quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Polónia vai construir muro na fronteira e Bielorrússia será “bombardeada” com mais sanções !


Enquanto a União Europeia anuncia mais sanções para a Bielorrússia, a Polónia avisa que vai começar a construir um muro na fronteira em dezembro.

A Polónia anunciou esta segunda-feira que vai começar a construir um muro na fronteira com a Bielorrússia em dezembro. A construção do muro deverá ficar concluída no primeiro semestre de 2022, avança o ministro do Interior da Polónia, Mariusz Kaminski, citado pela AFP.

“O empreendimento que temos de fazer é absolutamente estratégico e é um investimento prioritário para a segurança da nação e dos cidadãos”, disse Kaminski.

“As obras serão realizadas simultaneamente por várias empresas em quatro segmentos, 24 horas por dia em três turnos”, esclareceu o ministro através da sua conta no Twitter.

O muro vai custar cerca de 355 milhões de euros e vai estender-se por 180 quilómetros — sensivelmente metade da extensão da fronteira entre os dois países.

Por sua vez, os países da União Europeia devem adotar novas sanções contra Bielorrússia “nos próximos dias”, avisou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. O novo pacote de sanções incluirá “um número significativo” de cidadãos e de empresas bielorrussas por “facilitarem a passagem ilegal de fronteiras para a UE”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, disse ainda que uma hipótese a ser estudada é que companhias áreas envolvidas no transporte de migrantes possam ser banidas de aterrar na UE se não terminarem com os voos que levam migrantes para Minsk.

Milhares de imigrantes cruzaram ou tentaram cruzar a fronteira entre Polónia e Bielorrússia a partir deste verão. A Polónia respondeu ao fluxo de migrantes enviando milhares de soldados para a fronteira, onde implementou um estado de emergência bastante criticado.

https://zap.aeiou.pt/polonia-construir-muro-fronteira-444698

 

Peru tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 do mundo - Qual a receita para o desastre ?


O peru tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 per capita no mundo. Qual foi a receita para o desastre deste país sul-americano que, em papel, estava bem preparado?

Com 200.000 mortes por covid-19 numa população de menos de 33 milhões, o impacto da pandemia no Peru foi particularmente devastador: o país tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 per capita em todo o mundo. Também se estima que tenha uma das piores taxas do mundo de crianças órfãs ou privadas dos seus cuidadores devido à pandemia.

Ainda assim, em comparação com muitos outros países, no papel, o Peru estava relativamente bem colocado para lidar com a covid-19. É um país de rendimento médio alto — e antes da pandemia tinha um bom desempenho económico. A esperança de vida estava a aumentar e a pobreza a diminuir, e tinha feito bons progressos na melhoria da saúde pública, com o acesso aos cuidados de saúde a aumentar.

O Peru também foi um dos primeiros países da América Latina a exigir que as pessoas fiquem em casa para impedir a propagação do vírus. Ao contrário de alguns outros países latino-americanos gravemente afetados, como Brasil ou México, as autoridades do Peru não negaram a ameaça da pandemia.

Então, como é que acabou numa situação tão má?

Não talhado para confinamentos

Em 15 de março de 2020, com 28 casos confirmados e nenhuma morte relatada, o Governo peruano declarou estado de emergência em todo o país.

Isso rapidamente introduziu uma série de fortes medidas de controlo, que incluíam o encerramento das fronteiras, restringindo a liberdade de movimento em todo o país e proibindo a aglomeração de multidões. Escolas, universidades e igrejas foram fechadas. Em geral, todas as atividades ou serviços não essenciais eram restritos, incluindo cuidados primários não-emergentes.

Mas, infelizmente, a adoção antecipada dessas medidas não foi suficiente para diminuir o impacto da pandemia. Os casos imediatamente começaram a subir.

O Governo reconheceu que seria difícil adotar um confinamento estrito. O Peru tem uma grande força de trabalho informal e um sistema de segurança social bastante limitado — o que significa que ficar em casa, sem trabalhar, seria difícil para muitos. Portanto, o Governo anunciou uma série de medidas políticas, como subsídios, para tentar proteger o sustento das pessoas, enquanto lhes pedia que ficassem em casa.

Mas o Estado não tinha capacidade para entregar dinheiro e alimentos de uma forma que impedisse os cidadãos de se aventurarem. As pessoas ainda tinham que sair e formar longas filas nos bancos para receber os subsídios. Muitos também ainda precisavam de viajar diariamente para os mercados de alimentos. Ambos tornaram-se pontos potenciais de infeção.
Fraqueza dos cuidados de saúde

O aumento de casos revelou fragilidades estruturais no sistema de saúde peruano. Apesar do recente crescimento económico e das melhorias gerais na saúde pública, a infraestrutura geral de saúde do país ainda era precária antes da pandemia.

Em janeiro de 2020, de acordo com o ministério da saúde, 78% dos centros de saúde apresentavam capacidade inadequada de atendimento, o que incluía equipamentos obsoletos, inoperantes ou insuficientes. No início de 2021, tinha aumentado para 97% dos serviços primários.

Da mesma forma, antes da pandemia, o Peru tinha 29 camas de cuidados intensivos por milhão de pessoas, abaixo de outros países da região, como Brasil (206), Colômbia (105), Chile (73) e Equador (69). Os níveis de pessoal também eram insuficientes para permitir que muitas unidades de saúde funcionassem adequadamente. Tudo isto prejudicou a capacidade do Peru de responder com eficácia a uma situação de crise.

O sistema de saúde também é altamente fragmentado, o que tornou a coordenação da resposta à covid-19 em todo o país um desafio, comprometendo a sua eficácia na proteção dos mais vulneráveis. E, além disso, também existem desigualdades persistentes dentro do sistema, com o acesso à saúde muitas vezes determinado por riqueza, género, etnia e geografia.

Por exemplo, os povos indígenas da região amazónica peruana estão entre os que mais sofreram com a epidemia. A falta de acesso aos serviços de saúde, água e saneamento, bem como os elevados índices de pobreza e desnutrição infantil, colocam estes grupos étnicos em situação de maior vulnerabilidade.
Um sistema caro

Apesar do Peru ter feito alguns progressos no sentido de fornecer saúde universal gratuita, estima-se que entre 10% e 20% da população ainda não tem acesso a qualquer cobertura de saúde. Mesmo aqueles que podem ter acesso a cuidados através de unidades de saúde pública têm que pagar algumas taxas — e antes da pandemia, esses gastos diretos com saúde estavam a aumentar.

A pandemia expôs o quão drasticamente caro isso poderia acabar por ser. E para aqueles que não têm seguro privado ou acesso a bons cuidados prestados pelo Estado, os custos podem ser ainda mais elevados, com medicamentos e cuidados cobrados a taxas muito inflacionadas em alguns hospitais privados. O rendimento é outra barreira para o acesso aos cuidados.

O problema é que há pouca regulamentação do setor da saúde no Peru. A mesma empresa privada pode acabar por fornecer seguro de saúde, serviços de saúde e medicamentos e fornecimentos médicos sem nenhum mecanismo de controlo de preços.

O setor privado também teve uma influência negativa noutros lugares. O Peru também sofreu uma escassez de oxigénio medicinal, o que foi agravado durante os primeiros estágios da pandemia pela história do país de fabricação de oxigénio numa concentração mais alta do que o padrão internacional (o que significa que havia menos para circular).

A autoridade de concorrência do Peru concluiu há quase uma década que não havia uma boa razão científica para fazer isso — e que a norma foi adotada simplesmente para beneficiar os interesses de vários fabricantes privados de oxigénio no país. Algo que caiu com a crise de oxigénio no país.

Como os níveis de vacinação a aumentarem de meados de 2021 em diante, os casos e mortes no Peru caíram e estabilizaram num nível baixo. No entanto, a crise revelou a suscetibilidade do sistema de saúde do país e, em particular, a influência potencialmente negativa do setor privado. A capacidade e acessibilidade do sistema de saúde do Peru precisam de ser muito melhores — caso contrário, desastres como este podem acontecer novamente.

https://zap.aeiou.pt/peru-receita-para-o-desastre-444970

 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Reino Unido prepara-se para enviar tropas à Ucrânia ante 'invasão iminente !


  https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Explosão de táxi em Liverpool considerada ataque terrorista !


A polícia britânica acredita que a explosão de um táxi em Liverpool, que vitimou uma pessoa e fez um ferido, foi um ataque terrorista.

A explosão de um veículo em Liverpool, no norte de Inglaterra, da qual resultou um morto e um ferido, está a ser considerada pela polícia inglesa um ataque terrorista. O incidente ocorreu pouco depois das 11h00, na entrada do Liverpool Women’s Hospital, naquela cidade inglesa.

“Infelizmente, podemos confirmar que há uma vítima mortal e que outra, um homem, foi conduzido ao hospital para ser tratado a vários ferimentos que, por sorte, parecem não constituir ameaça de morte”, anunciou o porta-voz da Polícia de Merseyside na declaração lida à comunicação social.

O passageiro da viatura pediu para ser levado até ao hospital que ficava a dez minutos de distância. Já no local, o táxi explodiu, com o taxista a conseguir escapar, embora com alguns ferimentos.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, três homens, com 29, 26 e 21 anos, foram detidos no domingo por suspeita de serem os responsáveis pelo incidente. Esta segunda-feira, um novo homem, de 20 anos de idade, foi também detido.

A explosão está a ser tratada “como a ignição de um dispositivo explosivo”. A polícia acredita que os homens detidos podem estar envolvidos com o homem que estava dentro do táxi.

Os agentes prosseguem o seu trabalho “a fim de perceber o que aconteceu”.

“Mantemos todas as opções em aberto em relação ao que poderá ter provocado a explosão, mas dada a forma como ocorreu, por precaução, é a unidade de polícia antiterrorista que lidera a investigação com o apoio da Polícia de Merseyside”, indicou o porta-voz da polícia.

https://zap.aeiou.pt/explosao-taxi-liverpool-ataque-terrorista-444618 

Oficial da UE chama navios de guerra dos EUA perto da costa da Rússia "claramente" uma "provocação" desnecessária !


Uma autoridade da UE fez comentários surpreendentes nesta semana, avaliando a presença de dois grandes navios de guerra dos EUA no Mar Negro. O membro francês do Parlamento Europeu Thierry Mariani criticou os exercícios navais em andamento pelo USS Porter e pelo USS Whitney como "claramente uma provocação" de Washington. "A presença do 'Mount Whitney', nau capitânia da Sexta Frota dos Estados Unidos e do USS Porter no Mar Negro, assim como as manobras navais da OTAN, são claramente uma provocação à Rússia", disse Mariani. Ele emitiu as declarações em uma entrevista ao Sputnik da Rússia: "Você pode imaginar qual seria a reação americana se a marinha russa organizasse manobras em águas internacionais ao largo da costa americana, perto de Washington DC?" ele questionou. As declarações foram feitas no momento em que autoridades norte-americanas e ucranianas, bem como líderes romenos e outros membros da OTAN do Mar Negro, pediram uma maior presença militar dos Estados Unidos no Mar Negro, citando "agressão russa". Sobre as tensões renovadas na Ucrânia, ocorridas duas semanas depois que as autoridades de Kiev acusaram o Kremlin de aumentar as tropas perto de Donbass e na área da Crimeia, a autoridade francesa disse: "Isso é muito sério e pode empurrar os políticos ucranianos, os culpados dessa corrupção generalizada, a uma ação precipitada, por exemplo, em uma ofensiva militar perigosa em Donbass ou uma provocação armada à Rússia no Mar Negro." E sobre a invasão da OTAN na Europa Oriental e ao redor do Mar Negro, ele disse: "A OTAN deveria ter sido desmantelada ao mesmo tempo que o Pacto de Varsóvia foi suprimido no século passado e a expansão atual, e a projeção de forças militares da OTAN para o mundo inteiro é muito alarmante." As declarações pareciam apoiar declarações provocativas feitas dias atrás pelo ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que disse: "Esta é uma tentativa quase constante de nos testar, para verificar se estamos prontos, quanto construímos todo o sistema [de defesa] a costa do Mar Negro.

https://www.zerohedge.com

 

A inflação global seguirá avançando e causando problemas !

Por Mark Cudmore, macro estrategista e editor administrativo global da equipe Markets Live da Bloomberg Angústia da inflação: não vimos nada ainda. Em menos de 24 horas, as três maiores economias do mundo - EUA, China e Japão - divulgaram dados de inflação que quebraram as previsões de consenso e mostraram preços subindo no ritmo mais ralucinante desde pelo menos o início dos anos 1990. Na verdade, a maior impressão em mais de 40 anos no Japão. 


A quarta maior economia, um estado da UE à Alemanha, também confirmou a inflação no ritmo mais rápido desde o início dos anos 90, mas esse lançamento não surpreendeu os economistas, pois foi a impressão final e a batida veio com a estimativa preliminar. A Alemanha não está deixando o lado cair - ela confirmou recentemente a maior inflação de preços ao produtor em registros que remontam a 1977. Isso vem de um país onde os legisladores temem a inflação mais do que a maioria! E, no entanto, os mercados realmente não parecem se importar muito. Claro, os rendimentos dos EUA e o dólar subiram, enquanto as ações despencaram. Mas não há pânico sobre a enormidade do que estamos vendo. Quase ninguém se incomodou em comentar sobre o PPI japonês chegando a 8% y / y esta manhã, contra 7% estimado. E as revisões também aumentaram. A metáfora das rãs em uma panela de água nunca foi uma analogia mais apropriada. Para quem não conhece, a ideia é que um sapo colocado repentinamente em água fervente salta instantaneamente, mas um sapo colocado em água morna que é gradualmente levada à fervura não perceberá o perigo e, portanto, será cozido até a morte. Um ano atrás, se você tivesse contado a qualquer investidor as impressões da inflação que eles veriam hoje, teria havido descrença e tumulto. A estimativa mediana para a inflação do ano inteiro nos EUA em 2021 foi de 1,9%. Mesmo antes dos dados de quarta-feira, esse consenso subiu para 4,4% - uma mudança quase inacreditável. Em vez disso, com o indicador da inflação gradualmente ficando mais alto durante todo o ano, a mudança marginal agora não consegue chocar e não estamos registrando todas as ramificações de um retorno a um regime de inflação não visto há décadas. Ainda estamos nos concentrando na taxa de mudança quando finalmente alcançamos um ponto em que os níveis são importantes. O que é bizarro é que ouvimos economistas sobre esse assunto. Hoje marcou o 11º mês consecutivo em que o PPI do Japão superou as previsões de consenso! Foi o nono consecutivo para o PPI da China. Eles subestimaram sete das últimas oito impressões do IPC dos EUA, embora NENHUM dos 70 economistas pesquisados ​​pela Bloomberg antecipou o aumento de 0,9% m / m no IPC na quarta-feira - a previsão mais alta foi de 0,7%. E, no entanto, sua “experiência” ainda está guiando muitas pessoas nos mercados. Você quase não conseguia inventar. É como se os sapos confiassem no chef que os colocou na panela para saber se eles ficarão bem. O que isso significa para os mercados? Volatilidade, para começar. Temos um deslocamento entre a realidade econômica e a estrutura econômica que é precificada pelos ativos. O problema é que você não pode simplesmente sentar-se nas jogadas da inflação porque há uma negação coletiva por parte de economistas, legisladores e muitos dos mercados. Os títulos vão sofrer, mas vamos oscilar de ataques de achatamento de curva a achatamento. A relação risco-recompensa de ações com valor excessivo agora tem apelo negativo, mas alguns outros setores de ações ainda podem ter um bom desempenho. Os mercados de câmbio verão alguns deslocamentos extraordinários, já que o câmbio será uma saída chave para os desequilíbrios econômicos. E eu não estou convencido de que a criptografia é a maravilhosa proteção para todos os fins que muitos querem que você acredite. O que acontecerá se os rendimentos reais subirem, os limites de risco forem cortados em meio a uma maior volatilidade, a renda disponível do consumidor for reduzida e as ações de meme / momentum estiverem sofrendo? O gênio da inflação saiu da garrafa. O caminho imediato para os mercados é difícil porque a função de mudança de reação dos grandes bancos centrais ainda está em jogo. Não vai ficar mais fácil de repente: o próximo ano verá enormes deslocamentos nos preços dos ativos.

https://www.zerohedge.com

 

OTAN X RÚSSIA - EUROPA VIVE GRAVE CRISE !

https://undhorizontenews2.blogspot.com/search?updated-max=2021-11-12T11:29:00-03:00&max-results=25
 
 

EUA - Um “ataque mortal” no Capitólio ?


Ontem, eu estava ouvindo uma estação de música clássica quando a NPR apareceu com a notícia. Abordando a controvérsia em torno dos esforços do ex-presidente Trump para manter em segredo seus registros relativos aos protestos de 6 de janeiro no Capitólio, o repórter da NPR se referiu ao "ataque mortal" no Capitólio.

Imediatamente pensei comigo mesmo: "Bem, esse é certamente um uso interessante da linguagem."

Quando ouço a palavra “ataque”, penso em armas, especificamente revólveres, granadas ou mísseis destinados a matar pessoas. Por exemplo, quando o Pentágono disparou um míssil contra aquela família no Afeganistão pouco antes de sair de sua guerra de 20 anos naquele país, eu chamaria isso de "ataque" - e um "ataque mortal", especialmente considerando que muitas pessoas inocentes , incluindo crianças, foram mortos por esse míssil.

Um dos aspectos fascinantes do "ataque" ao Capitólio é que os "atacantes" não tinham armas. Na verdade, até onde eu sei, eles nem tinham espadas. Para mim, esse é um "ataque" incomum. Na verdade, aposto que não houve muitos outros "ataques" na história em que os "atacantes" deixaram de usar armas para cometer seu "ataque".

E as palavras? Sim, os "atacantes" do Capitol certamente empregaram muitas palavras durante o curso de seu "ataque". Talvez seja isso o que o NPR quer dizer quando descreve o que aconteceu como um “ataque” - que os “atacantes” estavam envolvidos em um “ataque de palavras” no Capitólio. Imagine o quão assustador aquele "ataque" deve ter sido - com "atacantes" atingindo uma vítima com alguma palavra em particular - talvez "Tirano!" - seguido por alguma outra palavra, talvez "Ladrão!" Agora, acho que você concordaria comigo que seria um “ataque” assustador!
No entanto, aqui, os “atacantes” não mataram ninguém. Em vez disso, a única pessoa morta foi um dos "agressores". Seu nome era Ashli ​​Babbitt. Ela foi morta a tiros por aquele policial do Capitólio que estava com medo de que Babbitt e os “atacantes” viessem buscá-lo e aos membros do Congresso. Ainda não está claro por que ele não disparou um tiro de advertência sobre a cabeça dela. Se ele tivesse feito isso, ela sem dúvida teria recuado, especialmente porque ela estava desarmada, bem, exceto por palavras em seu vocabulário.
Na verdade, foi tão assustador que um policial do Capitólio atirou e matou um dos “agressores” porque estava com muito medo de que os “agressores” viessem buscá-lo. Ele não era o único que estava com medo. Muitos membros do Congresso ficaram igualmente apavorados com os Atacadores de Palavras. Ei, não julgue essas pessoas com muita severidade. Você não sabe como reagiria se um bando de Word-Attackers viesse atrás de você e arremessasse e soltasse palavras desagradáveis ​​em você.
Outro aspecto interessante do noticiário da NPR foi a referência do repórter ao ataque "mortal" ao Capitólio. Agora, quando ouço que alguém se envolveu em um ataque “mortal”, imediatamente penso que os agressores mataram pessoas durante o ataque.
Ontem, eu estava ouvindo uma estação de música clássica quando a NPR apareceu com a notícia. Abordando a controvérsia em torno dos esforços do ex-presidente Trump para manter em segredo seus registros relativos aos protestos de 6 de janeiro no Capitólio, o repórter da NPR se referiu ao "ataque mortal" no Capitólio. Imediatamente pensei comigo mesmo: "Bem, esse é certamente um uso interessante da linguagem." Quando ouço a palavra “ataque”, penso em armas, especificamente revólveres, granadas ou mísseis destinados a matar pessoas. Por exemplo, quando o Pentágono disparou um míssil contra aquela família no Afeganistão pouco antes de sair de sua guerra de 20 anos naquele país, eu chamaria isso de "ataque" - e um "ataque mortal", especialmente considerando que muitas pessoas inocentes , incluindo crianças, foram mortos por esse míssil. Um dos aspectos fascinantes do "ataque" ao Capitólio é que os "atacantes" não tinham armas. Na verdade, até onde eu sei, eles nem tinham espadas. Para mim, esse é um "ataque" incomum. Na verdade, aposto que não houve muitos outros "ataques" na história em que os "atacantes" deixaram de usar armas para cometer seu "ataque". E as palavras? Sim, os "atacantes" do Capitol certamente empregaram muitas palavras durante o curso de seu "ataque". Talvez seja isso o que o NPR quer dizer quando descreve o que aconteceu como um “ataque” - que os “atacantes” estavam envolvidos em um “ataque de palavras” no Capitólio. Imagine o quão assustador aquele "ataque" deve ter sido - com "atacantes" atingindo uma vítima com alguma palavra em particular - talvez "Tirano!" - seguido por alguma outra palavra, talvez "Ladrão!" Agora, acho que você concordaria comigo que seria um “ataque” assustador! Na verdade, foi tão assustador que um policial do Capitólio atirou e matou um dos “agressores” porque estava com muito medo de que os “agressores” viessem buscá-lo. Ele não era o único que estava com medo. Muitos membros do Congresso ficaram igualmente apavorados com os Atacadores de Palavras. Ei, não julgue essas pessoas com muita severidade. Você não sabe como reagiria se um bando de Word-Attackers viesse atrás de você e arremessasse e soltasse palavras desagradáveis ​​em você. Outro aspecto interessante do noticiário da NPR foi a referência do repórter ao ataque "mortal" ao Capitólio. Agora, quando ouço que alguém se envolveu em um ataque “mortal”, imediatamente penso que os agressores mataram pessoas durante o ataque. No entanto, aqui, os “atacantes” não mataram ninguém. Em vez disso, a única pessoa morta foi um dos "agressores". Seu nome era Ashli ​​Babbitt. Ela foi morta a tiros por aquele policial do Capitólio que estava com medo de que Babbitt e os “atacantes” viessem buscá-lo e aos membros do Congresso. Ainda não está claro por que ele não disparou um tiro de advertência sobre a cabeça dela. Se ele tivesse feito isso, ela sem dúvida teria recuado, especialmente porque ela estava desarmada, bem, exceto por palavras em seu vocabulário.

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Canadiana é a primeira paciente do mundo diagnosticada com “alterações climáticas” !


Uma mulher foi diagnosticada com “alterações climáticas” no Canadá. É a primeira paciente do mundo com este diagnóstico.

Depois de enfrentar sérios problemas respiratórios, uma canadiana foi diagnosticada com “alterações climáticas”. Segundo os médicos, as ondas de calor e a má qualidade do ar eram os responsáveis pelo seu estado de saúde.

O médico Kyle Merritt, responsável pelo diagnóstico, disse que a paciente, de 70 anos, entrou no departamento de urgências do Kootenay Lake Hospital em junho, numa altura em que o Noroeste do Pacífico estava a ser assolado por uma onda de calor sem precedentes.

Enquanto o calor abrasador que se fazia sentir no Canadá causava exaustão e desidratação, o fumo dos incêndios provocados por tempestades relâmpago causou um aumento de problemas respiratórios. 

No caso da canadiana, os sintomas estavam a ser agravados pelas condições ambientais que se estavam a desenrolar à sua volta.

A paciente “tem diabetes, alguma insuficiência cardíaca, vive numa caravana sem ar condicionado”, disse Merritt, à Glacier Media. “Todos os seus problemas de saúde foram agravados.”

Foi assim que Merritt tomou a decisão de escrever “alterações climáticas” nas suas notas de diagnóstico, acreditando ser imperativo identificar diretamente a causa da doença de um ponto de vista prático.

“Se não estamos a olhar para a causa subjacente e estamos apenas a tratar os sintomas, vamos continuar a ficar cada vez mais para trás”, justificou o profissional.

“Estamos na emergência, cuidamos de todos, dos mais privilegiados aos mais vulneráveis, do berço à sepultura. É difícil ver as pessoas, especialmente as pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade, serem afetadas. É frustrante”, acrescentou.

O diagnóstico de Merritt levou outros médicos da região a lançar uma iniciativa chamada “Médicos e Enfermeiros para a Saúde Planetária“. Segundo a The Week, os profissionais de saúde estão a utilizar o grupo melhorar a saúde humana, protegendo o ambiente.

“Estamos profundamente preocupados com a crise climática e o seu impacto na saúde”, lê-se no site. “Este verão, os nossos pacientes sofreram fenómenos climáticos extremos de ondas de calor, seca e incêndios florestais graves.”

Em outubro, mais de 100 médicos e peritos de saúde alertaram, num relatório publicado na The Lancet, que as alterações climáticas estavam a representar o maior risco global para a saúde humana neste século.

O estudo também indica, no entanto, que as alterações climáticas representam “a maior oportunidade para redefinir os determinantes sociais e ambientais da saúde”.

https://zap.aeiou.pt/diagnosticada-alteracoes-climaticas-444446

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Bielorrússia ameaça cortar gás natural à Europa e pediu bombardeiros nucleares a Putin !


A Bielorrússia ameaçou cortar o gás natural à União Europeia caso o bloco imponha mais sanções ao país. Lukashenko também pediu bombardeiros nucleares a Putin para vigiar a fronteira.

O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, admitiu esta quinta-feira ter pedido ao homólogo russo, Vladimir Putin, ajuda para vigiar a fronteira com a União Europeia (UE), para onde Moscovo enviou bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear.

As missões marcaram a segunda vez em dois dias que a Rússia enviou bombardeiros com capacidade nuclear para os céus da Bielorrússia.

“Sim, são bombardeiros capazes de transportar armas nucleares. Não temos outra alternativa. Precisamos de saber o que fazem do lado de lá da fronteira”, afirmou Lukashenko durante uma reunião do executivo bielorrusso.

O Presidente da Bielorrússia pediu segunda-feira a Putin para se juntar às operações, após a eclosão da crise migratória na fronteira com a Polónia, onde milhares de imigrantes do Médio Oriente tentam entrar no espaço da UE.

“[Moscovo] enviou bombardeiros estratégicos escoltados pelos nossos caças. Temos de monitorizar continuamente a situação na fronteira”, sustentou, salientando que os aparelhos irão sobrevoar as fronteiras com a Polónia, com os países bálticos, com todos os Estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e ainda com a Ucrânia.

“Foi o que combinámos com os russos. Connosco, piadas não valem a pena. A situação é séria. Não sabemos o que eles querem”, acrescentou.

Esta quinta-feira também, o Ministério da Defesa russo divulgou imagens do voo de dois bombardeiros Tu-160, embora tenha especificado que a referida patrulha não era dirigida “contra países terceiros”.

“A duração do voo foi de quatro horas e 36 minutos. Neste período, os bombardeiros percorreram mais de 3.000 quilómetros”, indicou-se na nota militar.

Quarta-feira, outros dois bombardeiros Tu-22M3 também sobrevoaram o território bielorrusso, após o que Minsk informou que as patrulhas passariam a ser regulares “face à situação criada tanto no ar como em terra”.

Moscovo, que estendeu esta semana a presença de militares russos em território bielorrusso por 25 anos, apoia Minsk na crise migratória com a Polónia, que conta, por sua vez, com a ajuda europeia.

Lukashenko também ordenou ao Ministério da Defesa bielorrusso e às guardas fronteiriças que garantam “o controlo sobre o movimento das tropas da NATO e das polacas“.

“Vê-se que já são 15 mil militares, tanques, veículos blindados, helicópteros que voam ao lado de aviões. Foram enviados para a fronteira e, mais ainda, sem avisar ninguém, embora sejam obrigados a fazê-lo”, denunciou. Lukashenko assegurou ainda que a Bielorrússia tem de ter “planos de contra-ataque”.

“Para que não façam uma pequena guerra na fronteira e não estejamos preparados para isso”, acrescentou.

Diante das iminentes sanções europeias, o Presidente bielorrusso ameaçou Bruxelas com o encerramento do gasoduto do gás russo destinado à Europa que passa pelo país e com o bloqueio ao trânsito comercial.
Bielorrússia ameaça cortar o gás à Europa

Lukashenko ameaçou ainda cortar o abastecimento de gás e outros bens à União Europeia, caso esta lhe imponha mais sanções devido à crise de migrantes com a Polónia, escreve o Expresso.

Depois de se reunir com Joe Biden, Ursula von der Leyen anunciou mais sanções contra as companhias aéreas que estão a levar os migrantes para a Bielorrússia. A UE quer também estabelecer acordos com os países de origem dos migrantes para facilitar o seu regresso a casa.

Em resposta, Lukashenko disse que a Bielorrússia iria reagir a quaisquer sanções “inaceitáveis”.

“Estamos a aquecer a Europa, e eles estão a ameaçar fechar a fronteira. E se lhes cortarmos o gás? Recomendo que os líderes da Polónia, Lituânia e outras pessoas ‘sem cabeça’ que pensem antes de falar. Não nos vamos conter de forma alguma na defesa da nossa soberania e independência”, disse o Presidente bielorrusso em declarações à agência estatal Belta.

Segundo analistas citados pelos Financial Times, cerca de 40% do gás europeu vem da Rússia, e cerca de um quinto deste passou através da Bielorrússia em 2020.

https://zap.aeiou.pt/bielorrussia-cortar-gas-natural-europa-444114

 

“Atmosfera de medo” - Fome empurra Coreia do Norte para o abismo; E o futuro pode ser (ainda) mais negro !


Os alertas são preocupantes e surgem tanto de dentro como de fora da Coreia do Norte. Desertores que vivem na Coreia do Sul revelaram à BBC que as suas famílias estão a passar fome. Com a aproximação do inverno, existe a preocupação de que os mais vulneráveis ​​morram.

“Problemas como o aumento de crianças órfãs nas ruas e morte por fome têm sido bastante relatados”, referiu Lee Sang Yong, editor-chefe do site de notícias Daily NK, que tem várias fontes na Coreia do Norte.

“As classes mais baixas da Coreia do Norte estão a sofrer cada vez mais”, já que a escassez de alimentos está a ser pior do que o que seria esperado, referiu Lee.

Por outro lado, obter informações sobre a Coreia do Norte está a ser cada vez mais difícil. A fronteira permanece fechada desde janeiro do ano passado para evitar a propagação da covid-19. Até mesmo enviar mensagens do país para familiares e amigos que fugiram para a Coreia do Sul envolve um grande risco.

Qualquer pessoa que seja apanhada com um telemóvel não autorizado pode ser enviada para um campo de trabalho forçado. Mesmo assim, alguns arriscam e tentam enviar cartas e mensagens de voz para os familiares e para publicações em Seul.

Através destas fontes, algumas das quais a BBC não revelou a identidade por motivos de segurança, tem sido possível construir uma imagem daquilo que está a acontecer na Coreia do Norte.
Escassez de alimentos

A Coreia do Norte sempre lutou contra a escassez de alimentos, mas a pandemia piorou a situação. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, comparou a situação atual com o pior desastre do país na década de 1990, conhecido como a “Marcha Árdua”, onde centenas de milhares de pessoas morreram à fome.

Contudo, a situação parece ainda não ter chegado ao limite e existem alguns sinais de esperança. Segundo a BBC, a Coreia do Norte está a preparar-se para reabrir a fronteira com a China, mas não está claro o que será necessário para mitigar os problemas económicos já causados ​​ao país empobrecido.

A colheita deste ano será crucial, uma vez que as culturas do ano passado foram parcialmente destruídas por uma série de tempestades. Como tal, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o país carece de pelo menos dois a três meses de suprimento de alimentos.

Para garantir que este ano seja o mais bem-sucedido possível, dezenas de milhares de pessoas foram enviadas para os campos para ajudar na colheita de arroz e milho, incluindo o Exército.

Kim Jong-un também ordenou que todos os suprimentos de arroz do país sejam garantidos e que todos os que comem devem ajudar na colheita. “Foi traçado um plano para minimizar as perdas no processo de colheita”, diz Lee, em declarações ao Daily NK. “O governo enfatizou que serão impostas punições severas se forem descobertos indícios de roubo ou fraude. Está a ser criada uma atmosfera de medo”, acrescenta.

Na semana passada, segundo informou o Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS), numa audiência parlamentar a portas fechadas, Kim disse que sentia que estava a pisar “gelo fino devido à situação económica”, de acordo com legisladores presentes no encontro.

O NIS também disse que a falta de remédios e suprimentos essenciais acelerou a disseminação de doenças infecciosas, como a febre tifoide.

Essa preocupação crescente foi ampliada pela imprensa estatal, que destacou as medidas que estão sendo tomadas para evitar danos às culturas e divulgou cartazes de propaganda que enfatizam os esforços para trabalhar na produção de alimentos.
Agricultura moderna

A Coreia do Norte está a enfrentar dois grandes problemas com o abastecimento de alimentos.

O primeiro são os métodos de cultivo. Pyongyang até pode ter investido numa nova tecnologia militar e mísseis, mas carece da maquinaria moderna que é necessária para uma colheita rápida e bem-sucedida, de acordo com especialistas.

Choi Yongho, do Instituto de Economia Rural da Coreia, disse à BBC que “a presença insuficiente de equipamentos agrícolas resulta numa baixa produtividade de alimentos”.

Através de um miradouro recém-inaugurado na ponta oeste da Coreia do Sul, com os prósperos arranha-céus de Seul como pano de fundo, a BBC conseguiu observar esta realidade presente no país vizinho.

Segundo a BBC, dezenas de agricultores estavam ocupados a criar fardos de arroz e a carregá-los nas costas em direção a um trator bastante degradado.

Um agricultor sul-coreano em Paju, perto da zona desmilitarizada que separa os dois países, disse que demorou uma hora para colher a produção dos seus campos de arroz com uma máquina apropriada. Se tivesse feito esse trabalho manualmente, como é feito na Coreia do Norte, demoraria uma semana, frisa.
Altamente vulnerável

A juntar à falta de tecnologia e suprimentos agrícolas, a Coreia do Norte enfrenta um outro problema de longo prazo.

O país foi apontado pelas agências de inteligência dos EUA como um dos onze estados mais vulneráveis ​​aos efeitos do aquecimento global, e a área limitada que possui para plantar pode ser a mais atingida.

“As flutuações na produção de arroz e milho irão tornar-se mais frequentes ​​ao longo da costa ocidental, que é o celeiro histórico da Coreia do Norte”, refere Catherine Dill, do Conselho de Riscos Estratégicos — uma das autoras de um relatório recente com o título “Crises Convergentes na Coreia do Norte’ .

Esta situação pode explicar por que razão Pyongyang enviou o seu embaixador do Reino Unido para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática em Glasgow.

“A Coreia do Norte é particularmente vulnerável a desastres naturais. Inundações, chuvas e tempestades afetam o país todos os anos, o que impacta diretamente a produção e indiretamente causa problemas de pragas”, frisa Choi.

O relatório Converging Crises indica que esta situação vai piorar muito nos próximos anos e que a produção de arroz, em particular, será afetada por secas e inundações. “Tempestades mais intensas já estão a afetar a Coreia do Norte”, destaca Dill.

Embora Pyongyang raramente se envolva em relações com outros países, abre algumas exceções no âmbito das mudanças climáticas e do meio ambiente, mas ainda assim o futuro não se mostra promissor.

De acordo com um relatório do Fundo Verde para o Clima de 2019, as temperaturas médias anuais na Coreia do Norte devem aumentar até 2050, entre em 2,8 e 4,7°C.

A Ministra Ambiente de Seul, Han Jeoung-ae, disse à BBC na semana passada que esperava encontrar o seu homólogo em Glasgow para falar sobre a colaboração das Coreias na mudança climática, mas isso não aconteceu.

Se a delegação norte-coreana estiver a ouvir os discursos na Escócia, saberá que mesmo quando o medo associado à pandemia diminuir e o comércio com a China for retomado, o país irá enfrentar uma crise crescente que vai afetar profundamente uma população já vulnerável – e este problema não pode ser resolvido com isolamento internacional.

https://zap.aeiou.pt/fome-empurra-coreia-norte-abismo-443905

 

Provocações crescentes - Os EUA continuam a desafiar a soberania da Rússia no Mar Negro !


Na última quinta-feira, a nau capitânia da 6ª Frota dos EUA, o USS Mount Whitney, entrou no Mar Negro enquanto as forças da OTAN se preparavam para exercícios militares de grande escala no Mediterrâneo. O USS Mount Whitney juntou-se ao destruidor de mísseis guiados USS Porter, que já estava presente na área, para realizar uma “patrulha de rotina” - a mais de 8.000 km do continente norte-americano.

Mais tarde, a fragata russa Almirante Essen conduziu exercícios simulando uma resposta a um ataque aéreo inimigo. A frota russa disse em um comunicado que "durante os exercícios, a equipe de defesa aérea da fragata [Almirante Essen] fixou os alvos em sua mira e os destruiu disparando mísseis antiaéreos". O exercício foi uma demonstração clara de que a Rússia está totalmente preparada para defender sua soberania no Mar Negro. Isso foi perfeitamente encapsulado por uma imagem do que parece ser a fragata Almirante Essen monitorando as ações do USS Porter, do USS Mount Whitney e do BGS Gordi da Bulgária no Mar Negro.
O navio de guerra russo é uma das três fragatas do Projeto 11356 que está operando no Mar Negro. Os navios desta série têm deslocamento de cerca de 4.000 toneladas, velocidade de 30 nós e autonomia de 30 dias. O Almirante Essen está equipado com mísseis de cruzeiro Kalibr, o sistema de defesa antiaérea Shtil-1 e baterias de artilharia de calibre 100 mm, entre outras coisas. Em suma, ao usar a fragata Almirante Essen, a Rússia está enviando uma mensagem poderosa à OTAN de que está levando a sério a defesa de seu espaço marítimo, especialmente porque o desastre de junho do HMS Defender da Grã-Bretanha ainda está fresco na memória.
A Rússia advertiu repetidamente a OTAN de que a crescente atividade do bloco perto das águas russas poderia resultar em incidentes indesejáveis. Ao enviar navios de guerra para o Mar Negro, Washington não está contribuindo para a estabilidade na região. Ao contrário, os EUA estão tentando empurrar os países regionais do Mar Negro, como a Bulgária e a Geórgia, para políticas de confronto contra Moscou.
Washington quer que a comunidade global se acostume com a ideia de que o Mar Negro está em sua esfera de influência. Devido às tentativas dos EUA de afirmar sua autoridade sobre o Mar Negro, a localização de vários portos russos sem gelo e o único acesso direto do país ao Mar Mediterrâneo, as tensões estão se desenvolvendo.
A Rússia já demonstrou sua determinação em defender seu território soberano quando o HMS Defender foi humilhado após tentar violar o espaço marítimo russo. Sabendo que a Rússia leva sua segurança a sério, Washington está provocando tensões entre duas potências nucleares. Há a impressão de que os EUA estão fornecendo apoio psicológico à Ucrânia e a outros parceiros periféricos da OTAN, como a Geórgia. No entanto, como foi demonstrado durante a Guerra da Ossétia do Sul de 2008 e a Guerra do Donbass de 2014, os EUA estão dispostos a encorajar e encorajar esses países a guerras que envolverão a Rússia, mas os deixarão abandonados e isolados quando enfrentarem os militares russos.
É importante notar, porém, que o exercício russo não é uma resposta direta à presença de navios de guerra americanos, mas sim porque as forças russas na área do Mar Negro precisam de treinamento constante à medida que a região está se tornando mais tensa. O último exercício russo ocorreu no momento em que navios de guerra americanos entraram no Mar Negro. É comum que um navio americano apareça no Mar Negro em uma base rotativa. O que torna diferente a situação atual com o USS Mount Whitney e o USS Porter é que desta vez dois navios entraram ao mesmo tempo. Isso é alarmante, especialmente se se tornar uma tendência regular ver vários navios de guerra americanos no Mar Negro.
Devido a essa escalada, a Rússia precisava responder de uma forma ou de outra, e seu último exercício no Mar Negro se alinhou com a rara entrada de vários navios de guerra dos EUA no Mar Negro. Ao responder dessa forma, mesmo que tenha sido um alinhamento acidental, os EUA e seus aliados da OTAN sempre precisarão considerar qual será a resposta russa se o bloco do Atlântico decidir se envolver em hostilidades. Apesar da humilhação da Grã-Bretanha em junho, as forças da OTAN lideradas pelos EUA evidentemente não desistiram de seus desafios contra a Rússia no mar. Recorde-se que, em outubro, o contratorpedeiro da Marinha dos EUA USS Chafee tentou violar a fronteira nacional da Rússia no Mar do Japão, mas foi forçado a se retirar sob pressão do grande navio anti-submarino russo Admiral Tributs. Embora os EUA estejam sem dúvida puxando seus recursos para se concentrar na oposição à China na região do Pacífico, isso não significa que os EUA tenham se retirado completamente de desafiar a Rússia em outros lugares. Na verdade, ao enviar o USS Mount Whitney e o USS Porter para o Mar Negro simultaneamente, os Estados Unidos apenas aumentaram as tensões e deixaram claras as suas intenções.

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Astroworld - Espectadores processam Travis Scott e Drake depois de oito pessoas terem morrido !


Travis Scott, o rosto do festival Astroworld, Drake e as empresas responsáveis pela produção e gestão do recinto estão a ser processados. Ainda não se sabe ao certo o que se passou no concerto, mas a polícia não descarta a possibilidade das vítimas terem sido injectadas com drogas.

Os rappers Travis Scott e Drake vão ser processados por pessoas que atenderam o concerto no festival Astroworld, depois de pelo menos oito pessoas terem perdido a vida e centenas ficado feridas. Em causa estão acusações de que os artistas terão sido negligentes e incitado o público a ter comportamentos perigosos e a instaurar o caos.

O festival, cujo nome se baseou no parque de diversões que existiu em Houston e fechou em 2005 e que é também o nome do terceiro álbum de Travis Scott, estava marcado para os dias 5 e 6 de Novembro na cidade natal do rapper, no Texas. No entanto, o segundo dia foi cancelado depois de na sexta-feira a multidão de 50 mil pessoas ter derrubado as barreiras de segurança e ter começado a correr em debandada.

A firma de advogados Thomas J. Henry Law diz ter vários processos em preparação. A Live Nation Entertainment Inc., empresa que produziu o concerto, e a Harry County Sports and Convention Corporation, responsável pelo recinto onde o evento aconteceu, também estão a ser processadas.

As idades das oito vítimas mortais variam entre os 14 e 27 anos e 25 pessoas foram hospitalizadas, tendo o paciente mais novo apenas 10 anos de idade. Mais de 60 ambulâncias foram chamadas ao local.

Um dos processos foi aberto por Kristian Paredes, um jovem texano de 23 anos que alega ter ficado “gravemente ferido” e exige mais de um milhão de dólares de indemnização, lembrando que nem os artistas nem a organização pararam o concerto mesmo depois de já ser claro que algo se estava a passar e de haver ambulâncias a socorrer pessoas no recinto.

O advogado de Houston Tony Buzbee anunciou na segunda-feira que a sua firma também estava a abrir um processo em nome de 35 queixosos devido à “negligência grosseira” e à falta de condições de segurança. Buzbee quer também uma ordem temporária que obrigaria Travis Scott, cujo nome verdadeiro é Jacques Bermon Webster II, e todos os envolvidos na organização a preservar mensagens, emails e todas as provas que possam indicar o que falhou e quem são os responsáveis.

A família de Axel Acosta, um jovem de 21 anos que morreu no concerto, integra o grupo de 35 queixosos. “Quando o Axel colapsou, os espectadores que tentavam escapar ao seu próprio sufocamento esmagaram o corpo dele como um pedaço de lixo“, revela Buzbee.

O conhecido advogado norte-americano Ben Crump, que representou as famílias de George Floyd e Breonna Taylor, também já anunciou que vai representar legalmente mais pessoas que atenderam o concerto, tendo aberto um processo em nome de Noah Gutierrez, de 21 anos. “Vamos procurar justiça para todos os nossos clientes que sofreram com este evento trágico e evitável”, afirmou.

Várias imagens circulam nas redes sociais a mostrar o caos que se seguiu ao início do concerto de Travis Scott, por volta das 21h, e pessoas a tentar alertar os seguranças, operadores das câmaras e o próprio rapper para pararem o concerto. O artista parou momentaneamente o espectáculo quando reparou que alguém inanimado estava a ser transportado pelo público, mas retomou rapidamente a música.

Meia hora depois de ter começado, o concerto já tinha sido declarado um evento com várias mortes, mas a performance só foi interrompida por volta das 22h10, quase 40 minutos depois da declaração. 
As autoridades de Houston já disseram que estão a averiguar o que causou a tragédia. “Vai haver uma investigação muito, muito activa, e vamos provavelmente demorar algum tempo para determinar exactamente o que aconteceu”, revelou o Presidente da Câmara Municipal da cidade, Sylvester Turner.

“Esta é agora uma investigação criminal que vai envolver a nossa divisão de homicídios, assim como narcóticos, e vamos descobrir o que se passou”, acrescentou Troy Finner, chefe do Departamento de Polícia de Houston. Finner também afirmou no Twitter que já se tinha encontrado com o rapper e o responsável da segurança antes do evento para manifestar as suas preocupações com a segurança.

Numa publicação no Twitter, Travis Scott respondeu à tragédia no sábado. “Estou completamente devastado por aquilo que aconteceu ontem à noite. As minhas preces estão com as famílias e todos os que foram impactados por aquilo que aconteceu no festival Astroworld. A polícia de Houston tem o meu apoio total enquanto continuam a investigar esta perda de vidas trágica. Estou comprometido a trabalhar com a comunidade de Houston para apoiar as famílias que precisam. Obrigado à polícia de Houston, aos bombeiros e ao parque NRG pela sua resposta imediata”, escreveu.

No Instagram, Drake, que também actuou no festival, disse estar “de coração partido por todas as famílias e amigos daqueles que perderam a vida e por quem está a sofrer”.
Podem as vítimas ter sido injectadas com drogas?

Até agora, ainda não se sabe ao certo o que causou as mortes. A principal suspeita é de que as vítimas terão sido esmagadas ou ficado sem ar no meio da multidão, mas a polícia pôs também em cima da mesa a possibilidade de os espectadores terem sido drogados sem consentimento, depois de um segurança no concerto ter supostamente “sentido uma picada no pescoço” enquanto tentava restringir alguém.

“Quando ele foi examinado, ficou inconsciente. Deram-lhe Narcan (nome da substância usada para reverter overdoses). Ele foi ressuscitado e a equipa médica reparou numa picada que é semelhante àquela com que alguém fica quando se tenta injectar. Esssa é uma parte. A outra parte que é muito importante: há alguns indivíduos que foram esmagados”, explicou Finner.

Apesar das suspeitas, o porta-voz da polícia de Houston, Victor Sentis, revelou à VICE que o departamento ainda não tem a certeza de que foram as drogas a causar as mortes. “Ainda não confirmamos nada. Temos uma investigação activa a decorrer. Têm de entender que milhares e milhares de pessoas estavam lá, ainda há muito trabalho a fazer“, lembrou.

A teoria de que podem ter sido drogas a causar as mortes não é muito credível para a enfermeira Madeline Eskins, que também estava presente. “Estão a tentar culpar as drogas. Mas vou dizer o que penso: acho que isto não foi causado por drogas. Pode isso ter sido um factor que contribuiu. Claro. Vão encontrar drogas nos corpos das vítimas? Se calhar. Mas as pessoas estavam a ser sufocadas. As pessoas estavam a ser esmagadas. Um rapaz tinha a cara desfigurada e estava a sangrar do nariz, cara, e boca”, revela à Rolling Stone.

Já Claire Zagorski, coordenadora de um programa médico da Universidade de Austin, refere que lá por alguém ter respondido depois de ter recebido Narcan, isso não quer necessariamente dizer que estava a sofrer uma overdose e que pode ser um “efeito placebo“.

Esta não é a primeira vez que os concertos de Travis Scott ficaram marcados por incidentes e falta de segurança, tendo o artista já tido problemas com a justiça por incitar comportamentos inseguros. Em 2015, declarou-se culpado por ter incentivado fãs a saltar as barreiras que protegia o palco no festival Lollapalooza, em Chicago. Dois anos mais tarde, Scott apelou a que os fãs contornassem a segurança num concerto no Arkansas, tendo um caído de uma varanda e ficado paralisado. Já em 2019, três pessoas ficaram feridas durante uma debandada.

As imagens de promoção, que usavam clips de concertos em 2019 onde a audiência derrubou as barreiras, também já indicam o padrão de incidentes perigosos nos espectáculos do rapper.

Entretanto, o QAnon e outros grupos de teorias da conspiração já estão a alegar que o evento era satânico e um “sacrifício de sangue“, apontando o simbolismo “demónico” que o rapper já usou e para o slogan do festival “See you on the other side” — Vemo-nos do outro lado — que já daria a entender que havia um plano para pessoas morrerem no concerto. Circulam também vários vídeos online onde os utilizadores das redes sociais acusam o artista de ver o que se estava a passar e não fazer nada.

https://zap.aeiou.pt/astroworld-processam-travis-scott-drake-443387

 

Pandemia ressuscitou retórica anti-semita – E deu origem a “novos mitos que culpam os judeus” !


A pandemia de covid-19 “ressuscitou” a retórica anti-semita e deu origem a “novos mitos e teorias, culpando os judeus” pela atual crise sanitária, de acordo com um relatório da União Europeia (UE), divulgado esta terça-feira.

“O anti-semitismo, especialmente na internet, aumentou durante a pandemia”, apontou a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), num relatório realizado com base em estatísticas oficiais e elementos recolhidos por organizações civis, citado pela agência France-Presse (AFP).

Na Alemanha, segundo a rede de associações RIAS, 44% dos incidentes anti-semitas registados nos primeiros meses da pandemia foram “associados ao coronavírus”.

Na República Checa, a Federação das Comunidades Judaicas registou “um aumento do discurso de ódio” na internet, alimentado pelo movimento conspiracionista contra as vacinas para combater a covid-19 e as restrições impostas para travar a pandemia.

Portugal não dispõe de dados

A situação pode ainda ser mais grave que a revelada pelos dados disponíveis, apontou a agência, afirmando que “as lacunas” de informação “continuam a mascarar a realidade”, com poucos países da UE a registarem de forma “eficaz” os incidentes anti-semitas. Alguns, como Portugal e a Hungria, não dispõem de quaisquer números oficiais sobre o fenómeno, apontou a agência, com sede em Viena.

Em muitos países, “a esmagadora maioria dos incidentes não é relatada, nem à polícia nem a qualquer outra instituição”, sublinhou o organismo. Também por essa razão, é impossível fazer “comparações significativas”, indicou.

Espanha registou apenas três incidentes no ano passado, em comparação com 339 em França, enquanto a Alemanha registou 2351, o número “mais elevado no período 2010-2020”.

“O anti-semitismo é um problema grave, mas sem dados não sabemos quão grave é”, disse o diretor da agência, Michael O’Flaherty, citado em comunicado, apelando aos países europeus para “intensificarem esforços” para recolher mais dados. “Poderemos então lutar melhor contra o ódio e os preconceitos”, instou.

O comunicado foi divulgado no dia em que se assinala o 83.º aniversário da Noite de Cristal, que marcou o início da perseguição da Alemanha nazi aos judeus, a 9 de novembro de 1938.

Bruxelas apresentou em outubro a primeira estratégia de combate ao anti-semitismo, destinada a combater as mensagens de ódio na internet, reforçar a proteção de sinagogas e promover a transmissão da história da Shoah.

https://zap.aeiou.pt/pandemia-ressuscitou-retorica-anti-semita-443412

 

Mais de 25 mil de toneladas de plásticos usados no combate à pandemia foram parar aos oceanos !


Resíduos chegaram ao mar através dos principais rios e o a maioria do lixo teve origem no meio hospitalar. Estudo indica que países não tiveram capacidade de gerir os plásticos de forma adequada face ao elevado volume de resíduos.

Parte dos materiais de plásticos usados na luta contra a covid-19, estimados em algo como 25,900 toneladas, o equivalente a mais de dois mil autocarros de dois andares, foram parar aos oceanos, apontam os cientistas. A má gestão destes resíduos, sobretudo equipamento de proteção individual (tal como máscaras e luvas), juntamente com a incapacidade de os países os processarem devidamente, fez com que tivessem este destino.

Desde o início da pandemia, estima-se que cerca de 8.4 milhões de toneladas de resíduos de plástico tenham sido geradas em 193 países, de acordo com um relatório publicado esta segunda-feira.
A pandemia da covid-19 levou a um aumento na procura por plásticos de uso único, os quais intensificam a pressão sobre o problema do consumo de plástico, já fora de controlo”, explicaram Yimming Peng e Peipe Wu, da Universidade de Nanjing e autores do estudo, publicado no jornal online PNAS. “A libertação de plásticos pode ser transportada por longas distâncias no oceano, encontrar a vida selvagem marinha e, potencialmente, levar a lesões ou até mortes”, explica a dupla.

Um outro estudo, publicado em março, apresentou o primeiro caso de um peixe encurralado numa luva médica, um fenómeno retratado durante a limpeza de um canal em Leiden, nos Países Baixos. No Brasil, uma máscara PFF-2 foi encontrada no estomago de um pinguim Magellanic. De acordo com as piores previsões dos cientistas, no final do século todos os plásticos associados à pandemia acabarão nos oceanos ou nas praias.

O estudo em causa aponta também que 46% do plástico em causa teve origem na Ásia, talvez devido ao maior uso de equipamentos de proteção individual por parte daquela população. Na tabela, segue-se a Europa (24%) e a América do Norte e do Sul (22%).

Os investigadores dizem que a partir da investigação é possível apontar que 87.4% dos resíduos provinha de hospitais, e não se uso individual – neste caso, os plásticos correspondem a apenas 7.6% do total. As embalagens constituem 4.7% e os testes de despiste 0.3%. “A maioria do plástico é proveniente de desperdícios resultante da atividade hospitalar, o qual anula a contribuição do equipamento de proteção individual e do material da embalagem. Isto constitui um problema duradouro para o ambiente oceânico, já que os resíduos ficam sobretudo acumulados nas praias e noutros sedimentos costeiros.”

A investigação sugere ainda que as milhares de toneladas de máscaras, luvas, testes e viseiras chegaram aos oceanos a partir de 369 grandes rios. Entre os principais canais de transporte de resíduos está o rio Shatt al-Arab, no sudeste do Iraque, o rio Indus, no oeste no Tibete, e o rio Yantze, na China. Entre os cursos de água europeus, destaca-se o Danúbio.

Para a totalidade de resíduos de plástico no mar, 73% teve origem em rios asiáticos, 11% em rios europeus, com os estantes continentes a representarem apenas contribuições minoritárias. “Estas conclusões destacam os rios mais complicados, assim como outros pontos que merecem especial atenção no que respeita à gestão dos resíduos de plástico” e onde é preciso intervir, avançam os autores.

“Descobrimos o impacto a longo prazo destes resíduos nos oceanos. No final do século, o modelo que desenhamos sugere que quase todo o plástico associado à pandemia vai terminar no leito do mar (28.8%) ou nas praias (70.5%), explicam os especialistas. Os autores afirmam ainda que as conclusões mostram ainda a necessidade de uma melhor gestão do lixo hospitalar nos epicentros da pandemia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.

https://zap.aeiou.pt/cerca-de-8-4-milhoes-de-toneladas-de-plasticos-usados-no-combate-a-pandemia-foram-parar-aos-oceanos-443543

 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

“A imagem da bruxa é um dos primeiros exemplos da propaganda contra mulheres” - Aliado ao feminismo e ao TikTok, cresce o fascínio com o oculto !


As marchas das mulheres fazem repetidas referências às bruxas que foram perseguidas como símbolos feministas. O TikTok tem também alimentado o fascínio com a magia.

O dia das bruxas até já pode ter passado, mas, para alguns, todos os dias são dias para celebrar as rainhas do oculto. Com o crescimento nos últimos anos do movimento Me Too, muitas mulheres também têm reclamado a sua identidade enquanto mestres da magia e têm aumentado as referências a caças às bruxas em protestos.

Recentemente, nas manifestações nos Estados Unidos contra a lei do aborto no Texas, também se têm multiplicado os cartazes onde se pode ler: “Somos as bisnetas das bruxas que não conseguiram queimar“.

Mas afinal, qual é a ligação entre a exaltação da bruxaria e o feminismo? Para a fotógrafa e autora do livro Major Arcana: Portraits of Witches in America, publicado em 2020, Frances F. Denny, esta relação não tem nada de coincidência. 

“Se olharmos para a história do feminismo nos ano 60 e 70 e a história da feitiçaria moderna, andam de mãos dadas. As ondas acontecem ao mesmo tempo”, explica ao The Independent. Apesar de poder ser praticada por pessoas de todas as identidades de género, os enlaces históricos entre a bruxaria e a feminilidade são difíceis de ignorar. As “bruxas” eram muitas vezes apenas mulheres que não se enquadravam nos critérios da época, sejam esses sociais, religiosos ou médicos.

A luta contra o genocídio cultural dos rituais religiosos de povos colonizados, como o hoodoo e voodoo, também está intimamente ligada à história das caças às bruxas, com muitas destas tradições a serem associadas até aos dias de hoje á feitiçaria e ao oculto.

Enquanto fazia pesquisas para o seu primeiro livro em 2014, Denny descobriu que um dos seus antepassados tinha sido um juiz durante os julgamentos das bruxas em Salem, no Massachusetts, onde este tipo de julgamentos foi recorrentes em 1692.

A tradição de caça às bruxas em Salem até acabou por ser um atracção turística na vila. Mais de 200 pessoas foram acusadas, tendo 30 sido condenadas. Destas, 19 foram enforcadas, sendo a maioria mulheres.

Os julgamentos marcaram uma das eras mais tenebrosas das então colónias britânicas nos EUA, com o pânico puritano a ser alimentado por condições precárias de higiene e saúde — com um surto de varíola, um Inverno muito frio e instabilidade política local — que aumentaram ainda mais a paranóia sobre a mão do bruxedo nas dificuldades vividas.

Mas esta paranóia ainda persiste nos tempos modernos. Vários estados norte-americanos continuavam a punir judicialmente a bruxaria na década de 70. Uma das mulheres fotografadas por Denny, Zsuzanna Budapest, foi até presa na Califórnia por ler cartas de tarot em 1975 a uma agente de polícia à paisana. Depois de nove anos em lutas legais, conseguiu reverter a sentença com base na liberdade religiosa.

Uma das acusadas, Mary Bliss Parsons, também era uma familiar de Frances F. Denny. Apesar de não ter sido condenada, a acusação e as suspeitas acompanharam-na para o resto da vida. Foram estas descobertas que motivaram a fotógrafa a fazer uma viagem pelos EUA em busca das bruxas da idade moderna, entre os 20 e 85 anos.

Os retratos estão agora expostos em Salem, no Peabody Essex Museum, que é casa de muitas relíquias dos julgamentos do século XVII, como mandados de busca, cartas e até um vestido do estilista Alexander McQueen feito em honra da sua antepassada que também foi executada.

Outra das protagonistas do livro e da exposição em Salem é Shine Blackhawk, uma bruxa de Los Angeles que aprendeu as artes do oculto com a sua avó, uma mulher chamada Carlyn A Grande. Na casa dos 20 anos, a feiticeira conformou-se com a sua bruxaria “eclética”. “Sabia que tinha este poder desde criança. Apesar de não usar a palavra “bruxa” na altura, eu sabia que pertencia a algo diferente, um outro mundo. E passei muito tempo nesse mundo diferente”, confessa.

“Ter estas bruxas modernas ali para todas as mulheres cujas vozes foram roubadas há 300 anos é uma das coisas mais importantes de que já fiz parte. Os julgamentos foram uma parte muito difícil da nossa história, mas sermos entrelaçadas e ligadas juntas; é quase como se essas mulheres continuassem a respirar, a viver, a dançar e mexer-se através de nós. É épico fazer pare disso” considera Blackhawk sobre a exposição em Salem.

A introdução de Major Arcana refere também que “a imagem da bruxa é um dos primeiros exemplos da propaganda generalizada contra as mulheres”. “Algumas disseram-me que viram a sua identidade enquanto bruxas usada contra elas em processos de divórcio pelos ex-maridos. Essa foi a maior chamada para eu perceber que ainda há muito a perder com este projecto, com esta palavra. Ainda é tabu. Ainda é perigosa“, explica Denny ao jornal britânico.
A ascensão do WitchTok

A identificação com a feitiçaria tem crescido a pique nos últimos anos nos EUA, mas a reivindicação feminista do termo já não é de agora. Há 53 anos, um grupo de manifestantes autointituladas W.I.T.C.H. criaram um “feitiço” no Halloween contra Wall Street.

Vestidas a rigor todas de preto e com chapéus em bico, as mulheres esgueiraram-se entre as ruas apertadas de Manhattan durante a noite para entrarem na bolsa de Nova Iorque, onde espalharam cola nas trancas das portas. Na manhã seguinte, os bolsistas não conseguiam entrar e o índice caiu 13 pontos.

“Não nos considerávamos bruxas verdadeiras, mas usamos o termo por causa daquilo que representava: uma mulher poderosa“, afirmou Robin Morgan, uma das organizadoras da manifestação, que explica ao The New York Times que o acrónimo W.I.T.C.H. significava Women’s International Terrorist Conspiracy From Hell — Conspiração Terrorista Internacional do Inferno de Mulheres.

Já nos últimos anos, a popularidade das bruxas tem subido, seja com a obsessão millennial com o tarot ou a divulgação de podcasts e painéis de discussão sobre a feitiçaria, e já vários estudos, se debruçaram sobre o tema. Em 2014, o Pew Research Center concluiu que a identificação formal com a bruxaria está a crescer imenso nos EUA, com quase 1,5 milhões de feiticeiros.

Mas as redes sociais, especialmente o TikTok, também são um grande factor na recente explosão no fascínio com bruxas. A hashtag #WitchTok conta já com mais de 20.7 mil milhões de visualizações. Como termo de comparação, a hashtag #Biden tem apenas 13.8 mil milhões de visualizações.

Com vídeos curtos, o formato favorece conteúdo com um ritmo rápido e visualmente apelativo. Através de velas, garrafas, incenso, cristais, ervas, e roupas e maquilhagem dramáticas, cria-se um ambiente apropriado para pequenos tutoriais de feitiços que podem ser facilmente imitados pelos espectadores. Os alvos mais comuns dos feitiços parecem ser a busca pelo amor, o dinheiro, a saúde ou a vingança.

Os vídeos interactivos, onde os tabuleiros Ouija, as cartas de tarot, ou os pêndulos respondem a uma questão feita por quem vê são também muito populares, explorando o algoritmo ao máximo ao encorajar à participação da audiência.

No entanto, nem todos são fãs ou crentes no oculto. Há também utilizadores, geralmente cristãos, que partilham vídeos onde se mostram indignados contra os males da magia. Mas enquanto os mais religiosos acreditam que a feitiçaria é tão poderosa que vai valer às bruxas um lugar eterno no Inferno, há outros TikTokers mais cépticos, que se dedicam à desmistificação dos vídeos publicados por feiticeiros auto-intitulados.

Mas há ainda um terceiro grupo – as feiticeiras mais experientes que levam o culto da magia a sério e como uma carreira e que se dedicam ao estudo da teoria, história e complexidade dos rituais e dos feitiços.

O seu conteúdo mais educativo e longo já não é tão apetecível para a audiência do TikTok, mas ocasionalmente as mestres da magia tornam-se virais quando corrigem e educam as “bruxas bebés”, por vezes mostrando a sua frustração com questões sociais gerais que também se aplicam à feitiçaria, como a apropriação cultural.

A bruxa Georgina Rose tenta fazer a ponte entre o conteúdo educativo e o humor típico dos seus contemporâneos da geração Z, tanto no TikTok, como no Twitter e no YouTube, para lutar contra o “crescimento do anti-intelectualismo” entre os jovens nos “espaços ocultos online”, com a hashtag #DefendOccultBooks. O objectivo é atrair novos interessados no mundo da magia.

A tradição já existe há séculos e ainda persiste com a tecnologia, não havendo nenhum sinal de abrandamento na popularidade do bruxedo. De mãos dadas, a luta feminista alia-se à feitiçaria e continua em busca da igualdade para as mulheres, tanto bruxas como as comuns das mortais.

https://zap.aeiou.pt/bruxa-propaganda-mulheres-tiktok-442426

 

Inteligência Artificial já causa grande impacto no mundo, e isso assusta os desenvolvedores !

O especialista em Inteligência Artificial (IA), fundador do Center for Human Compatible AI (Centro para a IA Compatível com Humanos) da Universidade da Califórnia em Berkeley, professor Stuart Russell, disse que seus colegas estão “assustados” com seus próprios sucessos nesta área e comparou o progresso no desenvolvimento da IA ​​com a criação de a bomba atômica. Quase todos os especialistas acreditam que máquinas superando os humanos em inteligência serão inventadas neste século, disse ele, e apelou a uma regulamentação urgente desta tecnologia a nível internacional.

IA já causa grande impacto no mundo, e isso assusta os desenvolvedores
Inteligência Artificial está assustando os próprios desenvolvedores.

O professor Russell disse em entrevista ao The Guardian:

“A comunidade de IA ainda não se acostumou com o fato de que começamos a ter um impacto muito grande no mundo real.

Na maior parte da história dessa indústria, não foi esse o caso – nós apenas nos sentamos em laboratórios, desenvolvemos, tentamos fazer funcionar, na maioria das vezes em vão. Portanto, a questão do impacto real no mundo era completamente irrelevante. E precisávamos crescer muito rápido para acompanhar.”

A Inteligência Artificial começou a penetrar em muitas áreas da vida, de motores de busca na Internet a bancos, e os avanços no reconhecimento de imagens e na tradução automática estão entre as principais conquistas dos últimos anos. Stuart Russell, que fará uma série de palestras intitulada “Living with Artificial Intelligence” na rádio BBC este ano, acredita que há uma necessidade urgente de supervisionar o desenvolvimento de IA superinteligente.

De acordo com Russell, a IA projetada para resolver problemas controlados é muito arriscada para resolver problemas reais. Por exemplo, é perigoso pedir a uma IA para resolver um problema de câncer o mais rápido possível.

O cientista disse:

“Nesse caso, ela provavelmente encontrará uma maneira de transplantar células cancerosas para toda a humanidade, a fim de realizar milhões de experimentos em paralelo, usando todos nós como cobaias. E tudo porque essa é a solução para o problema que demos a ela. Apenas esquecemos de esclarecer que você não pode realizar experimentos em humanos e usar todo o PIB mundial para realizar experimentos, e muito mais não é permitido.”

O professor acredita que ainda há uma grande diferença entre a IA atual e aquela exibida em filmes de ficção científica como no filme Ex Machina, mas é provável um futuro em que as máquinas sejam mais inteligentes que os humanos.

Ele disse:

“Acho que o prazo varia de 10 anos, no cenário mais otimista, a várias centenas. Mas quase todos os pesquisadores de IA dirão que isso acontecerá neste século.”

O problema é que a IA não precisa ser mais inteligente do que os humanos para ser uma ameaça séria para eles. Você não precisa procurar muito por exemplos – basta olhar para os algoritmos das redes sociais que decidem o que as pessoas devem ler e assistir. Eles já têm um grande impacto nas percepções das pessoas. E os desenvolvedores de IA, de acordo com Russell, ficam intimidados com seu próprio sucesso.

Russell explicou:

“Isso é um pouco parecido com o que aconteceu na física quando os cientistas perceberam que a energia atômica existe, que eles podem medir a massa de diferentes átomos e entender quanta energia seria liberada se alguns tipos de átomos fossem transformados em outros. E então aconteceu e ninguém estava pronto para isso.”

O cientista está convencido de que o futuro da IA ​​reside no desenvolvimento de máquinas que, como servidores bem treinados, tratam das pessoas em todos os problemas sem tomar decisões por conta própria. Deve-se presumir que diferentes pessoas podem ter preferências diferentes – e às vezes conflitantes – e elas mudam com o tempo. Ele pede algum código para desenvolvedores e organizações para garantir a imparcialidade da IA. Além disso, a proibição da UE de disfarçar carros como pessoas deve ser estendida a todo o mundo.

Em cinco anos, a IA permitirá que algoritmos “leiam documentos legais” e “dêem conselhos médicos”, disse Sam Altman, cofundador e presidente da organização sem fins lucrativos OpenAI. Em dez, os carros estarão em massa sobre uma esteira. Mesmo mais tarde, a IA fará quase tudo, incluindo descobertas científicas. Como resultado, a IA criará “abundância fenomenal”, mas ao mesmo tempo o custo do trabalho cairá para quase zero.

https://www.ovnihoje.com/2021/11/08/ia-ja-causa-grande-impacto-no-mundo-e-isso-assusta-os-desenvolvedores/

 

Polícia esfaqueado em Cannes - Atacante disse ter agido “em nome do profeta” !


Um polícia foi esfaqueado na cidade francesa de Cannes, esta segunda-feira, tendo sobrevivido ao ataque. O autor do esfaqueamento foi neutralizado e disse ter agido “em nome do profeta”.

De acordo com a BFM TV, citada pela agência Reuters, o atacante abriu a porta de um carro da polícia que estava estacionado à frente de uma esquadra e esfaqueou o agente que estava ao volante. O suspeito também tentou atacar um outro polícia que estava dentro do automóvel, mas um terceiro conseguiu disparar contra o atacante, ferindo-o com gravidade.

O polícia sobreviveu ao esfaqueamento e escapou a ferimentos mais graves graças ao colete à prova de balas que vestia, disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin, que confirmou que o agressor foi “neutralizado” por outros polícias.

Fonte policial adiantou ainda que o atacante, que será de nacionalidade argelina e terá uma autorização de residência italiana, disse ter agido “em nome do profeta”, o que leva a investigação a colocar em cima da mesa a hipótese de terrorismo. No entanto, para já, a investigação está nas mãos de um procurador local, e não do procurador nacional anti-terrorismo.
 

Darmanin informou na sua conta do Twitter que vai “imediatamente” para o local ainda esta manhã e que vai dar “todo o apoio à polícia nacional e à cidade de Cannes”.

https://zap.aeiou.pt/policia-esfaqueado-em-cannes-atacante-disse-ter-agido-em-nome-do-profeta-443148

 

Hackers estão a vender certificados de vacinação falsos !


Um grupo de piratas informáticos conseguiu obter a chave privada de encriptação usada pelo sistema europeu do passaporte contra a Covid-19 e está a vender certificados falsos para qualquer pessoa, incluindo já falecidos.

A chave privada de encriptação usada pelas autoridades europeias para autenticar os certificados digitais de vacinação contra a covid-19 na União Europeia está a ser usada por hackers para vender certificados a qualquer pessoa.

Para provar que tinham mesmo esta capacidade, os piratas geraram certificados para Adolf Hitler, para o rato Mickey e para o SpongeBob.

De acordo com a Bleeping Computer, estes certificados falsos apareciam como validados e os hackers pedem cerca de 300 dólares para cada certificado falsificado. 

Esta encriptação é aplicada nos certificados digitais verificados nos países da União Europeia para atestar que os viajantes estão vacinados. A emissão do certificado está a cargo de agências de saúde, centros de testagem e muitas outras entidades, pelo que ainda não é claro onde está a fuga que fez chegar a chave aos hackers.

A Comissão Europeia indica que o passe digital tem um código QR com uma assinatura digital que pretende evitar falsificações. Confrontada com esta situação, fonte da Comissão reforça que os certificados foram criados por “pessoas com credenciais válidas para acesso aos sistemas de TI nacionais ou por pessoas a fazer mau uso destas credenciais”, sublinhando que o episódio é causado por “atividades ilegais” e não por falha técnica.

Segundo os dados do código QR analisados pelo Bleeping Computer, os certificados falsos que circulam online foram emitidos em diferentes países, como é o caso de França, Alemanha, Itália, Holanda, Macedónia do Norte, ou Polónia, o que indica um problema que pode afetar toda a comunidade europeia.

O impacto desta situação pode ser expressivo, permitindo que pessoas não vacinadas circulem livremente e colocando em risco a saúde nas comunidades locais. Em situações limite, a fuga pode mesmo levar os governos a perder a confiança na legitimidade de todo o mecanismo.

“Em vários grupos (principalmente no Telegram) estão a circular vários certificados falsos com assinatura válida. Existe a possibilidade de que o banco de dados de chaves privadas esteja comprometido e isso pode gerar uma quebra da cadeia de confiança”, referiu o utilizador do GitHub, Emanuele Laface, citado pela Bleeping Computer.

https://zap.aeiou.pt/hackers-certificados-vacinacao-falsos-442926

 

Primeiro-ministro iraquiano escapa de ataque de drone com uma bomba !


O primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi, escapou ileso este domingo de um ataque com um drone com uma bomba à sua residência no centro de Bagdade, disseram as autoridades.

Houve “uma tentativa falhada de assassinato do primeiro-ministro, o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, por um drone com explosivos, lançado na sua residência na Zona Verde em Bagdade”, explicou a Célula de Informação de Segurança, citado pela agência noticiosa oficial iraquiana, INA.

Al-Kadhimi “não foi ferido e está de boa saúde”, acrescentou.

O próprio primeiro-ministro confirmou na sua conta do Twitter que está bem e apelou à população para permanecer calma face à tentativa de assassinato.

“Estou bem, louvo a Deus, entre o meu povo, e peço calma e moderação a todos, para o bem do Iraque”, escreveu.

Os Estados Unidos já reagiram ao ataque, através do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price: “Estamos aliviados por saber que o primeiro-ministro não está ferido. Este aparente acto de terrorismo, que condenamos veementemente, visava o coração do Estado iraquiano”, frisou, numa declaração.

Os Estados Unidos, garantiu, já ofereceram ajuda na investigação deste ataque e estão em “estreito contacto com as forças de segurança iraquianas encarregadas de defender a soberania e independência do Iraque”.

A Zona Verde, onde a residência do primeiro-ministro foi atacada hoje de madrugada, é uma área fortificada no centro de Bagdade, que também contém uma série de edifícios governamentais e embaixadas estrangeiras.

Este ataque surge num momento de tensão no Iraque, após violentos confrontos entre manifestantes e polícias durante uma manifestação na passada sexta-feira em Bagdade, em frente da própria Zona Verde, contra os resultados das eleições legislativas de 10 de outubro.

Os confrontos deixaram duas pessoas mortas e mais de uma centena feridas, muitas delas polícias.

Vários partidos iraquianos consideram os resultados eleitorais oficiais fraudulentos, especialmente os que representam as milícias que compõem a Multidão Popular, na sua maioria xiitas e pró-iranianos, pois sofreram uma grande perda de votos em comparação com as eleições de 2018.

Os seus apoiantes mantêm um campo de protesto em frente à Zona Verde há quase duas semanas.

Além disso, a área tem sido alvo de uma série de ataques com foguetes nos últimos dois anos, visando principalmente a embaixada dos EUA, na sequência do assassinato do poderoso comandante iraniano Qasem Soleimaní, em janeiro de 2020, num bombardeamento com um alvo específico em Bagdade.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-ministro-iraquiano-atacado-drone-443080

 

Este aeroporto na Alemanha parece ter sido vítima de uma maldição !


O Aeroporto Internacional Berlin-Brandenburg (BER) deveria ter sido inaugurado em 2011, mas os problemas na construção fizeram com que esta data fosse arrastada para 2020.

A inauguração do aeroporto foi adiada sete vezes o que gerou um aumento dos custos da construção da infraestrutura. Inicialmente foram calculados custos de 2.000 milhões de euros, mas, após sucessivos atrasos, devido a várias falhas de construção, o preço final aumentou 225%, ou seja, para 6.500 milhões de euros.

Na altura em que estava programada a primeira data da inauguração, os inspetores detetaram cerca de 120 mil falhas técnicas, que incluíam problemas de segurança e cerca de 170 mil quilómetros de cabos que estavam indevidamente ligados.

Com tantos problemas em mãos, os engenheiros responsáveis tiveram de fazer várias alterações – o que prolongou ainda mais as obras.

Mesmo depois da inauguração, a obra continuou a gerar controvérsia devido ao aparecimento de novos problemas: infiltrações de água, alguns tubos para o abastecimento dos aviões não se encaixavam, faltavam vários metros de corrimões em algumas escadas, não havia uma conexão estável de internet com o corpo de bombeiros, entre outros.

O site Aeroin também noticiou em janeiro deste ano que, desde a inauguração, 60 funcionários da área de segurança denunciaram ter recebido descargas elétricas enquanto atendiam os passageiros nos canais de inspeção. Em apenas um dia, 11 operadores foram vítimas de choques, e quatro deles precisaram mesmo de ser hospitalizados. A maior parte dos casos ocorreu durante a verificação de segurança das malas de mão no terminal 1.

Estas e outras falhas técnicas têm gerado grande controvérsia e, de acordo com a professora Genia Kostka, da Universidade Livre de Berlim, deveram-se ao facto do “conselho supervisor estar cheio de políticos que não faziam ideia de como supervisionar o projeto”. A especialista acredita que a inexperiência por parte destes responsáveis foi um dos pontos fulcrais para atrasar as obras por tanto tempo.
“Museu do capitalismo fóssil”

Ainda assim, muitos defendem que o projeto já estava condenado desde o início. Tudo começou em 1990 e arrastou-se ao longo de mais seis anos, uma vez que as autoridades responsáveis não estavam a conseguir chegar a um consenso sobre o local onde o aeroporto iria ser construído.

À medida que iam surgindo mais problemas, alguns investidores privados acabaram ainda por abandonar o projeto, deixando o Estado sozinho a financiar e supervisionar a construção. Por outro lado, a crise financeira global de 2008 também dificultou a tarefa de atrair um empreiteiro para construir e financiar o aeroporto.

Segundo o Interesting Engineering, na altura, o projeto deveria ter sido suspenso, mas os políticos seguiram em frente e usaram dinheiro público. Isso fez com que a abertura oficial fosse adiada repetidas vezes.

Foram precisos quase dez anos para resolver os problemas do aeroporto e, em outubro de 2020, as autoridades responsáveis anunciaram que a infraestrutura estava pronta para receber voos e passageiros. Contudo, o anúncio da inauguração veio numa altura em que também a aviação estava a passar por um mau momento devido à pandemia de covid-19. As circunstâncias fizeram com que as viagens diminuíssem e com isso o aeroporto acabou por permanecer vazio.

No momento da inauguração, o aeroporto ainda foi vítima de mais críticas. Um grupo de manifestantes mascarou-se de pinguins para protestar contra o papel do tráfego aéreo no aquecimento global. Em alguns cartazes, o aeroporto foi descrito como um “museu do capitalismo fóssil” e grupos de habitantes vizinhos também exigiram melhor proteção contra o ruído que o novo aeroporto vai gerar, escreveu o Dinheiro Vivo.

Com o regresso às viagens, e depois de tantas batalhas, espera-se agora que aeroporto se torne o terceiro mais movimentado da Alemanha, superando o aeroporto de Düsseldorf.

https://zap.aeiou.pt/aeroporto-alemanha-maldicao-442894

 

Vários feridos num ataque com faca num comboio na Baviera !


Várias pessoas ficaram hoje feridas num ataque com faca num comboio de alta velocidade na Baviera, no sul da Alemanha, tendo o alegado autor sido detido, segundo fontes da polícia.

“De acordo com as informações iniciais, várias pessoas ficaram feridas”, disse a polícia em comunicado, sem precisar um número, garantindo que “não há mais perigo”.

O comboio em questão, um dos ICE de alta velocidade da Alemanha, viajava entre as cidades de Regensburg e Nuremberga no momento do ataque.

Um porta-voz da polícia da região de Oberpfalz disse à emissora Bayerischer Rundfunk que ainda não se sabe se há uma motivação terrorista por trás do ataque.

Um porta-voz da rede ferroviária alemã confirmou que a estação em Seubersdorf, onde o comboio está parado atualmente, está fechada e que a viagem de comboio entre Regensburg e Nuremberga foi suspensa.

Segundo o tabloide “Bild”, o atentado fez três feridos, dois dos quais estão em estado grave, embora fora de perigo de vida.

https://zap.aeiou.pt/varios-feridos-ataque-faca-baviera-443035

 

Pelo menos oito pessoas morreram em concerto de Travis Scott no Texas !


Pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas numa onda de multidão na sexta-feira no Festival Astroworld, em Houston, no Texas, anunciaram hoje fontes oficiais no Texas.

O chefe dos bombeiros de Houston, Samuel Pena, disse em conferência de imprensa que a compressão da multidão em direção ao palco ocorreu enquanto o rapper Travis Scott atuava. As pessoas começaram a desmaiar e a confusão aumentou.

Vários vídeos nas redes sociais mostram pessoas a pedirem ajuda a membros da equipa de produção do concerto e a derrubar a barreira de segurança para entrar no recinto do festival. Há até vídeos que mostram pessoas a serem reanimadas em macas após colapsarem.

Os bombeiros levaram 17 pessoas para hospitais, sendo que 11 delas estavam em parada cardíaca. O incidente ocorreu por volta das 21:00 locais de sexta-feira à noite (02:00 de sábado, em Lisboa), e o concerto foi cancelado.

“Ninguém tem todas as respostas esta noite”, disse o chefe da polícia de Houston, Troy Finner. “Temos famílias feridas aqui”.

Travis Scott interrompeu várias vezes o concerto quando percebeu que havia fãs em perigo perto do palco. O artista norte-americano pediu aos seguranças que os tirassem da confusão.

O evento reuniu cerca de 50 mil pessoas e estava esgotado, de acordo com o site do Astroworld. Do cartaz faziam ainda parte nomes como SZA, Bad Bunny e 21 Savage.

https://zap.aeiou.pt/oito-morreram-concerto-travis-scott-443027

 

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