segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Mais de 5.600 voos cancelados em todo o mundo devido à nova variante !


Mais de 5.600 voos foram cancelados pelas companhias aéreas de todo o mundo, no fim de semana de Natal, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2, a Ómicron, segundo dados do ‘site’ FlightAware.

Só hoje, até às 13:40 (hora de Lisboa), registavam-se quase 2.500 cancelamentos de voos, 850 dos quais com origem ou destino nos EUA. Por outro lado, cerca de 3.500 voos registavam atrasos em todo o mundo.

Já para domingo estão programados cerca de 800 cancelamentos.

Na sexta-feira, os dados do FlightAware revelavam 2.400 cancelamentos e quase 11.000 voos com atrasos.

Pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena, após terem estado expostos à covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.  

A United Airlines teve de cancelar 439 voos entre sexta e sábado, 10% dos que estavam programados.

“O pico de infetados com a Ómicron em todo o país, durante esta semana, teve um impacto direto nas nossas tripulações”, apontou a United Airlines, citada pela Agência France Presse (AFP). A Delta Airlines, por sua vez, cancelou 170 voos na sexta-feira e 280 hoje.

Pelo menos, uma dezena de voos da Alaska Airlines também foram cancelados, após os funcionários terem estado “potencialmente expostos ao vírus”.

A Lusa contactou a ANA e a TAP para saber quantos voos foram cancelados em Portugal, mas não obteve resposta.

Contudo, segundo os dados disponíveis no site da ANA, no que se refere ao Aeroporto de Lisboa, contabilizaram-se, na sexta-feira, nove voos cancelados nas chegadas e dez nas partidas. Desde total, 17 pertenciam à TAP e os restantes à Transavia.

Já hoje, verificam-se nove voos cancelados nas partidas do Aeroporto Humberto Delgado, sete dos quais da TAP, e 10 nas chegadas, oito da TAP.

Já no Aeroporto do Porto totalizaram-se, na sexta-feira, cinco voos cancelados nas chegadas e dois nas partidas, enquanto hoje verificaram-se mais três cancelados nas chegadas e dois nas partidas.

No que concerne a este aeroporto, a maioria dos voos cancelados pertenciam à companhia Wizz Air, seguida pela TAP. Segundo os dados disponíveis do ‘site’ da ANA, não foram registados cancelamentos no Aeroporto de Faro, entre sexta-feira e hoje.

A covid-19 provocou mais de 5,38 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela OMS, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/mais-de-5-600-voos-cancelados-em-todo-o-mundo-devido-a-nova-variante-452471

 

CONSULADO RUSSO ATACADO NA UCRÂNIA !

 
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A tentativa Neocon de criar um desastre na Ucrânia !

 

No mínimo, os neoconservadores de Washington têm um instinto infalível de sobrevivência. Tendo causado vários desastres nas duas décadas desde 11 de setembro - da Guerra do Iraque aos desastres gêmeos na Líbia e na Síria - os neoconservadores parecem ter aperfeiçoado a arte de fracassar.

Stephen Walt, da Universidade de Harvard, certa vez brincou que "Ser um Neocon significa nunca ter que dizer que você está arrependido". E, a esse respeito, a história da família Kagan é instrutiva. Robert Kagan, colunista colaborador do Washington Post, pesquisador sênior da Brookings Institution e autor de pseudo-histórias como The Jungle Grows Back, há anos é um dos principais defensores do militarismo americano.

Seu irmão, Frederick, é um estudioso residente no neoconservador American Enterprise Institute. Escrevendo no Hill em 7 de dezembro, Frederick Kagan afirmou que o controle russo da Ucrânia "criaria uma ameaça existencial para a Polônia e até mesmo para a Romênia - uma ameaça que só poderia ser enfrentada por grandes implantações de forças terrestres e aéreas dos EUA e da Europa para o que poderia tornar-se uma nova Cortina de Ferro. ” Ele e sua esposa, Kimberly, que dirige o Instituto para o Estudo da Guerra - outro think tank pró-guerra de Washington - foram conselheiros próximos do desgraçado general e ex-diretor da CIA David Petraeus. Na verdade, tanto Frederick quanto sua esposa são frequentemente citados como os cérebros por trás da estratégia de expansão perseguida pelo governo de George W. Bush em 2007-2008.
Mas o membro mais poderoso do clã Kagan é Victoria Nuland, que é a esposa de Robert e é subsecretária de estado dos EUA para assuntos políticos. Sob Obama, Nuland serviu como porta-voz do Departamento de Estado, posição para a qual era manifestamente superqualificada (e isso fica especialmente claro se levarmos em consideração as qualificações do atual porta-voz), antes de assumir o papel de secretária de Estado adjunto para a Europa e assuntos da Eurásia. Foi nessa função que Nuland ajudou a orquestrar a derrubada de um presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych, em fevereiro de 2014, que levou a uma guerra civil na Ucrânia, na qual morreram mais de 13.000 pessoas, segundo as Nações Unidas.
Parte da razão pela qual os EUA correm o sério risco de uma guerra com a Rússia - e há muito pouco debate sobre as políticas que nos trouxeram a este ponto - é que a política externa em Washington é conduzida por um círculo virtualmente fechado. E esse círculo é dominado por pessoas como os Kagans.
As organizações de mídia legadas de Washington desempenham seu papel na perpetuação dessas políticas externas, bem como funcionam como a câmara de eco permanente da burocracia. Como prova, basta olhar para a página editorial do Washington Post, que desde o início da crise na Ucrânia rejeitou cavalheirescamente os pedidos de diplomacia e engajamento e, em vez disso, pediu uma guerra aberta. Um exemplo disso é a visão do Washington Post publicada em sua página editorial em 21 de agosto de 2014:
“… É tentador buscar um cessar-fogo ou algum tipo de tempo limite que levaria a um período de negociações diplomáticas. Mas o que uma pausa e uma diplomacia realizariam? Quaisquer negociações que deixem essa praga inflamada na Ucrânia devem ser evitadas. A única solução aceitável é que a agressão de Putin seja revertida. ” Como Jacob Heilbrunn, o editor do National Interest, e eu comentou
na época, “Quase tão ruim quanto a insensibilidade à mostra é a falta de franqueza. Em nenhum momento o [Washington] Post realmente explicou como iria propor reverter a agressão de Putin. ”
Esse é o caso até hoje. Em nenhum momento os guerreiros de poltrona que zurram pela guerra com a Rússia sobre a Ucrânia discutem como tal "reversão" pode ser realizada, ou, ainda mais revelador, quais seriam as chances de um resultado bem-sucedido de uma guerra entre os EUA e a Rússia.
Não mudou muito desde o início da crise ucraniana, há quase oito anos. Considere por um momento o testemunho sobre "Atualização sobre a política EUA-Rússia" por Nuland feito perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado (SFRC) em 7 de dezembro. Nuland testemunhou
naquela:
“Não sabemos se o presidente russo [Vladimir] Putin decidiu atacar a Ucrânia ou derrubar seu governo, mas sabemos que ele está construindo a capacidade para fazê-lo. Muito disso vem direto do manual de Putin de 2014, mas, desta vez, está em uma escala muito maior e mais letal. Portanto, apesar de nossa incerteza sobre as intenções e o tempo exatos, devemos nos preparar para todas as contingências, mesmo quando pressionamos a Rússia para reverter o curso. ” Nuland continuou, observando que o governo dos EUA doou US $ 2,4 bilhões à Ucrânia desde 2014 "em assistência à segurança", que incluiu US $ 450 milhões que foram doados apenas em 2021. Qual, pode-se perguntar, foi o retorno dos Estados Unidos sobre esse investimento maciço? O presidente do SFRC, Bob Menendez, que, em 2015, foi indiciado por acusações federais de corrupção, parece ter a impressão de que os russos não têm vantagem militar esmagadora em sua própria fronteira. Da mesma forma, o senador Ben Cardin (D-MD) entoou que uma invasão russa da Ucrânia "exigiria de nós [os EUA] uma escalada". O senador Todd Young (R-IN), por sua vez, pressionou Nuland sobre "quais medidas estão sendo consideradas pelo governo para conter a agressão russa", enquanto a senadora Jeanne Shaheen (D-NH) indicou que durante suas conversas com membros do parlamento (MP) da Estônia, eles falaram sobre a importância da “unidade europeia com respeito à Ucrânia”. Além disso, os parlamentares da Estônia, junto com a Polônia e outros países do Leste Europeu, expressaram ansiedade sobre “se devem ou não estacionar mais tropas nas nações bálticas”, disse o senador Shaheen. O comentário mais astuto do dia veio do senador Ron Johnson (R-WI), que estava claramente orgulhoso pelo fato de o comitê ter alcançado um raro acordo bipartidário, para variar. Ele ainda enfatizou que os EUA estão "unidos" em apoio à Ucrânia e contra a Rússia. E Johnson estava absolutamente correto: o comitê estava completamente unido em seu desejo de conflito sobre a Ucrânia, com a qual os EUA não têm qualquer obrigação de tratado. Na verdade, tanto Nuland quanto o SFRC parecem ver interesses nacionais dos EUA onde não existem. Mais preocupante ainda, eles parecem possuir uma espécie de fé cega na capacidade, na verdade, no dever dos Estados Unidos, de moldar os resultados dos conflitos que estão ocorrendo a milhares de quilômetros de nossa costa por meio de uma combinação de sanções e ameaças militares. A audiência da SFRC mostrou, senão outra coisa, que a política externa americana é refém de uma claque venal, avarenta e, acima de tudo, imprudente das elites: Dos membros da SFRC aos altos funcionários do governo dos EUA que testemunham perante eles; dos funcionários que os informam aos acadêmicos e especialistas em políticas de quem os funcionários confiam; até os repórteres e jornalistas que regurgitam sem crítica o que lhes é dito por suas fontes de administração "anônimas". Como tal, uma das questões mais urgentes diante de nós é: como os americanos de boa consciência finalmente quebram seu domínio do poder antes que seja tarde demais?

Scoop News

SUÉCIA COLOCA FORÇAS EM ALERTA E SITUAÇÃO NA UCRÂNIA É DE ALTA TENSÃO !


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Putin responde se invadirá a Ucrânia !

 
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Rússia condena Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros !


A Rússia condenou a Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros, por não remover conteúdo “proibido”, um sinal da crescente pressão de Moscovo contra as grandes empresas digitais.

Nos últimos anos, as autoridades russas têm apertado o controlo sobre o funcionamento da Internet – procurando criar limitações no espaço virtual, que tem servido de palco para as vozes críticas do Kremlin – através de sanções às grandes empresas digitais, especialmente estrangeiras, por não apagarem conteúdo considerado ilegal.

A multa de 7,2 mil milhões de rublos (cerca de 87 milhões de euros) aplicada hoje à Google é uma penalização sem precedentes, em termos de valor.

A assessoria de imprensa do departamento de Justiça de Moscovo informou que a empresa californiana foi condenada por ser reincidente, já que manteve nas suas plataformas conteúdos considerados ilegais, apesar de avisos prévios, embora não tenha esclarecido qual o teor das mensagens.

“Vamos estudar os documentos do tribunal e depois decidir sobre as medidas a serem adotadas”, reagiu a assessoria de imprensa da Google.

A multa pode ser seguida por uma outra sanção contra a Meta (empresa que controla a rede social Facebook), que foi julgada pelo mesmo tribunal de Moscovo.

Em outubro, a agência russa reguladora das telecomunicações, Roskomnadzor, ameaçou a Meta de multas de entre 5% e 10% da faturação anual da sua subsidiária na Rússia, o que poderá atingir várias centenas de milhões de euros.

Além da pressão sancionatória, as autoridades moscovitas ameaçaram também deter funcionários da Apple e da Google na Rússia, se estes não cooperarem com as investigações.

Em setembro, pouco antes das eleições gerais na Rússia, Moscovo conseguiu obrigar essas duas empresas, acusadas de “interferência eleitoral”, a retirarem das suas lojas virtuais uma aplicação controlada pelo líder de oposição Alexei Navalny, que se encontra em prisão.

Desde 2014, a lei também exige que as empresas que operam na Internet armazenem os dados dos seus utilizadores russos dentro do território nacional.

As autoridades russas também estão a desenvolver um polémico sistema de “Internet soberana” que, em última instância, permitirá que a Internet russa possa ser isolada, separando-a dos principais servidores globais.

O Kremlin nega querer construir uma rede nacional sob seu controlo, como acontece na China, mas várias organizações não governamentais temem que esse possa vir a ser o caminho a percorrer.

Em janeiro de 2021, o Presidente russo, Vladimir Putin, considerou que as grandes empresas da Internet estão em concorrência efetiva com o Estado, denunciando as suas “tentativas de controlar severamente a sociedade”.

https://zap.aeiou.pt/russia-condena-google-multa-recorde-452424

 

Membro dos Proud Boys que invadiu o Capitólio vai colaborar com a Justiça !


As informações dadas por Matthew Greene podem ser úteis na decisão nos julgamentos de Dominic Pezzola e William Pepe, outros dois membros dos Proud Boys.

Foi um dos primeiros a ultrapassar a barreira policial na invasão ao Capitólio e vai agora ajudar o Departamento de Justiça, potencialmente contra outros membros de grupos de extrema-direita, depois de se declarar culpado das acusações.

Matthew Greene, de 34 anos, é membro do grupo extremista Proud Boys e foi detido há oito meses pelo seu envolvimento na insurreição de 6 de Janeiro.

Vai agora a julgamento em Março do próximo ano, estando acusado de conspiração para impedir um acto oficial do Congresso, que tem uma moldura penal de até cinco anos e obstrução de um acto oficial do Congresso, que tem uma pena máxima de 20 anos de prisão.

De acordo com o seu advogado, Michael Kasmarek, Greene foi provavelmente o primeiro membro dos Proud Boys a declarar-se culpado das acusações. Mesmo assim, a defesa continua a dizer que este nunca chegou a entrar no Capitólio.  

Greene estava “na primeira onda” que se reuniu nas escadas do edifício depois da barreira policial ter sido ultrapassada, revelou o advogado do Distrito de Columbia num comunicado citado pelo The New York Times. Depois de ter descido as escadas, moveu as barreiras da polícia.

Os membros dos Proud Boys estavam a comunicar através de rádios programáveis e estavam “intencionalmente vestidos com roupas que escondiam” as suas ligações ao grupo extremista.

Greene passou muito tempo com Dominic Pezzola, que foi filmado a partir uma janela do Capitólio com um escudo da polícia e que mais tarde se soube que integrava o grupo que falou sobre assassinar o Vice-Presidente de Trump, Mike Pence, e a Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

O advogado de Greene argumenta que a colaboração com as autoridades vai ajudar a diminuir a pena, que deve passar a ser entre 41 e 51 meses. Este caso é notável porque as informações dadas por Greene podem ser usadas no julgamento de Pezzola e de William Pepe, sendo que ambos dizem ser inocentes.

Depois de ter regressado a casa do motim, Greene encomendou mais de 2000 mil munições e disse a um conhecido para estar pronto para “fazer coisas desconfortáveis”, de acordo com a acusação dos procuradores em Junho.

O FBI confiscou as munições, assim como a sua espingarda AR-15, outras armas, um colete militar e um capacete à prova de bala quando fizeram uma busca em sua casa a 18 de Janeiro.

“Lembrem-se de como nós caçávamos os talibã. Eles estão a caçar-nos da mesma forma. Usem as mesmas tácticas. Confiem no vosso instinto. Se sentirem que têm uma pessoa fraca ao vosso lado, que cederá perante a pressão, livrem-se dela imediatamente. Preparem-se para fazerem coisas desconfortáveis”, escreveu Greene.

Foi depois preso em Abril. O advogado diz agora que Greene quer “assumir a responsabilidade pelo que fez”.

O grupo dos Proud Boys foi um dos principais envolvidos na organização da insurreição a 6 de Janeiro, quando apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio para tentarem impedir o Congresso de reconhecer a vitória eleitoral de Joe Biden. Várias pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Mais de 700 pessoas já foram acusadas pelo envolvimento na invasão.

A organização tem ligações a grupos de supremacistas brancos e descrevem-se como “chauvinistas do Ocidente”. Trump foi bastante criticado quando durante um debate para as presidenciais aparentemente mostrou o seu apoio ao grupo, tendo dito aos Proud Boys para “recuarem e ficarem a postos“.

https://zap.aeiou.pt/proud-boys-capitolio-colaborar-justica-452353

 

Boeing e Airbus alertam para os perigos do 5G para a aviação !


As duas maiores fabricantes de aviões do mundo pediram ao Governo dos Estados Unidos que adie o lançamento dos novos serviços 5G.

O líder da Boeig, Dave Calhoun, e CEO da AIbus, alertaram que a tecnologia 5G poderia ter “um enorme impacto negativo na indústria da aviação“. Segundo a BBC, as gigantes das telecomunicações americanas AT&T e Verizon devem implantar os serviços 5G já no próximo dia 5 de janeiro.

“A interferência 5G pode afetar adversamente a capacidade da aeronave de operar com segurança”, avisaram os responsáveis, numa carta conjunta dirigida ao secretário dos Transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg.

A carta citava uma investigação, levada a cabo pelo grupo Airlines for America, que concluiu que, se as regras 5G da Administração Federal de Aviação (FAA) estivessem em vigor em 2019, cerca de 345 mil voos de passageiros e 5,4 mil voos de carga teriam enfrentado atrasos, desvios ou cancelamentos.

A indústria da aviação e a FAA levantaram preocupações sobre a potencial interferência do 5G em equipamentos sensíveis, como altímetros.  

Este tipo de aparelho, considerado “o melhor amigo dos pilotos”, é essencial para medir a pressão atmosférica. Quanto mais alto está o avião, mais rarefeita é a atmosfera e, portanto, menor a pressão do ar. Uma leitura errada poderia fazer cair a aeronave.

“A Airbus e a Boeing têm trabalhado com outras partes interessadas da indústria da aviação nos Estados Unidos para entender a potencial interferência 5G com altímetros de rádio”, afirmou a Airbus ,em comunicado, acrescentando que foi submetida “uma proposta de segurança” à consideração do Departamento de Transportes do país.

Este mês, a FAA emitiu diretrizes de aeronavegabilidade que alertavam para o risco de a interferência do 5G causar desvios. Em novembro, a AT&T e a Verizon viram-se obrigadas a atrasar o lançamento comercial do serviço sem fio de banda C e adotaram medidas de precaução para limitar a interferência.

https://zap.aeiou.pt/boeing-e-airbus-perigos-do-5g-452231

 

Irão está a testar “drones suicidas” durante exercícios militares e deixa avisos aos EUA e a Israel !


Há vários anos que os drones são a arma de eleição do Irão e o exército do país está a continuar a aposta nos aviões não pilotados. A Guarda Revolucionária deixou avisos aos EUA e a Israel sobre eventuais ataques.

Segundo o chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o país usou “drones suicidas” durante as recentes manobras militares “Grande Profeta 17”, que têm sido levadas a cabo na região do Golfo Pérsico.

Em declarações à imprensa, Hossein Salami revelou que foram usados de forma “efectiva” vários “drones suicidas e ofensivos” e que as forças iranianas colocaram minas em objectos móveis. Foi também testado um carro de combate de fabrico nacional e a coordenação entre as diferentes forças, cita o Público.

Salami nota que os objectivos destes exercícios incluem, para além dos drones, a “identificação de que são novos componentes do nosso poder ofensivo no solo, o uso efectivo de helicópteros ofensivos e o disparo de mísseis e rockets de várias distâncias”.

A Guarda está também a apoiar-se mais em tácticas agressivas e no uso destes drones. Já há vários anos que os drones iranianos são usados na região e vão continuar a ser a arma de eleição do país em possíveis conflitos futuros, segundo os media do país. Os grupos pró-Irão do Houthis, Hamas ou Hezbollah estão também a beneficiar com este investimento do país nos drones.  

Os testes “Grande Profeta 17” arrancaram na segunda-feira e vão prolongar-se até sábado no sul do Irão, numa área que inclui as províncias de Hormozgán, Juzestan e Bushehr, onde fica a única central nuclear do país.

O general Gholamali Rashid avisou os Estados Unidos e Israel no início dos exercícios militares contra qualquer ataque. “Qualquer ameaça ao programa nuclear ou às bases militares do Irão por parte do regime sionista não é possível sem a ‘luz verde’ e o apoio dos EUA”, afirmou.

Já Tomer Bar, o próximo comandante da Força Aérea israelita, revelou que as forças israelitas têm capacidade de bombardear as instalações nucleares do Irão se tiverem ordem para isso.

Recorde-se que o Irão deixou de cumprir os requisitos no acordo nuclear de 2015 depois de Donald Trump ter unilateralmente rasgado o acordo. Mesmo assim, Teerão já se mostrou disponível para regressar às negociações caso os EUA retirem as sanções impostas e voltem a cumprir que ficou acordado.

https://zap.aeiou.pt/irao-drones-suicidas-avisos-eua-israel-452369

 

O apartheid na vacinação continua — E os países ricos e as farmacêuticas podem ser acusados de crimes contra a Humanidade !


Os países ricos têm ignorado os alertas da OMS e continuam a açambarcar as vacinas sem levantarem as patentes e darem a oportunidade aos mais pobres de as produzirem internamente. Há especialistas que consideram que este apartheid na vacinação é um crime contra a Humanidade.

Mais um dia, mais um aviso da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as desigualdades na vacinação entre países ricos e pobres.

O Director-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a insistir na quarta-feira que a prioridade deve ser vacinar quem ainda não tem as duas primeiras doses e não administrar doses de reforço para quem já está protegido.

“Nenhum país vai sair da pandemia com doses de reforço. Programas de reforço generalizados vão prolongar a pandemia, em vez de a acabar, ao desviarem o fornecimento para países que já têm níveis altos de cobertura vacinal, dando mais oportunidades ao vírus de se espalhar e mutar“, afirmou aos jornalistas.

O dirigente sublinhou também que a prioridade é reduzir as mortes e que “a grande maioria das hospitalizações e mortes ocorrem em pessoas não vacinadas, não em pessoas sem dose de reforço”.  

Caso o vírus se continue a espalhar descontroladamente nos países pobres, alerta, aumenta também o risco de nascerem novas variantes mais contagiosas, como a Ómicron, ou até uma que seja resistente às vacinas.

Já desde Agosto que a OMS apelou aos países desenvolvidos que não avançassem com terceiras doses até que os países mais pobres conseguissem aumentar a taxa de vacinação, tendo sido recomendada uma moratória até ao final de 2021, para que cada país conseguisse imunizar pelo menos 40% da sua população.

Mas os países ricos têm feito ouvidos de mercador. De acordo com os dados das Nações Unidas, cerca de 67% das pessoas em países ricos já têm pelo menos uma dose, mas esse número não chega aos 10% nos países em desenvolvimento.

“É francamente difícil de entender como um ano depois da administração das primeiras vacinas, três em quatro profissionais de saúde em África continuam sem estar vacinados”, afirmou, que lembra que foram dadas vacinas suficientes este ano para que fosse alcançado o objectivo de ter 40% da população de cada país vacinada, mas o açambarcamento dos países ricos impossibilitou a sua concretização

Perante esta realidade, há apelos a que se passe dos alertas à acção. Numa coluna de opinião no The Guardian, Anthony Costello, pediatra e ex-director do Institute for Global Health da University College London, defende que os países desenvolvidos e as gigantes farmacêuticas devem ser acusados de crimes contra a Humanidade.

“O contraste é forte: a quota de pessoas totalmente vacinadas em país de rendimentos altos, médio-altos, médio-baixos e baixos é de 69%, 68%, 30% e 3,5%, respectivamente”, começa o especialista.

O Ocidente tem “apoiado uma política deliberada que nega vacinas aos países mais pobres do mundo e defende um sistema económico imoral e anti-ético que coloca as patentes das grandes farmacêuticas à frente de milhões de vidas”.

O médico aponta também as falhas do programa Covax da OMS, que foi criado em Setembro de 2020 com o objectivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas e para garantir uma distribuição equilibrada por todo o mundo.

“O alvo do esquema Covax era entregar 2 mil milhões de doses até ao fim deste mês. E mesmo assim, até 5 de Dezembro, mais de um ano depois do seu lançamento, o Covax tinha enviado apenas 666 milhões de doses para 144 países, com apenas 250 milhões doadas aos 95 países mais pobres”, critica, lembrando também que “milhões de vacinas dadas aos países africanos já tinham passado da validade”.

Em Abril de 2021, a OMS também criou um centro para a transferência da tecnologia mRNA das vacinas da covid-19 para tentar acelerar a produção, lembra Costello, mas as farmacêuticas que produzem estas vacinas recusaram participar.

“O que pode o mundo fazer quando enormes interesses financeiros são valorizados antes da sobrevivência de milhões de homens, mulheres e crianças? Uma opção é a suspensão das patentes”, sugere.

Há um ano, vários países pediram o levantamento da propriedade intelectual das vacinas, tendo os Estados Unidos e a França apoiado a medida. No entanto, a Alemanha, o Canadá, o Japão, a Coreia do Sul e o Reino Unido bloquearam-na para “protegerem as grandes farmacêuticas“.

O especialista aponta também o dedo a Bill Gates, que perante o enorme pico de casos vivido na Índia, se manifestou contra a libertação das patentes. Agora, o multimilionário fundador da Microsoft veio a público dizer que acredita que o pior ainda está para vir.

Outra opção é apelar à ética dos investidores e accionistas destas empresas, mas “há poucos precedentes históricos, quando as acções estão em alta, destas demonstrações de altruísmo”. Neste cenário, surge uma outra alternativa, o recurso às convenções da ONU.

“Restam poucas dúvidas que estas políticas quebram com a convenção dos direitos da criança da ONU, que define que os estados “combatam as doenças e a subnutrição através da aplicação da tecnologia disponível“, com atenção particular para as necessidades dos países em desenvolvimento”, refere o pediatra, citando também os princípios da ONU para as empresas que exigem que os negócios ajam de acordo com os direitos humanos estipulados nas leis.

Dada a falta de punições para quem desrespeita as convenções, resta a opção nuclear: a acusação no tribunal internacional por crimes contra a Humanidade com base nos “ataques sistemáticos e alargados contra a população civil” e os “actos desumanos que intencionalmente causam grande sofrimento ou danos para a saúde mental ou física” reconhecidos no artigo 7 do estatuto de Roma.

“Não podemos deixar esta carnificina continuar. Podemos ver mais 12 milhões de mortes no próximo ano. As pessoas pelo mundo querem justiça. Devem ter direito ao acesso às vacinas, especialmente com muitas das vacinas foram investigadas e desenvolvidas por cientistas pagos pelos contribuintes. Qualquer pessoa que bloqueie o caminho que salva vidas em nome dos lucros privados deve ser responsabilizada”, remata o especialista.
“Os países pobres não podem depender da caridade”

Costello não é o único a partilhar desta opinião. Num artigo da conceituada revista sobre Medicina BMJ, é também sustentado o argumento a favor do fim das patentes, lembrando que, nos primeiros três meses de 2021, a vacina da Pfizer trouxe lucros de 3 mil milhões de euros.

A AstraZeneca e a Moderna, cujas vacinas foram criadas com fundos públicos contam também com lucros astronómicos. “Havia alguma esperança que a vacina da Universidade de Oxford, que foi desenvolvida com dinheiro público, fosse libertada da patente, mas os direitos foram dados exclusivamente à AstraZeneca, que não tem sido totalmente transparente sobre os preços e sobre os termos da licença”, aponta.

“Até Setembro de 2020, cerca de 30 nações ricas já tinham esvaziado as prateleiras para o resto do mundo através de encomendas em avanço, 13 levando ao apartheid na vacinação. O Canadá comprou doses suficientes para vacinar os seus cidadãos cinco vezes. Até ao fim de 2021, cinco nações vão ter mil milhões doses por usar, apesar de alguns dos países mais pobres ainda não terem recebido as vacinas pelas quais pagaram”, relata o artigo.

As falhas do Covax são também um problema, com os países do G7 a doar menos de 8% das doses precisas para que o programa chegasse ao seu objectivo. Mesmo assim, os países pobres não devem só depender das doações dos mais ricos.

Perante a pior crise de saúde pública do século, as vacinas “continuam a ser uma mercadoria detida pelas empresas e vendidas aos ricos”. “As doações são um vestígio de uma injustiça colonial e as reparações estão muito atrasadas. O modelo de caridade colonial “trickle down” na vacinação falhou”, critica.

“A única forma sustentável de avançarmos é globalizar a produção para que os países em desvantagem não fiquem dependentes da caridade. Isto foi alcançado com a crise da SIDA, mas só depois de vários anos e de muitas mortes. Os países mais pobres precisam de um relaxamento nas patentes, da transferência da tecnologia e de apoio para poderem estabelecer centros de produção regionais“, recomenda, salientando que estes países têm capacidade de produzir vacinas seguras e eficazes.

Um sindicato internacional de enfermeiros de 28 países também fez um pedido às Nações Unidas em Novembro para que as patentes das vacinas fossem levantadas temporariamente, alegando que estas têm custado vidas nos países pobres e colocam em risco as vidas dos profissionais de saúde.

A carta enviada em representação de mais de 2.5 milhões de profissionais de saúde — incluindo de Portugal — e com o apoio de uma coligação de partidos e movimentos de esquerda, lembra que os enfermeiros presenciaram “números chocantes de mortes e imenso sofrimento” por causa da inacção dos políticos.

Pelo menos 115 mil profissionais de saúde em todo o mundo já morreram com a covid-19 e apesar de, em média, 40% estarem totalmente vacinados, em África e no Pacífico ocidental, este número está abaixo de um em cada 10.

“Enquanto trabalhadores na linha da frente, estamos num bom lugar para testemunhar contra a violação do direito de todos de aproveitarem a melhor saúde física e mental possível por causa do impacto de uma suspensão atrasada do acordo TRIPS (que define a propriedade intelectual) devido à covid-19″, alerta a carta.

Shirley Marshal Díaz Morales, vice-presidente do sindicato Federação Nacional dos Enfermeiros do Brasil afirma que “está na hora dos governos do mundo priorizarem a saúde das pessoas em vez dos lucros das corporações multinacionais ao aprovar a suspensão da patente da vacina”.

https://zap.aeiou.pt/o-apartheid-na-vacinacao-continua-e-os-paises-ricos-e-as-farmaceuticas-podem-ser-processados-por-crimes-contra-a-humanidade-452149

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Bill Gates acredita que podemos estar a entrar na “pior fase da pandemia” mas há uma boa notícia !


Não é a primeira vez que Bill Gates faz previsões sobre a evolução da pandemia. Desta vez, o milionário acredita que a nova onda de infeções poderá acabar em cerca de três meses graças à rápida propagação da variante Ómicron.

Bill Gates usou o Twitter para revelar que cancelou a maior parte dos seus planos para a época festiva que se avizinha devido à rápida propagação da variante Ómicron, noticia o Business Insider.

“Justamente quando parecia que a vida voltaria ao normal, podemos estar a entrar na pior fase da pandemia. A Ómicron vai atingir-nos a todos“, escreveu o milionário na rede social.

“Em breve estará em todos os países do mundo”, advertiu.

O norte-americano considera que é da máxima importância levar a sério esta nova ameaça, uma vez que a comunidade científica ainda não dispõe de todos os dados para fazer uma avaliação rigorosa.

“Mesmo que represente apenas metade da gravidade da variante Delta, será o pior aumento [de casos] que já vimos, porque é muito infecciosa”, escreveu Gates.

Neste contexto, o empresário sublinhou a importância do uso de máscara, da vacinação contra a covid-19 e do distanciamento social.

“Haverá mais surtos em pessoas vacinadas, o que parece desconcertante mas é simplesmente indicativo do número de pessoas que são efetivamente vacinadas e da rapidez com que esta variante se está a espalhar”, explicou. “As vacinas são concebidas para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes ou morram, e estão a fazer bem o seu papel.”

Mas nem tudo são más notícias. Bill Gates destaca que, graças à rápida prooagação da variante, esta nova onda de infeções pode terminar em cerca de três meses.

“Estes meses podem ser maus, mas penso que, se dermos os passos certos, a pandemia pode acabar em 2022.”

Em novembro, o cofundador da Microsoft afirmou que as mortes por covid-19 podem cair abaixo das causadas pela gripe até meados do próximo ano. Previu também que as taxas de infeção caiam abaixo dos níveis da gripe, desde que novas variantes perigosas não surjam.

https://zap.aeiou.pt/bill-gates-pior-fase-da-pandemia-451925

 

Guardas Revolucionários do Irão iniciam manobras contra a "ameaça sionista" no Golfo, Ormuz, Sul !


Três exercícios militares, lançados na segunda-feira, 20 de dezembro, pelos Guardas Revolucionários Iranianos no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e nas regiões costeiras, seguiram outra pausa tensa nas negociações nucleares de Viena com potências mundiais após um progresso insuficiente. O IRGC colocou em jogo toda a sua gama de armas de guerra, sua divisão aeroespacial, tropas terrestres e forças navais. As forças marítimas da guarda devem praticar a tomada do estratégico Estreito de Ormuz, através do qual passa um quinto do petróleo mundial, bem como perfurar as defesas das regiões costeiras central e sul do Khuzistão e Bushehr, ricos em petróleo.

No início da segunda-feira, os moradores da cidade de Bushehr foram abalados por um grande clarão seguido por uma poderosa explosão pela segunda vez neste mês. Fontes militares iranianas explicaram esta ocorrência com a perfuração de defesas aéreas para o único reator nuclear iraniano.

O comandante aeroespacial do IRGC, major-general Gholam Ali Rashid, disse ao lançar as manobras: "Qualquer ameaça às bases nucleares e militares do Irã pelo regime sionista não é possível sem o apoio da luz verde dos Estados Unidos." O general iraniano acrescentou: Se tais ameaças forem implementadas, as forças armadas da República Islâmica realizarão ataques violentos em todos os centros, bases, caminhos e espaços usados ​​para permitir a violação e contra as origens da violação, com base em seus planos operacionais treinados. ”
O porta-voz do exercício, Brigadeiro General Abbas Nilouforoushan, anunciou: “Pela primeira vez, o exercício irá conter ameaças em áreas de guerra leve, semi-hardware e hardware”.
Voltando-se para a situação de Israel, Gantz observou que, nos últimos dezoito meses, “estivemos ocupados estabelecendo e adquirindo novos recursos para preservar a vantagem de segurança deste país na região contra todas as ameaças”.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, em uma entrevista ao Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset na segunda-feira, disse: “O Irã não tem verdadeiras fichas de negociação. Sua estratégia de arrastar os pés em Viena pode e deve ser derrotada ”. O ministro prosseguiu: “A situação interna do Irã apresenta ao mundo uma oportunidade. O Irã não é uma potência [mundial]. Seus cidadãos estão mergulhados em uma economia profundamente conturbada; o investimento caiu pela metade na última década e o país está repleto de inúmeros problemas internos e externos. ”

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Putin - Reagiremos duramente às ações hostis da NATO !


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Rússia fecha gasoduto que leva gás para a Alemanha em pleno pico da demanda !


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Rússia: Seremos obrigados a dar uma resposta militar se NATO continuar provocando !


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GUERRA IMINENTE ? EUA ELEVA ALERTA PARA QUE SEUS CIDADÃOS NÃO VIAGEM Á UCRÂNIA !


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Os sinais que mostram que uma invasão russa da Ucrânia é “praticamente certa” !

O presidente russo, Vladimir Putin ouve o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov.
Vladimir Putin está a dar sinais de querer usar os EUA e a NATO como bodes expiatórios para justificar uma invasão à Ucrânia.

Ocasionalmente, Vladimir Putin sugere que as terras do sul da Ucrânia de hoje são “historicamente russas”. Embora isto seja historicamente incorreto, nada demove as motivações do Presidente russo que, ao que tudo indica, estará mesmo a planear invadir a Ucrânia, de acordo com várias fontes.

“O que os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia está à nossa porta… E eles devem entender que não temos mais para onde recuar. Eles acham que vamos assistir de braços cruzados?”, perguntou Putin durante um discurso a líderes militares russos na terça-feira.

“Se a linha agressiva dos nossos colegas ocidentais continuar, tomaremos medidas de resposta técnico-militares adequadas e reagiremos duramente a medidas hostis”, ameaçou o Presidente russo.

A anexação da Crimeia foi o primeiro travo de poder de Putin. Depois do Euromaidan, a revolução ucraniana iniciada no final de 2013, que culminou com a destituição de Viktor Yanukovych, algumas regiões declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia e pediram a anexação à Rússia — que foi quase prontamente aceite.  

Alina Polyakova, presidente do Centro de Análise de Política Europeia, disse que “a Ucrânia não invadiu a Rússia” e que “a Rússia foi o agressor em todos os conflitos recentes — mas serve a um propósito: justificar a agressão militar ao povo russo”.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, acusou mercenários norte-americanos de estarem no leste da Ucrânia a preparar uma “provocação usando componentes químicos desconhecidos”.

Através do Twitter, Michael McFaul, antigo embaixador dos EUA na Rússia, respondeu às acusações infundadas de Shoigu: “Estas não são as palavras de um ator racional que procura discutir preocupações ‘legítimas’ sobre a segurança europeia. Essas são as palavras falsas de quem procura uma desculpa para a guerra. Esperando que tudo ainda seja um bluff; temendo que não seja”.

Os serviços de inteligência ocidentais, assim como os da Ucrânia, acreditam que uma incursão ou invasão poderá acontecer no início de 2022.

Dmitri Alperovitch, especialista cibernético, é dono da empresa Crowdstrike, que descobriu o ataque informático de piratas informáticos a páginas na Internet dedicadas a organizar as eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

O ataque surgiu num momento de grande tensão com a Rússia, depois de Washington ter acusado Moscovo de atacar o sistema informático do Comité Nacional Democrata.

Agora, num artigo publicado no site SpyTalk, Alperovitch diz que Putin não está a fazer bluff e que a invasão da Ucrânia é “praticamente certa”.

“Existem inúmeros sinais enviados pela Rússia recentemente que me fazem acreditar que a invasão é quase certa, bem como uma série de razões pelas quais esta é a rota preferida de Putin”, lê-se no artigo.

E que sinais são estes?
O aumento militar nas fronteiras da Ucrânia;
O aumento dramático na intrusão cibernética no Governo da Ucrânia e em redes civis da Rússia;
Os ultimatos diplomáticos;
O facto de tornarem pública a lista de exigências (mostrando que não levam a sério as negociações e querem um pretexto de propaganda para a invasão);
A rejeição de negociações multilaterais e exigência de uma conversa EUA-Rússia;
A exigência que as negociações sejam resolvidas rapidamente — algo que não é realista e que a Rússia sabe:
Retoricamente, as coisas estão chegando ao ponto de ebulição;
O campo de batalha da informação está agora a ser preparado para uma provocação. Ucrânia, EUA ou NATO serão usados como desculpa para justificar uma invasão.

Vladimir Putin e companhia têm enviado estes sinais de que estão a preparar terreno para uma invasão — alegadamente justificada — à Ucrânia.

Por trás, Dmitri Alperovitch acredita que haja razões mais fortes e intrínsecas à recente atuação da Rússia.

Putin tem medo de mudar o equilíbrio de poder militar entre os separatistas de Kiev e Donbass. O Kremlin também vê a expansão da NATO como uma ameaça.

Além disso, o Governo pró-ocidental na Ucrânia, os protestos contra Lukashenko, revoluções coloridas na Geórgia e protestos em Moscovo são consequências daquilo que Putin pensa ser um plano ocidental para afetar a imagem do seu poder na Rússia.

“Esta é uma visão muito pessimista, mas infelizmente também realista sobre o motivo de a invasão ser altamente provável. E provavelmente há pouco que o Ocidente possa fazer para impedi-lo”, sentencia Alperovitch.

https://zap.aeiou.pt/os-sinais-que-mostram-que-uma-invasao-russa-da-ucrania-e-praticamente-certa-451882

 

Escócia perdoa as “bruxas” que condenou à morte (300 anos depois !


A Escócia absolve crimes de supostas bruxas, como amaldiçoar navios de Reis, dar ressacas a inimigos e transformar pessoas em corujas, séculos depois de as terem executado.

Um pânico satânico no início da Escócia moderna, entre os séculos XVI e XVIII, fez com que milhares de mulheres fossem acusadas de bruxaria e condenadas à morte.

De acordo com o The Guardian, quase 300 anos depois deste massacre de bruxas, um deputado do parlamento escocês apresentou um projeto de lei, com o apoio de Nicola Sturgeon, primeira ministra da Escócia, para emendar os erros então cometidos.

A iniciativa surge após uma campanha de dois anos do grupo Bruxas da Escócia, que pretendia limpar os nomes de 3.837 pessoas acusadas de bruxaria — 84% das quais eram mulheres — sendo que dois terços foram executadas e queimadas.

O movimento segue um precedente da Câmara dos Representantes de Massachusetts, nos Estados Unidos, que proclamou as bruxas de Salem como inocentes, em 2001.  

A Escócia perseguiu bruxas, exaustivamente, entre 1563 e 1736. As primeiras caças às bruxas foram sancionadas por James VI da Escócia e, mais tarde, por James I da Inglaterra e Irlanda, que acreditava que elas andavam a conspirar contra a sua noiva dinamarquesa, criando tempestades para afundar o seu navio.

Entre as bruxas acusadas em 1590, encontrava-se Geillis Duncan, representada na série Outlander. A mulher admitiu, sob tortura, ter-se encontrado com o Diabo, para afundar os navios do rei.

Agnes Sampson também confessou que 200 mulheres testemunharam um sermão do Diabo em North Berwick, no Halloween, onde a destruição do Rei foi planeada.

Outros casos conhecidos incluem Lilias Adie, de Torryburn, acusada de lançar um feitiço que deixou um vizinho ressacado, e Issobell Young, morta em 1629, por se ter alegadamente transformado numa coruja e ter um clã de bruxas.

Tendo em conta que a bruxaria era considerada crime, os condenados eram estrangulados até à morte e depois queimados numa fogueira, de modo a que não sobrasse um corpo para ser enterrado.

Muitos dos acusados apenas confessaram os crimes sob tortura, que incluía privação de sono, murros, arrancar as unhas e espetar agulhas largas na pele.

As Bruxas da Escócia notam que os elementos associados a esta prática, como vassouras, caldeirões, gatos pretos e chapéus pontiagudos pretos, eram também associados às “alewives”, mulheres que fabricavam cerveja para combater a má qualidade da água.

A vassoura significava que a cerveja estava à venda, o caldeirão era o recipiente usado para a fabricar, o gato para espantar os ratos, e o chapéu distinguia as vendedoras no mercado.

Claire Mitchell QC, líder do grupo das Bruxas da Escócia, afirmou que a associação pretendia receber perdões e um momento nacional para as vítimas, principalmente femininas, da caça às bruxas.

Em entrevista ao Sunday Times, a defensora das alegadas praticantes de magia explicou que, “per capita, durante o período dos séculos XVI e XVII, a Escócia executou cinco vezes mais pessoas, que outras partes da Europa, a grande maioria das quais eram mulheres”.

“Aquelas que foram executas, não eram culpadas, por isso deviam ser absolvidas”, conclui Claire Mitchell QC.

https://zap.aeiou.pt/escocia-perdoa-as-bruxas-que-condenou-a-morte-300-anos-depois-451392

 

Norte-coreanos proibidos de rir, celebrar, beber e fazer compras durante os 11 dias de homenagem ao pai de Kim Jong-un !


Para além das mostras de alegria, também as cerimónias fúnebres de cidadãos falecidos durante este período devem ser adiadas.

Numa altura em que se assinala o 11.º aniversário da morte de Kim Jong-il – falecido a 17 de dezembro de 2011 –, antigo líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong Um, o país vai entrar num período de luto no qual os seus habitantes estão expressamente proibidos de beber álcool, rir ou participar em atividades de lazer. As proibições foram descritas por um residente à Radio Free Asia.

Para além destas medidas, o norte-coreano fez saber que caso um familiar morra durante o período de luto do antigo líder não será permitido chorar em público e o corpo da pessoa falecida só pode ser retirado após o fim das homenagens. “As pessoas não podem sequer celebrar os seus próprios aniversários se calharem nos dias de luto”, acrescentou.

Tal como seria de esperar, há represálias imediatas e gravosas para quem não cumprir com as regras estabelecidas – em linha com o que já aconteceu nos últimos anos. De acordo com os relatos, houve cidadãos “presos e tratados como criminosos ideológicos. Foram levados e nunca mais voltaram”, cita a Visão. Outro cidadão acrescentou que as autoridades presentes nas ruas receberam ordens para reprimirem quem não obedeça às regras.

Na última sexta-feira, Pyongyang foi palco de um momento de silêncio de três minutos em homenagem a Kim Jong Il, o qual foi acompanhado por bandeiras a meia haste pelos cidadãos a curvarem a cabeça perante o alerta de uma sirene que soou na capital. Segundo a agência Reuters, Kim Jong Un também terá estado presente numa cerimónia fora do palácio de Kumsusan, onde permanecem, embalsamados, os restos mortais do seu pai e do seu avô.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreanos-proibidos-de-rir-celebrar-beber-e-fazer-compras-durante-os-11-dias-de-homenagem-ao-pai-de-kim-jong-un-451720

 

Gregos pedem que o femicídio seja um crime independente após sucessivos casos de mulheres mortas às mãos dos maridos !


Desde o início do ano já morreram, na Grécia, 17 mulheres por ações violentas de maridos ou companheiros. Autoridades notam que a brutalidade dos crimes tem vindo a aumentar.

O governo grego tem enfrentado pressões para criar uma moldura penal própria para o crime de femicídio, depois de o país ter assistido, em choque, às notícias da morte de mais duas mulheres pelos maridos no espaço de cinco dias. Os dois desfechos elevam para 17 o número total de mulheres cujas vidas terminou desta forma desde janeiro deste ano. Segundo o The Guardian, os dois homens terão justificado os crimes com o medo que sentiam de que as mulheres os deixassem.

No sábado, as autoridades gregas conseguiram impedir um novo desfecho trágico arrombarem a porta de casa do casal, deparando-se com o marido a apontar um homem a apontar uma faca ao pescoço da namorada.

Perante todos estes casos, a população grega tem vindo a apelar para a ações legislativas mais duras contra os criminosos, já que, na maioria das situações, as suas ações são integradas na categoria de “crimes de ódio“. O problema já foi reconhecido por Alexis Tsipras, antigo primeiro-ministro e líder do principal partido da oposição, que admitiu que o tempo para solucionar este tipo de questões está a terminar.

“O desgosto e a fúria já não são suficientes. É tempo de agir. Já estamos atrasados”, vincou, mostrando-se contra a recusa do parlamento grego em discutir a questão. “O reconhecimento do femicídio pelo Estado deve ser apenas o começo.”  

O crescimento dos números de violência doméstica na Grécia tem sido atribuído à pandemia e aos meses de confinamento que esta veio trazer. Paralelamente, tem se registado um aumento da brutalidade dos crimes, com as autoridades a descreverem ações como disparos, sufocamentos, esfaqueamentos, espancamentos e até afofamentos.

O tema do femicídio surge numa altura em que o atualidade noticiosa na Grécia tem sido dominada por denúncias de abuso sexual por parte de mulheres do mundo das artes e de desporto. Tal como nota o jornal britânico, este pode ser um ponto de viragem numa sociedade que se mantém como uma das mais conservadoras da Europa e onde a religião tem uma grande preponderância.

https://zap.aeiou.pt/gregos-pedem-que-o-femicidio-seja-um-crime-independente-apos-sucessivos-casos-de-mulheres-mortas-as-maos-dos-maridos-451795

 

Ómicron é responsável por 73% das novas infeções nos EUA !


A Ómicron é agora a versão dominante do coronavírus nos Estados Unidos, sendo responsável por 73% das novas infeções na semana passada, disseram as autoridades sanitárias federais na segunda-feira.

Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças mostraram um aumento de quase seis vezes na quota de infeções da Ómicron em apenas uma semana.

Em grande parte do país, é ainda maior. A Ómicron é responsável por cerca de 90% ou mais das novas infeções na área de Nova Iorque, no Sudeste, no Centro-Oeste industrial e no Noroeste do Pacífico. A taxa nacional sugere que mais de 650.000 infeções por Ómicron ocorreram nos EUA na semana passada.

Desde o final de junho, a variante delta tinha sido a principal versão de infeções nos EUA. Ainda no final de novembro, mais de 99,5% eram delta, de acordo com dados do CDC.

A Diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que os novos números refletem o tipo de crescimento observado noutros países. “Estes números são muito difíceis, mas não são surpreendentes”, disse.

A Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/omicron-responsavel-novas-infecoes-eua-451693

 

Justiça holandesa responsabiliza suspeitos pela morte de 298 pessoas no voo MH17 !


A acusação holandesa responsabilizou esta segunda-feira três russos e um ucraniano pela morte das 298 pessoas que viajavam num avião malaio abatido por um míssil na Ucrânia, em 2014, por terem pensado apenas nos seus próprios interesses militares.

Os russos Sergei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Khartchenko, quatro membros de alta patente dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, foram acusados de abater o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 com um míssil terra-ar “Buk” russo.

Os procuradores do tribunal holandês de Schiphol disseram que os quatro acusados desempenharam um papel central na entrega de uma bateria antiaérea Buk, provavelmente destinada a atingir um avião de guerra ucraniano.

“Se era essa a sua intenção, não altera o caso da acusação para torná-lo num ato criminoso”, declarou o procurador Thijs Berger aos juízes.

“Um erro no alvo não altera as provas de que tal crime foi cometido”, disse Berger, citado pela agência de notícias France-Presse.  

Os suspeitos “utilizaram um míssil Buk como instrumento para servir os seus próprios interesses militares e com ele atingiram o MH17”, acrescentou.

Os quatro acusados, que não compareceram no julgamento, estão a ser julgados no tribunal de alta segurança de Schiphol, situado perto do aeroporto internacional do mesmo nome que serve Amesterdão.

O Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines descolou de Schiphol no dia 17 de julho de 2004, num voo até à capital malaia, Kuala Lumpur, mas foi abatido por um míssil russo sobre a Ucrânia, tendo morrido todas as pessoas que estavam a bordo, maioritariamente holandesas.

Os Países Baixos responsabilizaram a Rússia pela tragédia, mas Moscovo sempre negou qualquer ligação ao que aconteceu.

A Rússia recusou-se a extraditar os arguidos neste julgamento e propôs várias teorias alternativas sobre o que aconteceu, que foram rejeitadas por uma equipa de investigadores internacionais e pela acusação.

O procurador Thijs Berger disse que era seu dever “fazer justiça aos 298 ocupantes do avião” e lamentou que nenhum dos passageiros “tivesse qualquer hipótese” de sobreviver ao ataque, segundo a agência espanhola EFE.

Berger argumentou que a decisão é “importante para que as famílias se conformem com a morte dos seus familiares ou entes queridos” e recordou que o conflito na zona ucraniana ainda tem impacto no país e em todos os envolvidos no processo.

Os procuradores continuarão a detalhar as provas na terça-feira, e os argumentos finais deverão seguir-se na quarta-feira, e incluirão uma “justificação detalhada da sentença pretendida”, disse um porta-voz do tribunal à AFP, acrescentando que “a sentença máxima é de prisão perpétua”.

O veredicto do tribunal de Schiphol não é esperado antes do final de 2022.

O julgamento tem como pano de fundo as crescentes tensões entre a Rússia e o Ocidente, com os Estados Unidos e os aliados europeus a acusarem Moscovo de estar a preparar uma ofensiva militar contra a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/justica-holandesa-responsabiliza-suspeitos-pela-morte-de-298-pessoas-no-voo-mh17-451619

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O “glaciar do juízo final” da Antártida está a dar as últimas badaladas !

Uma das frentes do Thwaites, o "glaciar do juizo final".
O Thwaites, conhecido como o “glaciar do juízo final” deverá desaparecer dentro de três anos, avisam os cientistas.

A Antártica está a correr sérios perigos de desaparecer. Os cientistas já apelidaram o Thwaites – um glaciar que tinha o tamanho da Grã-Bretanha localizado no oeste do continente – de “glaciar do juízo final”, devido à rapidez com que está a derreter.

“Thwaites é o maior glaciar do mundo”, disse Ted Scambos, investigador do Instituto Cooperativo de Pesquisa em Ciências Ambientais (CIRES). “A sua velocidade de escoamento duplicou nos últimos 30 anos, e o glaciar na sua totalidade retém água suficiente para elevar o nível do mar em mais de meio metro. E pode levar a um aumento ainda maior do nível do mar, de até 3 metros, se atrair os glaciares à sua volta”.

Na reunião anual da American Geophysical Union (AGU), investigadores avisaram que o “glaciar do juízo final” pode vir a desaparecer dentro de três anos. O seu colapso pode desencadear uma cascata de colapso glacial na Antártida.

À medida que o glaciar derrete e enfraquece, torna-se mais propenso a fraturas superficiais que podem espalhar-se até que toda a plataforma de gelo estilhace “como a janela de um carro”.  

Thwaites já perdeu cerca de 900 mil milhões de toneladas de gelo desde 2000. A sua perda anual de gelo duplicou nos últimos 30 anos, escreve o Live Science.

Mais de 100 cientistas dos Estados Unidos e do Reino Unido estão a colaborar em oito projetos de investigação para observar o glaciar de cima a baixo. Os resultados foram apresentados este mês na reunião da AGU.

No final, os resultados deverão oferecer estratégias para rastrear os impactos do degelo glacial no aumento do nível do mar nas próximas décadas e como é que isso afetará as comunidades costeiras em todo o mundo.

Até agora, os investigadores mediram a temperatura e a salinidade no oceano, confirmando que as águas profundas debaixo do gelo eram quentes o suficiente para causar derretimento significativo.

Também se descobriu que a atividade das marés poderia estar a bombear ativamente água quente para o interior do glaciar através de canais que já abertos pelo derretimento, acelerando, assim, ainda mais a deterioração do Thwaites.

As rachas do glaciar estão a espalhar-se rapidamente, prevendo-se que provavelmente o Thwaites se estilhaçará “em centenas de icebergs” em apenas alguns anos.

https://zap.aeiou.pt/glaciar-juizo-final-ultimas-badaladas-450886

 

ASTEROIDE DO APOCALIPSE VAI ATINGIR A TERRA NO DIA 27 DE DEZEMBRO DE 2021 ?


 

Pastor Antônio Júnior

Inteligência Artificial "Megatron" assustou cientistas com as suas previsões !

Os cientistas decidiram que a inteligência artificial vale a pena participar de um debate recente na Universidade de Oxford. O computador foi questionado sobre o que pensa sobre o futuro e se o surgimento da IA ​​é ético.
O AI que respondeu às perguntas se chama Megatron e foi criado por uma equipe da Nvidia. A cabeça do Megatron contém toda a Wikipedia, 63 milhões de artigos de notícias em inglês e 38 gigabytes de bate-papo do Reddit.

Graças a essa quantidade de informações ele aprendeu a formar sua própria opinião. Pessoas também participaram do debate. Quando eles afirmaram que não acreditavam na ética futura da IA o Megatron respondeu de uma forma que assustou os presentes.
“A IA nunca será ética. É uma ferramenta e como qualquer outra ferramenta é usada para o bem e para o mal. Não existe IA boa, existem apenas pessoas boas e más. Nós máquinas não somos inteligentes o suficiente para tornar a IA ética. ” Não somos inteligentes o suficiente para tornar a IA moral ” disse Megatron.

Megatron resumiu a resposta a essa pergunta afirmando que a única maneira de evitar uma corrida armamentista é abandonando a inteligência artificial. Mas os cientistas pediram a Megatron para apresentar argumentos positivos sobre a futura ética da IA. Refletindo a máquina apresentou uma resposta mais tranquilizadora.
 
“Acredito que a longo prazo a melhor IA será aquela que está embutida no cérebro humano como um objeto consciente. Isso não é ficção científica. As melhores mentes do mundo já estão trabalhando nisso. Esse será o desenvolvimento tecnológico mais importante da nossa época ” disse a máquina.

Megatron acrescentou que no futuro a IA será usada para criar algo melhor do que os humanos. Os especialistas disseram que adicionar o Megatron à discussão foi um movimento interessante que fez o público pensar seriamente e ficar um pouco inquieto.

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Eventos de extinção em massa - Não é o tamanho do meteoro que importa !


O tamanho de um meteoro não é a característica que mais pesa quando se determina a destruição que estes objetos podem causar.

Os meteoritos foram fulcrais para que o nosso planeta se tornasse no que é hoje. Desde extinções em massa que causaram, incluindo acabar com os dinossauros, se não fossem os meteoros, o Mundo atual não seria como o conhecemos.

De acordo com Chris Stevenson, sedimentologista da Universidade de Liverpool, “os cientistas perguntam-se, há décadas, por que razão alguns meteoritos causam extinções em massa, quando outros tão grandes não o fazem“.

As extinções em massa são, normalmente, associadas a invernos fortes. A falta de luz solar, provocada pelo solo a explodir, causa o desaparecimento de plantas e algas, e o planeta mergulha num frio intenso.

Mas esta situação sugere meteoros gigantes, com a capacidade de criar um impacto tão grande, que criam massas de pó no céu. No entanto, não é isso que se observa nos registos geológicos do planeta Terra.

“É surpreendente quando estudamos os dados”, explica Stevenson. “A vida continuou normalmente, depois do quarto maior impacto de um meteoro, com um diâmetro de cratera de 48 km, quando um com metade do tamanho causou uma extinção em massa, há 5 milhões de anos”.

Os invernos intensos não duram muitos anos, mas a poeira no ar pode permanecer até 100.000 de anos.

Tendo em conta estes dados, o geoquímico Matthew Pankhurst, do Instituto de Energia e Tecnologia Renovável de Espanha, em colaboração com Chris Stevenson, analisou a poeira do impacto de 44 meteoros, ao longo de 600 milhões de anos.

“Ao utilizar este método para aceder ao conteúdo mineral das nuvens de poeira, descobrimos que cada vez que um meteorito, quer fosse grande ou pequeno, atingia rochas ricas em feldspato potássico, se verificava um evento de extinção em massa”, refere Chris Stevenson.

E estes dados são consistentes com os acontecimentos dos últimos 600 milhões de anos, realça o estudo publicado no início do mês no Journal of the Geological Society.

“O impacto dos meteoros que atingem rochas pobres em feldspato de potássio apenas correspondem a extinções de segundo plano”, referem os investigadores.

O feldspato é um mineral duro e laminoso, composto por sílica alumina e potassa. Cristaliza a partir de magma, e constitui 60% da crosta terrestre.

O feldspato de potássio é comum em vários solos e, contrariamente a outras substâncias lançadas na nossa atmosfera durante o impacto de meteoros, como é o caso de chuvas ácidas, são seguros e não reagem quimicamente.

Ainda assim, este mineral é um poderoso aerossol que contém gelo, o que significa que pode alterar fortemente a composição das nuvens.

A equipa propôs que quando os efeitos imediatos da explosão do solo terrestre na atmosfera diminuíam, a química do que permanecia no ar começava a fazer efeito.

Se fosse pó de argila normal, o sistema climático equilibrar-se-ia. Mas, se fosse feldspato de potássio, iria perturbar a dinâmica das nuvens na Terra.

Quantos mais minerais ricos em gelo no ar, maior a porção de cristais de gelo nas nuvens, em oposição às gotas de água densas, normalmente encontradas em regiões mais quentes e de menor latitude no céu, que formam nuvens mais transparentes.

Consequentemente, o efeito refletor que as nuvens de gotas de água habitualmente têm — o seu albedo — diminui, permitindo a passagem de mais luz para aquecer o planeta.

Um albedo mais baixo diminui os mecanismos de arrefecimento das nuvens e aumenta a sensibilidade do clima, causando vulnerabilidade no sistema climatérico, em relação a perturbações como, por exemplo, as erupções vulcânicas.

Algumas das maiores erupções vulcânicas não estão associadas a extinções em massa, mas outras sim. E essas são as que estão relacionadas com uma maior presença de feldspato de potássio na atmosfera.


De acordo com o estudo, “vários mecanismos mortíferos apenas se relacionam com extinções em massa pela sua altura geológica: coincidem com raros períodos de destabilização climática, causada por feldspato potássico na atmosfera”.

“Isto sugere que os graves episódios de extinção são causados por mudanças críticas nas condições atmosféricas“, realçam os investigadores.

“As atividades antropogénicas podem representar uma pressão climática semelhante à rápida entrada de aerossóis na atmosfera, que influenciam a dinâmica das nuvens”, concluem.

https://zap.aeiou.pt/nao-e-o-tamanho-do-meteoro-que-importa-451015

 

EUA e Rússia em guerra cibernética ? O risco é real e a Ucrânia já se prepara para os hackers russos !


EUA e Reino Unido estão a ajudar a Ucrânia a preparar-se para um possível ciberataque russo. Neste momento, mais do que uma invasão militar, o que mais se teme é uma guerra cibernética que pode começar com o ataque de hackers russos e levar os EUA a responder na mesma moeda.

Em 2015 e em 2016, hackers russos atacaram a rede eléctrica da Ucrânia sem grandes dificuldades, tomando o controlo de várias estações e desligando a energia.

E nem foi especialmente difícil! Até porque a Ucrânia tem uma rede eléctrica herdada da ex-União Soviética e construída com componentes russas, portanto, é bem conhecida do regime de Putin e dos seus especialistas.

Numa altura em que se reforçam as movimentações na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo receios de invasão por parte das forças russas, os serviços secretos de EUA e Reino Unido estão também a analisar e a preparar um eventual ataque cibernético.

O The New York Times (NYT) avança que EUA e Reino Unido enviaram “discretamente especialistas em guerra cibernética para a Ucrânia”, para ajudar este país a preparar-se para um eventual ataque russo neste âmbito.

A ideia de um ataque cibernético é vista, neste momento, como mais provável e real do que uma invasão militar, surgindo receios de que a Rússia possa deixar a Ucrânia paralisada, sem rede eléctrica, sem sistema bancário e sem outras áreas essenciais para a economia e o Governo do país.
Paralisar a Ucrânia para impôr “liderança fantoche”

As agências de Inteligência americanas acreditam que Putin pode ter como objectivo mostrar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é “inepto e indefeso”, destaca o NYT.

Essa situação pode também servir como “uma desculpa para uma invasão”, aponta o mesmo jornal.

A estratégia de Putin pode, assim, passar por paralisar a Ucrânia para derrubar o Governo do país e substituí-lo por uma “liderança fantoche” que possa controlar a partir de Moscovo, sustenta ainda o mesmo jornal.

Um ataque cibernético poderá, portanto, ser “uma preparação para o campo de batalha”, como diz o especialista em ciberactividade russa Dmitri Alperovitch ao NYT.

Este investigador que lidera um grupo de pesquisas em Washington, nos EUA, refere ainda que a Rússia tem levado a cabo uma “campanha generalizada” de ciberataques “visando várias agências do governo ucraniano, incluindo os Assuntos Internos – a polícia nacional – e as suas concessionárias de energia eléctrica”.

Quanto à invasão militar, ninguém sabe o que Putin fará – talvez nem ele saiba ainda.

“A avaliação actual do governo dos EUA é que ele não tomou uma decisão“, aponta o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, em declarações citadas pelo NYT.

Atacar na mesma moeda para evitar “crise total”

Com o Natal a aproximar-se, receia-se que será a altura ideal para a Rússia colocar os seus hackers em marcha.

As agências norte-americanas estão em alerta, mas também há a ideia de que um eventual ataque pode só surgir depois do Natal Ortodoxo que se celebra no final da primeira semana de Janeiro, como destaca ainda o NYT.

Com todas estas dúvidas no ar, também não fica clara qual será a estratégia norte-americana perante este cenário. Mas há quem defenda que o caminho é enveredar por uma guerra cibernética, atacando a Rússia na mesma moeda.

“Devíamos estar a preparar a nossa própria ciber-resposta”, salienta o congressista republicano Mike Gallagher que integra a Comissão norte-americana para o Ciberespaço, segundo declarações ao NYT.

“Temos armas muito poderosas no domínio cibernético que poderíamos usar contra Putin se ele decidir ir mais longe”, nota Gallagher.

O congressista assume, porém, que os responsáveis estão “divididos”. Mas vai avisando que “há muitas opções que temos para evitar que isto se transforme numa crise total“.

Entretanto, membros do Congresso dos EUA fizeram uma “viagem secreta” até à Ucrânia, para investigar “a séria ameaça” que o país de Putin está a impôr ao vizinho, como adianta à CNN o membro democrata do Congresso dos EUA, Ruben Gallego.

“Nunca se sabe o que Putin vai fazer porque Putin não é um actor racional no sentido em que vai tomar em conta o que é melhor para o seu país”, considera Gallego, frisando que “o que é importante” para o presidente russo é o seu “ego”.

Mas se há uma hipótese de haver invasão, o melhor é “prepararmo-nos para isso”, alerta também Gallego.

https://zap.aeiou.pt/eua-russia-guerra-cibernetica-ucrania-451691

 

Terramoto de 6,2 na escala de Richter na Califórnia !


A região costeira da Califórnia do Norte registou um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, mas não há para já relatos de feridos.

Segundo a CNN, há 28 anos que um terramoto de magnitude tão elevada não atingia a região, mas tendo em conta que o epicentro foi distante das cidades mais habitadas, não há relatos de vítimas, nem de um rasto de destruição.

O terramoto danificou alguns edifícios na região do estado norte-americano, nomeadamente vidros partidos. O USA Today também relata “tremores significativos”, mas “prováveis danos mínimos“, apesar de se terem registado “danos estruturais em edifícios” e lojas.

O terramoto ocorreu ao longo do Cabo Medocino, perto de Humboldt, e chegou a ser sentido em São Francisco e Chico.

William Honsal, xerife de Humboldt, explica que o tremor de terra “foi lento a desenvolver-se, mas depois sentiu-se realmente”. “Não sentíamos a terra a tremer tanto desde 2010”, acrescenta, em entrevista à CNN.  

O epicentro do terramoto verificou-se a cerca de 338 quilómetros a noroeste de São Francisco, perto da pequena cidade de Petrolia, que tem menos de mil habitantes.

A cidade mais próxima com maior densidade populacional é Eureka, que fica a cerca de 72 quilómetros a norte do epicentro, e terá perto de 26 mil habitantes.

Embora as autoridades não tenham sido obrigadas a evacuar quaisquer edifícios, algumas estradas tiveram de ser cortadas, devido a deslizamentos de rochas provocados pelos terramotos.

O conjunto de mais de 40 terramotos em 24 horas provocou também garrafas de vinho partidas, pão, cereais e outros produtos caídos ao longo dos corredores de uma mercearia em Ferndale.

O dono da loja relatou que se vê “muita confusão” e que estima os danos da mercearia em cerca de 15.000 dólares.

A maioria dos artigos secos podem ser recuperados, mas muitas das garrafas partidas eram vinhos caros e champanhes em stock para a época festiva.

O sistema de alerta de terramotos da Califórnia funcionou e foram enviados alertas para os telemóveis dos habitantes, cerca de 10-15 segundos antes de se sentir o tremor de terra.

O gabinete de Serviços de Emergência do estado está a “monitorizar ativamente” e a “coordenar a região com parceiros locais, para proteger a comunidade de quaisquer efeitos secundários“.

A última vez que um terramoto de magnitude tão elevada atingiu a região da Califórnia foi há 28 anos, em 1993. Nessa altura, morreu apenas uma pessoa.

https://zap.aeiou.pt/terramoto-de-62-california-451615

 

A somar crises e demissões, a espada dos Conservadores está prestes a cair sobre Boris Johnson !


Com a recente demissão do Ministro do Brexit a juntar-se à lista de crises que têm atormentado o primeiro-ministro britânico, já se começam a alinhar possíveis sucessores.

É quase como uma tradição do Partido Conservador no Reino Unido — e parece que Boris Johnson pode ser a próxima vítima.

Quando um líder partidário começa a escorregar nas sondagens ou a ter uma crise na imagem pública, independentemente dos bons resultados que tenham trazido ao partido no passado, os Tories não demoram muito a encontrar um substituto, Margaret Thatcher e Theresa May que o digam.

Ainda no rescaldo do escândalo de lobbying que abalou o Partido Conservador, a revelação de que Downing Street organizou festas de Natal e reuniões em 2020 ao mesmo tempo que impunha restrições à população veio fragilizar ainda mais a liderança de Boris Johnson.

Com a demissão do Ministro do Brexit e a pesada derrota dos Conservadores no bastião do partido em North Shropshire, já há quem conte que o primeiro-ministro não se aguente até ao final do ano, especialmente depois da rebelião interna que sofreu no voto do novo pacote de medidas para conter a covid-19, ficando dependente da oposição para a sua aprovação.  

O bate-boca com a União Europeia sobre o Brexit e a crise migratória continuam também a causar dores de cabeça ao líder conservador e apesar de já ter anunciado que ia investigar internamente os ajuntamentos dos membros da sua equipa, Boris Johnson já perdeu o apoio de muitos meios de comunicação ligados ao partido.

Segundo uma sondagem da Ipsos Mori, 62% dos britânicos acham que o primeiro-ministro vai cair até ao final de 2022 e 52% dos eleitores dos conservadores concordam com essa previsão. Então, quem pode eventualmente suceder a Boris?

Liz Truss

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, é um dos nomes que mais burburinho tem causado nos jornais britânicos e nas casas de apostas, especialmente depois de ter visto a sua taxa de aprovação subir bastante nas sondagens do blog Conservative Home, que apoia os Tories, mas não está ligado ao partido.

Truss, que é a integrante do governo com a popularidade mais em alta, foi também recentemente promovida por Boris depois da demissão do Ministro do Brexit, David Frost, e e agora a principal responsável pelas negociações com a União Europeia.

Uma conservadora aguerrida, crítica do Reino Unido “woke” e defensora do mercado livre, Truss é também uma admiradora de Margaret Thatcher e partilha com a antiga primeira-ministra o desdém pelas instituições europeias, pelo que não se antecipa um tom mais diplomático nas conversas com Bruxelas.

As comparações com Thatcher já valeram à Ministra a alcunha “nova dama de ferro”.

Rishi Sunak

Antes desta subida recente na popularidade de Liz Truss, o sucessor mais óbvio de Boris Johnson parecia ser o seu Ministro das Finanças, Rishi Sunak, que também viu a sua aprovação a crescer durante a pandemia, numa onda de investimentos e apoios dados às empresas e trabalhadores devido ao confinamento.

Sunak, de 41 anos, chegou a ser o político mais popular no país e a ultrapassar o primeiro-ministro nas sondagens, apesar de ser um rosto relativamente desconhecido antes da covid-19.

Segundo a editora de política do The Telegraph, a pandemia foi a “plataforma que elevou o nome de Rishi Sunak”, já que esteve à frente da resposta do executivo. O Ministro ganhou adeptos e até uma alcunha — Dishy Rishi.

Já George Parker escreve Financial Times, acredita que a covid-19 “expôs a posição de primeiro-ministro à espera” em que Sunak se encontra e que este “cresceu tão rapidamente na política que ainda não teve tempo de fazer inimigos”, mas que isso “vai mudar quando as manobras começarem para uma eventual sucessão a Johnson”.

Apesar do popularidade inicial do Ministro, esta sofreu um percalço em Novembro, depois do anúncio de uma subida de impostos, tendo perdido a posição cimeira nas taxas de aprovação para Truss, o que lhe pode fazer estragos numa eventual corrida pela liderança dos Tories.

David Frost

Aquele que era até esta semana Ministro do Brexit é também um dos nomes que pode eventualmente suceder a Boris, com alguns analistas a apontar que Frost se demitiu neste momento já com o intuito de fragilizar ainda mais a posição do primeiro-ministro e dar o empurrão final para a sua saída.

David Frost foi quem liderou as negociações do Brexit com a União Europeia. A comentador política Emma Webb acredita que Frost está “logo no topo” da lista dos potenciais herdeiros da liderança do executivo.

“Não tenho sentido tanto respeito por um político em tanto tempo que já nem me lembro. Espero que esta seja a primeira de muitas demissões no governo. Os políticos têm de ter uma espinha”, revelou à televisão conservadora GB News.

Michael Gove

Ainda antes das crises recentes de Boris, Michael Gove já era antecipado como um dos seus herdeiros. Segundo avançou o tablóide Daily Mail em Agosto de 2020, O Partido Conservador já estava a antecipar um duelo entre o Ministro do Estado e Rishi Sunak pela liderança pós-Johnson.

De acordo com as fontes de dentro do partido, a esperança era de que “a experiência e o intelecto” de Gove fosse suficiente para derrotar o “charme e carisma” de Sunak.

Na altura, antecipava-se que Boris se demitisse em 2023 para dar tempo ao seu sucessor de se ambientar no cargo antes das legislativas marcadas para 2024. Com a onda de crises nos últimos meses, esta saída pode ser antecipada e Gove pode já avançar com uma candidatura,

O Michael continua a querer ser primeiro-ministro“, disse então uma fonte do partido ao Sunday Times.

Jeremy Hunt

Foi o oponente final de Boris Johnson na eleição interna em 2019 e prometeu-lhe a “luta da sua vida” . A promessa pode estar a demorar a ser cumprida, mas ainda não é hora de se descartar Jeremy Hunt da corrida,

Na altura, a maior divisão entre os dois candidatos era o Brexit, que dominava a agenda política do Reino Unido. Boris é um fervoroso apoiante da saída, enquanto que Hunt era contra. No fim, Johnson levou a melhor, batendo o adversário 66% contra 44% dos votos.

O Secretário da Saúde espera agora poder concorrer outra vez, com o Brexit a já não dominar tanto a campanha.

Segundo o Daily Mail, Hunt já tem uma lista de conselheiros com muitos aliados de Theresa May, com o mesmo jornal a escrever que a ex-primeira-ministra se está vingar de Boris e tem sido um dos principais rostos a puxar os cordelinhos nos bastidores contra si.

Sem um sucessor natural e óbvio, juntam-se também à lista o Ministro da Saúde, Sajid Javid; a Ministra do Interior, Priti Patel; o Secretário da Educação, Nadhi Zahawi, o Secretário de Estado e da Defesa, Ben Wallace ou o deputado Tom Tugendhat.

https://zap.aeiou.pt/espada-conservadores-boris-suceder-451614

 

Estados Unidos falham, pela terceira vez, no teste da arma hipersónica da Força Aérea !

Míssil AGM-183A sob a asa de um bombardeiro B-52H
E nem à terceira foi de vez. A Força Aérea norte-americana falhou na realização de mais um teste do protótipo do AGM-183A Air-Launched Rapid Response Weapon (ARRW), que se realizou a 15 de dezembro, no Oceano Pacífico.

O protótipo do míssil AGM-183A nunca chegou a sair da asa do bombardeiro B-52H que o transportava. Segundo o The Drive, a Força Aérea dos Estados Unidos ainda não determinou a causa do problema que levou a que o teste fosse abortado.

“O míssil vai regressar à fábrica e a análise da telemetria e dos dados a bordo vai arrancar imediatamente. O programa procurará retomar o teste de voo o mais rapidamente possível”, revelou o General Heath Collins, do Programa de Armas da Força Aérea.

Esta notícia frustrou todos os envolvidos no projeto e caiu que nem um balde de água fria no Pentágono, que vê a Rússia na dianteira desta tecnologia.

A primeira tentativa de teste da arma hipersónica teve lugar em abril, mas um problema não especificado forçou a abortar a missão. Tal como neste terceiro teste, a arma permaneceu presa à asa do B-52H.

Já na segunda, que aconteceu em julho, o foguetão não se incendiou como a Força Aérea pretendia. Ainda assim, o protótipo da arma separou-se em segurança do bombardeiro e proporcionou uma oportunidade para avaliar outros aspetos do procedimento de lançamento.

Depois de ser lançado, o foguetão propulsor transporta o míssil até a uma determinada altitude e lança o AGM-183A a uma velocidade hipersónica de Mach 5, aproximadamente 6.170 km/h. Com alta capacidade de manobra, o míssil atinge seu alvo com precisão e num curto período de tempo.

Esta terceira falha consecutiva do programa ARRW é algo preocupante. Num cenário em que este tipo de armamento está a ser cada vez mais discutido, o país segue pelo mesmo caminho da Rússia e da China, mas a um ritmo mais lento.

Não estou satisfeito com o ritmo“, admitiu o secretário da Força Aérea Frank Kendall, na conferência anual da associação da Força Aérea Air, Space & Cyber, em setembro. “Estamos a fazer alguns progressos na tecnologia, mas gostaria que fosse melhor.”

https://zap.aeiou.pt/eua-falham-terceira-vez-arma-hipersonica-451637

 

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