
ressuscitar os mortos.
Carruagens de fogo são mencionadas mais de uma vez na Bíblia.
Aparentemente, estamos falando de algum tipo de veículo, uma nave
espacial. De acordo com as crenças judaico-cristãs, a alma sobe ao céu
após a morte, mas na Bíblia há muitos exemplos de ascensão de uma pessoa
viva. Além de Enoque e Elias, a mesma coisa aconteceu com Jesus.
Sobre o que o Livro dos Gigantes nos fala?
Em meados do século passado, pastores israelenses encontraram vasos
de barro em uma das cavernas, onde eram guardados antigos manuscritos.
Descobriu-se que eram cópias manuscritas da Bíblia, que eram pelo menos
1000 anos mais velhas do que outras conhecidas na época. Além deles,
havia outros manuscritos, entre eles o Livro dos Gigantes.
Este livro falava sobre os Nefilins
(gigantes), os filhos dos Guardiões, sua vida e modo de viver. Os
Nefilins são a encarnação do mal. Eles cometeram crimes terríveis,
incluindo comer carne humana. Finalmente, Deus decidiu que a Terra
precisava ser purificada dos Nefilins, e escolheu Noé, o bisneto de
Enoque, como o escolhido para reiniciar a história da humanidade.
Na Bíblia, Noé foi escolhido por Deus por sua piedade. Mas o Livro
dos Gigantes tem uma versão diferente da história de Noé. Ele se tornou o
escolhido antes mesmo de nascer, e seu pai não era um homem. A pele do
bebê recém-nascido brilhava e seu cabelo era branco como lã de ovelha.
Exteriormente, ele era uma cópia dos Guardiões e foi concebido
artificialmente.
Os Guardiões do Céu acreditavam que Noé seria o pai de uma nova
geração de pessoas. Acontece que Noé era uma pessoa geneticamente
modificada, criada por alienígenas para uma nova vida na Terra.
A versão oficial da Bíblia diz que Deus se entristeceu com as
atrocidades e maldades da raça humana e decidiu acabar com elas enviando
o Grande Dilúvio para a Terra. O Livro de Enoque conta a mesma
história, mas com diferenças significativas. O dilúvio destruiria os
anjos caídos e os Nefilins.
De acordo com Enoque, Deus protege as pessoas. Ele não é nada
parecido com Deus do Livro do Gênesis, cheio de ira e raiva. Outra
diferença reside no fato de que Noé recebeu as instruções para construir
a arca não de Deus, mas do arcanjo Uriel. Ele avisa Noé sobre o
cataclismo iminente e revela o futuro da humanidade.
Acontece que Enoque não está falando sobre a punição da raça humana, mas sobre os alienígenas que dirigem nossa história.
Retorno dos deuses
No Livro de Enoque, capítulo 91, é dito que após a viagem e retorno
de Enoque à Terra, ele está se preparando para a segunda ascensão ao
céu. Mas antes disso, ele reúne toda a sua família e compartilha uma
profecia incomum. O filho de Enoque, Matusalém, perguntou ao pai se ele o
veria novamente. Enoch respondeu:
“Os Guardiões Celestiais disseram que voltarei. Mas milhares de anos se passarão, então não nos veremos novamente.”
O conceito de um Escolhido Divino deixando a Terra e retornando a ela
é encontrado em quase todas as religiões. Os judeus estão esperando o
retorno do profeta Elias, que virá antes do Messias e trará uma era de
paz e justiça. Será o início do Fim dos Tempos.
Os cristãos aguardam o retorno de Jesus, considerado o Messias. Para o
Islã, este é o Mensageiro Divino Al Mahdi ou o próprio Maomé.
De certa forma, esse retorno trará uma nova era, uma nova forma de
mundo e um novo relacionamento entre a humanidade e Deus. Essas
profecias predizem que certo Messias aparecerá nas nuvens, acompanhado
pelo exército do céu.
Seria possível que todos esses textos antigos sejam sobre uma certa
nave espacial e uma invasão alienígena da Terra? E os ensinamentos de
Enoque deveriam preparar a humanidade para o dia em que uma nova
realidade se abrirá para nós?
O
primeiro asteroide a passar perto da Terra em 2022 vai visitar-nos já
no início do ano. Tem o tamanho de um autocarro e chama-se 2014 YE15.
De acordo com a Inverse,
o 2014 YE15 tem cerca de 7 metros e representa pouca ou mesmo nenhuma
ameaça para a Terra, a não ser a oportunidade de observar as rochas
voadoras, à medida que se aproximam do Sol.
Com o tamanho de um
autocarro ou o dobro da altura de uma girafa, o asteroide é
relativamente pequeno, em comparação com outros que visitam o nosso
Sistema Solar.
O 2014 YE15 fará a sua aproximação mais próxima
da Terra a 6 de janeiro, quando estiver a cerca de 7.400.000 km do nosso
planeta, cerca de 19 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de
384.633 km.
O asteroide faz parte de um grupo conhecido como asteroides Aten, que orbitam o Sol entre a Terra e Mercúrio.
A agência espacial norte-americana, NASA, vigia de perto os asteroides que se aproximam da Terra e o programa Near Earth Objects
calcula a probabilidade de impacto dos asteroides que oscilam no nosso
Sistema Solar com o planeta, durante os próximos 100 anos.
Se um
asteroide estiver num raio de 7.402.982 km, e for maior que 150 metros,
é considerado um objeto potencialmente perigoso, de acordo com a NASA.
O asteroide 2014 YE15, com o seu tamanho e na sua distância atual, não é uma ameaça para a Terra.
Os
asteroides desse tamanho podem causar danos graves se caírem na Terra.
Em 1908, um asteroide com cerca de 37 metros de diâmetro entrou na
atmosfera acima da Sibéria, e explodiu no céu.
O asteroide libertou energia equivalente a cerca de 185 bombas de Hiroshima, destruindo florestas inteiras.
O
objeto foi identificado pela primeira vez no Observatório Mt. Lemmon e
foi encontrado a 28 de dezembro desse ano, apenas dois dias antes de
voar cerca de três vezes a distância Terra-Lua.
Em 2013, um
asteroide de 20 metros explodiu sobre Chelyabinsk Oblast, na Rússia, com
a mesma energia que cerca de 26 a 33 explosões de bombas atómicas.
Partiu janelas, deixou fragmentos espalhados pela região, danificou
alguns edifícios, e deixou 1.500 pessoas à procura de cuidados médicos.
O
enorme aumento da inflação desde os bloqueios políticos maliciosos e os
trilhões de dólares em gastos de emergência por Trump e Biden,
juntamente com a continuação das políticas sem precedentes de taxas de
juros quase zero do Fed e compras de ativos de bilhões em títulos para
manter a bolha inflada um pouco mais - prepararam o terreno para um
colapso iminente do mercado. Ao contrário do que nos dizem, é deliberado
e gerenciado.
As interrupções na cadeia de suprimentos da Ásia
ao transporte normal de caminhões na América do Norte estão alimentando a
pior inflação em quatro décadas nos EUA. O cenário está armado para os
bancos centrais derrubarem o sistema inchado de dívidas e prepararem sua
Grande Reinicialização do sistema financeiro mundial. No entanto, esta
não é uma questão de inflação como um processo misterioso ou
“temporário”.
O contexto é fundamental. A decisão de quebrar o
sistema financeiro está sendo preparada em meio às medidas pandêmicas
globais de longo alcance que devastaram a economia mundial desde o
início de 2020. Ela está chegando enquanto as potências da OTAN,
lideradas pela administração Biden, estão colocando o mundo em um mundo
potencial Guerra por erro de cálculo. Eles estão despejando armas e
conselheiros na Ucrânia, provocando uma resposta da Rússia. Eles estão
aumentando as pressões sobre a China em relação a Taiwan e travando
guerras por procuração contra a China na Etiópia e no Chifre da África e
em inúmeros outros locais. O colapso iminente do sistema do dólar,
que derrubará a maior parte do mundo devido aos laços da dívida,
ocorrerá quando as principais nações industrializadas entrarem em plena
autodestruição econômica por meio de seu chamado Green New Deal na UE, e
EUA e além. As ridículas políticas de Carbono Zero para eliminar o
carvão, o petróleo, o gás e até mesmo a nuclear já trouxeram a rede
elétrica da UE à beira de grandes apagões de energia neste inverno, já
que a dependência de energia eólica e solar não confiáveis constituem a
maior parte da rede. Em 31 de dezembro, o novo governo alemão “verde”
supervisiona o fechamento forçado de três usinas nucleares que geram
eletricidade equivalente a todo o país da Dinamarca. O vento e a energia
solar não podem, de forma alguma, preencher as lacunas. Nos EUA, as
políticas erroneamente chamadas de Build Back Better de Biden levaram os
depósitos de combustível a níveis recordes. Aumentar os juros nesta
conjuntura vai devastar o mundo inteiro, o que parece ser exatamente o
plano. Os dados falsos da inflação dos EUA Desde o início dos anos
1970, quando o presidente Nixon pediu a seu amigo, Arthur Burns, então
chefe do Federal Reserve, para encontrar uma maneira de se livrar dos
dados mensais da inflação ao consumidor politicamente prejudiciais que
refletiam a alta dos preços do petróleo junto com os grãos, o Fed tem
usado o que eles chamaram de “núcleo da inflação”, o que significa que
os preços ao consumidor sobem MENOS energia e alimentos. Na época, a
energia respondia por 11% dos dados de inflação. Os alimentos tinham
peso de 25%. Em Presto, em 1975, um aumento de 400% nos preços do
petróleo da OPEP e um aumento de 300% no preço global dos grãos devido a
quebras de safra na região soviética, a “inflação básica” caiu
significativamente. Isso, apesar do fato de os consumidores americanos
terem de pagar muito mais pela gasolina e pelo pão. Muito poucas pessoas
reais podem viver sem energia ou comida. O núcleo da inflação é uma
farsa. Em 1975, o Burns Fed eliminou os principais custos de moradia
e outros fatores, deixando um Índice de Preços ao Consumidor que era
apenas 35% da cesta original de commodities medida. A essa altura, a
inflação diária real estava fora de controle. No mundo real, a gasolina
dos EUA hoje é 58% mais cara do que em 2020 e, nos últimos 12 meses, os
preços dos alimentos subiram mais de 6%, em média. Hoje, o Índice de
Preços ao Consumidor dos EUA não inclui o custo de compra e
financiamento das casas, e também não inclui os impostos sobre a
propriedade ou a manutenção e reforma da casa. Esses fatores aumentaram
vertiginosamente na América no ano passado. Agora tudo o que falta é uma
declaração do Fed de que a inflação é mais alarmante do que eles
pensavam e exigia aumentos agressivos das taxas para “espremer a
inflação para fora do sistema”, um mito comum do banco central tornado
dogma sob Paul Volcker na década de 1970. O inchado mercado de ações dos EUA Os
mercados de Wall Street, hoje com ações em máximas históricas inchadas,
auxiliados por taxas do Fed perto de zero e US $ 120 bilhões de compras
mensais de títulos pelo Fed também, estão em um ponto em que uma
política de reversão do Fed, esperada agora no início de 2022, poderia
iniciar uma saída de pânico das ações para "sair enquanto é possível
obter." Isso, por sua vez, provavelmente desencadeará vendas em pânico e
um colapso do mercado em forma de bola de neve que fará com que o
recente colapso do mercado imobiliário e das ações da China Evergrande
pareça nada. Desde a crise financeira global de setembro de 2008, o
Federal Reserve e outros grandes bancos centrais, como o BCE na UE e o
Banco do Japão, têm buscado taxas de juros zero sem precedentes e,
muitas vezes, compras de "flexibilização quantitativa" de títulos para
resgatar as principais instituições financeiras e bancos de Wall Street e
da UE. Tinha pouco a ver com a saúde da economia real. Tratou-se do
maior resgate da história de bancos e fundos financeiros com morte
cerebral. O resultado previsível das políticas sem precedentes do Fed e
de outros bancos centrais foi a inflação artificial da maior bolha
especulativa em ações da história. Como presidente, Donald Trump
apontava constantemente para novos aumentos recordes nas ações do
S&P 500 como prova da economia em expansão, embora, como empresário
experiente, soubesse que era mentira. Estava subindo por causa da
política de taxa de juros zero do Fed. As empresas estavam tomando
empréstimos a taxas baixas, não para expandir o investimento em
instalações e equipamentos, mas para recomprar suas próprias ações do
mercado. Isso teve o efeito de impulsionar os estoques de empresas como
Microsoft, Dell, Amazon, Pfizer, Tesla e centenas de outras. Foi uma
manipulação que os executivos corporativos, possuindo milhões de ações
da própria empresa como opções, adoraram. Eles ganharam bilhões em
alguns casos, embora não criassem nenhum valor real na economia ou na
economia. Qual é o tamanho da bolha do mercado de ações dos EUA hoje? Em
outubro de 2008, logo após a crise do Lehman, as ações dos EUA foram
listadas em um total de US $ 13 trilhões de capitalização. Hoje é mais
de US $ 50 trilhões, um aumento de quase 400% e mais do que o dobro do
PIB total dos EUA. Só a Apple Corp. custa US $ 3 trilhões. No entanto,
com a escassez massiva de mão de obra, bloqueios em toda a América e
enormes interrupções nas cadeias de abastecimento comerciais,
especialmente da China, a economia está afundando e a falsa conta de
"infraestrutura" de Biden fará pouco para reconstruir a infraestrutura
econômica vital de rodovias, chuvas, estações de tratamento de água e
energia elétrica grades. Para milhões de americanos após o colapso
imobiliário de 2008, a compra de ações tem sido sua melhor esperança de
renda na aposentadoria. Uma quebra das ações em 2022 está sendo
preparada pelo Fed, só que desta vez será usada para dar início a uma
verdadeira Grande Depressão pior do que a de 1930, quando dezenas de
milhões de americanos comuns verão suas economias perdidas. Jogo de
recompra de ações Nos últimos quatro trimestres, as empresas S&P 500
compraram de volta US $ 742 bilhões de suas próprias ações. O quarto
trimestre de 2021 provavelmente verá um aumento recorde nesse número, à
medida que as empresas correm para bombear suas ações antes de um
imposto Biden sobre recompras de ações corporativas. Desde o início de
2012, as empresas S&P 500 compraram de volta quase US $ 5,68
trilhões de suas próprias ações. Esta não é uma cerveja pequena. A
dinâmica é tão insana que em meio a uma decisão da Microsoft no mês
passado de recomprar cada vez mais ações, o CEO da Microsoft, Satya
Nadella, se desfez de mais de 50% de suas ações da Microsoft em um dia.
Mas as ações mal se moveram porque a própria Microsoft estava ocupada
comprando ações de volta. Isso indica o nível de irrealidade no mercado
dos EUA de hoje. Os insiders sabem que está prestes a falhar. Elon Musk,
da Tesla, acabou de vender $ 10 bilhões de suas ações, supostamente
para pagar impostos. Tornando o mercado de ações ainda mais vulnerável a
uma venda de pânico, uma vez que esteja claro que o Fed aumentará as
taxas de juros, há quase US $ 1 trilhão em dívida de margem a partir dos
dados de outubro, dívida para quem compra ações com dinheiro emprestado
de seus corretores. Assim que uma grande liquidação do mercado começar,
provavelmente no início de 2022, os corretores exigirão o reembolso de
sua dívida de margem, as chamadas chamadas de margem. Isso, por sua vez,
acelerará a venda forçada para aumentar as chamadas de dinheiro. Taper?
Há muita discussão sobre quando o Fed reduzirá sua compra de
títulos do Tesouro dos EUA, bem como títulos hipotecários vinculados ao
governo. Essa compra foi enorme. Desde o início da cobiçosa histeria
pandêmica em fevereiro de 2020, as participações totais do Federal
Reserve em tais títulos mais do que dobraram de US $ 3,8 trilhões para
US $ 8 trilhões no final de outubro de 2021. Isso manteve as taxas de
hipotecas residenciais artificialmente baixas e alimentou o pânico na
compra de casas. os cidadãos percebem que as taxas baixas estão prestes a
acabar. O fato de o Fed chamar de “taper”, reduzindo a compra mensal de
títulos a zero ao mesmo tempo em que aumenta as taxas de juros, é um
golpe duplo. Isso é enorme, e o sangue fluirá de Wall Street no início
de 2022, quando a redução do Fed ganhar impulso no início de 2022,
combinada com o aumento das taxas. Já em novembro o Fed começou a
reduzir seu mercado mensal apoiando a compra. “À luz do progresso
substancial que a economia fez em direção às metas do Comitê de emprego
máximo e estabilidade de preços”, declarou o FOMC em suas últimas atas.
Anunciou que está diminuindo a quantidade de compras de títulos
garantidos pelo Tesouro e por hipotecas em novembro e dezembro. Desde a
era da Guerra do Vietnã, sob o presidente Lyndon Johnson, o governo dos
Estados Unidos manipulou os dados de emprego e também os números da
inflação para dar uma imagem muito melhor do que a existente. O
economista privado John Williams, da Shadow Government Statistics,
estima que o desemprego real nos EUA, longe dos 4,2% relatados em
novembro, está na verdade acima de 24,8%. Como Williams ainda observa,
“O aumento da inflação reflete a criação extrema de oferta de dinheiro,
gastos com déficits federais extremos e expansão da dívida federal,
rupturas pandêmicas e escassez de oferta; Isso não reflete uma economia
de superaquecimento. ” Os déficits orçamentários federais atingem um
recorde de US $ 3 trilhões por ano, sem fim à vista. O aumento das taxas
nesta conjuntura precária derrubará o frágil sistema financeiro
americano e global, abrindo caminho para uma crise em que os cidadãos
podem implorar por ajuda de emergência na forma de dinheiro digital e
uma Grande Restauração. É importante notar que todos os grandes crashes
do mercado de ações dos EUA desde outubro de 1929, incluindo 2007-8,
foram resultado de ações deliberadas do Fed, disfarçadas sob as
alegações de "conter a inflação". Desta vez, o dano pode ser marcante.
Em setembro, o Institute of International Finance, com sede em
Washington, estimou que os níveis de dívida global, que incluem dívidas
governamentais, domésticas, corporativas e bancárias, aumentaram US $
4,8 trilhões para US $ 296 trilhões no final de junho, US $ 36 trilhões
acima dos níveis pré-pandêmicos. Desse total, US $ 92 trilhões são
devidos por mercados emergentes como Turquia, China, Índia e Paquistão. O
aumento das taxas de juros desencadeará crises de inadimplência em todo
o mundo, pois os tomadores de empréstimos não conseguirão pagar. Isso
foi deliberadamente criado pelos bancos centrais, liderados pelo Fed,
desde a crise de 2008, empurrando as taxas de juros para zero ou mesmo
negativas. F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e
palestrante, ele é formado em política pela Universidade de Princeton e é
um autor de best-sellers sobre petróleo e geopolítica.
Ele é Pesquisador Associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG)
Pequenos micróbios que expelem gás tóxico ajudaram a causar a maior extinção em massa da História do nosso planeta.
Os
cientistas acreditam que os Trapps siberianos – ou “socalcos
siberianos”, que formam uma grande região de rocha vulcânica, conhecida
como Grande Região Ígnea, na Sibéria – impulsionaram o grande evento de
extinção em massa há cerca de 250 milhões de anos, no final do período
Permiano.
Os gases com efeito de estufa cuspidos pelos vulcões
provocaram um aquecimento extremo que levou à extinção de 80% de todas
as espécies marinhas, assim como de muitas espécies terrestres.
Até agora, a comunidade científica não conseguiu explicar exatamente como é que o calor causou essas mortes.
Recentemente,
um novo estudo, conduzido pela Universidade da Califórnia, mostrou que o
calor acelerou o metabolismo dos micróbios.
Segundo o Science Daily,
à medida que os fotossinterizadores do oceano – os micróbios e plantas
que formam a base da cadeia alimentar— apodreciam, outros
microorganismos consumiam rapidamente o oxigénio, deixando muito pouco
para os organismos maiores.
Na ausência de oxigénio, os micróbios consumiam sulfato e expeliam o tóxico e fedorento sulfureto de hidrogénio (H2S), criando assim uma condição muito extrema de sobrevivência chamada euxínia – quando a água é anóxica e sulfídica.
“Depois do oxigénio no oceano ter sido utilizado para decompor a
matéria orgânica, os micróbios começaram a ‘respirar’ sulfato e a
produzir sulfureto de hidrogénio, um gás que cheira a ovos podres e é
venenoso para os animais”, explicou o investigador Dominik Hülse, autor
do artigo científico publicado em outubro na Nature Geoscience.
Estas condições eram sustentadas pela libertação de nutrientes durante a decomposição, promovendo a produção de mais matéria orgânica que ajudava a manter este ciclo tóxico e mal cheiroso.
O esgotamento do oxigénio é um problema que persiste até hoje e que,
inclusivamente, se vai agravar com as alterações climáticas. Estas
lições são muito importantes para melhor compreender os processos que
estão a desafiar a saúde dos nossos oceanos e cursos de água.
Geneva Wilson, da Nova Zelândia, tem 26 anos e está a organizar, simultaneamente, o seu casamento e o seu funeral para 2022.
A jovem foi diagnosticada, aos 24 anos, com um cancro agressivo na
mama. Geneva venceu a doença por duas vezes e achava que estava livre do
cancro quando, no ano passado, recebeu a notícia que não desejava: o
cancro voltou e, desta vez, nos pulmões, provocando-lhe dificuldades
respiratórias.
Os médicos informaram-na que teria entre semanas a meses de
vida. A jovem, que estava noiva, e já preparava o casamento viu-se a
braços com uma nova batalha.
Geneva iniciou uma página de angariação de fundos, os quais serão
usados para pagar o seu funeral. "Não quero deixar preocupações à minha
família", revela.
A par da organização destes dois eventos, Geneva quer ser também uma
voz ativa na luta contra a doença, pedindo às mulheres que estejam
atentas aos sinais que possam surgir.
A
série televisiva voltou a prever vários eventos que marcaram o ano,
especialmente no plano político, alguns de forma mais precisa do que
outros.
Quer saber o que vai acontecer em 2022? Mais vale rever
os Simpsons. A icónica série de animação parece ter o dom da premonição,
tendo já previsto a presidência de Donald Trump, o escândalo da venda
de carne de cavalo como carne de vaca, as avarias nas máquinas de voto
usadas nos EUA, a compra da Fox pela Disney ou até o videojogo Guitar
Hero, entre outros acontecimentos.
Alguns dos eventos que
marcaram 2021 também não ficaram isentos das previsões certeiras da
série televisiva. Um dos mais inusitados foi a viagem do milionário
Richard Branson ao espaço, que os Simpsons retrataram num episódio de
2014, com o dono do Virgin Group a aparecer a flutuar numa nave espacial
enquanto aprecia uma obra de arte forjada.
Outra previsão
correcta vem no seguimento do famoso episódio emitido em 2000 em que
Donald Trump se torna Presidente dos Estados Unidos. Lisa Simpson assume
a chefia de Estado após Trump e queixa-se de que o seu antecessor
deixou o país endividado e em crise, o que espelha a realidade vivida
por Joe Biden.
Nesse mesmo episódio, o fato roxo da Presidente
Lisa é extremamente parecido com a roupa que a vice dos EUA, Kamala
Harris, usou durante a inauguração. O colar e brincos de pérolas usados
pelas duas é também semelhante.
The Simpsons / Fox
Também
sobre a inauguração da nova administração, que foi feita numa escala
menor devido à pandemia e à invasão dos apoiantes de Donald Trump ao
Capitólio poucas semanas antes, os Simpsons anteciparam a intervenção do
actor Tom Hanks, que apresentou a emissão televisiva da cerimónia.
Num
episódio de 2007, Hanks fez um discurso inspirador perante os
residentes de Springfield, que estavam a fazer uma quarentena com uma
enorme redoma de vidro a isolar a cidade.
“O governo dos Estados
Unidos perdeu toda a credibilidade, por isso pediu alguma da minha
emprestada”, afirmou a versão amarela de Tom Hanks num anúncio
publicitário para um novo Grand Canyon.
Ainda no plano político,
um episódio mostra Homer Simpson a dormir durante o dia das eleições e a
não votar por essa razão. Quando acorda, o patriarca da família
depara-se com um caos autêntico nas ruas que parece familiar para quem
vivenciou a insurreição de 6 de Janeiro.
Já no dia da
inauguração, Homer aparece sentado no telhado da casa, com Springfield a
arder à sua volta, vestido com uma armadura caseira e com uma
espingarda.
O incidente com o Ted Cruz, Senador do Texas, que em
Fevereiro foi de férias enquanto o seu estado enfrentava uma enorme
tempestade de neve e falta de energia que vitimou mais de 200 pessoas,
também foi semelhante ao que aconteceu a Joe Quimby, autarca de
Springfield, num episódio de 1993.
Neste, o político faz uma
conferência de imprensa para avisar os cidadãos de uma pandemia que está
prestes a varrer a cidade. Depois, a câmara mostra que Quimby estava
com uns calções de banho e a falar a partir de uma praia.