quinta-feira, 4 de novembro de 2021

“O que descobri estava a colocar vidas em risco”, diz denunciante do Facebook !


A forma de a Facebook dar prioridade à informação tem o efeito colateral de amplificar os conteúdos mais extremos, disse esta segunda-feira Frances Haugen, ex-funcionária e denunciante da empresa, durante o evento de abertura da Web Summit em Lisboa.

“Um dos custos humanos da série de decisões que a Facebook tomou é que há muitas pessoas que têm a mesma experiência que eu, que entrei a querer trabalhar sobre a desinformação e descobri coisas que acreditava estarem a colocar vidas em risco“, disse Frances Haugen quando questionada sobre as motivações que a levaram a denunciar as alegadas más práticas da empresa.

A ex-funcionária da Facebook forneceu em setembro dezenas de milhares de documentos internos à Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora dos mercados financeiros nos Estados Unidos, e ao “Wall Street Journal”. Adiantou que em lugares como os Estados Unidos “isso pode causar jantares de Ação de Graças arruinados“.

“Em lugares mais frágeis do mundo, que quase universalmente não têm os sistemas de segurança básicos do Facebook, os sistemas que até o próprio Mark [Zuckerberg] disse que a classificação baseada no engajamento é perigosa, as consequências são mais graves“, afirmou.

Haugen deu o exemplo da Etiópia, “onde um incidente de violência étnica está a acontecer agora e está a ser amplificado nas redes sociais”, onde há 100 milhões de pessoas, que falam seis línguas e 95 dialetos.

“Quando a base de segurança é língua por língua, essa não chega aos lugares mais frágeis do mundo“.

Haugen alega que os documentos comprovam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg tem mentido sobre a eficácia dos seus esforços para erradicar o discurso do ódio e da violência e a desinformação na rede social.

A 6 de outubro, depois de uma audição de Haugen no Congresso, Zuckerberg disse que a ex-funcionária está a pintar uma falsa imagem da empresa.

Zuckerberg revelou em 28 de outubro que a Facebook vai mudar de nome para Meta, numa tentativa de abranger a sua visão de realidade virtual para o futuro.

Frances Haugen foi contratada pela Facebook em 2018. Entre 2019 e maio de 2021, quando deixou a empresa, foi gestora de produto no departamento de integridade cívica.

De acordo com o Público, o debate sobre o papel do Facebook na sociedade deve continuar nos próximos dias. Esta terça-feira, o responsável de assuntos globais da empresa, Nick Clegg, terá oportunidade de se defender das críticas de Haugen.

Mais tarde, Chris Cox, responsável pelos muitos produtos do grupo, falará dos planos para o metaverso. Do lado dos críticos, participa o magnata Roger Mcnamee, um dos primeiros mentores de Mark Zuckerberg que, com os anos, se tornou dos maiores críticos da empresa.

A edição de 2021 da Web Summit decorre até 4 de Novembro na FIL e na Altice Arena, em Lisboa.

https://zap.aeiou.pt/colocar-vidas-em-risco-facebook-441934

 

Cinco milhões de mortos por covid-19 - “Uma vergonha global” !


O mundo atingiu esta segunda-feira a marca de 5 milhões de mortes confirmadas por covid-19, menos de dois anos após o início de uma pandemia que devastou países pobres, mas também abateu nações ricas com sistemas de saúde de primeira linha.

Em menos de dois anos, 5 milhões de mortos — algo como metade da população portuguesa. “Uma vergonha global”, considera o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, “uma marca arrasadora que nos recorda que estamos a fracassar em grande parte do mundo”.

Esta segunda-feira, Guterres realçou que enquanto os países ricos avançam para terceiras doses da vacina, apenas cerca de 5% de pessoas em África estão totalmente inoculadas.

Mas apesar da escassa vacinação nos países em desenvolvimento, é nos países mais ricos que se regista maior número de mortes por covid-19.

Juntos, os Estados Unidos, a União Europeia (UE), o Reino Unido e o Brasil – países com rendimento médio-alto ou alto – representam um oitavo da população mundial, mas somam quase metade de todas as mortes oficialmente notificadas.

Os Estados Unidos, sozinhos, registaram mais de 745 mil óbitos — número superior ao de qualquer outra nação, em números absolutos.

Segue-se o Brasil, com mais de 607 mil vidas perdidas. Os dois países juntos somam quase 25% do total de mortes, embora representem menos de 7% da população mundial.

O total de mortes oficialmente notificadas no mundo, calculado pela Universidade Johns Hopkins, nos EUA, é, à hora desta edição, de 5.004.153, com 247.000.948 casos confirmados em todo o mundo.

O número é semelhante ao total de pessoas mortas em batalhas entre nações desde 1950, segundo estimativas do Peace Research Institute Oslo, instituição privada de pesquisa em estudos de paz e conflitos, com sede na Noruega.

A covid-19 é agora a terceira principal causa de morte em todo o mundo, depois das doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

Apenas a Gripe Espanhola de 1918, que vitimou 50 milhões de pessoas (3% da população mundial) e a SIDA, que levou a vida a 36,3 milhões de pessoas, provocaram mais mortos do que a covid-19.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de mortes na pandemia devem ser ainda maiores, devido à falta de testes em larga escala e de pessoas que morrem em casa sem atenção médica, especialmente em regiões mais pobres.

Os países em situação mais grave doenças cardíacas e derrame desde que o primeiro caso foi detetado, na cidade de Wuhan, na China, transformando diferentes lugares no mapa mundo em “zonas vermelhas”.

Atualmente, o vírus afeta principalmente a Rússia, a Ucrânia e outros países do Leste Europeu, especialmente onde as teorias da conspiração, a desinformação e a desconfiança no governo têm prejudicado os esforços de vacinação.

Na Ucrânia, apenas 17% da população adulta está completamente vacinada. Na Arménia, apenas 7%.

Entre os continentes, a situação é pior na Europa, cujos óbitos aumentaram 14% na semana passada em relação à semana anterior, e na Ásia, com uma subida de 13%.

Em África, por outro lado, as mortes caíram 21%, apesar do lento ritmo de vacinação. Ao todo, as mortes globais subiram 5% na última semana, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Desigualdade

“O que é singularmente diferente sobre esta pandemia é que ela atingiu com mais força os países com mais recursos“, observou a epidemiologista Wafaa El-Sadr, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. “Essa é a ironia da covid-19“.

Nações mais ricas com expectativas de vida mais longas têm proporções maiores de idosos, de residentes em lares e de sobreviventes de cancro, que são especialmente vulneráveis à doença causada pelo coronavírus, aponta El-Sadr.

Já países mais pobres tendem a ter mais crianças, adolescentes e jovens adultos, que são menos propensos a adoecer gravemente.

Mas o padrão que ressalta em grande escala, ao comparar países, é diferente quando são examinados de perto. Em cada nação desenvolvida, quando as infecções são rastreadas, as regiões e bairros mais pobres são os mais atingidos.

Nos EUA, por exemplo, a covid-19 teve um impacto muito maior nas populações negra e hispânica, que são mais propensas a viver em regiões mais pobres e têm menos acesso a cuidados de saúde.

A economia também desempenhou um papel importante na campanha global de vacinação, com os países ricos a ser acusados de bloquear a distribuição de vacinas.

Enquanto os EUA e outros países desenvolvidos já estão a administrar doses de reforço das vacinas, milhões de pessoas em África não receberam sequer a primeira dose.

África continua a ser a região menos vacinada do mundo, com apenas 5% de sua população de 1,3 mil milhões de pessoas totalmente vacinada.

https://zap.aeiou.pt/em-menos-de-dois-anos-5-milhoes-de-mortos-441867

 

Vítima das alterações climáticas, lago turco seca e mata milhares de flamingos !

Lago Tuz, na Turquia
O lago Tuz, no centro da Turquia, acolheu durante séculos colónias de flamingos. No verão, os animais chegavam para procriar, alimentando-se das algas do lago. Este ano, a imagem idílica foi substituída por uma mais desoladora, com flamingos mortos no leito ressequido do lago.

Já não resta uma única gota de água no lago de 1.665 quilómetros quadrados, o segundo maior da Turquia. O Tuz (Salt Lake, em inglês) é vítima de uma seca provocada pelas alterações climáticas e décadas de políticas agrícolas que esgotaram as águas subterrâneas.

De acordo com o The Independent, Tuz não é o único: outros lagos turcos também recuaram, afetados pela baixa precipitação e práticas insustentáveis de irrigação.

Especialistas em Clima advertem que toda a bacia mediterrânica, que inclui a Turquia, está particularmente em risco de seca severa e desertificação.  

Um estudo, conduzido pela Universidade Ege, mostra que os níveis de água no Lago Tuz começaram a baixar a partir do ano 2000. Segundo a Agência Estatal Anadolu, o lago recuou completamente este ano devido ao aumento das temperaturas, evaporação intensificada e chuva insuficiente.

O mesmo estudo indicou ainda um declínio acentuado dos níveis das águas subterrâneas em torno do Lago Tuz, um lago hipersalino que atravessa as províncias turcas de Ankara, Konya e Aksaray.

Os grupos ambientalistas argumentam que as pobres políticas agrícolas governamentais desempenham um papel significativo na deterioração dos lagos turcos.

“Se não lhes pagarem dinheiro suficiente, os agricultores vão plantar o que quer que seja de água intensiva e ganhar dinheiro. E se simplesmente lhes disserem que não é permitido, eles não vão votar nessa pessoa nas próximas eleições”, disse Levent Kurnaz, cientista do Bogazici University’s Center for Climate Change and Policy Studies.

O uso excessivo das águas subterrâneas está também a tornar a região mais suscetível à formação de depressões.

“Continuam a dizer às pessoas que não devem utilizar as águas subterrâneas para esta agricultura e as pessoas não estão a ouvir. Existem cerca de 120 mil poços não licenciados na região, e todos estão a bombear água como se essa água durasse para sempre”, afirmou Kurnaz.

A seca e as mortes de flamingos no Lago Tuz foram apenas um de um conjunto de desastres ecológicos a atingir a Turquia neste verão, em parte devido às alterações climáticas.

https://zap.aeiou.pt/lago-turco-seca-e-mata-flamingos-441402

 

“A Batalha do Lago Changjin” transforma a dolorosa história da Guerra da Coreia em gloriosa vitória da China !

Na China de hoje, refletir sobre a guerra pode ter consequências graves. Recentemente, o antigo jornalista de investigação Luo Changping foi preso por ridicularizar o filme chinês de propaganda “A Batalha do Lago Changjin”, um drama sobre o Exército Voluntário Popular durante a Guerra da Coreia.

A longa metragem foi lançada no âmbito das comemorações do centésimo aniversário do Partido Comunista da China.

Com um orçamento de produção de 200 milhões de dólares, o filme é realizado pelos premiados cineastas Chen Kaige, Tsui Hark e Dante Lam e protagonizado pelo célebre ator Wu Jing.

O lançamento ocorreu no Dia Nacional da China, e a receita de bilheteria na China Continental ultrapassou 4 mil milhões de yuans (cerca de 520 milhões de euros) em menos de 10 dias.

O filme conta a história do heroísmo altruísta dos soldados voluntários chineses para vencer dramaticamente o exército americano na batalha do Reservatório de Chosin.
A batalha do Reservatório de Chosin

A batalha aconteceu entre 27 de novembro e 13 de dezembro de 1950, um mês depois de o líder chinês, Mao Tsé-Tung, ter lançado oficialmente a China na Guerra da Coreia.

A guerra de três anos entre a Coreia do Norte, apoiada pelos soviéticos, e a Coreia do Sul, apoiada pelas Nações Unidas, começou depois de as forças militares norte-coreanas terem cruzado a fronteira e entrado na Coreia do Sul, em 25 de junho de 1950.

Sob o slogan “resistir aos EUA para apoiar a Coreia”, Mao ordenou o ataque do exército de libertação chinês às tropas das Nações Unidas, compostas principalmente por forças dos EUA, para impedir a unificação da Coreia sob forças capitalistas.

Para evitar declarar guerra contra a ONU e os EUA, as tropas chinesas foram nomeadas “Exército Voluntário Popular”. Cerca de 3 milhões de civis chineses e pessoal militar serviram na Guerra da Coreia.

Durante a guerra, 120.000 soldados chineses do 9º Exército Voluntário Popular foram enviados para o campo de batalha na Coreia do Norte, a meio do inverno, para atacar 30.000 soldados das Nações Unidas no Reservatório Chosin.

O exército voluntário chinês estava tão pouco equipado que dezenas de milhares de soldados morreram congelados, quando as temperaturas no Reservatório Chosin chegaram aos 30°C negativos.

Segundo relatórios oficiais chineses, o exército teve 48.156 baixas durante o combate, com quase 29.000 mortes não vinculadas à batalha.

Quanto às tropas da ONU, foram registadas 17.843 vidas perdidas, sendo 7.338 mortes devido ao tempo brutalmente frio.

Contudo, as tropas das Nações Unidas conseguiram bater em retirada e evacuar 98.100 refugiados e civis que queriam escapar a um regime militar apoiado pelos soviéticos no nordeste da Coreia do Norte, numa região cercada pelo Exército Popular da Coreia.
Controvérsia e crítica

A escolha da batalha como filme de propaganda patriótico é controversa, porque a Guerra da Coreia foi um período muito doloroso para China e Coreia.

Estima-se que a Coreia do Norte e a China tenham perdido, cada uma, entre 200.000 e 400.00 soldados, enquanto o exército sul-coreano perdeu 162.394.

O exército norte-americano perdeu 36.574 vidas na Guerra da Coreia, e as forças aéreas da União Soviética perderam 335 aviões e 299 vidas.

A intervenção chinesa na Guerra da Coreia foi altamente controversa até há pouco tempo, porque a guerra causou enormes perdas de ambos os lados. Mais de três milhões de civis coreanos morreram na guerra.

Segundo o analista chinês Adam Ni, radicado na Alemanha, a batalha do Reservatório de Chosin foi considerada pelo próprio 9º Exército Voluntário Popular uma “falha com um custo massivo”.

“Mesmo antes do fim da batalha, já havia no Centro do Partido um documento intitulado ‘Autocrítica do 9º Grupo Militar sobre a batalha na frente leste‘, declarando-a um fracasso de alto custo. Hoje, esse fracasso é celebrado“, escreve Adan Ni.

No entanto, na China de hoje, refletir sobre a guerra pode ter consequências graves. O antigo jornalista de investigação Luo Changping foi preso por “infringir a reputação e honra dos mártires nacionais” depois de ter escrito um comentário nas redes sociais chinesas.

“Depois de meio século, as pessoas neste país pouco refletem sobre a causa dessa guerra. A situação é como a das tropas congeladas da altura, elas não questionaram a ‘grave decisão’ vinda de cima”, opinou Changping.

Apesar de a maior parte dos comentários negativos sobre o filme e críticas sobre a intervenção da China na Guerra da Coreia serem silenciados e censurados, a mensagem de Luo espalhou-se pelas redes sociais.

Propaganda concertada

Recentemente, o internauta @fangshimin partilhou duas interpretações ditas “pessoais” de bloggers chinesas sobre o filme, para mostrar o esforço de propaganda das autoridades em defender um patriotismo “a sangue quente” e o desejo de lutar pelo país.

“Aqui vai o roteiro de propaganda de Batalha do Lago Changjing“, diz o utilizador.

É comum ver bloggers pró-governo chinês a partilhar os pontos de vista das autoridades. Um exemplo notável foi a enxurrada de vídeos sobre a vida dos uigures em Xinjiang.

Jornalistas de investigação apontaram na altura que a chamada “experiência partilhada por mais de mil uigures” parecia tirada de uma cartilha comum, o que sugeria que os vídeos eram parte de uma campanha coordenada de influência.

@fangshimin acredita que as bloggers usaram a mesma tática para discutir o filme patriótico. Ambas diziam que tinham um avô que tinha lutado na Batalha do Reservatório de Chosin e que a história mostra que é necessário suprimir a masculinidade efeminada e a cultura de fãs.

O governo chinês anunciou recentemente que vai apertar as regras aplicáveis aos programas televisivos, e lançou uma campanha de comunicação para abolir os “homens efeminados” e a cultura de fãs.

O filme criou também um debate sobre as batalhas à volta da edição chinesa da Wikipédia.

William Long, conhecido blogger de tecnologia, notou que alguns utilizadores da Wikipédia estão continuamente a tentar editar a nota original sobre o termo chinês Batalha do Reservatório de Chosin, para sugerir que a China teve uma “vitória decisiva” no confronto.

O repórter do New York Times Evan Hill, realça entretanto que no exterior da China o espaço para expressão crítica sobre a história do país está também a encolher.

Segundo Hill, Hollywood tem embarcado alegremente numa auto-censura à sua produção artística — em nome dos lucros no mercado chinês.

“É muito engraçado que o cinema ocidental não produza nada sobre o nacionalismo anti-China. A indústria de Hollywood quer desesperadamente dinheiro, e entretanto o filme mais popular do mundo vai ser sobre soldados chineses a derrotar soldados americanos na Guerra da Coreia.”

https://zap.aeiou.pt/a-batalha-do-lago-changjin-transforma-a-dolorosa-historia-da-guerra-da-coreia-em-gloriosa-vitoria-da-china-441830


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A Última PROFECIA do menino prodígio indiano: "Dois Grandes Perigos virão em Dezembro" !

O prodígio indiano da profecia continuou recentemente a fazer previsões sobre a situação futura do Mundo com base em seus julgamentos astrológicos.
 
O prodígio profético indiano Abhigya Anand causou recentemente uma "febre" ao fazer previsões precisas sobre a situação do mercado de criptomoedas. Em um vídeo postado em 21 de setembro de 2021, Abhigya Anand acredita que as moedas virtuais estabelecerão um recorde antes do final de novembro. Pensando que essa previsão estava errada quando a maioria das criptomoedas, normalmente Bitcoin, todas elas declinaram no final de setembro e início de outubro , principalmente devido à repressão pelas autoridades chinesas, mas nos últimos dias de outubro, o preço do Bitcoin subitamente aumentou para um nível recorde de quase 67.000 dólares, duas vezes mais alto e meio em comparação com apenas um mês atrás. Além do Bitcoin, uma série de outras criptomoedas também surgiu.
Essa previsão se tornou realidade ajudando o nome de Abhigya Anand a ser conhecido e confiável para mais pessoas. Em 22 de outubro de 2021 o profeta prodígio de 15 anos continuou a enviar um novo vídeo em seu canal do Youtube para fazer as últimas previsões sobre o futuro destino do mundo através da astrologia. Notavelmente, há duas profecias sobre o grande perigo que o Mundo pode enfrentar em breve.

Em um vídeo divulgado em 22 de outubro, Abhigya Anand menciona como Júpiter é afetado por um retrógrado, que teve um grande impacto no mundo. Especificamente, após 20 de junho, embora muitos países tenham taxas muito altas de vacinação contra COVID-19 mas ainda não possam controlar a doença. Algumas partes da Europa têm altas taxas de vacinação, mas ainda enfrentam uma terceira ou quarta onda da doença.

Sobre a tendência futura da epidemia, Abhigya Anand destacou que um surto maior deve estourar na segunda semana de dezembro . Independentemente das taxas de vacinação, muitos países ao redor do mundo ainda são muito afetados. Tomando Cingapura como exemplo, Abhigya Anand disse que o país tem uma das taxas de vacinação contra COVID-19 mais rápidas e mais altas do Mundo, mas ainda enfrenta um alto número de infecções.

Abhigya Anand passou a falar sobre o segundo perigo mundial no futuro relacionado à crise global de energia, condições climáticas extremas e desafios econômicos . Quando Júpiter entrar em Capricórnio em 13 de setembro e um objeto desconhecido atingir a superfície de Júpiter, muitas mudanças acontecerão no mundo. Especificamente, o clima, os preços do carvão, a energia e a economia em geral são todos voláteis. Abhigya Anand acredita que o país mais afetado será a China.
O prodígio indiano também mencionou que o clima severo afetará o mundo neste inverno, tornando-se ainda pior depois de 10 de dezembro com temperaturas muito baixas e fortes chuvas em muitos lugares. Essa situação pode perdurar até maio de 2022.

Abhigya Anand disse que só em meados de 2022 a situação geral do Mundo irá melhorar gradualmente a epidemia será controlada gradualmente e a economia começará a se recuperar.

Abhigya Anand, 15 é saudado como uma criança prodígio aos 14 anos, tem pós-graduação, é fluente em seis idiomas e tem uma grande paixão pela astrologia. Todas as previsões da Abhigya Anand são baseadas na astrologia. Até o momento, algumas das profecias do menino se tornaram realidade, a mais famosa delas é a profecia sobre a pandemia de COVID-19.

 
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Asteróide passou a rasar a Terra sem ser detetado !


O corpo celeste, identificado como 2021 UA1, sobrevoou a Antártica no dia 24 de outubro a uma velocidade de 57 mil quilómetros por hora, a uma distância 125 vezes menor do que a da Terra à Lua.

Um pequeno asteróide, com dois metros de diâmetro, passou a apenas 3.047 quilómetros da superfície de nosso planeta no dia 24 de outubro, sem ser detetado pelos astrónomos.

À escala astronómica, esta distância é um “fio de cabelo”, 125 vezes menor do que a distância da Terra à Lua, 384.400 km. Uma simulação por computador mostra como o corpo celeste passou “a rasar” pela Terra.

Segundo o Catalina Sky Survey, o corpo celeste, identificado como 2021 UA1, sobrevoou a Antártica a uma velocidade de 57 mil quilómetros por hora.
 
De acordo com os especialistas, um asteróide deste tamanho não representa risco, já que quando se aproxima da Terra incinera-se e desintegra-se ao entrar em contacto com a atmosfera terrestre, sem afetar a superfície do planeta.

O facto mais preocupante, no entanto, é que o asteróide passou pela Terra sem ser detetado, tendo sido identificado apenas após a sua passagem.

O corpo celeste aproximou-se da Terra durante o dia, numa rota que passou por trás do Sol, pelo que era indetetável antes de se ter aproximado, explica o astrónomo Tony Dunn no seu perfil no Twitter.

Este é o terceiro asteróide que nas últimas semanas passou próximo da Terra, depois do 2020 HQ e do 2020 VT4 — ambos demasiado pequenos para representar uma ameaça à segurança, e cuja aproximação, em ambos os casos, tinha sido detetada.

Em setembro, um asteróide potencialmente mais perigoso passou pela Terra a uma distância de apenas 366.000 quilómetros — o que significa que, por breves momentos, esteve mais próximo do nosso planeta do que a Lua. O 2010 RJ53, com 774 metros de diâmetro, tinha mais do dobro da altura da Torre Eiffel.

https://zap.aeiou.pt/asteroide-passou-a-rasar-a-terra-sem-ser-detetado-441757

 

Professor e escritor Yuval Harari avisa que os "Humanos começarão a ser hackeados" !

Professor e Escritor Yuval Harari avisa que humanos serão "hackeados" se a inteligência artificial não for regulamentada globalmente. Harari diz que a cooperação global é necessária para evitar que os dados humanos caiam nas mãos de alguns poucos poderosos. Relatórios de 60 minutos deste domingo.

O futuro poderia ver os dados humanos do mundo, entregues através do poder crescente e alcance da inteligência artificial, nas mãos de poucos poderosos - uma receita para um amanhã distópico povoado por "humanos hackeados", diz Yuval Noah Harari. 

O autor de renome mundial diz a Anderson Cooper que as nações devem começar a cooperar para evitar isso regulando a inteligência artificial e a coleta de dados em todas as nações. A entrevista com Harari será transmitida no dia 60 Minutes, domingo, 31 de outubro, às 19h ET / PT na CBS.

Harari diz que os países e empresas que controlam a maioria dos dados controlarão o Mundo.

“O Mundo está cada vez mais dividido em esferas de coleta de dados, de coleta de dados. Na Guerra Fria, você tinha a Cortina de Ferro. Agora temos a Cortina de Silício, que está cada vez mais dividido entre os EUA e a China”. Harari diz a Cooper. "Seus dados vão para a Califórnia ou vão para Shenzhen, Xangai e Pequim?"
Yuval Harari sendo entrevistado. Crédito: 60 minutos.

Harari professor de história da Universidade Hebraica de Jerusalém, publicou seu primeiro livro, "Sapiens", em 2014; foi um best-seller global. Desde então, publicou mais dois livros com temas futuristas, "Homo Deus" e "21 Lições para o Século 21". Os três livros juntos venderam 35 milhões de cópias em 65 idiomas.

Ele tem alertado as pessoas sobre um futuro não tão distante de mudanças incríveis dizendo que a inteligência artificial em funcionamento hoje por meio de algoritmos apenas fortalecerá seu controle sobre os humanos.

"A Netflix nos diz o que assistir e a Amazon nos diz o que comprar. Eventualmente, em 10, 20 ou 30 anos, esses algoritmos também podem dizer o que estudar na faculdade e onde trabalhar, com quem se casar e até mesmo em quem votar." diz Harari.

E ele aponta a pandemia abriu a porta para uma coleta ainda mais intrusiva de nossos dados.  

“São dados sobre o que está acontecendo dentro do meu corpo. O que vimos até agora, são corporações e governos coletando dados sobre aonde vamos, quem encontramos, que filmes assistimos. A próxima fase é a vigilância sob nossa pele”, avisa. . 

"Certamente, agora estamos no ponto em que precisamos de cooperação global. Você não pode regular o poder explosivo da inteligência artificial em nível nacional", disse Harari, que disse a Cooper o que acha que precisa ser feito. "Uma regra importante é que, se você conseguir meus dados, eles devem ser usados ​​para me ajudar e não para me manipular. Outra regra importante é que sempre que você aumentar a vigilância de indivíduos, deverá simultaneamente aumentar a vigilância da empresa, dos governos e das pessoas no topo. E o terceiro princípio é que - nunca permita que todos os dados sejam concentrados em um só lugar. Essa é a receita para uma ditadura. " 

Harari diz que os humanos correm o risco de serem 'hackeados' se a inteligência artificial não se tornar mais bem regulamentada.

"Hackear um ser humano é conhecer essa pessoa melhor do que ela mesma. E com base nisso manipulá-lo cada vez mais", diz Harari.  

Há uma vantagem no surgimento da inteligência artificial também, diz Harari, mas apenas se for acompanhada por regulamentação.

“A coisa toda é que não é apenas distópico. Também é utópico. Quer dizer, esse tipo de dado também pode nos permitir criar o melhor sistema de saúde da história”, diz ele. "A questão é o que mais está sendo feito com esses dados? E quem os supervisiona? Quem os regulamenta?" 
 
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Jornalistas agredidos em Roma por seguranças de Bolsonaro !


Homens que faziam a segurança do presidente brasileiro na capital italiana deram murros e empurraram repórteres. Segundo a Globo, a “retórica beligerante” de Bolsonaro contra os jornalistas “está na raiz desse tipo de ataque”.

Jornalistas brasileiros que acompanham a visita de Jair Bolsonaro a Roma foram hostilizados pelo presidente e agredidos na noite deste domingo por homens que faziam a segurança do chefe de Estado brasileiro durante uma caminhada no centro da capital italiana.

As agressões foram dirigidas a jornalistas da Globo, Folha e UOL, relata a Deutsche Welle.

O primeiro incidente envolveu a jornalista Ana Estela de Sousa Pinto, do jornal Folha de S.Paulo, que relatou ter sido empurrada por um segurança enquanto aguardava em frente à embaixada brasileira na capital italiana, onde Bolsonaro está alojado.

Pouco depois, Bolsonaro deixou o prédio e fez uma caminhada improvisada para se encontrar com algumas dezenas de apoiantes que se concentravam em frente à embaixada, tendo-se então gerado um tumulto no local.

Nesse momento, os jornalistas aproximaram-se para tentar colocar perguntas, tendo sido afastados de forma violenta do presidente brasileiro. O correspondente da Globo, Leonardo Monteiro, perguntou a Bolsonaro por que motivo não compareceu aos eventos do G20 na manhã deste domingo.

“É a Globo? Você não tem vergonha na cara….”, disse Bolsonaro. Seguidamente, o jornalista levou um murro no estômago de um segurança e foi empurrado com violência.

O jornalista Jamil Chade, do portal UOL, começou a filmar a violência contra os jornalistas, tendo então sido empurrado por um segurança — que lhe agarrou e torceu o braço, tirando-lhe o telemóvel Seguidamente, o segurança atirou o aparelho ao chão, relatou o jornalista.

Chade também perguntou a Bolsonaro por que motivo não estará presente na Cimeirs do Clima COP26, em Glasgow, ao que o presidente respondeu que “não te devo satisfação”.

Pouco antes do início dos tumultos, uma assistente da Globo que aguardava para gravar imagens do presidente foi intimidada, tendo sido alvo de gritos de “infiltrada” por apoiantes do presidente.

O presidente brasileiro encontrava-se em Roma para participar na cimeira do G20. Ao contrário de outros líderes, a agenda de Bolsonaro tem sido pouco preenchida, e o chefe de estado brasileiro tem gastado boa parte do tempo em passeios e encontros com apoiantes. Este foi o terceiro passeio de Bolsonaro nas ruas da capital italiana em três dias.

Segundo os relatos dos jornalistas, não é claro se os responsáveis pelas agressões eram agentes da polícia ou seguranças particulares.

Este não é o primeiro incidente envolvendo agressões físicas e verbais a jornalistas que desagradam a Bolsonaro.

Em janeiro, um relatório divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) brasileiros anotou que Bolsonaro protagonizou 175 ataques contra a imprensa em 2020.

Em maio, em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente mandou um jornalista da Folha “calar a boca”. Em agosto do mesmo ano, disse a um jornalista que tinha “vontade de encher tua boca com porrada, tá? Seu safado”.

Também são comuns agressões físicas e verbais por parte de apoiantes do presidente, que muitas vezes estimula os ataques.

Em julho deste ano, a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) incluiu Bolsonaro numa lista de 37 líderes de todo o mundo que a organização considera “predadores da liberdade de imprensa“.

A lista inclui ainda os chefes de Estado da Síria, Bashar al-Assad, e da China, Xi Jinping.

https://zap.aeiou.pt/jornalistas-agredidos-em-roma-por-segurancas-de-bolsonaro-441773

 

Crianças afegãs traumatizadas sofrem num abrigo que não está apto para cuidar delas !


Há crianças afegãs refugiadas nos Estados Unidos que estão traumatizadas e já se magoaram a si e a outros menores num abrigo em Chicago.

Em Chicago, nos Estados Unidos, um abrigo recebeu várias crianças afegãs que fugiram do país após os talibãs terem assumido controlo. A ProPublica escreve que algumas destas crianças magoaram-se a si mesmas ou a outras pessoas. Outras até ameaçaram algum do pessoal que trabalha no abrigo. Há ainda alguns casos de menores que tentaram escapar ou disseram que queriam morrer.

O cenário dentro do abrigo é retratado por três funcionários e outras pessoas que têm conhecimentos das condições vividas lá dentro. A ProPublica também obteve documentos internos e relatórios da polícia que corroboraram algumas das situações descritas.

Os funcionários da organização sem fins lucrativos Heartland Alliance dizem que o abrigo não tem condições para receber as cerca de 40 crianças e jovens afegãos. Muitos deles, contam, têm problemas psicológicos e estão traumatizadas. As barreiras linguísticas e culturais só agravam a situação, nunca antes vivida por estes trabalhadores, assumem os próprios.

“Não sabemos se estão a dizer que vão se magoar até finalmente conseguirmos um tradutor na linha”, disse um trabalhador do abrigo.

“Eles podem estar a dizer-nos algo… Tentamos adivinhar. Tentamos comunicar com dicas, linguagem gestual, fazendo movimentos como se estivéssemos com fome ou precisássemos disto ou daquilo”, explicou ainda um membro do staff.

Há quatro abrigos da Heartland em Chicago que têm um total de 79 crianças afegãs, mas o de Bronzeville é onde estão a ser relatados os problemas. Um número representativo, tendo em conta que o governo norte-americano recebeu um total de 186 crianças e jovens.

“Estes jovens afegãos estão a enfrentar fardos de trauma muito altos e problemas de saúde mental por terem vivido num país devastado pela guerra, exacerbado pela sua chegada caótica e não tradicional sozinhas a um país estrangeiro”, disse a Heartland em comunicado. “Algo tão simples como um telefonema para casa é altamente emocional… E se os meus pais não responderem? Estarão mortos? Ausentes? Voltarei a vê-los? E se os talibãs me encontrarem aqui?”. São perguntas como estas que passam pela cabeças das crianças deste — e de outros — abrigos.

Embora os trabalhadores entendam que fatores fora do controlo da Heartland são os principais culpados pelos problemas, mostram-se insatisfeitos com a resposta da própria organização e do Office of Refugee Resettlement, o órgão federal que gere o restabelecimento de refugiados nos Estados Unidos.

Funcionários da Heartland dizem que fornecem “cuidados residenciais seguros e acolhedores 24 horas por dia, sete dias por semana, que incluem alimentação, roupa, abrigo, escola e cuidados médicos básicos”.

No Michigan, a resposta ao problema tem sido diferente. Lá, a Starr Commonwealth tem um intérprete em cada chalé que fala afegão, persa afegão ou ambos.

https://zap.aeiou.pt/criancas-afegas-traumatizadas-sofrem-num-abrigo-que-nao-esta-apto-para-cuidar-delas-441087

 

domingo, 31 de outubro de 2021

Manuscritos recém-descobertos de antigo escritor antissemita abrem batalha legal em França !

Os manuscritos de Louis-Ferdinand Céline.
Jean-Pierre Thibaudat, antigo escritor de cultura de um jornal francês, revelou um conjunto de manuscritos do tão aclamado quanto polémico escritor Louis-Ferdinand Céline.

A sua magnum opus é “Viagem ao Fim da Noite”, embora também seja conhecido pela obra “Morte a Crédito”. No entanto, o autor francês tem um lado negro: escreveu três panfletos que revelam uma identidade abertamente antissemita, facto que lhe terá valido a famosa acusação por parte de Jean-Paul Sartre de ter colaborado com os nazis.

Thibaudat levou os manuscritos a Emmanuel Pierrat, um advogado especializado em propriedade intelectual. “Esta é a maior descoberta literária de sempre”, disse Pierrat citado pelo The New York Times.

Os manuscritos estavam perdidos há mais de 75 anos, com Céline a alegar que tinham sido roubados do seu apartamento em Paris quando escapou para a Alemanha, em 1944, temendo que fosse castigado por ter colaborado com as forças nazis.

Céline voltou para França em 1951 após receber amnistia. O escritor culpou Oscar Rosembly, um vizinho que contratou para fazer a sua contabilidade, pelo desaparecimento dos papéis.

O acervo contém 6 mil páginas não publicadas que incluem uma versão completa de um romance que foi impresso, mas que estava inacabado, e outra obra totalmente desconhecida até hoje.

Thibaudat diz que recebeu os manuscritos de um benfeitor ou benfeitores anónimos há cerca de 15 anos. O escritor manteve-os em segredo este tempo todo — a pedido do tal benfeitor — até que a viúva de Céline morresse, para que uma “família antissemita” não lucrasse com o tesouro literário. A ideia é manter as obras sob domínio público e acessíveis a investigadores.

A controvérsia surgiu, entretanto, com os herdeiro de Céline a entrarem com uma ação judicial contra Thibaudat em fevereiro, acusando-o de manusear bens roubados e exigindo os manuscritos como legítimos proprietários dos bens do falecido escritor.

David Alliot, um investigador literário, diz que o problema para muitos franceses era que, embora Céline fosse um “génio literário”, era um ser humano com vários defeitos.

Émile Brami, livreiro judeu em Paris que dedicou a sua vida ao trabalho de Céline, diz que nos anos 90 encontrou a filha de Rosembly, Marie-Luce, que disse que ainda tinha “muitas coisas de Céline” na sua posse.

“As pessoas que me deram os manuscritos viram como uma forma de livrar-se deles”, disse Thibaudat numa entrevista telefónica. “Era um fardo para eles”.

O antigo escritor diz que não podia ter revelado os documentos sem cumprir a promessa que tinha feito ao benfeitor.

“Fui obrigado por este juramento. Eu não poderia trair as pessoas”, disse o gaulês. “Por isso estava à espera. Não achei que fosse demorar tanto”.

https://zap.aeiou.pt/manuscritos-recem-descobertos-de-antigo-escritor-antissemita-abrem-batalha-legal-em-franca-440733

 

RÚSSIA E UCRÂNIA A UM PASSO DO CAOS !!!


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Israel realiza ataques na Síria a luz do dia !


A mídia estatal síria noticia que mísseis solo-solo foram disparados de Israel na manhã de sábado, 31 de outubro, em direção aos subúrbios da capital, Damasco. Nenhum detalhe foi oferecido, exceto para alegar que alguns dos mísseis foram abatidos pelas defesas aéreas da Síria e feriram dois soldados sírios.

O DEBKAfile acrescenta que a principal rodovia da Síria ao Líbano foi alvo, assim como as bases do Hezbollah na área de Dimas a oeste da capital síria, para restringir as entregas de armas iranianas ao Hezbollah. Este último ataque foi incomum, pois usou mísseis terra-terra precisos em prol de um alto grau de precisão no ataque a alvos iranianos e pró-iranianos.

Essa ação ocorreu após a conversa do primeiro-ministro Naftali Bennett em Sochi com o presidente Vladimir Putin em 22 de outubro. O líder russo informou a Israel que Moscou não toleraria mais ataques aéreos capazes de desestabilizar o regime de Assad. Ele também pediu a Israel que avisasse com antecedência sobre os próximos ataques contra alvos iranianos na Síria em um estágio anterior ao atual.
Uma consequência provável dessa conversa foi o recurso da IDF a mísseis de superfície extra-precisos para conter a presença militar iraniana na Síria, em vez de ataques aéreos noturnos de rotina .

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Países ricos gastam mais dinheiro a aumentar poder militar – E deixam de lado os compromissos climáticos !

De acordo com um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), os países mais ricos estão cada vez mais atrasados no que diz respeito ao cumprimento da promessa de ajudar os estados mais pobres a ajustarem-se ao impacto das alterações climáticas.

O relatório da organização, no âmbito da 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), sugere que as potências com maior capacidade financeira têm canalizado os seus fundos para aumentar o seu poder militar, deixando de lado os compromissos ambientais.

Em 2009, os países mais ricos fizeram a promessa de contribuir com cerca de 100 mil milhões de dólares por ano para ajudar as nações mais empobrecidas a dar resposta aos problemas causados pelas alterações climáticas. Na altura, ficou definido que o valor total das ajudas seria alcançado em 2020, mas a meta já foi deixada para trás.

Segundo a ONU, que na passada segunda-feira apresentou um plano, mesmo que este seja cumprido, demoraria até 2023 até estar concluído – ou seja, três anos após o prazo inicial.

Esta não é a primeira vez que surgem este tipo de críticas. O Fundo Verde para o Clima tem sido assombrado por problemas desde o início, tendo já sido criticado por má gestão, escreve o Gizmodo.

Em setembro, o presidente dos EUA, Joe Biden, informou que o país iria oferecer 5,7 mil milhões de dólares – um grande passo em relação ao que o país contribuiu com o ex-presidente Donald Trump, quando deu menos do que a França, Alemanha, Japão ou Reino Unido, apesar de ser o maior poluidor histórico.

A quantia pode parecer bastante elevada para os EUA desembolsarem todos os anos, mas a verdade é que o país está a gastar muito mais noutros campos. Tendo em conta o relatório apresentado, as maiores economias do mundo estão a investir centenas de milhões de dólares no armamento das suas fronteiras.

Sete dos maiores emissores históricos do mundo, segundo o relatório do Instituto Transnacional sem fins lucrativos internacional, gastam em média 2,3 vezes mais para tornar a segurança das suas fronteiras fortemente militarizada, do que para ajudar outros países a enfrentar o impacto das mudanças climáticas.

Os autores do relatório destacam que em vez de ajudarem as populações mais fragilizadas, os países mais ricos só estão a fazer com que estes investimentos aumentem as mortes e a violência, e não farão nada para conter a migração climática, já que as condições meteorológicas extremas têm obrigado a que mais pessoas abandonem as suas casas.

Embora os EUA não sejam o pior infrator na lista apresentada no relatório, ainda assim, gastam 11 vezes mais com segurança de fronteira. O país gasta uma média de 19,6 mil milhões de dólares por ano em elementos como drones, tecnologia de reconhecimento facial e construções, como é o caso do muro na fronteira com o México. O valor total também inclui custos de manutenção, vigilância e pagamentos a agentes armados.

Ao contrário do que seria esperado, refere o relatório, as mudanças climáticas estão a ser cada vez mais usadas como instrumentos para intensificar a militarização, em vez de fornecerem uma oportunidade de recuar e avaliar as razões por trás do motivo pelo qual as pessoas estão a ser deslocadas.

O relatório frisa que esta é uma visão sombria de um futuro onde o dinheiro que deveria ser atribuído aos países mais pobres para ajudar a mitigar os desastres climáticos, é dado para pagar os serviços de empresas contratadas com o intuito de endurecer as fronteiras.

“Se os maiores poluidores históricos se desfizessem minimamente da militarização das fronteiras e investissem esse dinheiro no financiamento do clima para o Sul Global, poderíamos evitar uma catástrofe no sofrimento humano”, remata Mohamed Adow, diretor do Power Shift Africa.

https://zap.aeiou.pt/paises-ricos-poder-militar-440518
 

Polónia avança com construção de muro para travar migrantes na fronteira com Bielorrússia !


A União Europeia, que recusa financiar “arame farpado e muros”, aponta o dedo à Bielorrúsia, que acusa de facilitar a entrada de migrantes na Europa para depois os deixar avançar até às fronteiras com a Lituânia, a Letónia e a Polónia para se vingar das sanções económicas impostas pela UE.

O Parlamento polaco aprovou ontem o plano do governo de construir um muro na fronteira com a Bielorrússia para impedir a passagem de migrantes e refugiados para a Polónia. O custo do muro está estimado em 353 milhões de euros e este deve estender-se por mais de 100 quilómetros ao longo da fronteira oriental da União Europeia.

O Presidente polaco, Andrzej Duda, tinha já anunciado que assinaria a lei se esta fosse aprovada pelo Parlamento. Milhares de migrantes, na sua maioria oriundos do Médio Oriente, atravessaram ou tentaram atravessar a fronteira da Bielorrússia desde o verão.

A União Europeia acusa o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, de trazer cidadãos de países do Médio Oriente e África para Minsk e depois facilitar-lhes a passagem através das suas fronteiras para a Lituânia, Letónia e Polónia, como retaliação pelas sanções económicas da UE contra o seu regime. Em resposta, a Polónia impôs um estado de emergência na zona fronteiriça, enviou milhares de soldados e legalizou a controversa prática de expulsão direta.

A Polónia é um dos 12 estados membros da UE que na semana passada pediu à União Europeia para financiar a construção de “barreiras” nas suas fronteiras.

Contudo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que Bruxelas não iria financiar a construção de barreiras nas fronteiras da UE. Von der Leyen relembrou aos líderes presentes na cimeira em Bruxelas na semana passada uma posição conjunta da Comissão e do Parlamento Europeu de que “não haverá financiamento para arame farpado e muros”.

O primeiro-ministro polaco, o nacionalista Mateusz Morawiecki, insistiu que a Polónia está “sob ataque” da Bielorrússia e disse que o muro é essencial para “proteger” a Polónia.

As Nações Unidas pediram, na semana passada, uma ação urgente para salvar vidas e prevenir o sofrimento na fronteira entre a UE e a Bielorrússia após a morte de vários requerentes de asilo.

https://zap.aeiou.pt/polonia-avanca-com-construcao-de-muro-para-travar-migrantes-na-fronteira-com-bielorrussia-441536

 

Engenheiros australianos patenteiam bloco térmico para armazenar energia renovável !

Engenheiros de uma universidade australiana patentearam um material que armazena energia renovável. O objetivo é deixar a energia fóssil para trás.

Uma equipa de engenheiros da Universidade de Newcastle, na Austrália, patenteou um material concebido para armazenar energia térmica sob a forma de um bloco. Os seus inventores esperam que possa ser utilizado para facilitar a transição da energia alimentada a carvão para energias mais sustentáveis.

Conhecidos como Miscibility Gaps Alloy (MGA), os tijolos, feitos de alumínio e grafite, armazenam energia gerada a partir de fontes renováveis e prevê-se que possam durar cerca de 30 anos sem qualquer alteração na fiabilidade.

O co-inventor do bloco térmico, Erich Kisi, disse que estava a trabalhar com a sua equipa em conversores termiónicos, que criam energia através do calor, quando tiveram a ideia revolucionária de passar para o armazenamento de energia.
 
“Os ingredientes (mais importantes) para os tijolos são as partículas de alumínio que fornecem o calor latente, aquela energia de fusão de que estamos a falar”, disse Kisi, em declarações à Reuters.

“Assim, [as partículas de alumínio] derreterão e solidificarão muitos milhares de vezes durante a vida do bloco, mas serão mantidas em posição por grafite, neste caso, temos outros sistemas mas a grafite é o corpo principal”, continuou.

Cada tijolo pesa cerca de seis quilogramas e contém energia térmica armazenada de cerca de um quilowatt hora. No entanto, Kisi recusou-se a revelar o preço de cada bloco.

Agora, a MGA Thermal, empresa que fabrica estes blocos, está a fazer uma parceria com a E2S Power AG, da Suíça, para os utilizar como parte da tecnologia de conceção para a modernização e reequipamento de centrais a carvão na Europa.

O grupo espera suavizar a transição da energia alimentada a carvão através da construção de armazenamento de energia térmica, ao mesmo tempo que desativa gradualmente as caldeiras numa central elétrica.

“Isto permite que estes ativos, que atualmente valem milhares de milhões de dólares mas que não valerão nada dentro de cinco anos, sejam reequipados”, disse Kisi.

“É necessário que haja transição no pensamento dos governos para longe dos assuntos de curto prazo, tais como eleições, e o pensamento seja sobre o longo prazo”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/bloco-termico-energia-renovavel-441273
 

Ex-governador de Nova Iorque formalmente acusado de assédio sexual - Cuomo pode ser condenado a um ano de prisão !


Depois de um relatório ter comprovado as acusações de várias ex-trabalhadores do escritório de Andrew Cuomo, o ex-governador de Nova Iorque está agora a enfrentar um acusação formal de assédio sexual.

O ex-governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, foi formalmente acusado na justiça depois de várias ex-funcionárias do seu escritório terem revelado publicamente que o o político as assediou sexualmente no local de trabalho.

As queixas levaram eventualmente a uma investigação por parte da procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, que concluiu que Cuomo criou um “ambiente de trabalho hostil” e que violou várias leis ao tocar de forma inapropriada em 11 funcionárias e ao fazer comentários sexualmente sugestivos, tendo chegado a ameaçar retaliações caso as vítimas se queixassem. Depois de meses de apelos a que se demitisse, incluindo de Joe Biden, Cuomo acabou por deixar o cargo em Agosto, na sequência das revelações do relatório.

Esta quinta-feira, o Tribunal Criminal de Albany avançou com uma intimação oficial contra o político Democrata relativo a um caso em que terá apalpado o peito de uma conselheira “com o propósito de a degradar e gratificar os seus desejos sexuais”, lê-se na acusação citada pelo New York Times.

A queixa diz respeito a uma conversa na residência de Cuomo entre o então governador e Brittany Comisso a 7 de Dezembro de 2020.

Cuomo pode agora enfrentar uma pena de até um ano de prisão de acordo com a moldura penal do delito de toque forçado, mas a acusação terá de provar que o arguido teve a intenção de tocar e humilhar a vítima para seu prazer sexual.

A investigadora do gabinete do xerife do condado de Albany, Amy Kowalski, acusa Cuomo de “com conhecimento e intencionalmente” ter “sem motivo legítimo, forçado a sua mão debaixo da blusa da vítima e na sua parte do corpo íntima” e tendo assim contrariado “as normas do seu estatuto”.

Num comunicado, a advogada de Cuomo, Rita Glavin, disse que o governador negou novamente as acusações e descreveu os motivos do xerife Craig Apple como “evidentemente impróprios”. Glavin criticou também a falta de comunicação do advogado do distrito e acusou-o de já ter considerado o governador culpado numa conferência de imprensa este ano ainda antes da investigação da procuradora-geral Letitia James ter sido concluída.

“Isto não é justiça profissional. Isto é política“, condenou a defesa de Cuomo.

A acusação conhecida ontem também terá alegadamente avançado antes do tempo, devido à abordagem de Kowalski ao tribunal com o resultado do relatório para perceber como formalizar a queixa ainda antes de ter falado com a vítima ou a sua defesa.

Ainda não se sabe quem ou como, mas alguém no tribunal avançou com a acusação na mesma e emitiu uma intimação que chegou aos meios de comunicação ainda antes da procuradoria-geral ou de Cuomo terem conhecimento.

Andrew Cuomo, que está agora a viver em Long Island desde que se demitiu para evitar um processo de destituição, vai ter de aparecer no tribunal em Albany no dia 17 de Novembro.

https://zap.aeiou.pt/ex-governador-acusado-assedio-sexual-441389

 

A mãos com um escândalo de denúncias internas, Facebook pede a funcionários que preservem documentos !


Apelo foi feito poucos dias depois de ser conhecida a intenção da empresa em mudar de nome para responder aos escândalos recentes que a têm afetado e que estão relacionados, entre outros aspetos, com a propagação de discurso de ódio.

As últimas semanas têm sido particularmente duras para o império de Mark Zuckerberg, que tem lutado para minimizar os danos causados pelas revelações feitas por Frances Haugen, antiga funcionária da empresa. Perante o senado norte-americana, Haugen tem, repetidamente, afirmado que os trabalhadores do Facebook e Instagram (redes sociais pertencentes ao mesmo grupo) estão cientes dos perigos inerentes ao discurso de ódio que ali se pratica, optando por priorizar os lucros em detrimento de estratégias que o limite.

À medida que a audição decorre e os senadores insistem na procura e obtenção de mais provas — que lhes permitem regular de forma mais restrita a plataforma —, as campainhas já começaram a spar nos próprios escritórios da empresa. Segundo avança o The Guardian, a Facebook pediu aos funcionários que preservem os documentos internos e as comunicações entre funcionários, evocando motivações legais.

À Reuters, um representante da empresa confirmou a comunicação interna. “A solicitação da preservação de documentos é algo comum quando se está a meio de inquéritos legais”, alegou. Em causa, avança o The New York Times, deverão estar todas as comunicações desde 2016, ano em que se realizaram, por exemplo, o referendo do Brexit e as eleições norte-americanas, da qual Donald Trump saiu vitorioso.

Para além de testemunhar perante o Congresso norte-americano sobre a sua própria experiência, Frances Haugen também se fez acompanhar de documentos internos, os quais, nas últimas semanas, foram amplamente divulgados e publicados nos meios de comunicação.

Ao The Guardian, Frances Haugen afirmou que decidiu avançar com as revelações com o objetivo de “salvar a vida das pessoas, sobretudo no território sul do globo”, onde, acredita residem as populações mais ameaçadas pela estratégia da Facebook em priorizar as receitas em detrimento do bem-estar das pessoas. “Se eu não tivesse divulgado estes documentos, eles nunca teriam visto a luz do dia“, afirmou.

Para além da proliferação do discurso de ódio e de desinformação, com consequências nefastas e diretas nos processos democráticos, outro dos aspetos mais destacados após a divulgação dos conteúdos teve que ver com o impacto das publicações de Instagram na saúde mental das raparigas adolescentes, outro aspeto que também será do conhecimento da empresa, mas que esta opta por ignorar .

A resposta da Facebook foi sempre no sentido de negar as alegações, categorizando as notícias como um “esforço coletivo de usar documentos roubados especialmente selecionados para construir uma falsa narrativa da empresa”.

Esta semana, numa reunião com investidores, Mark Zuckerberg afirmou que os principais problemas que a empresa enfrenta não têm que ver com assuntos relacionados com “as redes sociais” em si, mas com a “polarização que começou a crescer nos Estados Unidos” ainda antes de o milionário nascer.

https://zap.aeiou.pt/escandalo-denuncias-facebook-funcionarios-preservem-documentos-440947

 

Austrália - Milhares de doses da vacina da AstraZeneca desperdiçadas por terem passado da validade !


A produção da vacina AstraZeneca na Austrália continua alta, mas o uso tem diminuído com a maior preferência pela Pfizer. Há mais de sete milhões de vacinas por usar.

Quase 1000 fornecedores de vacinas estão a destruir doses da vacina das AstraZeneca na Austrália por terem passado o prazo de validade. Quase 32 mil doses estão a ser desperdiçadas, apesar da produção da vacina no país estar quase em níveis recorde.

Segundo o The Guardian, já foram disponibilizadas 24 milhões de doses desde o início da pandemia, mas há preocupações de que o desperdício aumente, já que a produção continua em grande escala e ainda há sete milhões de doses por utilizar e também porque a vacina da Pfizer tem sido a preferida nos últimos tempos.

A produção de vacinas doméstica permitiu que 2.5 milhões de doses fossem usadas em Julho, 4 milhões em Agosto e 3.9 milhões em Setembro. No entanto, o uso da AstraZeneca tem diminuído — 2 milhões de doses foram administradas em Setembro, abaixo das 3 milhões dadas em Agosto.
 
A vacina da AstraZeneca tem uma validade de seis meses, o que significa que qualquer produção excessiva actual não tem necessariamente de acabar no lixo.

A Austrália já doou 3,7 milhões de doses a 12 países do Pacífico, mas as doações sofreram uma quebra acentuada, de acordo com os dados disponíveis: de 500 mil por semana durante o mês de setembro para 26.500 na última semana.

Apesar disto, o grupo End Covid For All apelou recentemente a que a Austrália doasse mais 20 milhões de vacinas para ajudar países mais pobres a combater a covid-19, através do programa Covax, tendo também pedido ao governo que investisse mais 250 milhões de dólares nesse mesmo programa.

https://zap.aeiou.pt/australia-milhares-doses-astrazeneca-441084

 


Joe Biden finalmente apresentou a proposta diluída do plano social Build Back Better, depois de meses de negociações com os Senadores Kyrsten Sinema e Joe Manchin, mas a aprovação ainda não está garantida.

Depois de semanas de impasse devido ao bloqueio dos Senadores Democratas Kyrsten Sinema e Joe Manchin ao seu pacote de leis sociais Build Back Better, a Casa Branca anunciou hoje um novo plano que promete ser “o maior esforço para combater as alterações climáticas na história americana” e que vai colocar os “Estados Unidos no caminho para cumprir com os objectivos climáticos”, o que vem mesmo a calhar com a proximidade da Cimeira climática Cop26.

As negociações com Manchin e Sinema duraram semanas, com os dois Democratas da ala mais conservadora do partido a serem criticados por não dizerem especificamente quais as concessões que queriam para aprovarem o pacote. No entanto, a presidência está confiante de que a nova proposta — que é um corte ao pacote que levou ao Senado, sendo que esse também já era um corte em relação ao que tinha prometido durante a campanha eleitoral — de 1.75 biliões de dólares (1.5 biliões de euros) e que já deixou cair algumas partes importantes do seu plano original, vai ser finalmente aprovada.

A proposta inclui 555 mil milhões de dólares destinados a incentivos, investimentos e benefícios fiscais com o objectivo de apoiar o desenvolvimento da energia renovável nos EUA. Os compradores de carros eléctricos também poderão beneficiar de um corte nos impostos que pode deixar-lhes até 12.500 dólares nos bolsos. A lei inclui também a compra de novos autocarros e camiões eléctricos e financiamento para a preparação das comunidades para fenómenos meteorológicos extremos, como incêndios e cheias, que se vão tornar mais comuns com as mudanças no clima.

Os cuidados com crianças também são um dos principais focos do pacote, com a gratuitidade universal das creches para crianças com 3 e 4 anos, o que a Casa Branca diz que é a maior expansão na educação pública dos últimos 100 anos. Este pacote em específico financiaria esta medida durante seis anos. O plano prevê também cortes nos impostos de até 3600 dólares anuais por criança para mais de 35 milhões de famílias.
 
Já a nível dos idosos, Biden quer melhorar o acesso ao Medicaid (um programa público de saúde para os cidadãos mais carenciados) para lares e para pessoas com deficiências, o que a Casa Branca diz ser o “investimento mais transformador” no acesso a cuidados em 40 anos.

Os cuidados de saúde também estão na mira e são frequentemente uma das maiores preocupações dos eleitores norte-americanos, num país com um sistema totalmente privatizado e onde 68 mil pessoas morrem anualmente devido à falta de cuidados de saúde. A presidência promete custos mais baixos para 9 milhões de americanos através do Affordable Care Act — o famoso Obamacare. Biden quer também expandir a cobertura do Medicaid a mas pessoas e incluir aparelhos de audição no Medicare (programa público de saúde para cidadãos acima dos 65 anos).

A Casa Branca também quer facilitar as contas à classe média, com um investimento de 150 mil milhões para expandir o acesso a à habitação acessível. O subsídio Pell Grant que é dado a jovens que precisam de apoio para pagar o Ensino Superior deve ser aumentado em mais de 550 dólares para 5 milhões de estudantes e as refeições gratuitas nas escolas também devem agora abranger 8.7 milhões de crianças.

No plano fiscal, a proposta cria um imposto mínimo de 15% nas corporações que tenham mais de mil milhões de lucros. Esta mudança causou alguma confusão dentro do Partido Democrata, como escreveu o The Intercept. O Senador Angus King afirmou na terça à noite que a versão original da legislação, que foi proposta em Agosto, determinava o valor em 100 milhões, mas que a oposição de dentro da administração Biden pressionou até que o mínimo fosse subido para mil milhões. “A nossa proposta original angariaria o dobro do dinheiro e era uma taxa mais baixa”, afirma King. A versão original iria afectar 1300 empresas, enquanto que a actual se limita a 200.

A criação de uma taxa mínima de IRC de 15% a nível mundial é uma ideia já há muito defendida por Biden como forma de acabar com paraísos fiscais, tendo inclusivamente já sido discutida no G7, e está também incluída no pacote. O novo plano prevê também aumentar os impostos aos mais ricos, com uma sobretaxa de de 5% em rendimentos a acima de 10 milhões e uma outra sobretaxa adicional em rendimentos acima de 25 milhões de dólares.

De 3.5 biliões para 1.75 biliões — o que caiu?

Apesar da confiança da Casa Branca, adivinha-se já muita oposição da ala progressista do Partido Democrata devido às medidas importantes que caíram do Build Back Better original, que previa um gasto de 3.5 biliões ao longo de 10 anos. O impasse político também se devia à oposição dos progressistas na Câmara dos Representantes, que se recusaram a aprovar a lei das infraestuturas que já passou no Senado enquanto não tivessem a garantia de que o pacote social seria aprovado no Senado. Manchin e Sinema estavam a bloquear o pacote no Senado, onde todos os votos são precisos devido à divisão de 50 Senadores para cada lado, o que gerou um impasse de semanas que Biden espera ver agora resolvido.

Entre as medidas que caíram, a mais notória é a criação de uma licença parental paga de 12 semanas, num país que é dos poucos industrializados que não garante qualquer tempo de licença paga por lei. A medida foi uma das exigências do Senador Joe Manchin para votar a favor no Senado, que diz que uma lei deste tipo, que apenas precisa o apoio dos Democratas para ser aprovada, “não é o lugar para uma política importante”, querendo assim um apoio dos Republicanos para a aprovar.

A verdade é que a simpatia pelos Republicanos de Manchin não é novidade, tendo o Senador da Virgínia Ocidental dito em tom de brincadeira esta semana que não sabe a que partido pertence. Questionado sobre a possibilidade de mudar de partido, o político respondeu que a sua vida seria “muito mais fácil” de trocasse. “Mas é esse o propósito de estar envolvido no serviço público? Acham que ter um “D” ou um “I” ou um “R” vai mudar quem sou? Acho que os Rs estariam muito mais felizes comigo do que os Ds agora. Não sei onde raio pertenço”, afirmou. O Senador também foi o Democrata que mais apoiou mais nomeados para cargos públicos de Trump e chegou a considerar apoiar oficialmente o ex-presidente na recandidatura à Casa Branca.

As expansões significativas prometidas ao sistema de saúde também foram cortadas, incluindo provisões para que o Medicaid começasse a abranger cuidados dentários e de visão, assim como um plano para expandir o Medicaid a americanos que vivem em estados que se recusaram a expandi-los eles mesmos dentro do Obamacare. Uma proposta para se usar o Medicare para negociar preços de medicamentos mais baixos também foi por água abaixo.

O machado também caiu em cima do plano para a gratuitidade das universidades comunitárias, assim como do imposto sobre bilionários. Apesar da proposta actual prever um aumento na tributação aos mais ricos, a ideia original era bastante mais robusta e revolucionaria completamente a forma como os impostos são pagos no país do capitalismo, além de ser uma das maiores fontes de receita para colmatar o rombo nas contas públicas causado pelas outras medidas.

Na proposta original, os bilionários passariam a pagar impostos sobre as acções que têm das suas empresas. Actualmente, os investidores pagam impostos sobre os ganhos só quando vendem alguma coisa e lucram com isso. Os mais ricos contornavam esta tributação ao segurarem investimentos até morrerem e passarem-nos para os herdeiros sem terem de pagar impostos ou então ao pedirem empréstimos à condição dos seus investimentos e com baixos juros para poderem continuar com um estilo de vida luxuoso sem ter de pagar um cêntimo ao Estado.

A ideia inicial proposta por alguns Democratas era de acabar com estas brechas ao passarem a ser tributadas as acções e activos negociáveis dos mais ricos, mas a medida morreu quando os centristas manifestaram a sua oposição meras horas depois de ser conhecida.
Progressistas prometem bater o pé

A proposta foi conhecida há meras horas, mas já se espera mais um esticar da corda do lado dos representantes progressistas perante a enorme cedência de Biden a Manchin e Sinema. A Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, já veio apelar a que os Democratas mais à esquerda, como Alexandria Ocasio-Cortez ou Ilhan Omar, cedam e não deixem a lei das infraestruturas refém do Build Back Better.

“Para aqueles que disseram “quero ver o texto”, o texto está aqui para vocês lerem e para se queixarem. Estamos no caminho para aprovarmos isto”, disse Pelosi numa conferência de imprensa esta tarde, depois de revelar o documento de 1600 páginas, numa aparente alfinetada aos progressistas. A CNN escreve também que a líder Democrata está a apelar nos bastidores a que os colegas não “envergonharem” Biden ao arrastarem o impasse.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, também pediu união no partido. “Estes são componentes daquilo em que o Presidente fez campanha, aquilo que ele prometeu, e todos teriam um impacto gigante nas vidas das pessoas por todo o país, por isso querem ser parte disso ou ser parte de nada? Porque são essas as alternativas?”, desafiou. Outras vozes conhecidas da política americana, como Barack Obama e Hillary Clinton, também já manifestaram o seu apoio à lei de Biden.

“Está na hora de votarmos a lei das infraestruturas e mostramos que o governo pode funcionar outra vez”, apelou também a congressista Suzan DelBene, que preside à centrista Nova Coligação Democrata. “Mantemo-nos totalmente comprometidos em levar este plano Build Back Better além da linha da meta o mais rapidamente possível”, rematou.

Mas os apelos não parecem estar a resultar. A líder do caucus progressista, Pramila Jaypal, já disse que continuam a haver “muitos votos negativos” para que a lei das infraestruturas passe, já que a maioria Democrata na Câmara dos Representantes tem uma ligeira maioria Democrata que precisa dos votos dos mais esquerdistas.

“Continuavam a haver muitas pessoas que realmente acreditam que não podemos aprovar a lei das infraestruturas sem um acordo total, em linguagem legislativa, e um voto em conjunto”, revelou à MSNBC. Vozes influentes na esquerda americana, como os Senadores e antigos candidatos presidenciais Bernie Sanders e Elizabeth Warren, também já apoiaram a intenção dos representantes progressistas.

A representante Cori Bush também já confirmou que mais de 10 membros do caucus progressista vão continuar a rejeitar a lei das infraestruturas caso não haja progressos com o pacote social. “Se for sozinho, voto 100% não. E isto não é nada contra o Presidente. O que estamos a dizer é que não confiamos nas pessoas que têm o poder de voto”, revelou à MSNBC, numa crítica pouco subtil a Sinema e Manchin.

A verdade é que Bush tem razão nessa desconfiança, já que nem Manchin nem Sinema confirmaram se vão votar a favor da nova proposta de Biden. Sinema, que tem sido parca nas declarações aos jornalistas ao longo de todo o processo de negociações, recusou responder a perguntas à saída do Capitólio, tendo apenas emitido um comunicado hoje em que diz que “aguarda ansiosamente” pela resolução do problema para poder “ajudar as famílias” americanas “depois de meses de negociações produtivas e de boa-fé”.

Já Manchin também não confirmou se vai finalmente ceder e votar a favor, limitando-se a mostrar-se satisfeito com um corte em metade no valor da lei. “Isso foi negociado“, disse o Senador.

Numa fase em que Biden está a perder popularidade em parte devido às suas falhas no cumprimento de promessas eleitorais — e consequentemente a preocupar os Democratas na antecipação das eleições intercalares — do próximo ano, este impasse não traz bons agoiros para a taxa de aprovação do Presidente. Resta continuar a acompanhar os próximos capítulos da novela no Congresso norte-americano.

Entre promessas por cumprir e a saída do Afeganistão, Biden está a perder popularidade – e os Democratas estão preocupados

https://zap.aeiou.pt/biden-cede-sinema-manchin-corta-pacote-441197

Trabalhadores não vacinados custam milhões de dólares à United Airlines !


A companhia aérea norte-americana United Airlines revelou que os trabalhadores não vacinados lhe custam milhões de dólares — a empresa paga quase 3 milhões de dólares por mês para manter centenas de empregados que se recusam a ser vacinados contra a covid-19 em licença remunerada.

A United Airlines revelou em documentos legais que está a gastar 1,4 milhões de dólares de duas em duas semanas em benefícios para trabalhadores que não cumpriram o mandato de vacinação da empresa e se encontram em licença.

De acordo com a CBS News, a United foi a primeira grande companhia aérea a exigir a vacinação de todos os trabalhadores e 99,7% de cerca dos 67 mil cumpriram a obrigatoriedade.

No entanto, 232 trabalhadores não tomaram a vacina — o que significa que estão em risco de rescisão de contrato — e alguns vão levar a empresa a tribunal, disse o CEO da United Airlines, Scott Kirby, em declarações à CBS Mornings.

Esta situação reflete a vontade dos empregadores em que os seus trabalhadores estejam vacinados e a reticência de várias pessoas em fazê-lo — nos Estados Unidos, o movimento negacionista é muito amplo.

Assim, milhares de trabalhadores estão a demitir-se, ou a ser despedidos, por se recusarem a tomar a vacina e, enquanto muitos desses conflitos têm ocorrido à porta fechada, outros têm vindo a público.

Na United Airlines, vários funcionários não vacinados entraram com uma ação judicial contra a empresa e estão agora a receber benefícios de licença prolongada até que o assunto seja resolvido em tribunal.

Em resposta ao processo, o juiz Mark Pittman, do Tribunal Distrital dos EUA, impôs uma ordem de restrição temporária à United, impedindo-a de implementar o seu mandato vacinal.

Em causa estão funcionários não vacinados que disseram ter razões médicas ou religiosas que os impedem de receber a vacina. Muitas companhias aéreas permitem que os seus empregados optem por não cumprir um mandato de vacinação, mas a United não oferece tal margem de manobra.

Pittman negou na semana passada o pedido da United de levantar a ordem de restrição e prorrogou-a até 8 de novembro.

Os advogados que representam os funcionários não vacinados dizem que é injusto fazer com que esses trabalhadores optem entre a vacinação ou a manutenção do seu emprego.

“Algumas pessoas têm objeções religiosas sinceras à vacina contra a covid-19, e a Lei dos Direitos Civis de 1964 exige que os empregadores respeitem e acomodem essas crenças”, disse o advogado Mark Paoletta.

https://zap.aeiou.pt/trabalhadores-nao-vacinados-custam-milhoes-de-dolares-a-united-airlines-440663

 

Tribunal de Justiça da UE condena Polónia a multa de um milhão de euros por dia !


O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) condenou, esta quarta-feira, a Polónia a pagar uma multa de um milhão de euros por dia, até acatar as medidas provisórias de respeito pelo Estado de direito.

Num comunicado de imprensa, o TJUE sustenta que “a Polónia não suspendeu a aplicação das disposições nacionais relativas, nomeadamente, aos poderes da Câmara de Disciplina do Supremo Tribunal e é, por conseguinte, condenada a pagar à Comissão Europeia uma sanção pecuniária compulsória diária de 1.000.000 euros“.

A ordem emitida por um vice-presidente considera que “o cumprimento das medidas provisórias ordenadas a 14 de julho de 2021 é necessário para evitar danos graves e irreparáveis à ordem jurídica da União Europeia e aos valores em que esta assenta, em particular o Estado de direito”.

Varsóvia tem assim de pagar um milhão de euros por dia a contar da data de notificação do despacho até que este Estado-membro cumpra as obrigações decorrentes do ordenado em julho “ou, na falta deste, até à data da prolação da sentença final”, lê-se ainda no comunicado.

Em julho, uma vice-presidente do TJUE tinha ordenado a suspensão imediata da aplicação das disposições nacionais relativas às competências do Conselho Disciplinar do seu Supremo Tribunal até que seja proferida a sentença final da ação por incumprimento das regras comunitárias apresentada pela Comissão Europeia a 1 de abril (C-204/21), o que a Polónia não cumpriu.

Enquanto se aguarda o acórdão do Tribunal que porá termo ao processo C-204/21, a Comissão solicitou, no âmbito de um processo provisório, que ordenasse à Polónia a suspensão da aplicação das disposições ao abrigo das quais o Conselho Disciplinar pode decidir sobre os pedidos para iniciar um processo penal contra juízes ou juízes auxiliares para os manter em prisão preventiva, para os prender ou para os levar perante o tribunal, e os efeitos das decisões já adotadas pelo Conselho Disciplinar que autorizam a instauração de um processo penal contra um juiz ou a sua prisão.

Bruxelas pediu ainda, entre outras medidas, a suspensão da aplicação das disposições que estabelecem a competência exclusiva da Câmara Extraordinária de Controlo e Assuntos Públicos para examinar as queixas relativas à falta de independência de um juiz ou tribunal.

O porta-voz do Governo polaco, Piotr Müller, reagiu ao anúncio deste tribunal europeu na sua conta do Twitter.

“A União Europeia é uma comunidade de Estados soberanos governados por regras claras. Eles mostram uma divisão clara de competências entre a UE e os Estados-Membros. A questão de regulamentar a organização do sistema judiciário é da competência exclusiva dos Estados-Membros.”

“O Governo polaco falou publicamente da necessidade de introduzir mudanças nesta área que garantissem o seu funcionamento eficaz. O caminho das punições e chantagens contra o nosso país não é o caminho certo. Este não é o modelo em que a União Europeia deve funcionar”, acrescentou.

Em setembro, recorda o jornal Público, a Polónia já tinha sido condenada pelo TJUE a pagar uma multa de 500 mil euros por dia devido ao incumprimento de uma outra sentença que obrigava o país a encerrar a operação da mina de carvão de Turów, junto à fronteira com a República Checa.

O Governo polaco recusou até agora não só encerrar a mina como também a pagar esta multa, correndo o risco de ver a quantia ser descontada pela Comissão Europeias nas próximas transferências para o país.

https://zap.aeiou.pt/tjue-condena-polonia-multa-milhao-euros-por-dia-440920

 

Primeiro-ministro do Luxemburgo acusado de plágio na tese de mestrado - Só duas das 56 páginas são originais !

Xavier Bettel, primeiro-ministro do Luxemburgo 

Xavier Bettel, primeiro-ministro do Luxemburgo, é acusado de plágio na sua tese de mestrado. Das 56 páginas que compõem a dissertação, apenas duas apresentam conteúdo original.

Uma investigação dos meios de comunicação do Luxemburgo concluiu que só duas das 56 páginas da tese de mestrado de Xavier Bettel apresentam conteúdo original.

A Reporter noticia que o trabalho contém 20 páginas copiadas diretamente do site do Parlamento Europeu e outras nove extraídas do relatório de um eurodeputado grego, apresentado em 1998.

O jornal luxemburguês afirma ainda que a tese inclui “extensos excertos de texto que foram retirados, sem que haja referência, a dois livros, quatro sites e um artigo de imprensa”.  

“O plágio que encontrei é muito problemático porque longas passagens foram transpostas quase ipsis verbis”, reagiu Anna-Lena Högenauer, professora de Ciência Política da Universidade do Luxemburgo. “Não é possível copiar acidentalmente várias páginas.”

O governante já admitiu que a sua dissertação “deveria ter sido feita de maneira diferente”. A investigação descreveu a tese de Bettel como “uma amálgama confusa de passagens copiadas que não correspondem aos requisitos necessários pela academia”.

O primeiro-ministro do Luxemburgo defendeu-se, dizendo que a tese tinha sido escrita há mais de 20 anos e sem qualquer tipo de má intenção associada.

Segundo o The Guardian, Bettel disse ainda que, na altura da redação da dissertação, tinha total confiança na Universidade de Lorraine (no leste de França) para verificar se o trabalho académico cumpria os requisitos necessários à data.

O chefe de Governo vai “aceitar naturalmente” a decisão, mesmo que isso o leve a perder o grau académico.

Etienne Criqui, supervisor do primeiro-ministro durante a tese, argumentou que, na altura, o contexto era diferente e que os alunos não tinham tanta informação relativamente à aplicação de métodos científicos.

Além disso, Criqui justificou que, à data, as ferramentas para detetar plágio, como softwares de deteção, não eram tão desenvolvidas.

A dissertação, intitulada “Rumo a uma Possível Reforma dos Sistemas de Voto no Parlamento Europeu”, permitiu ao primeiro-ministro do Luxemburgo concluir o curso de Direito Público e Ciência Política.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-ministro-do-luxemburgo-plagio-440910

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