sábado, 29 de maio de 2021

Com o aumento dos casos de covid-19, o Nepal pede ajuda urgente com vacinas !

O número de casos no Nepal continua a aumentar a olhos vistos. Como tal, o pequeno país está a pedir ajuda internacional urgente com vacinas contra a covid-19.


O Nepal tem atualmente uma das maiores taxas de reprodução viral de covid-19 do mundo. A situação é terrível: relatórios indicam que o Nepal tem um número consistentemente maior de casos de covid-19 por milhão do que a Índia.

Em meados de julho, o número de novos casos pode chegar a 800.000, entre uma população de 30 milhões, com um número de mortos previsto de 40.000.

No mês passado, o Ministério da Saúde do Nepal disse: “Como os casos de coronavírus aumentaram além da capacidade do sistema de saúde e os hospitais ficaram sem camas, a situação é incontrolável”. O ministério também disse que não tinha mais vacinas.

Apenas 2% da população do Nepal está totalmente vacinada. Quase dois milhões de nepaleses receberam a sua primeira dose da vacina AstraZeneca. Porém, com a paralisação das exportações de vacinas da Índia, a maioria não teve acesso a uma segunda dose. Esta escassez de vacinas no Nepal tem implicações epidemiológicas globais, como a possibilidade de mutações do vírus que podem espalhar-se rapidamente.

A capacidade de cuidar de pessoas que sofrem de covid-19 no Nepal é severamente limitada, com cerca de 1.500 camas de cuidados intensivos e pouco mais 800 ventiladores no país. O terreno montanhoso na maioria do país, aliado à falta de infraestruturas, marginalização política e pobreza agravam os impactos das doenças infecciosas.

A distribuição de vacinas para o Nepal deve ajudar a mitigar a exigente crise do país e ajudar a nivelar a curva no Sul da Ásia.

As desigualdades aumentam

À medida que a América do Norte e a Europa voltam a ter uma vida normal, o perigo de criar e manter um “apartheid de vacinas” é muito real.

Na semana passada, num passo positivo para inverter a situação, o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu 20 milhões de doses da vacina adicionais para compartilhar com o resto do mundo. No entanto, o Nepal não foi identificado como uma prioridade.

Em 1816, durante a pandemia global de varíola, o rei do Nepal, Girvan Yuddha Bikram Shah, sucumbiu à doença. Embora na época o Nepal, com a ajuda da Índia e da Grã-Bretanha, estivesse na vanguarda dos esforços globais de vacinas, o acesso às vacinas para proteger os seus cidadãos permanecia ilusório.

Hoje, como na altura, as desigualdades estruturais são exacerbadas pela pandemia. Hoje, como na altura, o Nepal está à mercê de poderosos atores globais e enfrenta uma catástrofe humanitária desesperada.

Como na Índia, o Nepal teve uma escassez do fornecimento de oxigénio para aqueles que ficaram gravemente doentes. As taxas do vírus descem ladeiras íngremes de desigualdade, impactadas por fatores socioestruturais como etnia, classe, casta, geografia e género que se confundem com as políticas públicas de saúde.

O Nepal ilustra nitidamente como essas diferenças exacerbadas por uma pandemia podem levar a epidemias sinérgicas, ou “sindemias”.

Sistemas prontos para distribuir vacinas

O Nepal é especialmente adequado para a ajuda com vacinas. O país demonstrou o sucesso da implementação de um programa de vacinação contra a covid-19, mesmo nalgumas de suas regiões mais remotas.

Se o Governo Biden e os seus aliados derem prioridade ao Nepal para as vacinas, há evidências de que o Nepal poderia distribuí-las de maneira eficiente e eficaz. O país tem um histórico de iniciativas nacionais de vacinação e uma infraestrutura de saúde pública capaz de chegar à sua população.

Essa infraestrutura não se limita às cidades nem depende de tecnologias complexas; em vez disso, é ancorada por pessoas e enraizada em lugares, culturas e idiomas de maneiras que podem aliviar a hesitação da vacina e disseminar conhecimento de saúde pública.

Recomendações de distanciamento físico, isolamento e medidas abrangentes de confinamento são inaplicáveis em países como o Nepal, onde muitas pessoas vivem em proximidade e precisam de sair de casa para trabalhar e comer.

A crise que está a desenrolar-se no Nepal e no sul asiático representa um imperativo para a comunidade global fornecer ajuda com vacinas. É também um apelo ao reconhecimento do trabalho das infraestruturas de saúde pública em locais como o Nepal. Esse reconhecimento pode ser fundamental para acabar com o apartheid da saúde global.

https://zap.aeiou.pt/nepal-pede-ajuda-urgente-vacinas-405644

 

Hong Kong aprova lei que reduz o poder de eleitores e aumenta a influência de Pequim !

Hong Kong aprovou na quinta-feira uma lei que reduz drasticamente a capacidade de voto da população e aumenta o número de legisladores pró-Pequim.


Segundo avançou esta quinta-feira a Time, esta nova lei autoriza o departamento de segurança nacional de Hong Kong a verificar os antecedentes de potenciais candidatos a cargos públicos e a criar um novo comité para garantir que estes sejam “patrióticos”.

O número de assentos no Parlamento de Hong Kong será ampliado para 90, com 40 destes a serem escolhidos por um comité pró-Pequim. O número de legisladores eleitos diretamente pela população de Hong Kong será reduzido para 20, em relação aos 35 eleitos anteriormente. A proposta encontrou pouca oposição.

O projeto de lei foi elogiado durante um debate que ocorreu na quarta e quinta-feira, com os legisladores a afirmar que esta reforma impediria aqueles que não são leais a Hong Kong de concorrer a cargos.

Esta alteração ocorre num momento em que Pequim aperta ainda mais o controle sobre Hong Kong, após meses de protestos antigovernamentais e conflitos políticos em 2019, com as autoridades a prender e a acusar a maioria dos defensores pró-democracia, como o líder estudantil Joshua Wong e o magnata da media Jimmy Lai.

Uma emenda aprovada pela parlamento de Hong Kong no início de maio determina que os mais de 400 deputados – que lidam principalmente com questões locais – jurem lealdade a Hong Kong e defendam a sua constituição. Este juramento era anteriormente exigido apenas de legisladores e funcionários do governo, como o chefe do Executivo.

https://zap.aeiou.pt/hong-kong-lei-poder-eleitores-influencia-pequim-405543

 

“Operation Unthinkable” - Revelados detalhes de plano secreto de Churchill para atacar a URSS !

Foram revelados detalhes sobre um plano secreto desenvolvido pelo ex-primeiro-ministro Winston Churchill, no final da II Guerra Mundial, para lançar uma operação militar contra a União Soviética (URSS).


De acordo com o documento CAB 120/691, divulgado pelo jornal britânico The Telegraph, em maio de 1945, poucos dias depois da Batalha de Berlim, Winston Churchill encarregou a sua equipa de elaborar um plano com o nome de código “Operation Unthinkable” (“Operação Impensável” em Português).

O objetivo seria fazer com que os Aliados, nos dois meses posteriores à rendição da Alemanha nazi, levassem a cabo uma ofensiva terrestre, aérea e naval de grande escala nos territórios ocupados pela União Soviética.

Tal como cita a rede televisiva RT, a operação visava impor à URSS “a vontade dos Estados Unidos e do Império Britânico” e Jeffrey Thompson, ex-comandante da Artilharia Real, que tinha experiência no Leste Europeu, foi encarregado de organizar esta ofensiva.

A tarefa de Thompson seria lançar um ataque surpresa às forças soviéticas, num prazo de oito semanas, cujo plano de batalha incluía empurrar o Exército Vermelho de volta para os rios Oder e Neisse, a cerca de 88 quilómetros a leste da capital alemã, com a ajuda das divisões britânica e norte-americana. “A data para o início das hostilidades será 1 de julho de 1945”, escreveu.

Ao ataque inicial deveria seguir-se um confronto de tanques num campo perto de Schneidemühl, a atual cidade de Piła, no noroeste da Polónia, numa operação que envolveria mais de oito mil veículos, entre forças norte-americanas, britânicas, canadianas e polacas.

No entanto, como o Exército soviético estava em superioridade neste território, Thompson reconheceu a necessidade de procurar outros pontos fortes, tendo feito a proposta extremamente controversa de rearmar unidades da Wehrmacht (Forças Armadas da Alemanha nazi) e da Schutzstaffel (organização paramilitar nazi mais conhecida por SS).

Além disso, o general defendeu a limitação das exportações de borracha, alumínio, cobre e explosivos para a URSS, o que, na sua perspetiva, enfraqueceria este Estado.

Na altura, revela o jornal inglês, o principal conselheiro militar de Churchill, o general Hastings Ismay, estava cético com este plano e terá ficado horrorizado com esta proposta de incluir as forças nazis na ofensiva, algo que considerou “absolutamente impensável para os líderes dos países democráticos”.

Ismay também lembrou que o Governo britânico tinha passado os últimos cinco anos a dizer à sua população que os soviéticos “tinham estado na maior parte dos combates e suportado um sofrimento indescritível”. Ou seja, na sua opinião, um ataque à URSS imediatamente depois da II Guerra seria um “desastre” para a moral do país.

O conselheiro do antigo primeiro-ministro acabaria por ser apoiado pelo comandante militar Alan Brooke, que pensava que as probabilidades de uma ofensiva bem-sucedida e rápida sobre a União Soviética eram quase inexistentes.

O desacordo dos líderes militares fez abortar esta “Operation Unthinkable”. Por sua vez, Churchill lamentou o desfecho, pois temia que, a qualquer momento, o Exército Vermelho lançasse uma ofensiva sobre a Europa, levando a uma III Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/plano-secreto-churchill-atacar-urss-405400

 

 

Há novos detalhes sobre o “Deus da guerra”, o bombardeiro chinês capaz de atingir as ilhas dos EUA !


O bombardeiro Xian H-20 ainda não foi oficialmente confirmado. No entanto, a Modern Weaponry, uma revista dirigida pelo China North Industries Group, uma empresa de defesa estatal, publicou uma imagem gerada por computador na capa da sua edição de junho.

As imagens mostram que o bombardeiro Xian H-20 tem um compartimento para armas, duas asas traseiras ajustáveis, um radar aerotransportado, entradas de ar furtivas e bicos de motor em ambos os lados. Todo o avião é revestido por um material cinzento escuro absorvente de ondas de radar, avança o The Times.

O design de asa voadora parece ser semelhante ao bombardeiro Northrop Grumman B-2 Spirit, que tem sido um dos pilares da ameaça nuclear de longo alcance dos Estados Unidos desde 1997.

A Modern Weaponry apelidou o bombardeiro de “Deus da guerra no céu” e divulgou quatro imagens criadas por computador do design do Xian H-20. Apesar de estar em desenvolvimento há vários anos, as fotografias nunca foram oficialmente divulgadas.

Este bombardeiro chinês seria um marco significativo nos esforços de Pequim para competir com Washington. Os relatórios sugerem que o H-20 acabará por substituir o H-6, um design da década de 1950 que a China tem vindo a atualizar continuamente ao longo das décadas.

O matutino avança que a aeronave consegue alcançar a segunda cadeia de ilhas do Pacífico, Japão, Guam e as Ilhas Marianas dos Estados Unidos a partir de bases chinesas.

Nenhum detalhe foi ainda confirmado, mas o bombardeiro deverá ser equipado com mísseis de cruzeiro nucleares e convencionais, e não se espera que seja capaz de quebrar a barreira do som.

Os militares chineses estão a tentar alcançar os Estados Unidos e o partido governante da China vê a necessidade de ter uma força equivalente à sua contraparte norte-americana, para impedir que Washington ameace o seu controlo de poder.

Jon Grevatt, um especialista em aviões de guerra, disse ao South China Morning Post que as imagens priorizaram a furtividade e a capacidade de voar por longas distâncias, em vez da velocidade. “Se a aeronave se tornar operacional, terá o potencial de mudar as regras do jogo.”

https://zap.aeiou.pt/detalhes-bombardeiro-chines-405240

 

 

Lukashenko avisa - “Se aqui estalar algo, será uma nova guerra mundial” !

O Presidente da Bielorrússia respondeu com ameaças às sanções europeias, esta quarta-feira, e acusou o Ocidente de liderar uma “guerra gélida” contra o seu país.


“Estamos na primeira linha de uma de uma nova guerra, já não fria, mas gélida“, afirmou Aleksandr Lukashenko numa intervenção perante as duas câmaras do Parlamento bielorrusso, citado pela agência oficial BELTA.

Para o Presidente bielorrusso, foi “aberta uma guerra híbrida, a vários níveis” contra o seu país, cujo objetivo é “demonizar” a Bielorrússia.

“Somos um país pequeno, mas responderemos adequadamente. Há exemplos parecidos no mundo. Mas, antes de se agir sem pensar, há que recordar que a Bielorrússia é o centro da Europa e que, se aqui estalar algo, será uma nova guerra mundial“, avisou.

Lukashenko sublinhou que, diante de uma qualquer sanção, ataque ou provocação, a Bielorrússia “responderá com dureza”, avisando que o Ocidente “não está a deixar outra opção”.

“Vamos compensar as sanções com ações ativas noutros mercados. Vamos substituir a Europa, inexoravelmente envelhecida, pela Ásia, em rápido crescimento. A nossa sociedade está pronta para se tornar a nova Eurásia, o posto avançado da nova Eurásia”, acrescentou.

Por seu lado, o primeiro-ministro bielorrusso, Roman Golovchenko, disse ter já sido preparado um pacote de medidas de proteção para empresas e cidadãos, que consiste num possível embargo às importações de mercadorias do Ocidente e restrições ao seu trânsito.

Além disso, Lukashenko também alertou para a ideia de que a Bielorrússia pode enfraquecer o controlo sobre o tráfico de drogas e a migração ilegal, obrigando a que os europeus fiquem encarregados de assumir a totalidade do problema.

O Presidente bielorrusso avisou os que estão a preparar novas sanções contra a Bielorrússia para que “não se esquecerem de compensar” as despesas feitas por Minsk durante a investigação do incidente. “Isto tem de ser pago”, acrescentou.

Lukashenko voltou a defender que, no incidente da aterragem forçada do avião da Ryanair, as suas ações foram ajustadas ao enquadramento legal.

Agi de acordo com a lei, defendendo as pessoas de acordo com todos os padrões internacionais”, disse, garantindo que as alegações de que o avião de passageiros foi forçado a pousar por um caça MiG-29 são uma “total mentira”.

O Presidente bielorrusso sustentou que a missão do caça bielorrusso foi garantir a comunicação com o avião de passageiros e conduzi-lo ao aeroporto de Minsk em caso de situação crítica.

Recorde-se que, na segunda-feira, os líderes da União Europeia decidiram banir as transportadoras deste país e solicitar às companhias aéreas europeias para evitar o espaço aéreo bielorrusso, exigindo ainda mais sanções contra o regime de Lukashenko.

Esta quarta-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que iniciou esta quarta-feira uma visita oficial de dois dias a Lisboa, condenou o ato “ultrajante” de Minsk e apelou à “unidade da comunidade internacional” na resposta.

“Saúdo as sanções decididas pela União Europeia e a exigência da libertação imediata do jornalista Roman Protasevich e da sua companheira, Sofia Sapega. E a libertação de todos os restantes presos políticos, incluído da Union of Poles [União dos Polacos], uma organização que representa a minoria polaca no país”, insistiu.

Nesta conferência de imprensa conjunta, o primeiro-ministro português, António Costa, também considerou que o regime bielorrusso “ultrapassou todas as linhas vermelhas”.

“Claramente, acho que quem ultrapassou todas as linhas vermelhas possíveis e imagináveis foi a Bielorrússia e o Presidente Lukashenko. É preciso sentir-se muito ameaçado pelas forças democráticas internas para desencadear um ato absolutamente inimaginável ao permitir-se proceder a um desvio de um avião civil, que se desloca entre duas capitais europeias, duas capitais da NATO, com o exclusivo objetivo de deter um jornalista e a sua companheira”, declarou.

As autoridades bielorrussas detiveram, no domingo, o jornalista Roman Protasevich, depois de Lukashenko ter ordenado que o voo da companhia aérea Ryanair, que fazia a rota de Atenas para Vílnius, fosse desviado para o aeroporto de Minsk.

Protasevich, de 26 anos, é o ex-chefe de redação do influente canal Nexta, que se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos anti-governamentais após as Presidenciais de agosto de 2020.

https://zap.aeiou.pt/lukashenko-sera-nova-guerra-mundial-405411

 

Onda de violência em campanha eleitoral - 80 candidatos já foram assassinados no México !

Pelo menos 80 candidatos e 28 familiares de políticos mexicanos já foram mortos na campanha para as eleições de 6 de junho. Agora, o movimento Cidadão perde o seu terceiro dirigente em menos de duas semanas.


Mesmo sendo o México um país onde já existe histórico de violência eleitoral, esta campanha tem sido a mais sangrenta de que há memória. Segundo o WSJ, vários gangues de criminosos têm atacado as áreas locais, intimidando ou matando políticos.

Alma Barragán, candidata à presidência de Moroléon, um município de 50 mil habitantes no estado mexicano de Guanajuato, foi assassinada a tiro durante uma ação de campanha, num ataque que deixou ainda dois feridos.

Este é o terceiro assassinato de políticos do mesmo partido, o Movimento Cidadão, em menos de duas semanas.

A candidata publicou um vídeo na sua página de Facebook onde estava e convidar os habitantes a juntar-se à sua campanha eleitoral. “Se querem acompanhar-me, venham ouvir as minhas propostas e conviver. Muita obrigada, aqui vos espero.” Pouco depois, chegavam vários homens armados.

Este caso segue-se a dezenas de outros que têm ocorrido em várias localidades do país da América Latina.

A 14 de maio, outro candidato do Movimento Cidadão, Abel Murrieta, de Cajeme, no estado de Sonora, foi igualmente assassinado durante um comício.

Também no último domingo foi encontrado morto Arturo Flores Bautista, candidato a presidente da câmara de Landa de Matamoro, em Querétaro.

Para além das 80 mortes entre candidatos, registam-se mais de 500 agressões a políticos, um aumento de 64% em relação ao mesmo período de 2018.

Outros dados, estes recolhidos pela consultora Etellekt, mostram que 28 familiares de políticos foram mortos nesta campanha até ao fim do mês de Abril.

Segundo o presidente da Etellekt, nem todas estas mortes estão ligadas ao narcotráfico, como muitas vezes se pensa. “São muitos os interesses económicos e de poder que estão em jogo nestas cidades, onde chefes criminosos não querem perder a posição dominante”, refere.

A 6 de junho, os mexicanos serão chamados a votar para preencher cerca de 20 mil cargos, incluindo 15 governadores e os membros da Câmara dos Deputados e dos congressos locais.

https://zap.aeiou.pt/violencia-campanha-eleitoral-mexico-405223

 

Influencers franceses e alemães contactados por agência com ligações à Rússia para denegrir vacina da Pfizer !

Os alvos desta campanha de desinformação receberam um e-mail de uma agência de comunicação, aparentemente sediada no Reino Unido, que lhes oferecia uma “parceria” em nome de um cliente com “um orçamento colossal”, que queria permanecer anónimo e manter o negócio em segredo.


YouTubers, bloggers e influencers franceses e alemães estão a ser contactados por uma agência de relações públicas para dizerem aos seus seguidores que a vacina da Pfizer/BioNTech é responsável por centenas de mortes.

A Fazze, a suposta agência de comunicação sediada em Londres, tem aparentes ligações à Rússia. Esta terça-feira, encerrou o seu site e tornou privada a conta no Instagram.

O The Guardian avança que a agência contactou vários YouTubers franceses na semana passada e lhes pediu para “explicar que a taxa de mortalidade entre os vacinados com a Pfizer é quase 3 vezes maior do que os vacinados com AstraZeneca”.

Os influenciadores, que partilham geralmente conteúdos de saúde e ciência, deveriam publicar links no YouTube, Instagram ou TikTok, direcionando para artigos no Le Monde, no Reddit e no site Ethical Hacker sobre um relatório cujos dados supostamente corroboram a alegação.

Acontece que, segundo o jornal britânico, o artigo no Le Monde refere dados alegadamente obtidos por hackers russos da Agência Europeia de Medicamentos e posteriormente publicados na dark web. Além disso, não contém referência sobre taxas de mortalidade.

Já as páginas dos outros dois sites foram apagadas.

Os influenciadores contactados pela agência receberam instruções precisas, como mencionar que “os principais media ignoram o tema” e questionar por que “alguns Governos estão a comprar ativamente a vacina Pfizer, que é perigosa para a saúde”.

Palavras como “publicidade” ou “patrocinado” não deviam ser usadas nos conteúdos, que, por sua vez, deviam ser apresentados “como a sua própria visão independente”.

Léo Grasset, um dos YouTubers contactados, partilhou uma captura de tela dos e-mails recebidos no Twitter.

O francês, que conta com quase 1,2 milhões de subscritores, referiu que a campanha tinha destinado um “orçamento colossal”, mas que a agência se recusou a identificar o cliente.

De acordo com o LinkedIn, a Fazze é gerida a partir de Moscovo e já trabalhou para uma agência supostamente fundada por um empresário russo.

https://zap.aeiou.pt/influencers-denegrir-vacina-da-pfizer-405195

 

Reino Unido - Centenas de mulheres exigem pedido de desculpas por adopções forçadas !

Entre as décadas de 1950 e 1970, centenas de mulheres britânicas foram forçadas a entregar os filhos recém-nascidos para adoção. Agora, exigem um pedido de desculpas formal do governo.


De acordo com o jornal britânico The Guardian, estima-se que cerca de 250 mil mulheres na Grã-Bretanha tenham sido obrigadas a entregar os filhos recém-nascidos, nas décadas de 50, 60 e 70.

A maior parte eram jovens solteiras quando engravidaram, cujas famílias não aceitaram a gravidez e que tiveram os filhos em instituições – chamadas “lares para mães e bebés” -, que não lhes deram outra escolha.

A maioria destas mulheres, agora com idades entre os 70 e os 80 anos, diz ter vivido uma vida marcada pelo luto e pelo trauma de ter perdido o contacto com os filhos.

Numa carta dirigida ao primeiro-ministro britânico Boris Johnson, centenas de mulheres exigem agora um pedido de desculpas.

No documento, dizem que um pedido de desculpas lhes pode trazer, pelo menos, algum conforto e consideram que o governo lhes deve esse gesto, “em nome das instituições e de todos os que as trataram tão mal”, escreve a BBC.

“Nunca me perguntaram se eu queria prosseguir com a adoção. Foi um dado adquirido”, disse Jill Killington, citada pelo The Guardian.

Killington engravidou em 1967, aos 16 anos. Nove dias após o parto, o seu bebé, Liam, foi-lhe retirado.

“Esperavam que eu simplesmente continuasse com a minha vida como se nada tivesse acontecido. Tenho a certeza de que isso teve um impacto na minha vida. Existe um ciclo de tristeza e de raiva. Uma espécie de melancolia qu está sempre presente”, disse.

Também a ex-parlamentar trabalhista e ministra Ann Keen deu à luz um filho, quando tinha apenas 17 anos, que acabou por ser dado para adoção.

Foi coerção. A frase que usaram foi ‘é pelo melhor’ e ‘se realmente amas o teu bebé, deves desistir dele'”, contou à BBC.

“Não desisti do meu filho nem o abandonei. Um pedido de desculpas limparia o meu nome e o nome do meu filho. O que aconteceu é uma injustiça histórica. Está na altura de pedir desculpa”, disse.

Sue Armstrong Brown, diretora da Adoption UK, disse que “o que aconteceu com estas mulheres é doloroso e indefensável. Pedir desculpas é a coisa certa a fazer pelo governo”.

“Hoje, a adoção só é usada quando não é seguro para uma criança ficar com a sua família biológica por causa de abuso, violência ou negligência. Mas devemos a estas mulheres e aos seus filhos enfrentar o mal que lhes foi feito noutros tempos”, acrescentou.

As mulheres que assinaram a carta enviada ao governo britânico defendem, por isso, que o Reino Unido siga o passo dado pela Austrália, em 2013, quando a então primeira-ministra, Julia Gillard, pediu desculpas a cerca de 150 mil mulheres que também foram obrigadas a entregar os seus bebés.

Em 2018, também o Senado canadiano recomendou ao governo federal que formalizasse um pedido de desculpas às 300 mil mulheres do país, impedidas no passado de criar os seus filhos.

“As mulheres jovens sentiram vergonha. Foram privadas da sua dignidade e respeito próprio, sem fazerem nada de errado, e foram forçadas a separações horríveis”, disse, na altura, Alison McGovern.

Em janeiro, a Irlanda pediu desculpa aos ex-residentes de lares de mães e bebés, pela forma como foram tratados ao longo de várias décadas. O então primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que as adoções ilegais no país eram “mais um capítulo da história sombria” da Irlanda.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-pedido-desculpas-adocoes-405213

 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Astrónomo teoriza que experiência alienígena pode destruir a nossa galáxia !

Se você está tendo um dia ruim, lembre-se de que poderíamos de repente perder a existência devido a um experimento científico de uma civilização alienígena avançada que deu errado.

Experimento alienígena pode destruir a nossa galáxia, teoriza astrônomo
Crédito da ilustração: depositphotos

Isto é de acordo com o ex-presidente de astronomia de Harvard, Avi Loeb – famoso por insistir que vários fenômenos espaciais são evidências de vida alienígena – que escreveu em um novo artigo da Scientific American que um acelerador de partículas gigantesco e avançado poderia criar uma explosão de energia escura capaz de queimar tudo na galáxia à velocidade da luz. Se quisermos sobreviver, diz ele, devemos nos envolver em alguma diplomacia interestelar o mais rápido possível.

Loeb escreveu:

“Uma maneira de evitar uma catástrofe cósmica desse tipo é estabelecer um tratado interestelar, semelhante ao Tratado de Proibição de Testes Nucleares, assinado pela primeira vez em 1963 pelos governos da União Soviética, do Reino Unido e dos Estados Unidos.”

Ameaça distante

Loeb também está descrevendo uma explosão causada por um acelerador de partículas teórico que os alienígenas teóricos precisariam construir em uma escala maior do que o tamanho de todo o nosso sistema solar. Então, só para ficar claro, tudo isso é completamente hipotético.

Não pisque

Mas se tal dispositivo fosse construído dentro de nossa galáxia e ligado, ele poderia energizar uma ‘bolha de sabão’ de energia escura que se expandiria e destruiria tudo em seu caminho em uma onda de destruição cósmica, não diferente da arma principal da série de videogames “Halo”.

Loeb escreveu:

“Essa onda de calor seria motivo de preocupação? A má notícia é que não receberíamos nenhum aviso prévio antes que esse desastre cósmico nos atingisse na cara porque nenhum sinal precursor pode se mover mais rápido do que a luz para nos alertar sobre o risco.”

Ele ainda acrescentou:

“Mas talvez isso também seja uma boa notícia, uma vez que implica que qualquer devastação resultante ocorreria instantaneamente e seria tão surpreendente quanto o impactador Chicxulub foi para os dinossauros. Nunca saberíamos o que nos atingiu.”

https://www.ovnihoje.com/2021/05/26/experimento-alienigena-pode-destruir-a-nossa-galaxia-teoriza-astronomo/

 

Desvio de avião pela Bielorrússia “só foi possível com o apoio do Kremlin” !

O sequestro do avião da Ryanair por parte da Bielorrússia só foi possível com o apoio dos serviços de inteligência do Kremlin, que nunca virou as costas ao Presidente Alexander Lukashenko, disse à Lusa uma analista.


Para Judy Dempsey – analista do grupo de reflexão Carnegie Europe e diretora executiva da publicação Strategic Europe – o recente episódio do sequestro do avião da Ryanair e a detenção do opositor do regime da Bielorrússia Roman Protasevich teve de contar com o know-how de logística dos serviços de inteligência russos.

A analista chega a esta conclusão por causa da complexidade da operação e também pelo contexto político de relacionamento entre os dois países.

“Não sabemos muito do que está a acontecer. Mas sabemos que Moscovo nunca virou as costas a Lukashenko, até porque Putin mantém a esperança de conseguir trazer a Bielorrússia para a esfera de influência da Rússia”, explicou Dempsey, em declarações à Lusa.

Esta especialista em política internacional considera que o gesto da Bielorrússia foi uma “aposta de alto risco“, porque resultou numa união de toda a comunidade internacional num protesto inequívoco, deixando o seu Governo à mercê de uma condenação quase consensual. “Este episódio uniu os 27 países. Porque perceberam que isto poderia ter acontecido com qualquer um deles”, explicou Judy Dempsey.

Nesse sentido, o caso não favorece os interesses de Moscovo, já que o Presidente russo sempre apostou numa estratégia de dividir a Europa, criando clivagens entre os diferentes países da comunidade, para reforçar a sua posição de ameaça. “Por isso é que comecei por dizer que ainda não conhecemos bem tudo o que se passou”, concordou.

A analista do Carnegie Europe também não acredita que Putin consiga fazer a união da Rússia e com a Bielorrússia, apesar do continuado “namoro” do Kremlin ou da pressão exercida através da dependência energética, particularmente do gás.

“Lukashenko não tem legitimidade política para atuar. Mesmo que Putin queira essa união dos dois países, não a vai conseguir com Lukashenko e não a vai conseguir com outro Presidente, porque o povo bielorrusso não está interessado nessa ligação”, disse Dempsey.

Mas a analista admite que Putin possa estar a criar um plano para a sucessão de Lukashenko. “Nesse caso, é preciso ter cuidado. Muito cuidado”, alertou a especialista, para quem este é o momento para a União Europeia (UE) desenhar uma estratégia para este problema e confrontar Lukashenko com os seus próprios problemas de legitimidade.

“As sanções económicas são táticas, não são decisões estratégicas”, defendeu Judy Dempsey, para quem a UE não está a agir com suficiente clareza e determinação.

Judy Dempsey considera que as autoridades europeias deviam apostar na transição de poder na Bielorrússia, em vez de usar uma tática de confrontação e de medidas sancionatórias. “Os europeus deviam estar a apoiar a mudança política na Bielorrússia, apoiando os movimentos políticos de oposição”, concluiu a analista.

Esta quarta-feira, o Presidente da Bielorrússia considerou que o país está a ser alvo de “ataques” que passaram os limites.

“Passaram muitas linhas vermelhas e os limites do bom senso e da moralidade humana”, disse Lukashenko aos membros do Parlamento, de acordo com a agência de notícias estatal Belta, citada pela AFP.

https://zap.aeiou.pt/desvio-aviao-apoio-do-kremlin-405189

 

“Hitler estava certo.” - BBC investiga jornalista que comparou Israel à Alemanha Nazi !

A BBC está a investigar a atividade de uma das suas jornalistas nas redes sociais, que comparou Israel à Alemanha Nazi.


A BBC, emissora de rádio e televisão pública do Reino Unido, está a investigar várias publicações feitas nas redes sociais, nomeadamente no Twitter, pela jornalista Tala Halawa, especialista em assuntos da Palestina.

Halawa comparou Israel à Alemanha Nazi. Num dos tweets publicados em 2014 lê-se: “Israel é mais nazi do que o Hitler”. E termina com: “Hitler estava certo“.

Segundo o The Independent, o grupo Honest Reporting destacou uma série de tweets da jornalista durante o conflito de Gaza de 2014, incluindo publicações onde se lia que “os sionistas não se cansam do nosso sangue” e que apelidava os sionistas de “estúpidos“.

A jornalista trabalha atualmente como especialista em assuntos da Palestina para a BBC Monitoring – parte da produção do Serviço Mundial da BBC – e tem feito a cobertura do recente conflito em Gaza.

Um porta-voz da BBC revelou que os tweets em causa foram publicados antes de Tala Halawa começar a trabalhar para a estação britânica. “Mesmo assim, estamos a levar o caso muito a sério e a investigar“, acrescentou.

Atualmente, a conta de Twitter da jornalista não está disponível.

Recentemente, a agência de notícias norte-americana Associated Press suspendeu a jornalista Emily Wilder por violar a política da empresa, depois de ter publicado alguns tweets relacionados com a Palestina.

Wilder, de 22 anos, afirmou que a sua demissão fazia parte de um padrão mais amplo de censura contra repórteres pró-Palestina.

https://zap.aeiou.pt/hitler-estava-certo-bbc-investiga-jornalista-404942

 

Espanha procura jihadistas sírios que entraram em Ceuta !

Os serviços de informações espanhóis estão à procura de um grupo de radicais, recentemente regressados da Síria, que entraram em Ceuta, informaram as autoridades, que estão mesmo a trabalhar com Marrocos.


Segundo avançou esta terça-feira o Vanguardia, os indivíduos foram identificados nas imagens reveladas de pessoas que cruzaram a fronteira de El Tarajal. Desde a semana passada que os serviços de informações espanhóis reforçaram a presença em Ceuta, com a Guardia Civil e a Polícia Nacional a aumentarem os efetivos na zona.

De acordo com a RTP, que cita a agência Lusa, as autoridades espanholas referiram que entre as nove a dez mil pessoas que cruzaram a fronteira estão membros do exército marroquino, situação que tem gerado preocupação.

O Governo de Ceuta indicou que mais de 800 menores marroquinos entraram ilegalmente na semana passada, aguardando a resolução da sua situação, cujo processo de repatriamento é dificultado pela falta de documentos de identificação.

Cerca de 7.800 pessoas já foram devolvidas a Marrocos desde o início da crise. Milhares de migrantes, maioritariamente jovens, entraram ilegalmente em Ceuta na semana passada.

Esta última crise entre Espanha e Marrocos deve-se à permanência em Madrid do secretário-geral da Frente Polisário, Brahim Ghali, por motivos de saúde. Considerado como um grupo terrorista por Rabat, reivindica o direito à autodeterminação no Saara Ocidental, território que foi colónia espanhola e posteriormente ocupado pelo Marrocos.

https://zap.aeiou.pt/espanha-jihadistas-sirios-ceuta-405048

 

Há um vírus a preocupar os cientistas que pode desencadear “pandemias desastrosas” !

O novo surto da gripe das aves (H5N8) pode “saltar” de uma espécie para outra e tem o potencial de explodir naquela que seria uma “pandemia desastrosa”.


Em fevereiro, sete trabalhadores de um aviário na Rússia testaram positivo para o H5N8. Nesse mesmo mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou a situação e concluiu que o risco de transmissão entre humanos era baixo.

No entanto, há cientistas que consideram o problema grave e que pensam que o vírus da gripe aviária tem sido ignorado porque a atual pandemia desviou todas as atenções.

Recentemente, dois investigadores escreveram um artigo na Science no qual alertam que o H5N8 pode “saltar” de uma espécie para a outra e ter o potencial de explodir naquela que seria uma “pandemia desastrosa“.

As regiões geográficas afetadas têm vindo a expandir-se continuamente e pelo menos 46 países comunicaram surtos do AIV H5N8 altamente patogénicos”, escreveram os investigadores, citados pelo IFL Science.

“A rápida propagação global deste vírus da gripe aviária altamente patogénico e a sua capacidade demonstrada de atravessar a barreira das espécies, transmitindo-se para os seres humanos, torna-o uma grande preocupação não só para a agricultura e segurança da vida selvagem, mas também para a saúde pública global“, salientam.

Os surtos deste vírus já levaram ao abate de milhões de aves. Para adensar o problema, os cientistas alertam para a possível transmissão do H5N8 para os seres humanos.

No caso do surto russo, todos os pacientes permaneceram assintomáticos. Embora tenha havido alguma especulação de que a transmissão de pessoa para pessoa pode mesmo acontecer, as autoridades de saúde dizem que o risco é baixo.

O novo artigo da Science refere que o H5N8 tem potencial para causar sérios problemas à saúde pública, mas nem tudo são más notícias: os cientistas salientam que existe a hipótese de prevenir uma potencial pandemia.

Apesar de a covid-19 ter ajudado a refinar as medidas mundiais de controlo e contenção de surtos de doenças, os investigadores sublinham que a agricultura e a vigilância de doenças emergentes têm de ser alvo de algumas mudanças.

O comentário na revista Science é assinado por Weifeng Shi, da Escola de Saúde Pública e Departamento de Doenças Infecciosas na Universidade de Shandon (China), e George Gao, que integra o Instituto Nacional de Doenças Virais e o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças na China e da Academia de Ciências chinesa, dois especialistas em doenças infecciosas emergentes.

https://zap.aeiou.pt/virus-preocupa-pandemias-desastrosas-404773

O misterioso assassinato de duas mulheres foi resolvido usando o Google Earth e o Facebook !

Usando pouco mais do que o Google Earth e o Facebook, jornalistas da BBC ajudaram a desvendar o misterioso assassinato de duas mulheres nos Camarões.


Em julho de 2018, começou a circular na Internet um vídeo chocante que mostrava duas mulheres, acusadas de pertencer ao grupo terrorista Boko Haram, a serem detidas por soldados.

As mulheres e os seus filhos pequenos foram levados para um local desconhecido onde foram vendados, forçados a cair no chão e baleados à queima-roupa, conta o IFL Science.

Ninguém sabia onde tinha sido gravado o vídeo, a identidade dos soldados, nem que país serviam. Dois meses depois, jornalistas da BBC, que usaram pouco mais do que o Google Earth e o Facebook, descobriram o que aconteceu – e contaram tudo numa thread do Twitter.

Na altura, especialistas da Amnistia Internacional concluíram que os soldados pertenciam aos Camarões e que as imagens tinham sido gravadas numa região do norte do país, Mayo Tsanaga.

Apesar de o Governo ter rejeitado as acusações, afirmando que estavam em causa “notícias falsas”, os jornalistas da BBC encontraram uma preciosa pista escondida nos vídeos: as montanhas.

Usando o Google Earth, encontraram uma correspondência para o perfil distinto das montanhas próximas de uma cidade chamada Zelevet, no norte dos Camarões, perto da fronteira com a Nigéria.

Assim que identificaram a área, usaram alguns detalhes – como estradas, edifícios e árvores – para determinar a localização exata do assassinato. A comparação dos detalhes dos vídeos com as imagens de satélite de 2013 a 2018 mostrou que devem ter sido gravados entre 2015 e o início de 2016.

Um pouco de conhecimento matemático permitiu aos jornalistas reduzir o espaço temporal. Segundo o portal, um vislumbre de uma trilha de terra nos vídeos levantou a suspeita de que a gravação deve ter sido feita durante a estação quente e seca dos Camarões – ou seja, entre janeiro e abril.

Usando os soldados no vídeo como “relógios de sol humanos” improvisados, os jornalistas foram capazes de identificar uma janela de duas semanas.

Mas permanecia uma pergunta no ar: quem eram, afinal, os soldados? Os “detetives” da BBC conseguiram identificar um dos indivíduos usando um dos melhores e mais detalhados bancos de dados do planeta: o Facebook.

Um mês depois de o vídeo ter aparecido online, o ministro da Comunicação dos Camarões divulgou um comunicado onde afirmava que sete militares tinham sido desarmados e detidos enquanto decorria uma investigação.

https://zap.aeiou.pt/misterioso-assassinato-duas-mulheres-404621

 

Documentos revelam que EUA ponderaram ataque nuclear à China em 1958 !

Os militares norte-americanos ponderaram um ataque nuclear à China para evitar uma possível invasão de Taiwan, mesmo sabendo do perigo de uma retaliação por parte da URSS para apoiar o seu então aliado, o que poderia ter desencadeado uma guerra nuclear de larga escala.


De acordo com o documento agora publicado pelo jornal New York Times, peritos militares norte-americanos remeteram à Casa Branca planos para usar armas nucleares contra a China durante a chamada crise do Estreito de Taiwan, em 1958.

Tal como recorda a rede televisiva RT, quando o Partido Comunista chinês chegou ao poder em 1949, depois de uma sangrenta guerra civil, o governo do líder nacionalista Chiang Kai-shek retirou-se para a ilha de Taiwan.

Considerada por Pequim como parte do seu território, a ilha tornou-se nas décadas seguintes, e até aos dias de hoje, palco de vários confrontos, que atingiram o seu ponto máximo em 1958. Nesse ano, os ataques chineses levantaram rumores de uma iminente invasão comunista, levando Washington a apoiar militarmente o seu aliado Kai-shek.

O plano dos Estados Unidos incluía a elaboração de planos de ataques nucleares contra a China continental, segundo o documento confidencial agora divulgado pelo ex-analista do Pentágono Daniel Ellsberg.

O documento revela que o comando militar dos EUA assumiu o risco da possível intervenção da União Soviética para defender o seu então aliado, Pequim, o que poderia ter desencadeado uma guerra nuclear de larga escala.

Na altura, o general Nathan Twining, presidente do Estado-Maior Conjunto, deixou claro que se os ataques nucleares contra bases aéreas chinesas não interrompessem o conflito, “não haveria alternativa a não ser conduzir ataques nucleares no interior da China até Xangai”, cita o jornal nova-iorquino.

Ellsberg, agora com 90 anos, é conhecido por ter divulgado, em 1971, vários documentos confidenciais sobre a Guerra do Vietname, mais conhecidos como os “Pentagon Papers”.

O ex-analista, que também copiou o estudo secreto sobre a crise no Estreito de Taiwan, está a revelar agora estes documentos, numa altura em que as tensões entre os Estados Unidos e a China, em relação a Taiwan, aumentam.

https://zap.aeiou.pt/eua-ponderaram-ataque-nuclear-china-404784

 

terça-feira, 25 de maio de 2021

Se nada for feito, a Antártida encaminha-se para um ponto de inflexão climático !


Se as emissões de carbono não forem cortadas rapidamente, a Antártida encaminha-se para um ponto de inflexão climático, em 2060, que pode ter consequências dramáticas.

Um novo estudo mostra que a Antártida pode forçar um acerto de contas entre as escolhas que os países fazem hoje sobre as emissões de gases com efeito de estufa e a sobrevivência futura dos seus litorais e cidades costeiras, de Nova Iorque a Xangai.

Este ajuste de contas pode vir muito mais cedo do que as pessoas imaginam.

O Ártico está a perder gelo à medida que as temperaturas globais aumentam, e isso está a afetar diretamente vidas. Mas o grande joker para a subida do nível do mar é a Antártida.

Ela contém gelo terrestre suficiente para subir o nível do mar em mais de 60 metros — cerca de dez vezes a quantidade da camada de gelo da Gronelândia — e já estamos começarmos a ver sinais de problemas.

Os cientistas sabem há muito tempo que a camada de gelo da Antártida tem pontos de inflexão físicos, além dos quais a perda de gelo pode acelerar descontroladamente. O novo estudo, publicado na revista Nature, descobriu que a camada de gelo da Antártida pode atingir um ponto crítico dentro de algumas décadas.

Os resultados significam que um argumento comum para não reduzir as emissões de gases com efeito de estufa agora — que o futuro avanço tecnológico pode salvar-nos mais tarde — provavelmente fracassará.

O novo estudo mostra que, se as emissões continuarem ao ritmo atual, por volta de 2060, a camada de gelo da Antártida terá cruzado um limiar crítico e comprometido o mundo com a subida do nível do mar que não é reversível em escalas de tempo humanas.

Nessa altura, tirar o dióxido de carbono do ar não vai impedir a perda de gelo, mostra o estudo, e em 2100, o nível do mar pode estar a subir mais de dez vezes mais rápido do que hoje.

O ponto de inflexão

A Antártida tem várias plataformas de gelo protetoras que se espalham no oceano à frente dos glaciares, desacelerando o fluxo dos glaciares terrestres para o mar. Mas estas plataformas podem diluir e quebrar à medida que a água mais quente passa por baixo delas.

Conforme as plataformas de gelo rompem, isto pode expor penhascos de gelo que podem não ser capazes de se sustentar por conta própria.

Existem duas instabilidades potenciais neste ponto. Partes do manto de gelo da Antártida estão abaixo do nível do mar numa rocha que se inclina para dentro em direção ao centro do continente, de modo que o aquecimento da água do oceano pode comer à volta das suas bordas inferiores, desestabilizando-as e fazendo com que recuem rapidamente. Acima da água, o derretimento da superfície e a chuva podem abrir fraturas no gelo.

Quando os penhascos de gelo ficam muito altos para se sustentarem, eles podem desabar catastroficamente, acelerando a taxa de fluxo de gelo para o oceano.

Os autores descobriram que acima de 2.ºC de aquecimento, a Antártida verá um grande salto na perda de gelo, desencadeada pela rápida perda de gelo através do enorme glaciar Thwaites. Ele drena uma área do tamanho da Grã-Bretanha e é foco de estudo de vários cientistas.

Para colocar isto em contexto, o planeta está a caminho de ultrapassar o aquecimento de 2.ºC de acordo com as políticas atuais dos países.

A magnitude da subida do nível do mar pode ser drasticamente reduzida pelo cumprimento das metas do Acordo de Paris, e as instabilidades na camada de gelo da Antártida podem levar a uma rápida aceleração da subida do nível do mar.

https://zap.aeiou.pt/antartida-ponto-inflexao-climatico-2060-403445

 

Má qualidade do ar associada ao aumento do risco de Alzheimer !

Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia descobriu uma ligação entre a poluição do ar, relacionada com o tráfego, e um risco do aumento de demência relacionada à idade.

Pamela Lein, autora principal do estudo publicado na Environmental Health Perspectives, referiu que descobertas ressaltam a necessidade urgente de identificar os fatores que contribuem para o início e progressão da doença de Alzheimer, de modo a desenvolver medidas preventivas eficazes para reduzir a doença.

Durante a pesquisa, os especialistas montaram um viveiro, perto de um túnel de tráfego no norte da Califórnia, onde instalaram ratos. Desta forma, a experiência conseguiu aproximar-se ao máximo da realidade que os humanos vivem diarimanete, ao enfrentarem altos níveis de poluição.

“É importante perceber se morar perto de locais com muito tráfego representa um risco significativo para o cérebro humano à medida que envelhece”, explicou Pamela Lein.

Os investigadores expuseram os ratos a estas condições durante cerca de 14 meses. Os animais foram divididos em dois grupos: ratos selvagens e outros que apresentam genes de risco para a doença de Alzheimer – que também são relevantes para os humanos.

“Vimos que a poluição do ar relacionada com o tráfego acelerou as características da doença de Alzheimer, não apenas nos animais que expressam o gene de risco, mas também nos ratos selvagens”, sublinhou a autora.

Segundo Lein, a equipa não previa estes resultados. “A grande e empolgante descoberta é que a poluição do ar relacionada com o tráfego é um fator de risco para o Alzheimer de início tardio. Isto é importante porque a poluição está em todo o lado e pode explicar o aumento do número de pessoas afetadas pela doença”.

Para já, escreve o Eurekalert, a equipa ainda não conseguiu clarificar qual é o componente da poluição que produz estes efeitos no cérebro. Por isso, “o próximo conjunto de estudos é para tentar perceber quais são os componentes específicos da poluição do ar que impulsionam os traços da doença de Alzheimer”, frisou Lein.

O estudo mostra que a poluição do ar relacionada com o tráfego pode causar um golpe duplo, pois diminuiu o tempo de início das características do Alzheimer e acelera a progressão da doença.

https://zap.aeiou.pt/qualidade-ar-risco-alzheimer-403222

 

Lares danificados e 170 crianças desaparecidas - Vulcão entra em erupção no Congo e obriga a evacuar Goma !

Um dos vulcões mais ativos do mundo, o Monte Nyiragongo, no leste da República Democrática do Congo, entrou em erupção este sábado.


A erupção do Monte Nyiragongo, na noite de sábado, fez com que mais de 5.000 pessoas atravessassem a fronteira entre a cidade de Goma, a cerca de 20 quilómetros do vulcão. Além disso, pelo menos 25.000 pessoas ficaram deslocadas na cidade de Sake, a cerca de 25 quilómetros de Goma, capital da região de Kivu do Norte.

As torrentes de lava chegaram às aldeias no leste da República Democrática do Congo, vitimando mortalmente pelo menos 15 pessoas e destruindo mais de 500 casas, segundo as autoridades, citadas pela CBS News.

Pelo menos 150 crianças foram separadas das suas famílias e 170 podem ter desaparecido durante a fuga de milhares de pessoas, alertaram este domingo as Nações Unidas. Os números foram anunciados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) num comunicado divulgado no portal.

A UNICEF mostrou-se preocupada com as centenas de pessoas que regressam agora às suas casas e encontram “lares danificados e escassez de água e de energia elétrica”.

“Ainda não é claro quantos agregados foram afetados pela erupção no território do Nyiragongo, a norte de Goma. Muitas crianças na zona próxima do aeroporto de Goma foram deixadas sem casa e sem meios de sustento”, acrescentou a UNICEF.

A agência das Nações Unidas anunciou que destacou uma equipa para as áreas afetadas de Sake, Buhene, Kibati e Kibumba para garantir assistência de primeira linha. Uma das iniciativas previstas pela UNICEF pretende instalar pontos para a desinfeção da água perto de Sake para limitar a propagação de cólera, assim como o fortalecimento da vigilância epidemiológica desta doença.

Da mesma forma, a agência das Nações Unidas quer, em colaboração com as autoridades congolesas, estabelecer dois centros de trânsito para crianças não acompanhadas e separadas. A UNICEF diz também estar a trabalhar com parceiros para sinalizar casos de abuso e violência de género com o objetivo de fornecer apoio médico e psicossocial.

A erupção do vulcão Nyiragongo, no leste da República Democrática do Congo, na noite de sábado, tornou encarnados os céus da cidade de Goma, espalhando o pânico e causando a fuga de milhares.

O vulcão Nyiragongo, um dos mais ativos do mundo, entrou em erupção por volta das 19h00 locais (18h00 em Lisboa) de sábado, segundo os dados apresentados nesse dia pelo Governo. Segundo o Público, a população continua, no entanto, preocupada com a possibilidade de nova erupção.

A erupção levou milhares de pessoas aterrorizadas a fugirem da cidade durante a noite, carregando pertences e gado e dirigindo-se para a cidade de Sake ou para a fronteira com o Ruanda, tendo esta última sido atravessada por pelo menos 8.000 pessoas, segundo dados oficiais do Ministério congolês de Gestão de Emergências.

Já este domingo, os habitantes que haviam fugido regressaram gradualmente aos seus bairros, algumas “desoladas” por encontrarem as suas casas e outras propriedades queimadas, segundo um residente na cidade citado pela agência noticiosa EFE.

Ainda que a lava não tenha atingido a cidade, centenas de casas na sua periferia foram destruídas ou reduzidas a cinzas, segundo as autoridades provinciais.

Localizada na província de Kivu do Norte, que também faz fronteira com o Uganda, a região de Goma é uma zona de intensa atividade vulcânica localizada no vale do Rift, com seis vulcões, incluindo os vizinhos Nyiragongo e Nyamuragira, que se elevam a 3470 e 3058 metros, respetivamente.

A última erupção do Nyiragongo, em 2002, levou milhares a abandonarem as suas casas e provocou centenas de mortos.

Goma é lar de um grande contingente de soldados da paz e de muitos membros da missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo, sendo também base de muitas organizações não-governamentais e outras organizações internacionais.

https://zap.aeiou.pt/vulcao-entra-em-erupcao-no-congo-404574

 

Queda de teleférico em Itália faz 14 mortos !

No passado domingo, pelo menos 14 pessoas, incluindo uma criança de dois anos, morreram na queda de um teleférico, no norte de Itália.


O acidente ocorreu por volta das 12h30 locais (11h30 em Lisboa) a 100 metros da estação do cume e ter-se-á devido a um cabo que se partiu, causando a queda da cabina, na qual se encontravam 15 pessoas. As cabinas podem transportar mais de 35 passageiros.

Pelo menos 14 pessoas faleceram, incluindo uma criança de dois anos. A TVI24 avança que duas crianças, de cinco e nove anos, foram resgatadas com vida e transportadas para o hospital em estado crítico, mas a mais velha acabou por não resistir à gravidade dos ferimentos.

O teleférico caiu a 300 metros do cume da linha Stresa-Mottarone, na região de Piemonte, numa zona de vegetação densa e de difícil acesso. O transporte liga em 20 minutos a localidade de Stresa ao monte Mottarone, que culmina a quase 1.500 metros e oferece vistas espetaculares dos Alpes.

Suspeita-se de que, na origem da queda esteja um cabo partido. No entanto, já foi aberto um inquérito ao acidente, que está também sob investigação.

A última revisão ao ascensor ocorreu em novembro do ano passado e não foi detetado qualquer problema.

O teleférico reabriu portas no dia 24 de abril, depois de ter encerrado devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Sergio Matarella, Presidente de Itália, reagiu este domingo à tragédia, com uma mensagem onde apresenta “condolências em nome do país a todas as famílias e pessoas afetadas” num momento de “profunda dor” e “grande apreensão para aqueles que ainda lutam pela vida”.

Também o primeiro-ministro italiano, Mário Draghi, expressou “profunda dor” pelo acidente numa nota aos familiares das vítimas.

“Soube com profunda dor a notícia do trágico incidente no teleférico Stresa-Mottarone. Exprimo condolências por todo o Governo às famílias das vítimas, com um pensamento especial às crianças que ficaram gravemente feridas e aos seus familiares”, lê-se na nota, citada pelo Público.

https://zap.aeiou.pt/queda-de-teleferico-em-italia-faz-14-mortos-404569

 

“Acto de traição” - Alemanha não vai atribuir indemnizações individuais pelo genocídio na Namíbia !

A Alemanha descartou a possibilidade de atribuir recompensações financeiras às vítimas das atrocidades cometidas na Namíbia. 


Ainda assim, o Governo alemão fez um pedido formal de desculpas ao país pelas atrocidades coloniais no início do século XX.

Desde 2014, que o governo de Angela Merkel tem vindo a negociar com a Namíbia uma forma de tentar “curar as feridas” daquele que retrata, segundo os historiadores, o primeiro genocídio do século XX.

Entre 1904 e 1908 dezenas de milhares de indígenas foram baleados, morreram à fome e foram torturados até à morte pelas tropas alemãs enquanto estas derrotavam as tribos rebeldes Herero e Nama naquilo que hoje é a Namíbia.

As negociações estão quase concluídas, com a emissora Deutschlandfunk a relatar os planos para o presidente, Frank-Walter Steinmeier, pedir perdão pelo genocídio em frente ao parlamento namibiano.

Como parte do acordo de reconciliação, que foi apresentado aos dois governos, a Alemanha também irá proceder a pagamentos adicionais de ajuda para programas de infraestruturas e saúde em áreas da Namíbia habitadas por descendentes das tribos Herero e Nama.

Contudo, um relatório interno, ao qual o The Guardian teve acesso, indica que o Ministério das Relações Externas não irá incluir nos pagamentos recompensas individuais. “As indemnizações individuais não são objeto de negociação”, aponta o relatório.

“A definição de injustiça estabelecida pela convenção de 1948 sobre a prevenção e punição do genocídio não se aplica retrospetivamente e não pode ser a base para reivindicações financeiras”, refere o documento.

No entanto, muitos dos descendentes das vítimas continuam a rejeitar a ajuda estrutural e a exigir indemnizações diretas.

Numa declaração conjunta emitida esta semana, a Associação de Autoridades Tradicionais Ovaherero e Líderes Tradicionais Nama classificou o acordo de reconciliação como um “golpe de relações públicas da Alemanha e um ato de traição do governo namibiano”.

O enviado da Namíbia para as negociações, Zed Ngavirue, pediu nas últimas semanas que o seu lado fechasse um acordo, alertando que “uma janela de oportunidade” estava a fechar-se, pois um partido de extrema direita – o Alternative für Deutschland (AfD) – poderia fazer parte do próximo governo alemão após as eleições de setembro.

Ainda assim, o The Guardian realça que o AfD está estável com cerca de 11% dos votos, mas não tem possibilidade de integrar o próximo governo.

As somas exatas das contribuições das ajudas descritas no acordo de reconciliação permanecem confidenciais.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-genocidio-namibia-404346

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...