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A pesquisa foi realizada com base em estudos existentes que ligam o abandono do consumo de carne a um aumento da probabilidade de depressão, mas o motivo permanece indefinido, escreve o IFL Science.
Os investigadores Sebastian Ocklenburg e Jette Borawski realizaram uma meta-análise em grande escala a estudos que já tinham sido publicados e compararam os níveis de depressão de pessoas que são vegetarianas com os de pessoas que têm uma alimentação dita normal. Os resultados foram publicados no Journal of Affective Disorders.
Na pesquisa foram incluídos cerca de 8.057 vegetarianos e 41.832 não vegetarianos. Embora a amostra fosse ampla, muitos dos participantes eram provenientes de países semelhantes e, como tal, a diversidade dentro do estudo seria relativamente baixa.
Confrontados com este problema, os especialistas acabaram por usar um programa estatístico para analisar os estudos, com o objetivo de encontrar dados suficientes para serem considerados significativos, sendo que acabaram por descobrir 13 estudos que se encaixavam nas suas necessidades.
Ao analisar todos os estudos, os investigadores descobriram um aumento significativo nos níveis de depressão de vegetarianos em comparação com não vegetarianos.
No entanto, embora os dados tenham sido significativos, também houve heterogeneidade significativa nos estudos analisados, indicando que pode não ter havido uma conclusão unânime.
Assim, os autores deixaram claro no seu artigo que não pretendem tirar conclusões com base nos resultados pois ainda não está claro se a ligação é causal.
Por exemplo, num estudo incluído na análise, os resultados indicaram que, na maioria das vezes, as pessoas que apresentam sintomas depressivos começaram a sua dieta vegetariana após o início do transtorno, o que sugere que não se tratou de um vínculo causal.
Nesse estudo, é ainda indicado que a depressão pode tornar o indivíduo mais preocupado com a saúde, levando-o ao vegetarianismo. Outra explicação é o facto de a depressão aumentar os sentimentos de empatia pelos animais.
Com um vínculo significativo estabelecido, os autores aguardam agora mais pesquisas para conseguirem retirar conclusões mais certeiras.
O primeiro passo, refere a equipa, seria incluir mais países nos estudos, pois há um claro viés em muitas das pesquisas.
https://zap.aeiou.pt/dieta-vegetariana-depressao-422078
A OMS queria uma moratória na vacinação nos países ricos até fim de Setembro, mas França, Israel e Alemanha estão a ignorar o pedido. Espanha está também a considerar a terceira dose.
A Organização Mundial da Saúde apelou a que os países ricos não avançassem com uma terceira dose enquanto a taxa de vacinação dos países mais pobres não fosse mais alta, mas Alemanha, França e Israel estão a ignorar o pedido.
A decisão de avançar com a terceira dose realça mais uma vez as grandes desigualdades nas respostas à pandemia e o açambarcamento das vacinas pelos países ricos enquanto as nações em desenvolvimento têm um processo de vacinação mais atrasado.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou esta quinta-feira que o país vai avançar com a administração de uma terceira dose para pessoas com doenças de risco e idosos a partir de Setembro.
“Uma terceira dose provavelmente será necessária, não para todos imediatamente, mas em qualquer caso para os mais vulneráveis e os mais idosos”, anunciou Macron na sua conta oficial do Instagram.
Segundo o Ministério da Saúde da Alemanha, o país vai dar a terceira dose da vacina a idosos e residentes de lares também a partir de Setembro.
Naftali Bennett, o primeiro-ministro de Israel, apelou num comunicado a que os israelitas mais velhos tomem uma terceira dose depois de no mês passado o governo ter começado a dar doses de reforço.
“Quem tem mais de 60 anos e ainda não recebeu a terceira dose da vacina está seis vezes mais susceptível à doença grave e – Deus nos livre – à morte”, afirmou Bennett.
Israel tem estado na linha da frente da vacinação desde o início do processo e o primeiro-ministro acredita que a decisão do país de dar a terceira dose da Pfizer pode dar importantes dados preliminares sobre o combate à variante Delta.
Em relação ao apelo da OMS, Bennett refere que Israel tem apenas 9.3 milhões de habitantes e que, por ser um país pequeno, a sua decisão de dar a dose de reforço “não afecta significativamente o abastecimento mundial”.
Espanha tenciona também avançar com a administração de uma terceira dose das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, apesar de ainda não ter anunciado uma data.
Estes anúncios surgem pouco depois de o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ter pedido que se adiasse a vacinação de adolescentes nos países ricos, a fim de dar prioridade às populações mais frágeis nos menos desenvolvidos.
“Compreendemos a preocupação dos governos em proteger as suas populações da variante Delta, mas não podemos aceitar que os países que esgotaram a maior parte das suas reservas de vacinas continuem a administrar ainda mais, enquanto as populações mais vulneráveis do mundo permanecem desprotegidas”, criticou na quarta-feira.
O diretor-geral da OMS explicou que a moratória na vacinação seria até ao final de Setembro. O objectivo é que pelo menos 10% da população de cada país esteja totalmente vacinada antes de se avançar para doses de reforço, embora tenha reconhecido que será difícil atingir essa meta.
Segundo dados da OMS, os países ricos administraram cerca de 50 doses por cada 100 habitantes em Maio, tendo esse número duplicado desde então. Já os países mais pobres só conseguiram administrar 1.5 doses por cada 100 pessoas.
Enquanto a Europa tem mais de metade da sua população vacinada e os Estados Unidos têm cerca de 70%, apenas 2% das pessoas em África estão totalmente vacinadas e 5% receberam uma dose.
https://zap.aeiou.pt/alemanha-franca-israel-ignoram-oms-422998
Fortes chuvas no nordeste da Coreia do Norte destruíram ou inundaram 1.170 casas e forçaram cinco mil pessoas a refugiarem-se, informou esta sexta-feira a televisão estatal da Coreia do Norte.
Na quinta-feira, a estação televisiva tinha adiantando que a chuva torrencial que caiu esta semana na província de Hamgyong Sul inundou centenas de hectares de terras cultivadas e destruiu várias pontes, mostrando imagens de casas submersas até aos telhados, uma ponte partida e cheia de lama, e rios a transbordar.
A televisão não avançou a existência de nenhuma vítima, mas avisou que as zonas costeiras do nordeste vão continuar a registar fortes chuvas nos próximos dias.
As chuvas de verão na Coreia do Norte costumam causar sérios danos aos setores agrícola e outros devido à drenagem deficiente que existe no país, à desflorestação e a infraestrutura degradadas.
O desastre do clima surge este ano numa altura em que há preocupações crescentes com a segurança alimentar da Coreia do Norte, embora grupos externos de vigilância não tenham detetado indícios de desnutrição geral ou agitação social.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse, em junho, que a situação alimentar do seu país estava a tornar-se “tensa”, sendo que, anteriormente, já tinha admitido que o país estava a enfrentar a “pior crise de sempre” devido à pandemia da covid-19, às sanções impostas pelos Estados Unidos e às consequências de fortes inundações e de um intenso tornado que devastaram o país no ano passado.
https://zap.aeiou.pt/chuva-intensa-coreia-norte-destroi-423094
Investigação em que o nome de Bolsonaro foi incluído diz respeito à difusão de notícias falsas e desinformação relativa ao voto eletrónico, o que no entender do juiz responsável é uma forma de “perturbar, criar obstáculos, frustrar e impedir” a realização das presidenciais de outubro de 2022.
Na sequência do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil a propósito da difusão de notícias falsas e de ataques não fundamentados ao sistema e voto eletrónico — no qual Bolsonaro foi incluído —, o presidente brasileiro veio afirmar, em tom ameaçador, que o “antídoto” para a investigação “não está dentro dos limites da Constituição“.
O chefe de Estado brasileiro acusou ainda o juiz Alexandre de Moraes, relator do inquérito, de ser “arbitrário e ditatorial” e de tentar intimidá-lo.
“A hora dele [Moraes] vai chegar. Não pretendo sair das quatro linhas para questionar essas autoridades, mas acredito que o momento está a chegar”, disse Bolsonaro esta quinta-feira numa entrevista à rádio 93 FM, acrescentando ainda que não é possível continuar com um “ministro arbitrário e ditatorial”.
Em causa, na investigação, está uma transmissão nas redes sociais em que Bolsonaro pôs em causa o sistema de voto eletrónico. O juiz considerou que os ataques constantes do presidente brasileiro visam “perturbar, criar obstáculos, frustrar e impedir” a realização das eleições presidenciais.
Para Moraes é possível estabelecer uma ligação entre as declarações do presidente e a atuação de grupos criminosos que disseminam notícias falsas e que também foram identificados no inquérito em casa e numa investigação sobre atos antidemocráticos.
Alexandre de Moraes já reagiu às acusações de Jair Bolsonaro, apesar de nunca se referir diretamente a ele. “Ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o Supremo Tribunal Federal de exercer, com respeito e serenidade, a sua missão constitucional de defesa e manutenção da Democracia e do Estado de Direito”, escreveu no Twitter.
Apesar da solicitação do presidente do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso dizerem respeito a um direto de 29 de Julho, Moraes inclui na investigação ações anteriores de Bolsonaro, como a partilha da hashtag “com notório propósito antidemocrático” que surgiram depois dos comentários, “como #VotoAuditavelJa” — a qual faz referência à posição do presidente brasileiro relativamente ao voto eletrónico, escreve o Público.
“Não há dúvidas de que as condutas do presidente da República insinuaram a prática de actos ilícitos por membros da Suprema Corte”, através de “esquemas de divulgação nas redes sociais”, para “lesar ou expor a perigo de lesão a independência do poder judiciário, o Estado de direito e a democracia”, afirmou o juiz do Supremo Tribunal Federal.
Em última instância, as investigações podem hipotecar a candidatura de Jair Bolonaro às eleições presidenciais de Outubro de 2022, o que impediria a renovação do seu mandato.
Segundo o site O Globo, Alexandre de Moraes incluiu o nome do presidente do Brasil na autoria de crimes como calúnia, difamação, incitamento de actos criminosos, desculpabilização do crime, associação criminosa e falsa denúncia.
https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-ameaca-infringir-limites-constituicao-422992
Na terça-feira, um tribunal alemão condenou um homem de 84 anos por porte ilegal de armas. O idoso possuía um arsenal pessoal que incluía um tanque, um canhão antiaéreo e vários outros itens de equipamento militar da Segunda Guerra Mundial.
O distrito estadual na cidade de Kiel, no norte do país, condenou o homem a uma pena de prisão suspensa de 14 meses. O alemão terá ainda de pagar uma multa de 250.000 euros, informa a Associated Press.
O Tribunal também decidiu que o réu – cujo o nome não foi revelado de modo a respeitar as leis de privacidade alemãs – vendesse ou doasse o tanque, tal como o canhão antiaéreo, a um museu ou colecionador.
Em sua defesa, o homem alegou que comprou o tanque e outras munições como material de “sucata” em Inglaterra.
As autoridades descobriram o arsenal militar ilegal em 2015 durante uma busca às instalações do homem, numa investigação sobre a arte da era nazi no mercado negro.
Além do arsenal militar, a investigação encontrou ainda duas estátuas de cavalos de bronze que anteriormente tinham sido expostas em frente à chancelaria de Adolf Hitler. Estes itens estavam na posse de outro homem.
Durante as buscas à propriedade do réu, as autoridades também apreenderam metralhadoras, pistolas automáticas e mais de 1.000 cartuchos de munição.
https://zap.aeiou.pt/alemao-multado-arsenal-segunda-guerra-422794
O Homo sapiens é uma espécie com origens misteriosas e parece que algumas das agências ultrassecretas do governo também se interessaram em desvendar a história humana. Será que nos últimos 35 anos as pessoas nos corredores do poder souberam que uma raça de alienígenas criou a humanidade?
No dia 9 de abril de 1983, a notória repórter investigativa Linda Moulton Howe se encontrou com o sargento Richard Doty do Escritório de Investigações Especiais da Força Aérea. A reunião foi combinada com o entendimento de que isso iniciaria uma colaboração entre a Força Aérea dos Estados Unidos e Moulton Howe na criação de um documentário. A produção do filme deveria compartilhar registros oficiais de OVNIs e seres extraterrestres com o público. Os primeiros arquivos a serem compartilhados deveriam fornecer detalhes sobre uma suposta aterrissagem de OVNIs na Base Aérea de Ellsworth.
Em uma sala supostamente privada na Base da Força Aérea de Kirtland (mais tarde foi confirmado que a sala foi filmada secretamente), Doty evitou perguntas sobre o pouso em Ellsworth e, em vez disso, entregou a Moulton Howe um documento que ele disse que seus superiores queriam que ela visse. A primeira linha dos documentos oferecia a declaração ousada “Documento de Instrução para o Presidente dos Estados Unidos Sobre o Assunto de Veículos Aéreo Não Identificados (UAVs)”. Certamente não era isso que aquela jornalista experiente esperava que acontecesse, e quando Doty acrescentou que ela não podia tomar notas, ela ficou se perguntando o que diabos era essa estranha situação.
A curiosidade natural levou a um exame do documento, no qual vários projetos secretos foram destacados e resumidos, bem como as localizações de vários discos voadores acidentados recuperados pelos militares dos Estados Unidos. A lista de projetos secretos incluía Aquarius, Snowbird, Garnet, Moondust e Pounce. O projeto que realmente se destacou para Moulton Howe foi o Garnet*, em primeiro lugar porque compartilhou seu nome com sua pedra de nascimento, em segundo lugar porque não se tratava de nave aérea, mas alegou ter “respondido todas as perguntas e mistérios sobre a evolução do Homo sapiens neste planeta”.
*[Garnet, em inglês, significa a pedra ‘granada‘.]
Associados à investigação do Projeto Garnet foram duas outras revelações incríveis, uma foi que “extraterrestres manipularam DNA em uma espécie de primata já em evolução para criar o Homo sapiens” e a segunda que “2.000 anos atrás, os extraterrestres criaram um ser para colocar neste Planeta para ensinar o Homo sapiens sobre o amor e a não violência”.
À medida que nos aproximamos do 35º aniversário desta reunião extraordinária, gostaríamos de revelar que nossa equipe de pesquisa agora corroborou as conclusões centrais reivindicadas pelo Projeto Garnet. Podemos confirmar que há evidências físicas e biológicas da engenharia do Homo sapiens por uma presença alienígena na Terra há quase 800.000 anos. Podemos dizer de onde eles vieram, em que tipo de nave chegaram, quais genes eles modificaram e onde montaram seu laboratório. Na verdade, podemos até identificar destroços de sua nave-mãe destruída.
Sentimos que 35 anos de sigilo sobre a questão das origens humanas precisam terminar e que todos os humanos têm o direito, na verdade uma necessidade, de saber a verdade sobre nossas origens comuns. Nossa espécie é um híbrido dos primeiros Homo e Estelares que chegaram aqui de um buraco de minhoca ligando nosso planeta à nuvem estelar das Plêiades. Esta não é uma mensagem canalizada ou uma interpretação de qualquer escultura antiga, não confio em sussurros de agentes do projeto negro – com a ajuda de meu marido, Bruce R. Fenton, identifiquei o material físico de uma nave e dados genéticos no Genoma humano que os cientistas do projeto Garnet descobriram em sua investigação. Fizemos isso como pesquisadores de base, livres de conluio ou contaminação.
Não oferecemos divulgação de nenhum projeto de OVNIs do governo, que está além de nossas habilidades neste momento, mas a partir de 15 de abril poderemos fornecer a você uma divulgação sólida dos Ancestrais Alienígenas. O material que reunimos reescreve tudo o que a humanidade pensava que sabia sobre as origens humanas. Junte-se a nós na jornada de uma vida, é hora de conhecer os progenitores Pleiadianos que deram origem ao Homo sapiens 780.000 anos atrás na Austrália.
https://www.ovnihoje.com/2021/08/03/projeto-negro-cientifico-descobre-a-verdadeira-origem-humana/
Chefiado por uma mulher de 79 anos, o grupo usava uma empresa portuguesa de telas como fachada para transportar cocaína escondida em contentores até Espanha, onde cobrava adiantado a outros grupos do narcotráfico.
De acordo com o jornal El País, três pessoas de nacionalidade espanhola foram detidas esta terça-feira em Vila Real, por alegado tráfico de droga e envolvimento numa organização criminosa.
A operação que juntou a Guarda Civil e a Polícia Nacional espanholas com a Polícia Judiciária portuguesa deteve uma mulher de 79 anos, residente em Alió, Tarragona, que as autoridades acreditam que liderar a rede de narcotráfico.
As suas ordens fizeram com que dois homens, de 26 e 60 anos, residentes em Alicante e Blanes, fossem também presos.
O jornal espanhol refere que o grupo tinha criado uma empresa de telas em Portugal, que servia de fachada para justificar a chegada dos contentores que transportavam a droga com destino a Espanha.
Posteriormente, à chegada ao país, pediam a outros grupos criminosos interessados na venda dos estupefacientes que financiassem antecipadamente a vinda do produto.
A investigação policial teve origem após a perceção de movimentos de grupos em diferentes partes de Espanha, especialmente na Andaluzia, a fim de arranjar os adiantamentos.
Eram estabelecidos contactos com outros grupos de narcotráfico, neste caso especializados na comercialização e distribuição final da droga.
O dinheiro adiantado era usado para pagar o esconderijo, as despesas legais da empresa de fachada, e a carga com a qual o embarque era disfarçado.
A colaboração entre as três forças policiais permitiu identificar os três alegados integrantes do grupo e a sede da empresa, que estava registada em Portugal e cuja actividade declarada era a importação de pedra coral da República Dominicana.
Na busca das instalações, os agentes localizaram um dos contentores usados, modificado com ferramentas de corte de alta precisão na sua estrutura para criar um esconderijo.
Na casa onde moravam os integrantes do grupo a polícia encontrou um saco desportivo com blocos cilíndricos de 15 quilos onde a cocaína estava escondida.
A organização criminosa possuía uma estrutura hierárquica, onde a mulher de 79 anos exercia as funções de líder do grupo. Um dos restantes detidos era especializado na extração da substância do recipiente e o outro coordenava a entrada da droga na Península.
A rede de tráfico de droga vai ser mantida sob investigação e não está descartada a possibilidade de haver mais detenções.
https://zap.aeiou.pt/idosa-liderava-rede-trafico-droga-422302
Uma explosão de um carro-bomba e um tiroteio junto à residência do ministro da Defesa do Afeganistão, em Cabul, na terça-feira à noite, causou pelo menos oito mortos e vinte feridos.
De acordo com o Público, o ministro Bismillah Mohammadi e outros dirigentes políticos escaparam ilesos do ataque, reivindicado esta quarta-feira pelos Talibãs, através do porta-voz Zabihullah Mujahid. Uma troca de tiros após a explosão entre as forças de segurança e quatro homens armados – não foram identificados – durou mais de quatro horas.
Uma segunda explosão, também em Cabul na quarta-feira, teve como alvo um edifício da principal agência de segurança do Afeganistão, ficando três pessoas feridas.
Desde o início da retirada das tropas norte-americanas e da NATO do Afeganistão, este é o primeiro ataque dos Talibãs a uma das zonas mais fortificadas e protegidas de Cabul. O grupo já controla metade dos cerca de 400 distritos afegãos.
https://zap.aeiou.pt/oito-mortos-ataque-residencia-ministro-defesa-afegao-422334
Uma colisão entre comboios, na manhã desta quarta-feira, fez pelo menos dois mortos e dezenas de feridos perto de Milavce, na República Checa.
Dois comboios de transporte de passageiros colidiram no sudoeste da República Checa esta manhã, provocando dois mortos e dezenas de feridos, de acordo com a polícia e bombeiros citados pela imprensa local.
Fontes policiais referem que o acidente ocorreu antes das 08h00 (06h00 em Lisboa) na cidade de Milavce, na região de Domazlice.
A companhia de caminhos-de-ferro disse que estão envolvidos na colisão um comboio internacional de alta velocidade que fazia a ligação entre a cidade checa de Plzen a Munique, na Alemanha, e um comboio de passageiros que fazia ligações locais.
No Twitter, o vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes, Karel Havlíček, adiantou que o comboio de alta velocidade, o Ex 351, falhou um sinal vermelho. O governante classificou a situação como “séria” e disse estar a caminho do local.
A estação de notícias local CTK que cita fontes dos bombeiros da cidade refere que “podem estar feridas mais de 50 pessoas“. Contudo, o número de feridos ainda não foi confirmado oficialmente.
Segundo o Observador, os serviços de resgate médico da região de Pilsen revelaram, no Twitter, que cinco dos feridos estão em estado grave.
Foram enviados para o local quatro helicópteros de emergência e ambulâncias. As autoridades alemãs estão a colaborar nas operações de resgate, que estão ainda a decorrer.
https://zap.aeiou.pt/choque-dois-comboios-republica-checa-422305
O Pentágono foi esta terça-feira encerrado após se terem ouvido vários tiros disparados perto de uma plataforma da estação de metropolitano que serve o edifício. O suspeito de ter disparado vários tiros junto foi abatido pelas forças de segurança, anunciaram as autoridades, que deram também conta da morte de um agente na sequência de um esfaqueamento.
O Pentágono, o quartel-general das forças armadas dos Estados Unidos, entrou temporariamente em estado de alerta e foi encerrado depois de terem sido disparados vários tiros próximo do edifício. Desconhecem-se, para já, pormenores sobre o suspeito dos disparos.
O agente da Força de Proteção do Pentágono acabaria por morrer devido aos ferimentos, confirmaram à agência noticiosa Associated Press (AP) fontes oficiais sob anonimato.
A ligação entre o tiroteio e o esfaqueamento está
ainda por esclarecer, uma vez que as autoridades locais não avançaram
pormenores sobre o incidente, que aconteceu na estação de autocarros que
serve uma das entradas no Pentagon Transit Center.
Washington.
O tiroteio registado provocou “várias vítimas”, anunciou a Força de Proteção da sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos durante uma conferência de imprensa.
O chefe da Agência da Força de Proteção do Pentágono, Woodrow Kusse, disse que o incidente ocorreu por volta das 10h37 locais (15h37 em Lisboa) numa das plataformas intermodais de autocarros que passam na área.
“Um oficial do Pentágono foi atacado na plataforma do Metro Bus, houve troca de tiros e várias vítimas”, disse o oficial. O Pentágono entrou imediatamente em estado de alerta e esteve encerrado cerca de uma hora, sendo que entretanto a Força de Proteção do Pentágono já reabriu o edifício e pediu às pessoas para se manterem longe do local.
A Agência de Proteção da Força do Pentágono disse que o edifício está seguro, após o encerramento provocado pelo tiroteio.
Ainda não houve confirmações oficiais de outras vítimas, sendo que o jornal local Arlington Now reportou que “pelo menos três pessoas” foram atingidas a tiro, duas das quais em estado grave.
A plataforma é usada por milhares de funcionários do Pentágono diariamente, sendo que os transportes foram desviados da área.
O Arlington Now citou uma testemunha, Dave Statter, que disse ter ouvido “pelo menos uma dúzia de disparos” e assistiu a manobras de ressuscitação em duas vítimas caídas no chão.
O departamento de bombeiros e paramédicos da zona, Arlington Fire & EMS, confirmou no Twitter que a equipa encontrou “múltiplos pacientes” no cenário do incidente.
https://zap.aeiou.pt/policia-morre-esfaqueado-pentagono-422265
O autor do ataque extremista com uma faca, em 2020, em Londres, que acabou por morto pela polícia, era conhecido quando esteve na prisão pelo seu radicalismo e por querer “matar a rainha”, segundo um relatório divulgado esta terça-feira em tribunal.
O Tribunal Superior de Londres está a realizar desde esta segunda-feira uma audiência na sequência da investigação ao atentado de 2 de fevereiro de do ano passado, perpetrado por Sudesh Amman.
O agressor, que usava um colete explosivo falso, esfaqueou duas pessoas numa rua comercial do bairro londrino de Streatham. Uma terceira pessoa ficou ferida pelos cacos de vidro causados pelos disparos da polícia.
Amman, que tinha sido condenado a 40 meses de prisão por posse e distribuição de material extremista, tinha saído da prisão menos de duas semanas antes do ataque, após cumprir metade da pena.
Segundo os relatórios da administração penitenciária britânica, o comportamento de Amman tornou-se cada vez mais violento durante a sua detenção, na prisão de alta segurança de Belmarsh.
Segundo um relatório apresentado esta terça-feira ao tribunal, Amman teria gritado, entre outras coisas, que “este lugar está cheio de não crentes!“, e que “todos aqui vão reunir-se sob a bandeira preta” do grupo Estado Islâmico.
Enquanto esteve detido, Amman exprimiu também “crenças extremistas, incluindo o desejo de matar a rainha, tornar-se um terrorista suicida e unir-se ao Estado Islâmico”.
Segundo Luke Williams, porta-voz da polícia de Londres, Amman “parecia orgulhoso de ser o terrorista condenado mais jovem em Belmarsh e não parecia sentir nenhum arrependimento”.
Sudesh Amman foi considerado tão perigoso, após sua saída da prisão, que era vigiado de perto por policiais armados — o que permitiu a sua prisão apenas um minuto após o início do ataque.
Um dia após o ataque, o governo britânico anunciou a intenção de introduzir nova legislação para impedir que condenados por terrorismo possam ser libertados depois de cumprir metade das penas, aplicar sentenças mais longas por crimes de terrorismo e rever as condições sob as quais os criminosos são libertados.
https://zap.aeiou.pt/autor-de-ataque-com-faca-em-londres-queria-matar-a-rainha-422166
A procuradora-geral de Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), disse que a investigação sobre Andrew Cuomo revelou que o governador assediava sexualmente atuais e antigas funcionárias.
As descobertas surgem após uma investigação de cinco meses sobre as acusações de várias mulheres, que Cuomo negou. Numa conferência de imprensa, a procuradora-geral Letitia James afirmou que o assédio a “várias mulheres” criou um ambiente de trabalho hostil e violou as leis estaduais e federais, noticiou esta terça-feira o Independent.
“Especificamente, a investigação revelou que o governador Andrew Cuomo assediou sexualmente atuais e ex-funcionárias do estado de Nova Iorque”, através de “toques indesejados e não consensuais”, “fazendo vários comentários ofensivos de natureza sexual sugestiva, que criaram um ambiente de trabalho hostil para as mulheres”, declarou.
Letitia James referiu que o comportamento de Cuomo não reflete incidentes isolados, mas sim parte um padrão.
https://zap.aeiou.pt/cuomo-assediou-sexualmente-mulheres-investigacao-422163
Depois da morte de dois agentes poucos dias depois do ataque, a Polícia Metropolitana confirmou que em Julho mais dois polícias que defenderam o Capitólio cometeram suicídio.
Mais dois agentes de polícia que responderam à insurreição de 6 de Janeiro morreram por suicídio, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana. O número total de polícias que estiveram no Capitólio e cometeram suicídio sobe assim para quatro.
A porta-voz da Polícia Metropolitana revelou ontem à CNN que o agente Gunther Hashida, que já estava há 18 anos na força policial, foi encontrado morto em casa a 29 de Julho. “Estamos de luto enquanto Departamento e os nossos pensamentos e preces estão com a família e amigos do agente Hashida”, afirmou Kristen Metzger.
A Presidente da Câmara dos Representantes ofereceu os pêsames à família. “O agente Hashida foi um herói que arriscou a sua vida para salvar o Capitólio, a comunidade congressista e a nossa Democracia. Todos os americanos estão em dívida com ele pelo seu valor e patriotismo a 6 de Janeiro e durante o seu serviço altruísta”, afirmou.
Poucas horas depois, a força policial Metropolitana confirmou mais uma morte, neste caso do agente Kyle DeFreytag, que cometeu suicídio no início de Julho e estava na força há cinco anos, de acordo com o The Guardian.
DeFreytag tinha apenas 26 anos e foi enviado para proteger o Capitólio depois da polícia ter recuperado o controlo do edifício e esteve também envolvido em fazer cumprir o recolher obrigatório.
Gunther Hashida e Kyle DeFreytag são assim o terceiro e quarto casos de suicídio em agentes que defenderam o Capitólio de uma multidão de apoiantes de Donald Trump que tentou reverter a confirmação do Congresso da vitória de Joe Biden nas presidenciais
Os agentes Howie Liebengood, que estava há 17 anos na força policial do Capitólio, e Jeffrey Smith, um veterano que integrava a Polícia Metropolitana há 12 anos, foram os dois primeiros casos conhecidos, tendo ambos morrido poucos dias depois do ataque.
Mais de 550 pessoas foram acusadas pelo Departamento de Justiça por estarem ligadas à insurreição, que está a ser investigada por um comité na Câmara dos Representantes.
Durante uma audição perante o painel no mês passado, o agente da força do Capitólio Harry Dunn aconselhou aos polícias que procurassem ajuda estivessem a sofrer problemas de saúde mental.
“Quero aproveitar este momento para falar com os meus colegas agentes sobre as emoções que continuam a vivenciar depois dos eventos de 6 de Janeiro. Não há nada errado com procurar ajuda profissional. Aquilo que todos vivemos foi traumático, e se estão a sofrer, aproveitem os serviços que estão disponíveis para nós”, apelou Dunn.
Todas estas linhas garantem o anonimato tanto a quem liga como a quem atende.
https://zap.aeiou.pt/ataque-ao-capitolio-mais-dois-policias-cometem-suicidio-elevando-o-total-para-quatro-422066Um tiroteio esta terça-feira numa paragem de autocarros e metro junto ao Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos Estados Unidos (EUA), causou pelo menos dois feridos.
Segundo avançou o Correio da Manhã, imagens do local mostram os feridos a serem reanimados. Ao Sun, testemunhas indicaram que tinham ouvido “vários tiros disparados”.
Em comunicado, a Força de Proteção do Pentágono referiu que o edifício “está atualmente encerrado devido a um incidente no Transit Center”, pedindo ainda que a população “evite a zona”.
As autoridades confirmaram “uma operação” no local. A paragem de autocarros fica precisamente à frente da zona onde, dentro do pentágono, se localiza a sede do ministério da Defesa norte-americano.
Vitali Shishov estava desaparecido desde segunda-feira. As autoridades anunciaram hoje que o ativista foi encontrado morto num dos parques de Kiev, perto do local onde residia.
Vitaly Shishov, diretor da organização não-governamental Casa da Bielorrússia na Ucrânia, foi encontrado enforcado num parque em Kiev. O ativista tinha saído de casa, na segunda-feira de manhã, para a sua habitual corrida matinal e nunca mais voltou.
A polícia ucraniana adianta, em comunicado, que o cenário aponta para morte por asfixia, mas pode também estar em causa um “assassínio camuflado como suicídio“. Segundo o jornal Público, as autoridades já abriram uma investigação por homicídio.
“O cidadão bielorrusso Vitaly Shishov, desaparecido ontem [segunda-feira] em Kiev, foi encontrado hoje enforcado num dos parques de Kiev, perto do local onde vivia”, lê-se. “A polícia abriu um processo penal ao abrigo do Artigo 115 do Código Penal da Ucrânia [homicídio premeditado] e verificará todas as versões possíveis, incluindo a de homicídio apresentado como suicídio.”
Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, foi reeleito no ano passado num processo eleitoral considerado fraudulento pela oposição, pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos. Desde essa contestação, uma das maiores de sempre contra o regime, milhares de bielorrussos fugiram do país para escapar à repressão.
Vitali Shishov foi um deles.
A Casa da Bielorrússia na Ucrânia, de que Shishov foi um dos fundadores, ajuda os dissidentes com aconselhamento legal e na procura por alojamento e trabalho. De acordo com a AFP, a ONG acusou o regime do Presidente Lukashenko de estar por trás da morte de Shishov.
“Não há nenhuma dúvida de que é uma operação planeada pelos ‘chekistas’ (termo para designar as forças de segurança bielorrussas) para liquidar um bielorrusso que representavam um verdadeiro perigo para o regime”, afirmou a organização no Telegram.
Na mesma rede social, a ONG informou que, segundo amigos de Shishov, o ativista já tinha sido seguido por “desconhecidos” durante as suas corridas.
O caso de Vitali Shishov veio à tona um dia depois do incidente nos Jogos Olímpicos de Tóquio com a atleta bielorrussa Kristina Tsimanuskaya, que pediu ajuda à polícia quando recebeu ordens para abandonar a competição.
A velocista afirmou ter sido ameaçada de ser enviada de volta ao país depois de ter criticado a federação de atletismo nas redes sociais.
https://zap.aeiou.pt/ativista-bielorrusso-enforcado-em-kiev-421962
Um homem de 100 anos que supostamente serviu como guarda num campo de concentração nazi será julgado em outubro por cumplicidade no assassinato de mais de 3.500 pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, informou a media alemã no domingo.
O homem, não foi identificado devido às leis de privacidade do país, foi acusado em fevereiro por ter atuado no campo de concentração de Sachsenhausen, a cerca de 32 quilómetros de Berlim, entre 1942 e 1945, de acordo com o jornal Welt Am Sonntag, citado pelo Washington Post. Em 1945, o campo mantinha 11.000 prisioneiros judeus.
Esta acusação revela como as autoridades estão a correr contra o tempo para encerrar os casos interpostos por sobreviventes do Holocausto e pelas famílias, à medida que os funcionários nazis e as suas vítimas evelhecem.
Até 2011, os promotores alemães eram obrigados a provar que os réus haviam cometido atos específicos, contra vítimas específicas, para condená-los por crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial. O anonimato dos guardas e à diminuição do número de testemunhas décadas após a guerra dificultavam os processos.
Contudo, naquele ano, um tribunal de Munique considerou John Demjanjuk culpado de cumplicidade em assassinato enquanto guarda em Sobibor, abrindo caminho para condenações que dependiam em grande parte do facto de o réu ter servido em campos de extermínio. Demjanjuk, que morreu em 2012, negou ter sido guarda.
O homem de 100 anos que será julgado em outubro é um de vários suspeitos idosos recentemente levados a julgamento por terem supostamente trabalhado para o regime nazi. Irmgard Furchner, de 96 anos, será julgada este ano por suposta cumplicidade no assassinato de mais de 11.000 pessoas, no campo de concentração de Stutthof.
No ano passado, Bruno Dey, de 90 anos, que servia como guarda também em Stutthof, foi considerado culpado num tribunal de Hamburgo por cumplicidade em mais de 5.200 assassinatos, cometidos entre 1944 e 1945. Foi condenado com pena suspensa. Mais de 60.000 pessoas terão morrido nesse campo de concentração.
Em fevereiro, Friedrich Karl Berger, de 95 anos, foi deportado dos Estados Unidos (EUA) para a Alemanha, após o Departamento de Justiça norte-americano ter considerado que este participou como voluntário no tratamento desumano a prisioneiros num campo de concentração perto da fronteira germano-holandesa. Posteriormente, os promotores alemães retiraram as acusações devido à falta de provas.
Entre 2001 e 2018, 105 pessoas foram condenadas, deportadas ou extraditadas por autoridades da América do Norte e da Europa por terem supostamente participado de crimes durante a Segunda Guerra Mundial, revelou o Simon Wiesenthal Center, um grupo judeu de direitos humanos sediado em Los Angeles, nos EUA.
https://zap.aeiou.pt/ex-guarda-nazi-julgado-cumplicidade-assassinatos-421707
O Governo de Israel ameaçou “enviar uma mensagem ao Irão” em resposta ao ataque contra um petroleiro de uma empresa israelita, na quinta-feira, na costa de Omã, no qual morreram um segurança britânico e um tripulante romeno.
No domingo, durante reunião do Conselho de Ministros, o
primeiro-ministro, Nafatli Bennett, disse: “O Irão é o responsável pelo
ataque contra o navio”. De acordo com o Público,
o responsável indicou que o relatório dos serviços secretos apoia a sua
afirmação. Segunda a empresa Zodiac Maritime, o navio foi atacado com um drone.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Saeed Khatibzadeh, negou a acusação, frisando: o Irão “não hesitará em defender os seus interesses”. “O regime sionista criou insegurança, terror e violência. Estas acusações sobre o suposto envolvimento do Irão são condenadas por Teerão”, acrescentou.
Os incidentes na região do Golfo Pérsico entre Israel e Irão, e entre este último e os Estados Unidos (EUA), aumentaram desde a saída dos norte-americanos do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, em 2018.
https://zap.aeiou.pt/israel-mensagem-irao-ataque-petroleiro-421649
Noor Mukadam foi alegadamente torturada e decapitada pelo filho de um magnata paquistanês. O país vê-se agora com uma “epidemia de terrorismo de género” em mãos.
Zahir Zakir Jaffer foi detido por suspeita do assassinato premeditado de Noor Mukadam, a filha mais nova de um antigo diplomata paquistanês, depois de, alegadamente, a ter mantido em cativeiro durante três dias no seu apartamento em Islamabad.
O caso, que envolveu duas das famílias mais ricas da capital paquistanesa, fez com que o país se confrontasse com o seu fraco historial de violência de género. “Não é só a nossa família que está de luto, mas todo o Paquistão. Eu perdi uma filha, mas agora estamos a lutar por todas as mulheres“, disse Shaukat Ali Mukadam, pai da jovem.
“Todas as pessoas estão a exigir pena de morte”, disse, citado pelo The Guardian, acrescentando que, “se pessoas assim continuarem na sociedade, estes assassinatos podem acontecer com qualquer pessoa.”
Depois de se ter mantido em silêncio e ter sido criticada por isso, a família Jaffer emitiu um comunicado a condenar o suspeito. “A família Jaffer estende as suas mais profundas condolências à família e aos entes queridos de Noor Mukadam. Oramos para que a sua alma descanse em paz eterna. Sabemos que nenhum tempo trará de volta a alegria que perderam, nem aliviará a dor”, lia-se.
“O nosso choque e tristeza por este ato horrível levou a um silêncio prolongado que lamentamos muito. No entanto, condenamos categoricamente esta atrocidade e denunciamos para sempre Zahir e as suas ações”, acrescentava a nota.
Durante o confinamento, provocado pela pandemia de covid-19, houve um aumento acentuado da violência doméstica, que muitos consideram ter sido impulsionada pelo crescimento do conservadorismo religioso e pelo fracasso do Governo em resolver este problema.
O próprio primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi condenado pelas suas declarações, depois de ter sugerido que a culpa do aumento da violência sexual é da forma como as mulheres se vestem. Mais tarde, disse que o seu comentário foi tirado do contexto.
Ao jornal britânico, Kanwal Ahmed, fundadora do Soul Sisters Pakistan, disse que “as mulheres não estão apenas com raiva”. “Estão aterrorizadas porque sabemos que muitos violadores e assassinos escapam impunes.”
“É preciso fazer mais para proteger as mulheres. Não há recursos, nem implementação de leis, nem mesmo declarações oportunas da liderança. Nem mesmo apoio a ferramentas tão básicas como o projeto de lei de violência doméstica. Não há inclinação por parte do Estado para permitir que as mulheres simplesmente existam sem o medo de serem violadas ou assassinadas”, denunciou.
A ativista Leena Ghani, uma das organizadoras de uma vigília por Noor, concorda. “Estamos todos cansados de enviar as nossas orações e pensamentos cada vez que um caso acontece. O caso de Noor não é um incidente isolado.”
“Estamos a enfrentar uma epidemia de terrorismo de género“, sublinhou.
https://zap.aeiou.pt/assassinato-noor-mukadam-paquistao-421633
Na semana passada, uma calamidade quase atingiu a Estação Espacial Internacional quando o módulo Nauka, da Rússia, recém-acoplado acidentalmente disparou seus propulsores e fez a estação espacial literalmente girar.
Agora, parece que o problema era pior do que qualquer um admitia na época. Inicialmente, a NASA anunciou que a ISS havia girado cerca de 45 graus de sua posição original. Mas, diante das reportagens do The New York Times, a agência espacial confirmou que a ISS realmente deu uma volta completa e meia antes que os membros da tripulação a controlassem.
Um porta-voz da NASA disse à Space.com:
“O número de 45 graus foi oferecido inicialmente nos primeiros minutos após o evento ter ocorrido por nosso oficial de orientação, navegação e controle no Controle da Missão, mas foi atualizado posteriormente após uma análise da divergência real.”
É fácil imaginar a versão de Hollywood dos eventos, onde a ISS está girando tão rapidamente que a equipe em pânico fica grudada nas paredes enquanto tenta recuperar o controle. Mas mesmo com o incidente sendo mais perigoso do que a NASA demonstrou, a agência espacial diz que a ISS ainda girava muito lentamente – cerca de meio grau por segundo no máximo – para qualquer astronauta sentir fisicamente o movimento.
O diretor de voo da NASA, Zebulon Scoville, que liderou o esforço terrestre durante o incidente, disse ao NYT:
“[A ISS] girou uma rotação e meia – cerca de 540 graus – antes de parar de cabeça para baixo. A estação espacial então deu um salto de 180 graus para a frente para voltar à sua orientação original.”
Como resultado, um senso de profissionalismo calmo permeou tudo, disse Scoville.
Ele informou:
“Provavelmente a intensidade aumenta um pouco. Mas há um tipo generalizado de calma de pessoas que não entram em pânico e apenas olham os dados, descobrindo o que estava acontecendo e tentando resolver o problema a partir daí.”
No entanto, Scoville acrescentou que ele teve que declarar uma ’emergência de nave espacial’ pela primeira vez.
https://www.ovnihoje.com/2021/08/04/incidente-com-a-estacao-espacial-foi-pior-do-que-a-nasa-admitiu/
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil decidiu na segunda-feira abrir uma investigação contra o Presidente Jair Bolsonaro. Em causa estão as suas declarações sobre fraude nas eleições do próximo ano.
Segundo avançou a agência France Presse, Bolsonaro, que busca um segundo mandato em 2022, afirmou em diversas ocasiões que o sistema de votação eletrónica é vulnerável a fraudes. Os críticos defendem que o Presidente tenta semear a dúvida sobre as eleições para não aceitar a derrota em 2022, caso esta aconteça.
O TSE pediu igualmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue se Bolsonaro terá cometido algum crime ao atacar o sistema eleitoral nas redes sociais. O tribunal decidiu avançar com a investigação após aquele acusar os seus membros de cumplicidade na manutenção de um sistema de votação que ajudaria o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a retornar ao poder.
Bolsonaro tem pedido que sejam entregues recibos aos eleitores, uma prova que mudaria o atual sistema de votação eletrónico, referindo que não poderá aceitar o resultado da eleição do próximo ano se o sistema não for alterado. No fim de semana, manifestantes demonstraram o seu apoio à proposta do Presidente, em várias cidades do país.
Na segunda-feira, 18 ex-ministros do STF, que atuam como juízes no TSE, declararam que o sistema eleitoral é livre de fraudes. “O Brasil eliminou um histórico de fraude eleitoral”, indicaram em comunicado, frisando que desde que o sistema de votação eletrónica foi adotado, em 1996, não houve casos documentados.
“O sistema de votação eletrónica está sujeito a auditorias antes, durante e depois da eleição”, sublinharam, acrescentando que todas as etapas são acompanhadas por partidos políticos, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal, por universidades e pela Ordem dos Advogados do Brasil.
Os juízes informaram ainda que as cédulas impressas são menos seguras do que a votação eletrónica e que, se o Brasil voltar à contagem manual de 150 milhões de cédulas impressas, a probabilidade de fraude será maior. O Congresso votará na quinta-feira uma proposta entregue por Bolsonaro para introduzir essas cédulas.
https://zap.aeiou.pt/brasil-tribunal-bolsonaro-fraude-eleitoral-422002
A cidade chinesa de Wuhan, no centro do país, anunciou hoje uma campanha de testes em massa à sua população de onze milhões de pessoas, depois de detetar três casos locais de doentes com Covid-19 e cinco assintomáticos.
Trata-se dos primeiros casos por infeção local detetados em Wuhan em mais de um ano. A cidade diagnosticou os primeiros casos de covid-19 no mundo no final de 2019.
Wuhan confinou parcialmente o bairro de Zhuankou, agora considerado de “médio risco”, de acordo com uma circular emitida hoje pela comissão local de saúde.
A alta capacidade de contágio da variante Delta pôs à prova as restritas medidas de prevenção das autoridades chinesas para conter a doença, embora especialistas locais tenham expressado que a taxa de vacinação e a experiência acumulada vão prevenir um surto em grande escala no país.
A China anunciou hoje ter identificado 90 novos casos de Covid-19, dos quais 61 por contágio local, a maioria na província de Jiangsu, no leste do país.
Jiangsu registou 45 infeções, parte de um surto inicialmente detetado na capital da província, Nanjing, e que se alastrou depois a outras regiões da China.
Os restantes casos locais distribuíram-se pelos municípios de Pequim (um) e Xangai (um) e pelas províncias de Hunan (seis), Hubei (três), Henan (dois), Yunnan (dois) e Fujian (um), indicou a Comissão de Saúde da China.
Pequim colocou dois bairros sob quarentena e restringiu a entrada na cidade de pessoas de áreas consideradas de risco. Cidades como Nanjing e Zhengzhou também estão a conduzir testes de ácido nucleico em todos os seus habitantes.
A cidade de Yangzhou, em Jiangsu, anunciou hoje bloqueios em todos os complexos residenciais localizados em áreas urbanas, após a confirmação de 94 casos nos últimos dias.
O número total de infetados ativos na China continental é de 1.157, dos quais 24 se encontram em estado grave, de acordo com os dados disponibilizados pela Comissão Nacional de Saúde.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.227.765 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
https://zap.aeiou.pt/wuhan-testes-em-massa-422009
A Grécia está a ser atingida pela “pior vaga de calor” desde há mais de 30 anos, alertou esta segunda-feira o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, que apelou para que a população limite o consumo de energia elétrica.
“Estamos perante a pior vaga de calor desde 1987,” que está a causar “uma sobrecarga na rede elétrica”, disse Mitsotakis após uma reunião com funcionários do operador grego de distribuição de eletricidade, Admie.
A Grécia tem vindo a sofrer uma onda de calor desde quinta-feira passada, que deverá atingir o pico hoje e na terça-feira, com temperaturas de 45ºC em algumas regiões, de acordo com as previsões meteorológicas.
O país foi atingido por uma onda de calor semelhante em julho de 1987, que afetou principalmente Atenas e matou mais de mil pessoas, devido à falta de ar condicionado e à poluição atmosférica.
Mitsotakis disse que as autoridades estão “a fazer todos os possíveis para lidar com a situação” e pediu aos utilizadores da rede elétrica que limitem o consumo de energia, “especialmente no início da tarde e durante a noite”.
O serviço meteorológico grego prevê temperaturas de 40º a 42º nas ilhas e de 41º a 43º no continente para hoje e terça-feira, com máximas de 44º a 45º no Peloponeso e Tessália (norte). Em Atenas, a previsão para esta segunda-feira aponta é de 43º de máxima e de 31º de mínima.
Vários incêndios deflagraram na Grécia no fim de semana, sem causar quaisquer baixas, especialmente na ilha de Rodes e no noroeste do Peloponeso. Estes incêndios estavam hoje “em recessão”, mas os bombeiros ainda estavam a tentar controlá-los.
“Em julho, tivemos 1.584 incêndios em comparação com 953 em 2019”, disse o vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Hardalias, às televisões gregas, citado pela agência France-Presse. Hardalias considerou que já não se está a “falar de alterações climáticas, mas sim de ameaças climáticas”.
“Estamos numa fase de desregulamentação climática absoluta”, acrescentou. Os cientistas afirmam que as ondas de calor são um marcador inequívoco do aquecimento global e que se vão tornar mais frequentes, mais longas e mais intensas.
https://zap.aeiou.pt/grecia-pior-vaga-calor-421975