quarta-feira, 15 de julho de 2020

“Espero contar tudo o que sei” - Cientista chinesa fugiu da China para alertar que “não temos muito tempo” !

A virologista chinesa Li-Meng Yan, que fugiu para os Estados Unidos, deu uma segunda entrevista à Fox News, na qual alertou que “não temos muito tempo”. 
Li-Meng Yan, especialista em virologia e imunologia, era uma das cientistas encarregadas de estudar o coronavírus, até que as suas descobertas a levaram a fugir da China para os Estados Unidos em abril.
Numa primeira entrevista à Fox News, Yan disse que a China e a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinham conhecimento da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciarem oficialmente o surto que ocorreu em Wuhan, China.
A especialista contou também que um amigo, cientista no Centro para o Controlo e a Prevenção de Doenças da China, lhe contou em 31 de dezembro de 2019 que a transmissão pessoa a pessoa se apresentava como característica do novo coronavírus, o que tanto a China como a OMS viriam a reconhecer muito tempo depois.
Apesar de alertar o Governo chinês para os perigos do novo coronavírus, Yan garante que essa informação foi ocultada. Assim, a especialista decidiu fugir para Los Angeles, nos Estados Unidos, em 28 de abril, para poder contar o que sabia.
De acordo com a revista Sábado, a ideia da fuga surgiu quando Yan partilhou as suas teorias com o bloguer Lu Deh. Ao chegar aos Estados Unidos, a especialista foi travada pelo serviço de estrangeiros e fronteiras e receou ser deportada. “Tinha de lhes dizer a verdade. Pedi que não me deportassem, que eu tinha vindo contar-lhe a verdade sobre a covid-19. E que, por favor, me protegessem senão o Governo chinês me mataria”, afirmou, numa segunda entrevista à Fox News.
No aeroporto, Yan foi interrogada pelo FBI durante horas e foi-lhe apreendido o telemóvel.
Segundo Yan, há vidas que poderiam ter sido salvas caso o seu trabalho não tivesse sido censurado. “Esta que vemos no mundo é uma pandemia enorme. É maior do que qualquer coisa que conhecemos na história da Humanidade. Por isso, o timing é muito, muito importante. Se a pudermos parar cedo, podemos salvar vidas”, disse.
“Espero contar tudo o que sei, dar todas as provas ao governo dos Estados Unidos. E eu quero que eles compreendam, e eu também quero que o governo dos Estados Unidos perceba quão terrível isto é. Não é como o que viram… Isto é uma coisa muito diferente. Nós temos que ir atrás das provas reais e encontrar as provas reais porque são peças-chave para travar esta pandemia. Não temos muito tempo”, rematou.
A especialista adiantou ainda que o seu apartamento na China foi destruído e os seus pais, que vivem em Quingdao, interrogados por agentes chineses.
A Universidade de Saúde Pública de Hong Kong, onde Yan era epidemiologista, enviou um comunicado à Fox News a dizer que a especialista “já não é membro do pessoal da Universidade”.
A pandemia de covid-19 já provocou a rutura entre a OMS e os Estados Unidos, que acusam a organização de ser inapta na gestão da epidemia e de ser demasiado benevolente com o Governo chinês.
Yan não foi a única médica que quis avisar os cidadãos, mas foi silenciada. O oftalmologista Li Wenliang alertou amigos sobre o raro vírus. Foi detido e pressionado pelo governo para parar de fazer “comentários falsos”. Wenling morreu em dezembro, vítima do novo coronavírus.
A médica Ai Fen, chefe do departamento de emergência do Hospital Central de Wuhan, também foi silenciada. A profissional foi ignorada e repreendida pelos superiores. Mais tarde, acabou por desaparecer.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 581.000 mortos e infetou mais de 13,47 milhões de pessoas, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
 
https://zap.aeiou.pt/cientista-chinesa-fugir-da-china-alerta-nao-tempo-335329 

“Bandeira vermelha” - Tóquio em alerta máximo após aumento de novas infeções !

A capital do Japão, Tóquio, com 14 milhões de habitantes, está no nível mais alto de alerta para o novo coronavírus após um aumento dos casos registados.
“Os especialistas disseram-nos que a situação das infeções está no nível 4 numa escala de quatro, o que significa que estas ‘parecem espalhar-se’”, declarou a governadora de Tóquio, Yurico Koike, durante uma reunião sobre a epidemia da covid-19.
Este alerta “vermelha” na imensa capital de 14 milhões de habitantes inserida numa megametrópole de cerca de 37 milhões, a mais populosa do mundo, não significa contudo que o município solicite o encerramento de lojas ou o adiamento de eventos.
Um painel de especialistas indicou hoje que a cidade regista um aumento do número de casos na população jovem, com contaminações constatadas nos estabelecimentos noturnos, mas também nos locais de trabalho e em família.
“A nossa análise é que somos forçados a constatar que se trata de uma bandeira vermelha, o nível mais alto se apenas olharmos para os números”, disse Norio Ohmagari, um dos peritos presentes na reunião.
O estado de emergência no Japão em abril-maio não levou a um confinamento como os ocorridos na Europa, dado que a lei não permite a utilização de métodos coercivos para induzir os habitantes a ficarem em casa.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, levantou o estado de emergência no final de maio e parece pouco inclinado a restabelecê-lo face a uma economia em recessão pela primeira vez desde 2015. Mas o número de novos casos diários tem aumentado, atingindo um recorde de 243 na última semana em Tóquio.
O Japão foi relativamente poupado pela pandemia com um pouco mais de 22.500 infetados e perto de 1.000 mortos desde o início da crise. Há três semanas que não ocorrem mortes ligadas à covid-19 na capital. As fronteiras do país continuam fechada. O Japão recusa a entrada no seu território a não japoneses oriundos de mais de uma centena de país, incluindo os estrangeiros com residência permanente no seu território.
No entanto, o país lançou uma campanha para encorajar o turismo interno, iniciativa que acordou receios de que o vírus se propague pelo arquipélago.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 574 mil mortos e infetou cerca 13,2 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

https://zap.aeiou.pt/toquio-alerta-maximo-apos-aumento-novas-infecoes-335357 

Com o pretexto de paz, “senhor da guerra” vai ganhando poder na República Centro-Africana !

O “senhor da guerra” Ali Darassa foi pago pelo presidente da República Centro-Africana e já influenciou a demissão de um ministro numa tentativa de manter a paz no país.
A República Centro-Africana é um país atormentado por instabilidade social, política e económica. No ano passado, foi emitido um decreto presidencial que nomeou líderes dos 14 grupos armados que controlam a maior parte do país como conselheiros do governo. O acordo de paz foi uma solução de último recurso para evitar o pior.
Enquanto alguns líderes rebeldes permaneceram no governo, outros renegaram desde então. Ali Darassa, líder do grupo União para a Paz na República Centro-Africana (UPC), é um destes últimos. De acordo com o OZY, o “senhor da guerra” está novamente a ser cortejado pelo governo, tenta desesperadamente manter a paz a todo o custo.
Para tal, o presidente do país enviou um avião privado para trazer Ali Darassa à capital, deu-lhe algum dinheiro e demitiu um ministro a mando do líder rebelde.
A UPC de Darassa, que controla o centro do país, trava atualmente uma guerra sangrenta contra a Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana, um grupo político-militar fundado em 2014 após a implosão da Seleka.
Numa altura em que o jihadismo ganha força na região, Ali Darassa está a envolver-se com o governo para lhe conferir legitimidade para levar a cabo as suas ações. Há quem acredite que o líder da UPC pode ser um forte candidato nas próximas eleições do país.
A insatisfação de alguns grupos rebeldes com o acordo de paz pode representar um problema, salienta a analista política Hans De Marie Heungoup. “A maioria dos grupos armados não gosta do presidente Touadera, mas desgostam ainda mais da oposição. Mesmo que grupos armados quisessem atrapalhar diretamente as eleições, agora duvido que possam. Foram consideravelmente enfraquecidos nos últimos nove meses”, explicou a especialista.
Em contrapartida, a influência de Darassa vai crescendo e o “senhor da guerra” africano pode usá-la para os seus mais mundanos propósitos.
Apesar de ser rico em minerais e outros recursos, tais como reservas de urânio, petróleo, ouro, diamantes, madeira e energia hidroelétrica, bem como quantidades significativas de terras aráveis, a República Centro-Africana está entre os dez países mais pobres do mundo.

https://zap.aeiou.pt/senhor-guerra-poder-centro-africa-334372

17 anos depois, Estados Unidos voltam a aplicar a pena capital a nível federal !

Os Estados Unidos procederam, esta terça-feira, à primeira execução federal de um prisioneiro no “corredor da morte” em 17 anos, através de uma injeção letal.
Daniel Lewis Lee, 47 anos, natural de Yukon (Oklahoma), foi executado na prisão federal de Terre Haute, no Indiana, com uma dose letal de pentobarbital, após ter sido condenado por ter assassinado, nos anos 90, uma família do Arkansas.
Nas últimas palavras que proferiu antes da execução da sentença, Lewis Lee reiterou a sua inocência. “Não fui eu. Cometi uma série de erros na minha vida, mas não sou um assassino. Estão a matar um homem inocente“, afirmou, antes de lhe ser aplicada a injeção letal.
A decisão de concretizar a execução – a primeira ordenada pelo Departamento de Prisões norte-americana desde 2003 –, foi alvo de protestos de organizações dos direitos civis e de familiares e amigos de Lewis Lee, que tentaram travar a execução, alegando preocupações relacionadas com a pandemia de covid-19.
Os mais críticos argumentaram que o Governo está a criar uma “nova e desnecessária urgência” para obter “ganhos políticos”.
“O Governo tem estado a tentar avançar com as execuções apesar de muitas perguntas por responder sobre a legalidade do seu novo protocolo de execuções”, afirmou Shawn Nolan, um dos advogados dos detidos que aguardam ainda pela execução das suas sentenças no chamado “corredor da morte”.
Os desenvolvimentos, defendeu, vão provavelmente acrescentar a questão ao debate nacional sobre as reformas no sistema criminal norte-americano, tendo como pano de fundo as eleições Presidenciais, agendadas para 3 de novembro, que opõem o republicano e atual Presidente, Donald Trump, ao democrata Joe Biden.
A execução de Lewis Lee, cuja morte foi declarada às 08h57 locais, culminou uma série de dúvidas legais dissipadas, hoje de manhã, pelo Supremo Tribunal dos EUA numa votação em que cinco votaram a favor e quatro contra o recomeço das execuções federais no país, após 17 anos de interrupção.
O Tribunal do Apelo, com jurisdição nacional, revogou uma sentença anterior, de um juízo de primeira instância, que tinha mandado suspender a execução de Daniel Lewis Lee que, em 1996, matou a tiro, no Arkansas, um negociante de armas, a mulher e a filha de oito anos.
O tribunal de primeira instância tinha suspendido há quatro dias a execução, marcada para segunda-feira, numa prisão do estado de Indiana, invocando preocupação com os familiares das vítimas que pretendem assistir à execução, expondo-se assim à possibilidade de serem infetados pelo novo coronavírus, que já matou mais de 135 mil pessoas nos EUA.
Essa possibilidade tinha sido levantada em primeira mão pelos familiares das vítimas. Os familiares garantiam que a intenção não era adiar a execução, mas antes assegurar que podiam “exercer os seus direitos legais de assistir à morte” de Lee em condições sanitárias de segurança.
O Departamento de Justiça norte-americano recorreu da decisão para o Tribunal de Apelo, que revogou a sentença da juíza Jane Magnus-Stinson, descrevendo-a como frívola e sem fundamento legal. No recurso, o Departamento de Justiça alegou que o serviço federal que supervisiona as prisões tomará medidas para acomodar a família das vítimas e aplicará protocolos de segurança adicionais por causa da pandemia de Covid-19.
“As preocupações da família não superam o interesse público em finalmente cumprir a sentença legalmente imposta neste caso”, argumentou o Departamento de Estado.
A decisão da administração de Donald Trump de retomar as execuções em tempos de pandemia de covid-19 tem sido descrita como “uma jogada perigosa e política”. Os críticos argumentam que o Governo está a criar uma urgência desnecessária e encenada em torno de um assunto que não está no topo da lista de preocupações americanas no momento.
Daniel Lewis Lee é a primeira de cinco pessoas cuja execução deve acontecer entre esta terça-feira e o fim do ano, avança o semanário Expresso. Segundo o jornal, persistem as dúvidas sobre a mistura de drogas letais injetada nos condenados, que pode provocar vários segundos ou minutos de dor aguda, mas que, ao serem paralisados pela primeira droga administrada, não podem exprimir essa dor.
A pena de morte federal acontece quando o estado em que uma cerca pessoa cometeu um crime considerado federal não prevê a pena de morte – que vigora em 28 dos 50 estados do país.
https://zap.aeiou.pt/eua-pena-capital-nivel-federal-335278

terça-feira, 14 de julho de 2020

Detido em França um dos pedófilos da “darknet” mais procurados do mundo !

A polícia francesa prendeu um suspeito de gerir portais na “darknet” que permitiram a “milhares de internautas de todo o mundo ter acesso a fotografias ou vídeos de caráter pedopornográfico”, anunciou, esta segunda-feira, o Ministério Público francês.
Segundo a procuradoria de Bordéus, no sudoeste de França, a detenção ocorreu no dia 7 de julho, em Gironde, com a procuradora Frédérique Porterie a dar conta de que o suspeito é um dos dez alvos mais procurados no mundo pela difusão de pedofilia e que teve um papel “ativo na produção de fotografias e vídeos de caráter pedopornográfico”.
A detenção foi levada a cabo na sequência de uma operação entre a polícia francesa e a Europol.
Já sob custódia, o suspeito, de 40 anos e com residência em Gironde, admitiu as acusações de que é alvo e ficou em prisão preventiva.
O suspeito é também acusado de violar os seus dois filhos menores, gravar as violações e publicá-las online, disse fonte próxima ao caso, de acordo com o Diário de Notícias.
A 9 de julho, no final do primeiro interrogatório, foi indiciado pelas acusações de “difusão em grupo organizado”, “posse e gravação” de imagens de pornografia infantil, “violações incestuosas cometidas sobre um menor por um ascendente” e “agressões sexuais incestuosas sobre um menor de 15 anos por um ascendente”, pormenorizou a Procuradoria de Bordéus.
“Desconhecido dos serviços policiais e de justiça”, o suspeito apresenta “um perfil totalmente comum: casado, pai de família, ligado a uma profissão”, disse fonte próxima do caso à AFP.

https://zap.aeiou.pt/detido-franca-pedofilo-darknet-335173

Mulher assintomática provoca surto de 71 infetados na China

A passagem de uma mulher infetada com covid-19, mas assintomática, por um elevador de um edifício habitacional na China deu origem a um surto de 71 contagiados.
De acordo com o estudo publicado pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), uma mulher assintomática regressou dos Estados Unidos à província chinesa de Heilongjiang em março. Apresentou resultado negativo no teste à covid-19, mas foi convidada a entrar em quarentena na sua casa, onde morava sozinha.
De acordo com o Diário de Notícias, a mulher estava sozinha no elevador quando ia para o apartamento e não entrou em contacto próximo com ninguém.
Segundo os autores do estudo, o vizinho do andar de baixo do apartamento da mulher usava o mesmo elevador. Em março, a mãe do vizinho e o namorado passaram a noite no apartamento, tendo o casal interagido com outro homem e os seus dois filhos.
Em abril, abril, o homem sofreu um derrame e foi internado no hospital. Durante o período em que esteve no hospital, foi tratado por uma equipa médica que seguiu outros pacientes na enfermaria. Objetos também foram partilhados com outros doentes. Mais tarde, foi transferido para outro hospital.
Os especialistas começaram a perceber a ligação quando o namorado da mãe do vizinho também desenvolveu sintomas e testou positivo ao SARS-CoV-2. O vizinho, a mãe do vizinho e o homem que teve um derrame, todos deram positivo.
No primeiro hospitall, 28 pessoas foram infetados, e, no segundo, outras 20 pessoas foram contagiadas.
Os investigadores esctabeleceram o elo apenas três semanas após o regresso da mulher. Embora o teste tenha sido negativo, um teste de anticorpos teve resultados positivos, indicando que já tinha estado infetada.
A mulher provavelmente era portadora assintomática e que os vizinhos foram infetados ao tocar superfícies no elevador.

https://zap.aeiou.pt/mulher-assintomatica-surto-71-infetados-335104

Norte-americano morre após ir a festa para provar que a covid-19 é uma farsa !

Um norte-americano de 30 anos, de San Antonio, no estado do Texas, morreu de covid-19 depois de ir a uma festa para provar que a doença era uma farsa, informou a media local.
O homem foi a uma “festa COVID”, evento organizado com a finalidade de propagar o vírus, criando assim imunidade. Essas festas, noticiou o Sputnik, têm também o objetivo de verificar se as pessoas ficam realmente infetadas, visto que uma percentagem significativa acredita que o vírus é uma farsa.
Segundo avançou o News4SA, Jane Appleby, médica e diretora da clínica onde o homem faleceu, explicou que a festa foi organizada por uma pessoa que já tinha sido diagnosticada com covid-19 e que queria verificar se a doença era real e se alguém ficava infetado.
“Pouco antes de o paciente morrer, olhou para a enfermeira e disse: ‘Acho que cometi um erro, pensei que isso era uma farsa, mas não é'”, contou a responsável.
“Não quero ser alarmista, estamos apenas a tentar partilhar alguns exemplos do mundo real para ajudar a nossa comunidade a perceber que este vírus é muito sério e que se pode espalhar facilmente”, afirmou ainda a médica.
Há poucos dias, os Estados Unidos registaram um recorde de casos, com mais de 66 mil detetados em 24 horas, sendo o país mais atingido pela covid-19, tanto em número de casos quanto em número de mortes.

https://zap.aeiou.pt/eua-homem-morre-festa-covid-19-farsa-335045

Assinaturas de mortos e pessoas inventadas - Detetadas irregularidades no novo partido de Bolsonaro !

A Justiça eleitoral brasileira apenas aceitou até ao momento 3,2% das assinaturas entregues para constituir o Aliança pelo Brasil, o novo partido do Presidente, Jair Bolsonaro, após ter detetado irregularidades, como eleitores inexistentes e pessoas que já morreram.
Das 492 mil assinaturas de eleitores necessárias para que o partido Aliança pelo Brasil se torne realidade, até ao momento apenas cerca de 16 mil foram aceites, enquanto mais de 25 mil foram rejeitadas por registarem irregularidades, conforme indicou esta segunda-feira à agência espanhola Efe o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil.
A criação do partido Aliança pelo Brasil foi anunciada pelo chefe de Estado brasileiro no final do ano passado, quando rompeu com o Partido Social Liberal (PSL) – pelo qual foi eleito nas presidenciais de 2018 -, após divergências no seio daquela formação política.
Entre os 26 deputados, 14 foram suspensos pelo presidente do PSL na sequência de desentendimentos internos que surgiram nos últimos meses, mas um juiz de Brasília permitiu que continuassem a ser parlamentares.
A intenção do Presidente é incluir neste novo partido os diferentes eleitores e grupos partidários que apoiam a sua gestão.
Para ser formalizada como um partido, a Aliança pelo Brasil deve obter apoio, através de assinaturas comprovadas, de um mínimo de 492 mil eleitores em pelo menos nove das 27 unidades federativas do país.
A partir do momento em que surgiu como uma opção para os apoiantes de Bolsonaro, o partido Aliança pelo Brasil acumulou uma série de irregularidades ao longo do processo para se tornar oficial.
De acordo com os dados fornecidos à Efe pelo TSE, a Aliança pelo Brasil recebeu 139.955 assinaturas, das quais apenas 15.721 foram consideradas aptas.
Outras 25.386 foram rejeitadas devido a uma extensa série de irregularidades – que incluem assinaturas de pessoas que já morreram, eleitores inexistentes, assinaturas falsas e eleitores afiliados a outros partidos – e outras 98.873 assinaturas estão ainda em fase de verificação, pelo que ainda não foram contabilizadas.
De acordo com a legislação brasileira, a validade das assinaturas expira após dois anos, o que significa que a Aliança pelo Brasil tem até ao início de dezembro de 2021 para obter o apoio necessário caso não queira perder gradualmente o aval já obtido.
Depois de obter a aprovação das 492 mil assinaturas necessárias, o partido entra na etapa de debate com opositores, um processo que pode ser longo.
Terminadas as etapas, a palavra final ficará a cargo do Tribunal Superior Eleitoral, composto por sete juízes.
A situação torna-se complexa para a formação política que pretende reunir o chamado “bolsonarismo” no Brasil, porque, além da corrida que tem contra o tempo para cumprir as formalidades e “nascer” oficialmente, já está na mira da Justiça.
Em causa estão duas investigações contra alguns dos seus membros por suspeitas de realização de atos e manifestações que o Ministério Público descreveu como “antidemocráticas”, e pela alegada disseminação de ameaças e mentiras na internet contra membros do Supremo Tribunal Federal.
Ambas as investigações prosseguem em paralelo e uma aponta para alguns membros da liderança do partido, como o vice-presidente, Luis Felipe Belmonte, e para o responsável pela publicidade, Sergio Lima, além de 11 parlamentares.
A crise interna no PSL levou Eduardo Bolsonaro a desistir de ser embaixador do Brasil em Washington, um dia depois de o pai ter dito que preferia agora que Eduardo permanecesse no Brasil para “pacificar” o partido.
Bolsonaro ingressou no PSL alguns meses antes das presidenciais e deixou o partido em novembro devido a divergências e escândalos sobre o alegado uso indevido de recursos públicos para financiar campanhas eleitorais de candidatas fantasma em diferentes estados do Brasil.
O Presidente já avaliava há alguns meses a possibilidade de deixar o partido. Na época, dizia-se que Bolsonaro deveria integrar os Republicanos, que até meados deste ano ainda se chamava Partido Republicano Brasileiro e é considerado o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), uma das mais influentes denominações evangélicas do país.

https://zap.aeiou.pt/irregularidades-novo-partido-bolsonaro-335065

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Lucille Chalifoux - A mulher que vendeu os filhos por US$ 2 !

De acordo com a organização Counter-Trafficking Data Collaborative (CTDC), o envolvimento de famílias no processo de tráfico de crianças é quatro vezes maior do que no de adultos. Em cerca de 31% dos casos, as crianças são vendidas para prestar serviços domésticos, trabalho em fábricas ou na agricultura.
Segundo um embasamento estatístico levantado pela World’s Children, durante o processo de venda, elas são forçadas a ir com o seu comprador e sofrem agressões (16%), abuso sexual (10%) ou coerção psicológica (24%). Além disso, 55% desses infantes são do sexo feminino.

Quatro crianças à venda

(Fonte: Elite Readers/Reprodução)
(Fonte: Elite Readers/Reprodução)
Além de uma casa com cerca branca e cheiro de torta de maçã em uma vizinhança tranquila, o “modelo” utópico que determinava a expectativa social dos norte-americanos dentro do conceito de "sonho americano" também ditava o padrão "ideal" de como uma família "forte e nuclear" deveria ser. O homem precisava ser o responsável por colocar o sustento "à mesa", enquanto a mulher cuidava do lar e dos filhos.
Com a soma de acontecimentos históricos – como o cataclísmico Dust Bowl e a Grande Depressão –, houve uma inversão desse estereótipo quando o país se tornou um lugar tumultuado para se viver. A Segunda Guerra Mundial matou milhares, dividiu ou acabou com famílias e deixou muitos em situação de caos financeiro, visto que o crescimento vertiginoso da economia não alcançava a todos. Assim que a União Soviética se estabilizou e a Guerra Fria enrijeceu as relações internacionais, a retomada ao ideal americano já não era mais uma possibilidade.
Em 4 de agosto de 1948, em Chicago (EUA), um fotógrafo capturou uma cena que exemplificou a situação social da época: crianças sendo vendidas em plena luz do dia. Na imagem, sentados em uma escada, no degrau mais alto, estavam Lana e RaeAnn, com 7 e 5 anos, respectivamente. Logo embaixo, Milton, 4 anos, e Sue Ellen, 2 anos. A placa na qual estava escrito “4 crianças à venda – Informe-se aqui” foi colocada pela mulher em pé, Lucille Chalifoux, de apenas 24 anos, que estava grávida e era mãe das crianças.
A família estava em processo de despejo do apartamento onde moravam depois que Ray Chalifoux, o pai da família, perdeu o emprego como motorista de caminhão de carvão. Foi frente à perspectiva de ficarem sem-teto e da tarefa de alimentar tantas pessoas, que eles decidiram leiloar os próprios filhos.

Uma vida por 2 dólares

RaeAnn Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodução)
RaeAnn Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodução)

RaeAnn Chalifoux foi comprada por US$ 2 pelo casal de fazendeiros John e Ruth Zoeteman. Eles negociaram o menino mais novo, Milton, porque ele estava chorando muito ao ser separado de sua irmã.
Uma vez na fazenda, as crianças tiveram os seus nomes alterados para Beverly e Kenneth, respectivamente, e foram submetidos a viver em situação análoga à escravidão. Espancadas diariamente para trabalharem durante horas a fio, as crianças eram chamadas de escravas pelos seus compradores e comiam sobras.
Aos 17 anos, RaeAnn foi sequestrada e estuprada. Assim que ficaram sabendo que devido à violência sexual ela engravidou, os escravocratas que a adquiriram a enviaram para um lar de mãe solteiras. A criança foi tomada dela após o parto e colocada para adoção. Depois disso, RaeAnn fugiu.
David McDaniel (Fonte: NWI Times/Reprodução)
David McDaniel (Fonte: NWI Times/Reprodução)

Milton, por sua vez, sofreu anos de abusos em todos os aspectos à medida que foi crescendo junto do casal. Quando ele conseguiu escapar, o seu estado mental já havia se deteriorado e, então, ele foi parar em um tribunal após empurrar um policial durante um episódio de fúria. Visto como uma espécie de ameaça à sociedade, o juiz que pegou o caso de Milton o fez escolher entre cumprir sentença em um hospital psiquiátrico ou em um reformatório. Ele escolheu a primeira opção.
Bedford Chalifoux, a criança que não tinha nascido quando a foto foi tirada, tinha marcas de mordidas e picadas de percevejos pelo corpo quando foi vendido, aos 2 anos, para um casal de fundamentalistas. Registrado como David McDaniel, a criação estritamente religiosa e rígida fez o garoto fugir de casa aos 16 anos e se alistar nas Forças Armadas. Isso ajudou-o a ressignificar o sentimento de revolta e rebeldia que desenvolvera ao longo do tempo. Segundo David, após servir no Vietnã, ele encontrou a mãe anos mais tarde e ela havia tido mais 4 meninas, que manteve.
Lana foi adotada por uma família de sobrenome Johnson e, em 1998, ela faleceu em decorrência de um câncer sem nunca mais ter visto os irmãos.

Incerta comoção

(Fonte: NWI Times/Reprodução)
(Fonte: NWI Times/Reprodução)

A emblemática foto publicada no jornal Chicago Heights Star causou comoção em milhares de pessoas, indo parar até em outras cidades – mais tarde ela seria usada como exemplificação de um sistema ilegal e emergente de tráfico de crianças. 
As pessoas que se sensibilizaram com a cena passaram a fazer doações para a família, aparentemente desconsiderando o ato brutal e inescrupuloso do casal Chalifoux. Alguns, inclusive, até alegaram que eles estavam “pensando no melhor para as crianças”.
Segundo investigações do NY Post, ninguém sabe para onde foi o dinheiro que o casal recebeu. De qualquer forma, a quantia desconhecida não impediu que eles vendessem todos os filhos em um período de 2 anos.

Ela não se importava



À esquerda, Sue Ellen Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodução)
À esquerda, Sue Ellen Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodução)
Em meados de 2013, após 70 anos, as redes sociais permitiram a Sue Ellen Chalifoux – que sofria de uma doença pulmonar fatal – reencontrar a irmã RaeAnn. “Eu encontrei com a minha mãe biológica aos 21 anos. Ela não tinha remorso. Nunca nos amou”, relatou RaeAnn em entrevista ao jornal The Times.
“Todos nós cometemos erros. Somos seres humanos. Ela poderia estar pensando em nosso bem-estar mesmo”, argumentou David McDaniel, ironicamente o único que teve uma experiência menos pior que a dos irmãos. Em contrapartida, Sue Ellen Chalifoux foi bem incisiva em sua opinião: “Eu espero que ela esteja queimando no inferno”.
Liberado do hospital psiquiátrico em 1968 após anos em puro sofrimento, Milton Chalifoux expressou o que a maioria parecia sentir: “Nossa mãe biológica nunca nos amou. Ela não se desculpou por me vender quando eu a encontrei. Ela não fez isso porque precisava, fez porque não se importava”.
https://www.megacurioso.com.br/misterios/115169-lucille-chalifoux-a-mulher-que-vendeu-os-filhos-por-us-2.htm

Reino Unido está a combater mais de 100 surtos localizados por semana !

As autoridades de saúde britânicas estão a atuar para suprimir mais de 100 surtos localizados de covid-19 por semana no Reino Unido.
As autoridades de saúde britânicas estão a atuar para suprimir mais de 100 surtos localizados de covid-19 por semana no Reino Unido, revelou esta segunda-feira o ministro da Saúde Matt Hancock, a propósito de mais uma fase de alívio de restrições.
Num artigo publicado esta segunda-feira no Daily Telegraph, o governante escreve que o aumento de capacidade de testagem está a permitir encontrar mais casos. “O resultado é que podemos aliviar mais o confinamento, e tomar medidas direcionadas. Todas as semanas são aplicadas mais de 100 ações locais por todo o país, algumas são noticiadas, mas outras são resolvidas de forma rápida e silenciosa.”
No domingo, a direção geral da saúde de Inglaterra indicou que cerca de 200 trabalhadores de uma propriedade agrícola no condado de Herefordshire foram colocados em isolamento após terem sido identificados 73 infetados. Nas últimas semanas também foram conhecidas situações semelhantes em fábricas de processamento alimentar e unidades hospitalares.
A cidade de Leicester foi a primeira localidade onde foi imposto um confinamento circunscrito há duas semanas devido ao aumento elevado da taxa de infeção, atribuído a uma série de fábricas de têxteis na região, devendo a medida ser reavaliada nos próximos dias.
O Observer noticiou, no domingo, que as autoridades têm uma lista de 20 localidades em Inglaterra com maiores taxas de casos de infeção com coronavírus, incluindo Bradford, Sheffield e Kirklees.
Esta segunda-feira vão ser levantadas mais restrições no Reino Unido, com salões de beleza, estúdios de tatuagem e massagem e clínicas de fisioterapia autorizadas a abrir, embora tratamentos como depilação facial, maquilhagem e arranjos das pestanas continuem interditos.
Na Escócia, os hospitais vão voltar a aceitar visitas a pacientes internados por questões não relacionadas com covid-19, as crianças podem praticar desportos ao ar livre e centros comerciais vão reabrir. No País de Gales, bares, cafés e restaurantes vão poder receber pessoas, mas apenas ao ar livre.
O Reino Unido registou até domingo 44.819 mortes durante a pandemia covid-19 até domingo, de acordo com o ministério da saúde britânico, o que faz do país o terceiro no mundo com o maior número de mortes, atrás dos Estados Unidos e Brasil.
https://zap.aeiou.pt/reino-unido-100-surtos-semana-334863

COVID 19 - 15.299 casos num só dia !

Este domingo, o estado norte-americano registou 15.299 casos no espaço de 24 horas. Se a Florida fosse um país, seria o quarto com mais casos de covid-19 em todo o mundo.
O estado da Florida, nos Estados Unidos, registou um recorde de 15.299 novos casos de covid-19 no espaço de 24 horas, este domingo, tendo batido o recorde de casos num só dia. Até agora, o maior número de infeções diárias confirmadas por um estado americano era de Nova Iorque com 12 mil casos.
Segundo o Diário de Notícias, a Florida registou, no sábado, 10.360 casos, havendo um crescimento de cinco mil novos infetados de um dia para o outro. A CNN dá conta de que há mais de 7 mil pacientes hospitalizados e cerca de 40 hospitais em todo o estado que não têm mais camas disponíveis nas unidades de cuidados intensivos.
A deputada Donna Shalalriu que a elevada taxa de contágio no estado norte-americano faz com que todo o estado esteja “fora do controlo”, “porque o governador não recomenda o uso de máscara. Pelo menos no condado de Miami-Dade, todos devem usar uma máscara quando estão do lado de fora”.
O governador republicano Ron DeSantis é um dos resistentes à implementação do uso obrigatório da máscara.
A Florida registou mais de 269,8 mil casos desde o início da pandemia e mais de 4200 mortes. O recorde diário acontece um dia depois dos Estados Unidos também bateram um novo recorde diário, com 66.528 novos casos do novo coronavírus, no sábado, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins.
No total, o país mais afetado pela pandemia contabiliza 3,2 milhões de infeções e 135 mil mortes.

https://zap.aeiou.pt/15-299-casos-dia-florida-334907

Hostilidade dos EUA em relação à China - Cerco militar, proibição de vistos e reacção à economia americana !

A geopolítica de ambas as alas direitas do partido de guerra dos EUA é polar oposta ao que as sociedades acalentam - buscando o domínio sobre outras nações por força bruta, se outras táticas para atingir seus objetivos falharem.
A cooperação mútua e o respeito pelos direitos soberanos de outras nações, de acordo com o direito internacional, são incipientes para os EUA.
É por isso que existe um estado permanente de guerra por meios quentes e outros meios entre suas autoridades dominantes e todas as outras nações que não controla.
Altamente distraídos com o pão e os circos, juntamente com a propaganda da mídia do establishment, a maioria dos americanos não sabe como seu governo viola o Estado de Direito, prejudicando sua saúde, bem-estar, segurança e proteção.
As diferenças irreconciliáveis ​​fabricadas nos EUA definem suas relações com a China e outras nações em sua lista de metas para mudança de regime.
Com a China, eles não têm nada a ver com o comércio, tudo a ver com o crescente destaque de Pequim no cenário mundial - uma realidade intolerável que entra em conflito com os objetivos hegemônicos dos EUA.
Ambas as nações são rivais, não parceiras. Quanto mais a China subir, maior a possibilidade de um choque de civilizações leste / oeste.
Ao pedir a resolução de grandes diferenças bilaterais para evitar romper as relações, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, acusou os EUA de cercar e difamar Pequim, além de inaceitavelmente se intrometer em seus assuntos internos.
Ao mesmo tempo, Washington exige apoio chinês à sua agenda geopolítica, enfatizou.
Segundo o ex-vice-ministro das Relações Exteriores da China, Fu Ying, Pequim deve buscar relações com os EUA, tendo em mente seus interesses fundamentais, que incluem desenvolvimento interno contínuo e paz mundial.
Dias antes, o departamento de guerra dos EUA acusou falsamente a China de realizar exercícios militares desestabilizadores no Mar da China Meridional, dizendo:
Eles "são as últimas de uma longa série de ações da RPC para reivindicar reivindicações marítimas ilegais e prejudicar seus vizinhos do sudeste asiático no Mar da China Meridional".
Em resposta, o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional de Pequim, Ren Quoqiang, criticou a acusação hostil, dizendo:

"Estamos fortemente insatisfeitos com isso e expressamos nossa oposição resoluta", acrescentando:

"Esperamos que o lado americano possa refletir sobre seus comportamentos, interromper as provocações militares no mar do Sul da China e interromper suas acusações infundadas contra o lado chinês".

Em contraste com os exercícios militares do Pentágono com o objetivo de fazer guerra, os exercícios do PLA da China têm tudo a ver com defesa nacional - não estão relacionados a atacar outra nação.
A estabilidade no mar da China Meridional é violada pela presença hostil de navios de guerra dos EUA - principalmente porque nenhum país em nenhum lugar ameaça a segurança e a realidade dos Estados Unidos durante o período pós-Segunda Guerra Mundial.
Em nítido contraste, a agenda permanente de guerra de Washington ameaça todos em todos os lugares.
Na quinta-feira, Pompeo anunciou a mais recente ação anti-China do regime Trump.
Ignorando ações inaceitavelmente hostis do principal violador de direitos humanos no país e no exterior, EUA, ele acusou a China desses abusos contra uigures, cazaques e "membros de outros grupos minoritários em Xinjiang", alegando que Pequim está em guerra contra o Islã - há muito tempo nos EUA. especialidade.
Ele anunciou sanções ilegais a três altas autoridades chinesas: “Chen Quanguo, secretário do Partido do XUAR; Zhu Hailun, Secretário do Partido do Comitê Político e Jurídico de Xinjiang (XPLC); e Wang Mingshan, o atual secretário do Partido do Departamento de Segurança Pública de Xinjiang (XPSB). ”

Eles e familiares são proibidos de entrar no território dos EUA.
A proibição de vistos também foi imposta a outras autoridades chinesas e seus familiares.
Separadamente, o Departamento do Tesouro do regime de Trump anunciou sanções contra autoridades chinesas designadas, uma declaração dizendo:
O Departamento de Segurança Pública de Xinjiang da China (SPSB) foi sancionado, juntamente com os seguintes funcionários: "Chen Quanguo, secretário do Partido Comunista da XUAR, e Zhu Hailun, ex-vice-secretário do XUAR".
Além disso, “o diretor e o secretário do Partido Comunista do XPSB Wang Mingshan e o ex-secretário do partido do XPSB Huo Liujun” foram alvo.
O último sapato anti-China do regime Trump a cair é sobre a guerra dos EUA no país por outros meios.
As novas sanções impostas às autoridades chinesas não estão relacionadas a supostos abusos dos direitos humanos.
Eles tratam dos esforços dos EUA para enfraquecer e isolar a China internacionalmente, além de visar prejudicar seu desenvolvimento como uma das principais potências econômicas, industriais e tecnológicas.
De acordo com o secretário do Tesouro Mnuchin,
“Todas as propriedades e interesses em propriedades da entidade e indivíduos mencionados acima, e de quaisquer entidades que pertencem, direta ou indiretamente, 50% ou mais por eles, individualmente ou com outras pessoas bloqueadas, que estejam nos Estados Unidos ou em outros países. posse ou controle de pessoas norte-americanas, estão bloqueados e devem ser relatados à OFAC ”, acrescentando:
"A menos que autorizado por uma licença geral ou específica emitida pela OFAC ou isenta de qualquer outra forma, os regulamentos da OFAC geralmente proíbem todas as transações por pessoas dos EUA ou dentro (ou em trânsito) dos Estados Unidos que envolvam qualquer propriedade ou interesse em propriedades de pessoas designadas ou bloqueadas."
"As proibições incluem a realização de qualquer contribuição ou provisão de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa bloqueada, ou o recebimento de qualquer contribuição ou provisão de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa."
A China provavelmente responderá à sua maneira, no momento apropriado, à mais recente ação hostil do regime Trump.
Continuando com perturbadora regularidade, Pompeo acrescentou as seguintes grandes mentiras:
"Estamos gastando um tempo significativo na defesa do povo de Hong Kong diante da tirania comunista (sic)."
Fato: durante meses, os EUA orquestraram a violência, o vandalismo e o caos na cidade, parte de sua guerra contra a China por outros meios, visando seu ventre macio.
Pompeo: "Também vimos essa mancha do século no oeste da China, que rivaliza com a que vimos em todo o mundo (sic)."
Fato: O projeto imperial de Washington é responsável por violações globais dos direitos humanos em uma escala sem paralelo de suas guerras por meios quentes e outros.
Fato: Suas autoridades governantes acusam repetidas vezes as vítimas de crimes cometidos contra eles.
O chamado apoio dos EUA à “preservação (dos) direitos inalienáveis” de todos os lugares é polar oposto ao modo como as duas alas de seu partido de guerra operam.
As ações hostis dos EUA contra a China, a Rússia, o Irã e outras nações não controlam o risco de maior guerra e instabilidade do que já.
Em todo lugar, as pessoas comuns querem apoio à paz e ao governo para seu bem-estar.
A guerra dos EUA contra a humanidade por meios quentes e outros contra vários países em todo o mundo nega-a a incontáveis ​​milhões e americanos comuns em casa.
Um comentário final
Em seu último comentário, o editor do Colapso Econômico, Michael Snyder, observou o "pesadelo interminável (econômico)" que está em andamento nos EUA, explicando:
"As empresas estão fechando em um ritmo que nunca vimos na história americana ... (um apocalipse de varejo sem precedentes)".
Por 16 semanas consecutivas, desde meados de março, mais de um milhão de trabalhadores norte-americanos entraram com pedidos de subsídio de desemprego.
De acordo com o economista do Shadowstats John Williams, o desemprego real nos EUA excede 31%, e não o falso BLS registrou 11,1%.
Quase um terço dos americanos em idade de trabalhar não tem emprego.
A maioria dos indivíduos com eles ganha salários de pobreza ou sub-pobreza com poucos ou nenhum benefício.
Snyder observou um "tsunami sem precedentes de perda de empregos", superando muito o pior dos tempos anteriores, inclusive durante a Grande Depressão.
No entanto, Washington brinca enquanto a Grande Depressão causa enormes danos à maioria dos americanos, sem o fim dos tempos mais difíceis em perspectiva.
O Congresso aprovou e aprovou medidas de emergência para ajudar os trabalhadores norte-americanos desempregados a expirar em duas semanas, se não forem renovados.
Além do trabalho do comitê, a Câmara está em recesso até 13 de julho, e nenhuma sessão do Senado até 20 de julho.
Trump expressou oposição à extensão dos benefícios para os trabalhadores desempregados.
Mais de 100.000 empresas americanas declararam falência e fecharam, incluindo cerca de 110 grandes empresas.
Cerca de metade dos restaurantes dos EUA não está em operação. O distanciamento social limita o número de seus clientes.
A maioria dos hotéis permanece fechada ou possui níveis mínimos de ocupação, uma situação insustentável se continuar por muito mais tempo.
A United Airlines anunciou que disponibilizará metade de sua força de trabalho, com 36.000 funcionários demitidos.
Fundada em 1818, a venerável costureira americana Brooks Brothers, a mais antiga do país, com sede em Madison Ave., NY, em operação há mais de dois séculos, declarou falência e está procurando um comprador.
O que está acontecendo foi planejado, não natural. A crise econômica mais séria de todos os tempos, para americanos comuns, pequenas empresas e muitas outras, foi feita nos EUA.
O campeão de paz, equidade e justiça dos EUA é o maior agressor do mundo em todos os aspectos.

https://www.globalresearch.ca/author/stephen-lendman

domingo, 12 de julho de 2020

Tempestades de relâmpagos mataram 147 pessoas na Índia em apenas 10 dias !

Tempestades de relâmpagos mataram 147 pessoas no estado de Bihar, no norte da Índia, no espaço de dez dias, noticia a AFP, que escreve que os números podem aumentar nos próximos tempos devido às alterações climáticas.
De acordo com a agência noticiosa francesa, a informação foi avançada no passado domingo pelas autoridades locais indianas que alertam para as condições climáticas mais severas que o país tem sentido à boleia das mudanças climáticas.
Desde o final de março, cerca de 215 pessoas, entre agricultores, trabalhadores rurais e criadores de gado, morreram vítimas de relâmpagos no estado mais pobre do país.
“Fui informado por especialistas em clima, cientistas e autoridades de que o aumento da temperatura devido às mudanças climáticas é a principal causa por detrás do número crescente de raios”, disse à agência noticiosa francesa o ministro da Administração de Desastres do estado de Bihar, Lakshmeshwar Rai.
Durante as moções anuais da Índia, que ocorrem entre junho e setembro, os relâmpagos são muito comuns. No entanto, as autoridades mostram-se preocupadas, frisando que o número de mortes associadas a relâmpagos este ano em Bihar já superou o número de óbitos que normalmente é registado anualmente.
As autoridades temem que o número possa ainda aumentar significativamente, uma vez que a época de moções começou há pouco. No ano passado, por exemplo, morreram 170 pessoas durante o período das moções.
Em declarações à AFP, o agrometeorologista de Bihar, Abdus Sattar, explicou que os raios e trovões sentidos na região foram causados ​​por instabilidade em larga escala na atmosfera, alimentada pelo aumento da temperatura e humidade excessiva.
https://zap.aeiou.pt/tempestades-relampagos-mataram-147-pessoas-india-10-dias-334168

Cientista chinesa acusa China e OMS de ocultarem perigosidade do vírus !

A virologista chinesa Li-Meng Yan fugiu para os EUA e afirma que Pequim mente sobre a covid-19, porque já conhecia a existência e o perigo do novo coronavírus, noticia hoje o jornal El Mundo.
A virologista chinesa Li-Meng Yan fugiu para os EUA e afirma que Pequim mente sobre a covid-19, porque já conhecia a existência e o perigo do novo coronavírus, noticia hoje o jornal El Mundo.
© Getty Images 

A virologista chinesa Li-Meng Yan fugiu para os EUA e afirma que Pequim mente sobre a covid-19, porque já conhecia a existência e o perigo do novo coronavírus, noticia hoje o jornal El Mundo.
Yan assegura que a China e também a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinham conhecimento da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciarem oficialmente o surto que ocorreu em Wuhan, China.
Li-Meng Yan é especialista em virologia e imunologia. Era uma das virologistas encarregadas de estudar o coronavírus, até que as suas descobertas a levaram a fugir da China para os Estados Unidos.
O jornal cita uma entrevista exclusiva à Fox News, em que Li-Meng Yan relata o motivo da sua saída da China e revela que as autoridades chinesas mentiram.
A epidemiologista da Universidade de Saúde Pública de Hong Kong planeou o voo quando percebeu que tinha de escapar e contar tudo o que sabia sobre o coronavírus e que seu país não a deixaria, escreve o El Mundo.
Yan disse que o Governo chinês sabia da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciar oficialmente o surto em Wuhan.
Relata também que os seus superiores ficaram em silêncio e ocultaram a sua investigação na covid-19, cujas descobertas poderiam ter ajudado a salvar muitas vidas, segundo o texto publicado no jornal.
"A razão por que vim para os Estados Unidos é porque tenho de contar a verdade sobre a covid-19", disse a investigadora à Fox. "Se tivesse contado a minha história na China, acabava desaparecida ou assassinada", declarou.
Segundo o jornal, a virologista assegura que foi uma das primeiras cientistas do mundo a estudar o novo coronavírus. Em finais de 2019, recebeu o mandato do seu supervisor e consultor da OMS, Leo Poon, que a mandou levar a cabo uma investigação secreta sobre o novo coronavírus semelhante à SARS, que tinha surgido na China no final desse ano.
"O Governo da China negou-se a permitir que os peritos estrangeiros, incluindo os de Hong Kong, investigassem na China (...) Recorri então aos meus amigos para recolher mais informação", explicou.
Foi então que um amigo, cientista no Centro para o Controlo e a Prevenção de Doenças da China, lhe contou em 31 de dezembro de 2019 que a transmissão pessoa a pessoa se apresentava como característica do novo coronavírus, o que tanto a China como a OMS viriam a reconhecer muito tempo depois.
Uns dias depois, em 09 de janeiro de 2020, a OMS emitiu uma declaração: "Segundo as autoridades chinesas, o vírus em questão pode causar doenças graves em alguns pacientes e não se transmite facilmente entre as pessoas... Há informação limitada para determinar o risco geral deste grupo".
Os problemas de Yan começaram quando advertiu o Governo da letalidade e perigosidade do novo coronavírus, muito antes de a China reconhecer o problema, lê-se na edição online do jornal.
"Foi como o ocultaram", assegurou a cientista à Fox. A partir daquele momento, afirmou, tentaram silenciá-la por todos os meios.
O que a virologista denuncia é que os alertas de que o mundo se encontrava perante um vírus letal e muito perigoso foram ignorados e silenciados pelas autoridades chinesas e também pela OMS.
De acordo com Yan, ambos conheciam o perigo muito antes de lançarem os alertas internacionais.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 561.000 mortos e infetou mais de 12,58 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://www.msn.com/pt-pt/saude/coronavirus/cientista-chinesa-acusa-china-e-oms-de-ocultarem-perigosidade-do-v%c3%adrus/ar-BB16DvLV?li=BBoPWjC

EUA planeiam invadir Venezuela através da Colômbia !

A Colômbia está sob um governo pró-Washington. O atual presidente do país, Iván Duque Márquez, é conhecido por uma série de políticas de alinhamento com os Estados Unidos, continuando o legado de seu antecessor, o ex-presidente Juan Manuel Santos, que fez da Colômbia um "parceiro global" da OTAN, permitindo que o país a participar de operações militares conjuntas da aliança militar ocidental. Em geral, o longo cenário de crises e tensões na Colômbia, marcado pelo narcotráfico e o conflito entre facções criminosas e partidos rebeldes, levou seus governos a uma política de alinhamento com Washington em troca de segurança, que aumentou nos últimos anos.
No entanto, nem todos os políticos colombianos aprovam essas medidas. Recentemente, o senador de esquerda Iván Cepeda pediu ao presidente do Congresso da Colômbia, Lidio García, que convocasse uma sessão para investigar e controlar legalmente o governo em sua colaboração com a chegada constante de soldados americanos no país. Segundo Cepeda, a presença desse pessoal militar é hostil à Colômbia, afetando profundamente a manutenção da soberania nacional.
Cepeda alega que o governo deve consultar o Congresso Nacional antes de permitir que os militares americanos cheguem. Uma decisão recente do Supremo Tribunal de Cundinamarca provou que Cepeda estava certa. Segundo os juízes da Corte, a decisão unilateral de permitir a entrada de tropas estrangeiras viola a Constituição Nacional da Colômbia, e o Poder Executivo deve submeter previamente o assunto ao Congresso. Por esse motivo, a Corte solicitou ao governo o envio de informações sobre as operações conjuntas em andamento, com o objetivo de esclarecer o motivo da chegada das tropas americanas. O prazo para envio do relatório era 6 de julho e não foi cumprido pelo governo - que alega que apelará da decisão. Devido à não conformidade, a Cepeda apresentou um pedido para o estabelecimento de uma sessão especial no Congresso.
O número exato de militares dos EUA no país é incerto, o que levanta ainda mais suspeitas sobre o caso. Algumas fontes dizem que existem mais de 800 americanos, enquanto outras dizem que têm entre 50 e 60 militares. Nenhuma nota oficial foi dada pelo governo para explicar as razões e o número exato de soldados. Por outro lado, a Embaixada Americana na Colômbia, sob pressão, comentou o caso, dando uma resposta insatisfatória. Segundo diplomatas americanos, militares estão chegando à Colômbia para realizar operações conjuntas para combater o narcotráfico. Aparentemente, essas operações teriam como objetivo realizar um cerco contra a Venezuela e Nicolás Maduro, que, segundo Donald Trump, tem vínculos com o narcotráfico na região. É importante lembrar que as acusações de Trump contra Maduro nunca foram substanciadas e foram fornecidas evidências de tais ligações entre o presidente venezuelano e o narcotráfico.
Recentemente, mercenários colombianos invadiram a Venezuela por mar em navios americanos. As forças de segurança venezuelanas neutralizaram o ataque, mas desde então ficou claro que a Colômbia está disposta a colaborar com os EUA para derrubar o governo de Nicolás Maduro. Aparentemente, portanto, as tropas americanas que chegam ao país estão se preparando para um próximo passo neste antigo projeto americano de ocupação da Venezuela.
A justificativa de que o governo venezuelano tem vínculos com o narcotráfico se torna ainda mais curiosa quando o aliado americano é precisamente a Colômbia, um estado que historicamente tem laços estruturais com o crime organizado e o comércio ilegal de drogas na América do Sul, sendo considerado por especialistas em todo o mundo. mundo como um verdadeiro narco-estado. Da mesma forma, os Estados Unidos não são inocentes de escândalos envolvendo tráfico internacional. A CIA tem sido repetidamente acusada de colaborar com redes criminosas em todo o mundo. A invasão americana do Afeganistão em 2001 garantiu aos EUA o controle total da produção de ópio na região. No México, em troca de informações e recursos, a inteligência americana colaborou várias vezes com as atividades do chamado Cartel de Guadalajara. Ainda assim, durante anos, a inteligência americana colaborou com o general panamenho Manuel Noriega, que se envolve publicamente no narcotráfico desde os anos 1960, em troca de apoio militar contra guerrilheiros na Nicarágua.
De fato, podemos ver que o narcotráfico é uma justificativa imperfeita e inconsistente para uma invasão contra a Venezuela. A Colômbia e os Estados Unidos têm evidências muito mais credíveis e notórias do tráfico de drogas e são precisamente os países que articulam essa operação. Podemos imaginar as reais razões por trás disso: incapaz de manter sua hegemonia global, Washington tenta desesperadamente garantir seu poder na América Latina e, por isso, tenta derrubar Maduro; A Colômbia presta apoio aos EUA em troca de uma máscara para suas próprias atividades criminosas, realizadas em conluio pelo governo e redes criminosas de grupos de narcotráfico - essas atividades serão falsamente atribuídas a Maduro.

De qualquer forma, o que parece claro agora é que os EUA planejam invadir a Venezuela através da Colômbia.

http://infobrics.org/post/31331/

sábado, 11 de julho de 2020

Desmembrados e empilhados - Corpos doados à ciência foram comidos por ratos em universidade de Paris !

A investigação sobre alegações de que cadáveres humanos doados para a ciência ficaram a apodrecer e foram comidos por ratos no Centro de Doações de Corpos (CDC) da Universidade Paris-Descartes foram entregues pelas autoridades francesas a dois juízes de instrução.
Em causa está uma investigação sobre “violações da integridade de um cadáver”, cujo inquérito foi aberto depois de a revista francesa l’Express ter divulgado o escândalo em novembro.
Na altura, de acordo com a revista, corpos de milhares de pessoas, doados para investigação científica, foram descobertos em condições repugnantes no Centro de Doações de Corpos (CDC) da Universidade Paris-Descartes, na capital francesa.
Os cadávers estavam espalhados nus, desmembrados, empilhados uns em cima dos outros, com uma cabeça decepada no chão. Algumas partes dos corpos estavam em decomposição, outras estavam roídas por ratos no meio de sacos de lixo que continham pedaços de carne.
A cena foi fotografada em 2016 e a revista descreveu-a como se fosse uma vala comum.
Além disso, de acordo com a RFI, o material e as instalações são descritos como ultrapassados. A ventilação também não funcionava e os canos estavam entupidos.
Em janeiro, surgiram novo elementos no caso: o centro foi invadido. Nada foi roubado, além de caixas de arquivos. A rede informática da universidade também foi pirateada, o que leva a crer que o principal interesse do intruso era destruir evidências.
A investigação será agora conduzida pelos magistrados na sequência de conclusões preliminares dos procuradores que lidaram com a fase inicial do inquérito. “São notícias muito boas”, disse Frederic Douchez, advogado de famílias que apresentaram queixa, em reação ao anúncio feito na quinta-feira pela procuradoria de Paris.
Segundo o advogado, que fez uma das 80 queixas sobre o assunto, os magistrados têm poderes muito mais amplos para chegar ao fundo do caso.
As revelações levaram o governo francês a ordenar o encerramento do centro e a lançar uma inspeção administrativa por uma comissão que disse que a universidade era culpada de “violações éticas graves” na administração do CDC.
O CDC, inaugurado em 1953, era o maior centro do género na Europa e recebia centenas de corpos doados todos os anos. Utilizados nos cursos de anatomia, os corpos são indispensáveis para a formação de novas técnicas cirúrgicas e de futuros cirurgiões. Também são usados no desenvolvimento de próteses e de material cirúrgico.

https://zap.aeiou.pt/desmembrados-empilhados-corpos-doados-cencia-334518

Escaparam de prisão brasileira 27 reclusos altamente perigosos !

Escaparam na quinta-feira de uma prisão no nordeste do Brasil 27 prisioneiros altamente perigosos, depois de fazerem explodir parte das instalações com a ajuda de cúmplices externos à cadeia, informaram fontes oficiais.
Esta é a segunda fuga de presos em menos de uma semana no Brasil, um dos países com pior sistema penitenciário do mundo devido à superlotação e às más condições das cadeias, noticiou a agência Lusa.
A fuga foi registada durante a madrugada, por volta das 04:00 (horário local, 08:00 em Lisboa), em Limoeiro, município a 80 quilómetros de Recife, capital do estado de Pernambuco, quando 27 prisioneiros fugiram por um dos muros da instalação penitenciária demolida por dinamite, através da ajuda de cúmplices externos.
De acordo com as autoridades, um grupo de suspeitos fortemente armados causou a explosão que permitiu a fuga dos prisioneiros, mas a intervenção dos agentes penitenciários impediu que o número de fugitivos fosse maior.
O pavilhão atingido pela explosão abrigava uma centena de prisioneiros, todos classificados como altamente perigosos, segundo explicou à imprensa Paulo Uchoa, diretor da prisão onde ocorreu a fuga. Até ao momento, nenhum dos condenados foi recapturado e as autoridades continuam as buscas.
A prisão regional Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro, tem capacidade para 550 prisioneiros, mas atualmente abriga 1971, situação que já é comum em diversas instituições prisionais do país, onde a superlotação, as péssimas condições das instalações e o poder de fações criminosas no seu interior são os maiores problemas do sistema.
Também no domingo, 34 presos escaparam de uma prisão em Foz do Iguaçu, perto da fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai, no sul do país.
Dados oficiais indicam que cerca de 750 mil prisioneiros estão alojados nas prisões do país, número 76% superior à sua capacidade.
O surgimento do novo coronavírus, que já fez mais de 1,7 milhões de infetados e perto de 68.000 mortos em todo o país, complicou ainda mais a situação nas prisões brasileiras.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), um órgão estatal responsável pela população carcerária, contabilizou cerca de 4.900 infeções por covid-19 e 62 mortes em prisões de todo o Brasil, de acordo com o último balanço oficial.

https://zap.aeiou.pt/prisao-brasileira-27-reclusos-altamente-perigosos-334517

Boy Scouts of America enfrentam 10.000 queixas por abuso sexual de crianças !

A organização de escotismo Boy Scouts of America vai ter de responder pelas 10.000 acusações de abuso sexual de crianças a seu cargo.
O advogado das vítimas revelou, esta sexta-feira, que a organização de escotismo Boy Scouts of America, que abriu falência em fevereiro, vai receber no processo de insolvência 10.000 queixas de abuso sexual.
De acordo com o Expresso, o comité de representantes dos queixosos esperava ter 7.000 queixas entregues até novembro do ano passado. No entanto, James Stang, da firma de advogados que os representa – Pachulski Stang & Jones LLP, forneceu o número atualizado para 10.000 durante uma audiência do tribunal.
A Boy Scouts of America é um dos vários grupos sem fins lucrativos a abrirem falência nos anos mais recentes por terem negligenciado as acusações de abusos sexuais de que eram acusados. Estão em causa também as transferências de bens, que terão entretanto sido feitas de forma pouco clara e que, segundo o processo, privam as vítimas de abuso de virem a receber compensação monetária.
No início deste ano, Roger Mosby, chefe executivo da organização, afirmou que o grupo “se preocupa profundamente com todas as vítimas de abuso e desculpa-se com sinceridade perante qualquer pessoa que tenha sido abusada durante o tempo que passou no escutismo”.
Apesar disso, acrescentou que o processo de insolvência vai distribuir compensação equitável por todas as vítimas, mantendo a missão da organização.

https://zap.aeiou.pt/boy-scouts-of-america-queixas-abuso-334601

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